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segunda-feira, novembro 30, 2009

Concerto de José Campos e Sousa, dia 4 de Dezembro 

4 de Dezembro, 6ª Feira, às 21H 30, José Campos e Sousa, acompanhado pelo contrabaixista Gonçalo Couceiro Feio, estará a cantar na SHIP - Sociedade Histórica da Independência de Portugal, ao Rossio em Lisboa.
O tema central será o seu mais recente CD: “São Nuno de Santa Maria - Por Portugal, e mais nada”, mas também serão interpretados temas do CD « Rodrigamente Cantando » acabado de reeditar.
Aguarda-se a presença dos amigos - e se os amigos levarem com eles outros amigos, tanto melhor.

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"Império, Nação, Revolução" de Riccardo Marchi 


"As Direitas Radicais Portuguesas no Fim do Estado Novo (1959-1974)":
Riccardo Marchi, neste excelente livro, conta-nos a história política e cultural deste segmento político e cultural, pequeno mas decisivo nos confrontos ideológicos da fase final do Estado Novo. Destes «vencidos» que - e cito as suas palavras finais - não estavam «dispostos a sacrificar, com a agonia do regime, o eixo central do seu próprio imaginário colectivo: o Império, espírito e forma do “Portugal Eterno”.»
"Império, Nação, Revolução" de Riccardo Marchi - à venda na "Texto Editores".

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sábado, novembro 21, 2009

1º de Dezembro 

Aproxima-se mais um aniversário da revolução libertadora que restituiu Portugal aos portugueses.
Num momento em que a obra de séculos parecia definitivamente comprometida, houve energias para o resgate. E reiniciou-se o caminho, na certeza de que temos um que nos é próprio, e não se confunde com o de outros.
Nesta hora em que tantas preocupações, desilusões e amarguras convocam nos espíritos dos portugueses a descrença nos destinos da Pátria, é preciso levantar mais alto o olhar e apontar o exemplo magnífico dos Restauradores.
Só a contemplação desse momento exaltante de renascimento e realização basta para acalentar o sonho de um Portugal português, livre e justo, orgulhoso e independente.
Nessa revolução que foi nacional e foi popular encontremos a inspiração para o combate pelo Portugal do futuro.
Onde quer que haja um português, que se celebre e assinale condignamente o Dia da Restauração, o Dia da Independência de Portugal.
Por Portugal, sempre!

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quarta-feira, novembro 18, 2009

1º de Dezembro de 2009 






O PNR convoca os seus militantes e apoiantes para estarem presentes no acto público a realizar às 16 horas do Dia 1 de Dezembro em frente ao Monumento aos Restauradores em Lisboa.Proceder-se-á à deposição de uma coroa de flores em homenagem aos heróis da Restauração, e com ela, a todos aqueles que lutam e lutaram pela nossa soberania.Faremos deste 1º de Dezembro, na Praça dos Restauradores, um momento de homenagem, mas também de protesto contra a entrada em vigor do “Tratado de Lisboa” que nos subtrai mais ainda, e de forma grave, a soberania, bem como uma ocasião de distribuição de propaganda e de convívio entre Nacionalistas.Todos os Patriotas e Nacionalistas estão convidados a participar!

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Almoço e Convívio Nacionalista em Portalegre 

Uma iniciativa nacionalista no Alto Alentejo:
Está marcado um encontro para o próximo dia 8 de Dezembro em Portalegre, onde vai realizar-se um almoço/convívio aberto aos amigos e simpatizantes.
Os interessados podem inscrever-se em:
E-mail colombiapeixoto@hotmail.com
Telemóveis 917459245- 969389258

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segunda-feira, novembro 16, 2009

Conferência sobre D.Afonso Henriques 

CONVITE:
A Fundação Maria Ulrich convida-o para a conferência, dia 16 de Novembro, pelas 21.30h, na sua sede, sobre o pai da pátria portuguesa - D.Afonso Henriques, ano em que se comemoram os 900 anos do seu nascimento.
Os oradores serão a senhora Profª Drª Maria João Branco e Dr. Pedro Picoito.
Rua Silva Carvalho, 240
1250 - 259 LISBOA
Telef.: 21.3882110; 96.6969620

http://www.fundacaomariaulrich.blogspot.com/

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Para este Natal, compre e ofereça livros! 

Nós sugerimos que o faça nas editoras certas. Por exemplo:

Antagonista Editora

Antília Editora

Edições Falcata

Edições Réquila

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Contra-cultura 

"Hoje, mais do que nunca, a necessidade de criação de uma autêntica Contra-Cultura, na Área Nacional-Revolucionária, é indiscutível.
Durante décadas foi aceite, inclusive por aqueles que militam nesta Área, que a cultura é património da esquerda, o inimigo ocupou as posições deixadas livres e, agora, temos diante de nós a dificílima tarefa de reconquista, este blogue nasceu em resposta a esta premente necessidade.
Contamos com a ajuda de todos, através do nosso correio electrónico façam-nos chegar todas as notícias referentes a eventos culturais: lançamentos de livros e de discos, exposições, concertos musicais, etc... Todos os eventos culturais que contribuam para o avanço da concepção do mundo Nacional-Revolucionária serão bem-vindos."

Assim se apresenta um novo blogue dedicado às questões do espírito: CONTRA CULTURA.

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Jornada de convívio e aventura 


http://www.legiaovertical.blogspot.com/

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domingo, novembro 15, 2009

Solidariedade Aveirense: um sonho tornado realidade! 

Anunciou recentemente o início das suas actividades um grupo solidarista e identitário localizado em Aveiro, o Solidariedade Aveirense:
"Sabemos que ao criarmos este movimento solidário o nosso caminho será bastante difícil. No entanto, é ao lado das dificuldades e não contra elas que vamos lutar.
Reconhecemos o valor e trabalho de todos os movimentos solidários não-oficiais. No entanto, temos noção de que o nosso é alternativo quando comparado com os demais. Uma das razões, e a mais importante, é que apoiaremos as pessoas tendo por base os laços ancestrais comuns nacionais e europeus."
Posteriormente, veio a ser formalizado um protocolo de cooperação entre a nova organização e a Causa Identitária, instituição que, como tem realçado; "proclama a via do associativismo como forma de activismo político, cultural e social para a persecução dos seus objectivos e, por isso, esteve e estará sempre disponível para parcerias com outras associações que compartilhem connosco os mesmos objectivos nas várias áreas da nossa sociedade".
Daqui endereçamos os votos de sucesso às duas meritórias organizações.

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sexta-feira, novembro 13, 2009

CONFERÊNCIA:"Casamento" homossexual por que NÃO 

Dia 16 de Novembro, pelas 18h30
Universidade Católica, Anfiteatro A1

Oradores:
Padre Gonçalo Portocarrero de Almada
Padre Nuno Serras Pereira

Organização:
Capelania da UCP
Associação de Estudantes da Faculdade de Direito da UCP

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quinta-feira, novembro 12, 2009

A convergência da esquerda com a superclasse mundial 

Dada a sua importância, republico a tradução publicada aqui da conferência de Jean-Yves Le Gallou numa recente universidade de Verão, convidando todos os visitantes a uma leitura atenta.
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Discurso de Jean-Yves le Gallou, a 18-10-2009, na universidade de verão do Club de L’Horloge (publicado pela Fundação Polémia):
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Estamos habituados a apresentar como opositores o grande patronato e os esquerdistas… mundialistas e alter-mundialistas.
Mas os seus interesses convergem frequentemente, não é de resto por acaso que os “anti-mundialistas” mudaram o seu nome para “alter-mundialistas”, assinalando assim a sua adesão ao mundialismo, apenas sob uma forma diferente.

1- A extrema-esquerda serve de bulldozer à superclasse mundial: procede à desflorestação do arvoredo cultural das nações
O objectivo da superclasse mundial e dos grandes oligopólios financeiros e económicos que constituem o seu núcleo é estender o campo dos seus mercados e lucros. Para conseguir economias de escala e reforçar o seu poder as grandes firmas transnacionais procuram expandir sempre mais a esfera mercantil, têm necessidade de ter sempre mais consumidores e produtores.
É aí que a extrema-esquerda se revela uma aliada preciosa dessa superclasse mundial, contribuindo para varrer o sentimento nacional, o enraizamento cultural, os valores da família.

2-A superclasse mundial quer o livre-comércio mundial. A extrema-esquerda corrói o sentimento nacional
Desde há mais de trinta anos os ciclos de negociações comerciais internacionais sucedem-se com o objectivo de atingir a mais completa livre circulação de produtos (incluindo agrícolas), de capitais (incluindo nos sectores estratégicos) e dos homens.
O obstáculo a este movimento de abertura generalizada das fronteiras são os interesses nacionais. Porque é falso dizer que todos os países e todas as categorias sociais ganham com o jogo do livre-comércio mundial: há ganhadores e perdedores; e, entre as nações da velha Europa, há mais perdedores que deveriam opor-se aos desejos da superclasse mundial.
Do mesmo modo, o patriotismo económico, isto é, a vontade dos povos em conservarem a sua soberania, deveria fazer obstáculo ao livre-comércio mundial.
É aí que a extrema-esquerda se revela um aliado precioso da superclasse mundial, apresentando a ideia de nação como ultrapassada e diabolizando os patriotas. Depois do pico mediático, em finais de 2008, da crise económica, assistimos até à diabolização de toda uma teoria económica, o proteccionismo, apresentado como “xenófobo”, inclusive “racista”.
Continuamos sob a orla do Maio de 68, cujo grande slogan, segundo Daniel Cohn-Bendit, foi “somos todos judeus alemães”, perfeita negação de uma identidade nacional e/ou cristã. Hoje em dia, o sempre narcisista Cohn-Bendit milita pelo livre-comércio mundial no seio do parlamento europeu.

3-A superclasse mundial quer a supressão das fronteiras. A extrema-esquerda apoia os delinquentes estrangeiros clandestinos.
Quanto ao discurso imigracionista que se impôs na política, ele baseou-se nos slogans e cartazes do Maio de 68 :”trabalhadores nacionais/imigrantes: Unidos”, “nacionais/imigrantes: um mesmo combate”, “fronteiras = repressão”. Um discurso que percorre hoje toda a Europa.
No prolongamento disso, a extrema-esquerda investiu muito na defesa dos delinquentes estrangeiros clandestinos. Assim, os trotskistas criaram “redes de apoio social sem fronteiras”, redes que criaram um novo filão de imigração clandestina através da subsidiação dos imigrantes. E isto para maior lucro dos negociadores de sonhos e dos novos negreiros! Os industriais, antes de todos, encontraram nisso mão-de-obra barata que lhes permitiu praticar uma “deslocalização no proprio domicílio”, as classes abastadas encontraram, pela sua parte, criados a baixo custo. Alguns autores de inspiração marxista vêem, é preciso dizê-lo, “na imigração uma estratégia capitalista visando acabar com a espontaneidade histórica das solidariedades proletárias através da diversificação do substrato do ressentimento operário”.
Fruto das lutas da extrema-esquerda , a afirmação dos pretensos novos direitos contra “a exclusão”, como o direito à habitação ou à saúde, permitem mobilizar os poderes de coerção do Estado contra a sociedade e impor sempre maior abertura de fronteiras trazendo novos consumidores para os países desenvolvidos. Note-se que a última universidade de verão do MEDEF (Movimento das Empresas de França) consagrou uma das suas mesas redondas ao tema “quem não recua, avança: a lógica dos novos direitos”.
E esta lógica de abertura infinita não é apenas francesa. Encontramo-la, por exemplo, no ex-terrorista italiano Antonio Negri. No seu livro maior, “Império”, o ex-brigadas vermelhas, transformado em teórico do alter-mundialismo, opõe “Império” (ou seja, a superclasse mundial) à “multidão”, isto é, às massas desenraizadas – massas essas que são justamente o viveiro de consumidores e produtores de que o sistema mundialista tem necessidade, massas desenraizadas que ele propõe aumentar o número pronunciando-se por uma abolição de todas as fronteiras: “é preciso falar (…) da mobilidade universal permitida a todos os imigrantes para que eles possam deslocar-se para onde quiserem no mundo para a reapropriação dos meios de comunicação e a construção imaginária de novas linguagens”.
Antonio Negri define como “primeiro elemento de um programa político para a multidão mundial uma primeira exigência global: a cidadania mundial”, devendo esta ser acompanhada por uma supressão geral das fronteiras.
É pouco surpreendente, nestas condições, que Antonio Negri se tenha pronunciado pelo “Sim” à construção europeia, uma vez que a União Europeia surge-lhe, não sem razão, como mais uma etapa em direcção à mundialização que deseja.
O sem-fronteirismo é um dos elementos da ideologia comum da superclasse mundial e da extrema-esquerda.

4-A superclasse mundial quer uma mão-de-obra permutável. A extrema-esquerda prega a tabula rasa
Para o sistema dominante o homem é concebido como uma matéria-prima (dito “recurso humano”). Ele deve, antes de tudo, ser permutável para as necessidades da oligarquia mercantil. Deve portanto ter quatro características negativas:
- Não ter raízes (nem raça, nem nação, nem religião)
- Não ter um ideal: deve ser um consumidor e um produtor materialista e relativista disposto a engolir todos os produtos lançados no mercado (incluindo os produtos bancários permitindo endividá-lo e, portanto, submetê-lo melhor)
- Não ter religião para além da do seu próprio ego, para ser mais facilmente isolado e, portanto, manipulável
- Não ter personalidade afim de se fundir na massa (deve por isso ser educado de forma puramente técnica e utilitária, sem cultura geral que lhe permita situar-se como homem livre)
Também nisso a extrema-esquerda se revelou uma aliada preciosa da superclasse mundial e do niilismo mercantil. É no domínio da transmissão de valores através da escola ou da família que a herança – curiosa palavra para uma empreitada de destruição – do Maio de 68 permanece mais forte. É suficiente ler os slogans dos cartazes ou dos graffitis para constatar que se tornaram programas :” É proibido proibir” , “o respeito perde-se, não o vás procurar” , “professor, és tão velho quanto a tua cultura”, “esquece tudo o que aprendeste”.
Fundamentalmente o Maio de 68 é uma revolução de ruptura com as permanências e as raízes: permanências culturais, raízes identitárias. Ora, através dos sindicatos de inspiração comunista ou trotskista, é sempre a ideologia da ruptura que domina a educação nacional: ruptura com os métodos de aprendizagem da leitura, ruptura com a história cronológica, ruptura com o ensinamento das humanísticas.
Em muitos países do mundo ocidental o sistema educativo dos “pedagómanos” lança no mercado indivíduos “desaculturados” prontos a engolirem sem espírito crítico a fast-food publicitária.
O ódio à identidade é o denominador comum dos movimentos de extrema-esquerda. Teórico das manifestações dos “fóruns sociais”, John Holloway, irlandês instalado no México, apresenta a sua crítica social como um “assalto contra a identidade”, como a recusa de se deixar definir , classificar, identificar: “ Nós, os não-idênticos, combatemos essa identificação. O combate contra o capital é um combate contra a identificação e não um combate contra uma identidade alternativa”. Ele acusa as “políticas de identidade” de solidificarem as identidades. Vai mesmo mais longe:”o nosso combate não visa estabelecer uma nova identidade mas sim intensificar uma anti-identidade, a crise de identidade é uma libertação de uma multitude de resistências e uma multiplicidade de gritos”.
Um discurso anti-identitário que faz de John Holloway um idiota útil da superclasse mundial que, de resto, acolheu com benevolência os “fóruns sociais”, forma de contestação (?) privilegiada dos anos 1998-2005.

5-A superclasse mundial quer abrir novos campos à produção e ao consumo mercantis. A extrema-esquerda ajuda-a fragilizando a família
“O capitalismo faz a guerra à família pela mesma razão que combate os sindicatos. O capitalismo quer o colectivismo para si e o individualismo para os seus inimigos” diz Gilbert Keith Chesterton.
A “libertação sexual”, o feminismo militante e a valorização das sexualidades desviantes servem os interesses da superclasse mundial, porque, ao fragilizarem a família, estas ideologias abriram novos campos à produção e ao consumo mercantis:
– Uma nova mão-de-obra feminina assalariada, mais numerosa e mais disponível, inclusive ao sábado e ao domingo; é a destructuração das culturas tradicionais que permitiu fazer do mundo desenvolvido uma vasto supermercado aberto dia e noite;
- Novas actividades para o mercado, como os cuidados às crianças e aos idosos, tornados “serviços à pessoa”, comercializáveis, rentáveis e integráveis no PIB.
A este respeito, aquilo que é apresentado como um crescimento da riqueza produzida nos países desenvolvidos é frequentemente um engodo, por, ao menos, duas razões:
- A imigração contribui em parte para o aumento do número de produtores (logo do PIB) fazendo ao mesmo tempo baixar o rendimento médio por cabeça (é preciso partilhar a riqueza com um número maior de improdutivos);
- Uma parte dos novos serviços disponibilizados às pessoas estavam anteriormente fora da esfera monetária e está longe de ser certo que a sua monetarização aumente o bem-estar das crianças, dos idosos e das famílias.

6-A superclasse mundial teme sobretudo a emergência de correntes identitárias e soberanistas que prejudiquem a dinâmica da mundialização. A extrema-esquerda desempenha um papel de obstrução aos populismos nacionais
A extrema-esquerda desempenha, em toda a Europa, o mesmo papel: denunciar e atacar as forças identitárias e nacionais. Constitui-se em polícia do pensamento por conta da Nova Ordem Mundial. Por toda a parte a extrema-esquerda é um instrumento de pressão sobre os poderes: umas vezes para parar os movimentos de “direitização” dos partidos tradicionais (anos 80) e outras para lutar contra o surgimento do populismo (anos 90).
Adoptando um ascendente moral em nome da luta contra as “fobias” – xenofobia, homofobia, islamofobia – a extrema-esquerda utiliza uma retórica incapacitante contra os valores familiares e nacionais susceptíveis de pararem o desenvolvimento do capitalismo globalizado. Não hesitando em utilizar leis repressivas (“as fobias não são uma questão de opinião, são um crime”), a extrema-esquerda é uma alavanca do poder mediático e judicial, frequentemente executante das baixas obras da superclasse mundial. A intimidação e a sideração são os seus meios de acção privilegiados.
A vitimização das “minorias” sexuais serve de máscara ao velho projecto revolucionário de dissolução da instituição familiar, obstáculo ao império do mercado; e, a coberto de pôr fim a pretensas discriminações ou reprimir intenções homofóbicas, conseguem impedir a expressão dos valores tradicionais. E foi assim que foi expulso da Comissão Europeia o pouco politicamente correcto e muito católico Rocco Buttiglione. Simetricamente, foi assim que foi protegido Frédéric Mitterand, esse “magnífico símbolo de abertura”, segundo as palavras de Nicolas Sarkozy, que escreveu no seu livro “La Mauvaise Vie”: ” sexo e dinheiro, estou no centro do meu sistema”.
A extrema-esquerda joga também no registo da provocação: por todo o lado na Europa onde movimentos nacionais identitários ou populistas se desenvolveram, a extrema-esquerda apelou a contra-manifestações, frequentemente violentas, com dois objectivos:
- Conseguir a interdição das reuniões dos movimentos que ameaçam a ideologia da superclasse mundial;
- Conduzir esses movimentos dissidentes a defenderem-se para assegurarem a sua liberdade, com o risco de darem às televisões imagens de violência.
Na revista “Contretemps”, de Setembro de 2003, Anne Tristan, antiga responsável da associação de extrema-esquerda “Ras L’Front” explica o funcionamento dessa organização: utilizar iniciativas espectaculares e contra-manifestações para evitar a banalização do Front National – uma estratégia com benefícios, utilizada também na Alemanha ou Inglaterra, por exemplo.

7-A convergência entre o grande patronato e o projecto societário da esquerda e extrema-esquerda
A extrema-esquerda agrada bastante nas instâncias patronais. São vários os nomes convidados para os eventos das associações patronais.
Evidentemente que os intelectuais de esquerda não comparecem apenas pelo cachet, a sua presença ilustra uma convergência entre o grande patronato e o projecto societário da esquerda e da extrema-esquerda. Implicitamente o discurso patronal é o seguinte: deixem-nos fazer lucros, nós também servimos a nova ideologia dominante, realizamos as políticas ditas de “diversidade” e de “luta contra as discriminações” (com excepção da única discriminação legítima aos nossos olhos, a do dinheiro!).
Também aí esse discurso não é nem totalmente novo nem exclusivamente nacional: desde o fim dos anos 70, os publicitários, muitos dos quais tinham afinidades com os trotskistas, serviram-se do dinheiro dos seus clientes para transformar a sociedade: lembramo-nos das publicidades escandalosas da Benetton a favor da mestiçagem, por um lado, e contra os valores tradicionais, por outro.
A conivência entre a extrema-esquerda e o patronato vai bem para lá dos colóquios: ela diz também respeito às ligações com a imprensa.

8-Em troca dos seus serviços, a extrema-esquerda beneficia da complacência da superclasse mundial
É um sinal que não engana: o acesso aos Media. A extrema-esquerda beneficia aí regularmente de um bom acolhimento em quantidade e qualidade de tratamento.
Este fenómeno é transversal a toda a Europa, a extrema-esquerda beneficia de conivências mediáticas, mesmo quando se dedica a acções violentas contras os movimentos identitários e populistas, o seu papel de cão de guarda da superclasse mundial é bastante apreciado.
As ligações da superclasse mundial à extrema-esquerda não são apenas intelectuais, são também financeiras.
Em França, em 2001, a TFI e o grupo económico Lagardère acorreram a salvar o jornal comunista “Humanité” que se encontrava então em grandes dificuldades financeiras.
A aliança do jornal “Libération”, fundado por Jean-Paul Sartre, e da superclasse mundial é ainda mais espectacular: desde 1993 três grandes capitalistas transnacionais, Antoine Riboud, Gilbert Trigano et Jérôme Seydoux, entraram no capital como accionistas externos e, em 2005, graças a uma nova crise, é Edouard de Rothschild que injecta 20 milhões de euros no “Libération”. A sua entrada em mais de 30% do capital do jornal faz-se com o aval da maioria dos jornalistas.

9-O cosmopolitismo, ideologia comum da extrema-esquerda e da superclasse mundial
Este casamento entre o “Libération” e o grande capital leva a um sorriso enganador, porque ambas as parte actuam, não somente na defesa dos seus interesses próprios, mas também em conformidade com as suas ideias.
O pai de Edouard de Rothschild, Edmond de Rothschild, hoje falecido, foi um visionário do mundialismo. Fundou, em 1974, a secção europeia da Comisão Trilateral, inicialmente criada nos Estados Unidos por David Rockefeller e Zbignew Brzezinsky. É da Comissão Trilateral que provêm hoje os programas mundialistas de Davos. Ora, desde 1970, Edmond de Rothschild havia discernido o essencial, declarando numa longa entrevista à revista Enterprise de 18 de Julho:” a verruga que tem de ser extirpada hoje é a nação”. Ao salvar o “Libération” da falência Edouard de Rothschild prossegue o combate do seu pai.
De facto, a redacção do “Libération” e o seu novo patrão comungam da mesma ideologia: o cosmopolitismo, que postula que as nações são entidades arbitrárias que convém ultrapassar. Como a História já demonstrou, são as oligarquias que adoptam mais entusiasticamente o cosmopolitismo, oligarquias cujos membros se declaram voluntariamente “cidadãos do mundo”: oligarquias mercantis, de um lado, oligarquias culturais, de outro, sonham com um governo mundial.
Neste concerto de cosmocratas, a extrema-esquerda toca a sua parte.
Mas outras temáticas vêm alimentar a ideologia mundialista, em particular o catastrofismo planetário, seja climático ou sanitário.
Abaixo as máscaras!

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quarta-feira, novembro 11, 2009

Concerto na Igreja do Sacramento em Lisboa 

Na próxima 6ª feira, dia 13 de Novembro, às 21h30, concerto de José Campos e Sousa na Igreja do Sacramento, ao Largo do Carmo, com a colaboração do contrabaixista Gonçalo Couceiro Feio.
Dado o grande êxito do concerto na Universidade Lusíada está a ser agendado um novo concerto, no início de próximo ano, com o mesmo figurino na Sociedade Histórica da Independência de Portugal.

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Uma aliança europeia de movimentos nacionais 

Após a recente formalização de uma aliança entre alguns movimentos políticos europeus de tendência nacional, foi divulgada uma declaração comum.
Publica-se a seguir essa declaração política, tal como foi divulgada pelo FN francês.

La déclaration politique de l’alliance des mouvements nationaux :

• Conscients de notre responsabilité commune envers les peuples d’Europe et de la diversité de cultures et de langues qu’ils représentent,

• Soucieux des valeurs inaliénables de la civilisation chrétienne, du droit naturel, de la paix et de la liberté en Europe,

• Ayant à l’esprit les nombreuses menaces que les puissantes forces du mondialisme font peser sur cet héritage,

Représentants de mouvements et de partis nationaux en Europe, nous réclamons :

1. La création d’une Europe des nations libres, égales et indépendantes dans le cadre d’une confédération d’Etats souverains, qui s’abstienne de prendre des décisions sur les questions traitées à juste titre par les Etats eux-mêmes ;
2. Le rejet de toute tentative de créer Super-Etat européen ;
3. La promotion de la liberté, de la dignité et de l’égalité des droits de tous les citoyens et l’opposition à toute forme de totalitarisme ;
4. La primauté du vote direct des peuples ou de leurs représentants élus sur les décisions de tout organisme administratif ou bureaucratique ;
5. La protection effective de l’Europe contre les nouvelles menaces que constituent le terrorisme aussi bien que l’impérialisme politique, économique, financier ou religieux.
6. Le règlement dans des conditions humaines et pacifiques du problème de l’immigration notamment par le moyen d’une coopération internationale visant au développement et à l’autosuffisance des pays du tiers monde ;
7. De fortes politiques en faveur des familles, visant à résorber le déficit démographique de l’Europe et à promouvoir les valeurs traditionnelles dans la société ;
8. La préservation de la diversité en Europe telle qu’elle résulte de la variété des identités, des traditions, des langues et des cultures originelles ;
9. Un combat commun des peuples d’Europe contre le dumping social et les effets destructeurs de la mondialisation.

Signé à Budapest le 23 octobre 2009 , notamment par le Front National (FR), le British National Party (G-B), le mouvement hongrois Jobbik (H), la Fiamma Tricolore (IT), le Front National Belge (B), & National Demokraterna (SUEDE).

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quarta-feira, novembro 04, 2009

Magusto Nacionalista no dia 7 de Novembro 

Magusto Linha Nacionalista, Sábado, 7 de Novembro de 2009, a partir das 15 horas, no Parque de Merendas do Guincho:Servirá como um encontro/convivio de Nacionalistas e para a angariação de fundos para a nossa sede e futuras actividades. A ementa... é a de qualquer Magusto! Agradecemos o donativo de 10 heróis por pessoa e oferecemos as castanhas e as bebidas.
Contamos convosco para ajudar na Oposição Nacional!
http://cascaisterraportuguesa.blogspot.com/

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6 de Novembro, homenagem ao Condestável 

No próximo dia 6 de Novembro decorrerá na Universidade Lusíada de Lisboa um grande evento inteiramente dedicado ao Santo Condestável D. Nuno Álvares Pereira, que incluirá uma exposição da artista plástica Gabriela Marques da Costa, o lançamento do livro "Nuno Álvares Pereira - Homem, Herói e Santo" e do mais recente trabalho de José Campos e Sousa, o CD "São Nuno de Santa Maria - Por Portugal - e mais nada!". A não perder.
Ver a notícia:

http://www.nonas-nonas.blogspot.com/

http://penaeespada.blogspot.com/

http://reverentia-lusa.blogspot.com/

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