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domingo, março 30, 2008

Atenção bloguistas: sinais que indicam que o seu blog está no bom caminho 

Encontrei no Alma Viva, embora com origem noutro sítio, este texto que me parece ter excelentes ensinamentos para os nosos bloguistas. É para ler e guardar. E vamos a ver se aprendem alguma coisa...

Já aqui falei de diversas formas de rentabilizar blogs, websites e outro tipo de projectos, como o eBay, Bans, lojas virtuais, etc.
No entanto, ainda não falámos sobre os sinais vitais que nos indicam se estamos a percorrer o caminho correcto ou nem por isso.
Muitos são aqueles que desistem. Outros tantos aqueles que se aguentam e através da sua obstinação lutam pelo objectivo a que se propuseram.
Muitos são os bloggers que simplesmente desistem porque o número de leitores não aumenta, porque o seu caminho é demasiado trabalhoso, ou simplesmente porque não acreditam naquilo que fazem. Mas qual será a forma de analisar se estamos ou não num bom caminho?
Provavelmente se você tem um blog ou website, irá analisar diversos factores que justificam o seu crescimento ou falta dele.
Infelizmente há muito blogger e webmaster que não analisa dados e isso faz com que desista daquilo que criou. Como tal, deixo-lhe aqui alguns sinais que indicam que o seu blog esta no bom caminho:
1- RSS Feeds - O número de leitores RSS é sem dúvida um dos sinais que mais utilizamos para avaliar o crescimento do nosso website. No entanto, é necessário ter em mente que conseguir um bom crescimento do número de leitores RSS é uma operação complexa e que demora tempo. É necessário conseguir atrair os leitores, é necessário que eles se sintam confortáveis, e é igualmente necessário que eles confiem em si. Não defina metas irrealistas, porque isso só fará com que se sinta mal consigo mesmo e com o seu trabalho. Começe por definir 50 leitores como meta e quando lá chegar defina 100 como a próxima meta. Dessa forma você estará a estimular-se a si próprio e à sua vontade de trabalhar e prosseguir o caminho para o sucesso.
2- Os Backlinks - É importante saber quem fala de nós, o que fala e porque fala. Existem várias formas de saber o número de backlinks e de pessoas que falam e linkam com o nosso blog. Uma delas é o Technorati e outra o Dnscoop. Para os bloggers e webmasters em geral, o número de backlinks é extremamente importante para avaliar o crescimento do seu projecto. Fique atento a eles e todos os meses faça uma análise do crescimento dos backlinks. Provavelmente está a crescer e não sabe. O Fique-Rico por exemplo desde que arrancou já tem mais de 6,700 backlinks, o que significa que está a crescer e a ser falado em muitos outros websites.
3- Os comentários - Todo o blogger se preocupa com os comentários que recebe nos seus artigos e posts. O aumento progressivo do número de comentários é também um sinal de crescimento. Se você recebe recorrentemente comentários, sejam eles positivos ou depreciativos, é sinal que as pessoas estão a prestar atenção aquilo que você escreve e diz.
4- Visitas e Pageviews - Este é o dado estatistico que mais se analisa regularmente. O crescimento do número de visitantes, pageviews e pageviews por visitante, é um sinal do crescimento sustentado do seu projecto. Obviamente que à medida que o seu projecto vai ficando cada vez mais conhecido, estes números irão aumentar proporcionalmente, portanto, foque-se naquilo que escreve e que faz, que no final do mês os números irão falar por si.
5- A regularidade - Novamente a regularidade. Escrever 1 ou 2 conteúdos por dia pode parecer uma tarefa simples, mas na verdade é uma grande conquista e uma grande responsabilidade. A maioria dos bloggers não se preocupa com a regularidade ou com as estratégias que deveria utilizar para sustentar o seu crescimento, portanto, se você escreve com regularidade, já está um passo à frente de muitos outros blogs e bloggers.
6- A qualidade e os objectivos - Um conselho que lhe dou caso já tenha o seu blog há mais de 2 meses, é que volte atrás no tempo e veja os seus primeiros posts. Analise a diferença de qualidade para a sua escrita actual e diga-me se efectivamente não melhorou. Isso também é um sinal de crescimento e melhoria, sabia?
Outro dos sinais a ter em conta são os objectivos. Pequenos e vários objectivos são sempre o melhor caminho para o sucesso. Há muitos bloggers que definem objectivos irrealistas à partida, como por exemplo viver de um blog, ter 10.000 leitores de RSS Feed ou ganhar muito dinheiro e ter pouco trabalho. Se você pensa assim, então provavelmente está no caminho correcto para o insucesso.
Se você define objectivos a longo prazo e atingiveis, então não desespere por ainda se encontrar longe deles. O caminho para o sucesso demora algum tempo e requer investimento a vários niveis, seja ele dedicação ou dinheiro.
Mantenha-se na rota dos seus objectivos e não desista simplesmente porque não atingiu os resultados que desejava no imediato. Se não os atingiu, já parou para pensar onde errou? Provavelmente nem quis saber disso…
Às vezes os números não nos dizem tudo sobre o nosso crescimento, e é necessário ter isso mente nas alturas mais dificeis.

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Um manifesto melhor que o partido 

É este do PND. Deviam lê-lo com atenção.
Derrotado pela realidade, o marxismo – leninismo e as suas premissas básicas continuam a inquinar a generalidade da teoria e da praxis políticas contemporâneas. Larguíssimos milhões de mortos, povos inteiros reduzidos à mais elementar das misérias, não constituiram razões suficientes para afastar, de forma substancial, uma das mais trágicas heranças do pensamento político: o Manifesto do Partido Comunista redigido por Marx e Engels em 1848.
Quem se der ao trabalho de ler, ou reler o manifesto de Marx/Engels, encontra lá muito do que ainda hoje é defendido por parte substancial dos políticos e dos partidos políticos, maioritários em grande parte da Europa. Muitos deles considerados, e que a si próprio muitas vezes se rotulam, “de Direita”. (...)
Vá, podem continuar a ler...

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Era inevitável 

"Já há um jornal português a reconhecer publicamente a importância dos blogues, ligando-os às suas notícias: cá está. Futuramente, os jornais que não fizerem isto, pouco tempo de vida terão. Eu diria mais; e, digo-o, com o à-vontade de quem não é parte interessada no assunto, por o meu campeonato ser outro: os que vão continuar a fingir ignorar a blogosfera, serão apenas os que tentam andar — à sorrelfa — a reboque dela, ou os que nem com um dicionário de sinónimos percebem o que aqui se escreve."
in Eternas Saudades do Futuro

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sábado, março 29, 2008

Novo portal 

Está em linha um novo portal, a demandar o auxílio activo de todos nós:
http://pt.no-media.info/
Dos conteúdos actuais (ainda está muito no início) destaco um excerto de um artigo de Manuel Brás sobre o fenómeno da fragmentação partidária em Portugal:
"Evitar o sectarismo. O conservadorismo e a direita têm recursos, ideias e princípios, capazes de fazer surgir um novo paradigma político, que não é, necessariamente, propriedade de uma única força política, tais como a revitalização da iniciativa privada, o emagrecimento da máquina estatal, a redução do peso do governo – que tenciona controlar tudo e todos –, o papel subsidiário do Estado – em vez da tendência para o totalitarismo e hegemonia actuais –, a liberdade e a responsabilidade pessoal e da sociedade civil como motores da vida social e política – em vez do Estado, que deve centrar as suas competências na defesa nacional, na segurança, na política externa, na garantia da soberania e independência nacional. E deixar a sociedade civil respirar livremente."

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Pessoa e o provincianismo 

"Se, por um daqueles artifícios cómodos, pelos quais simplificamos a realidade com o fito de a compreender, quisermos resumir num sindroma o mal superior português, diremos que esse mal consiste no provincianismo. 0 facto é triste, mas não nos é peculiar. De igual doença enfermam muitos outros países, que se consideram civilizantes com orgulho e erro.
0 provincianismo consiste em pertencer a uma civilização sem tomar parte no desenvolvimento superior dela - em segui-la pois miméticamente, com uma subordinação inconsciente e feliz.
0 síndroma provinciano compreende, pelo menos, três sintomas flagrantes:
o entusiasmo e admiração pelos grandes meios e pelas grandes cidades; o entusiasmo e admiração plo progresso e pela modernidade; e, na esfera mental superior, a incapacidade de ironia.
Se há característica que imediatamente distinga o provincianismo, é a admiração pelos grandes meios. Um parisiense não admira Paris; gosta de Paris. Como há-de admirar aquilo que é parte dele? Ninguém se admira a si mesmo, salvo um paranóico com o delírio das grandezas .
(....) 0 amor ao progresso e ao moderno é a outra forma do mesmo característico provinciano. Os civilizados criam o progresso, criam a moda, criam a modernidade; por isso lhes não atribuem importância de maior. Ninguém atribui importância ao que produz. Quem não produz é que admira a produção. "

Fernando Pessoa

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Viver pelo espírito 

"Por vitalidade de urna nação não se pode entender nem a sua força militar, nem a sua prosperidade comercial, coisas secundárias e por assim dizer fisícas nas nações; tem de se entender a sua exuberância de alma, isto é, a sua capacidade de criar, não já simples ciência, o que é restrito e mecânico, mas novos moldes, novas ideias gerais, para o movimento civilizacional a que pertence. É por isso que ninguém compara a grandeza ruidosa de Roma à super-grandeza da Grécia. A Grécia criou uma civilização, que Roma simplesmente espalhou, distribuiu. Temos ruínas romanas e ideias gregas. Roma é, salvo o que sobremorre nas fórmulas invitais dos códigos, uma memória de uma glória; a Grécia sobrevive-se nos nossos ideais e nos nossos sentimentos."
Fernando Pessoa

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Progresso e Regressão 

«A civilização moderna aparece na história como uma verdadeira anomalia: de todas as que conhecemos, ela é a única que se desenvolveu num sentido puramente material, a única também que não se apoia em nenhum princípio de ordem superior. Este desenvolvimento material que se desenrola há vários séculos, e que se acelera cada vez mais, foi acompanhado de uma regressão intelectual que ele é incapaz de compensar. Trata-se, bem entendido, da verdadeira e pura intelectualidade, que também poderiamos chamar de espiritualidade, sendo que nos recusamos a dar este nome àquilo que os modernos se têm sobretudo aplicado: a cultura das ciências experimentais, com vista a aplicações práticas às quais elas são susceptíveis de dar lugar. Um só exemplo poderia permitir medir a extensão desta regressão: a "Summa Theologica" de S. Tomás de Aquino era, no seu tempo, um manual para o uso de estudantes; onde estão hoje os estudantes que seriam capazes de a aprofundar e de a assimilar?»
René Guénon

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Eleições! 

Em 2009, haverá eleições autárquicas, legislativas e europeias.
De acordo com a lei, as autárquicas são marcadas pelo Governo e realizam-se entre 22 de Setembro e 14 de Outubro, e as legislativas são marcadas pelo Presidente da República e realizam-se entre 14 de Setembro e 14 de Outubro.
As eleições europeias realizam-se em Junho e são igualmente marcadas pelo Presidente da República.
Em resumo, teremos primeiro eleições para o parlamento europeu, em Junho de 2009, e as eleições para as autarquias e para a assembleia da República a seguir, nos finais de Setembro ou inícios de Outubro, provavelmente no mesmo dia.
Importa fixar o calendário...

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É preciso continuar! 

Alguns exemplos para hoje:

Nacional-Cristianismo

Guimarães Nacional

Viana do Castelo Terra Portuguesa

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Para a História 

Recordando a Juventude Monárquica dos anos oitenta, e a Nova Monarquia que se lhe seguiu: umas memórias e algumas considerações por Nuno Castelo Branco.

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Tomaz de Figueiredo 

Sobre o velho Tomaz escreve Cristina Ribeiro no "Estado Sentido":
Pois bem, é este quase conterrâneo- nasceu em Braga, a 6 de Julho de 1902, embora bem cedo tivesse ido viver para Arcos de Valdevez-, que até há bem pouco tempo desconhecia. Foi-me "apresentado" pelo blogue Futuro Presente e, na resposta a um comentário, o autor do post aconselhou-me a começar a leitura da sua obra por «A Toca do Lobo»...; descobri então um escritor de mão-cheia, a quem, ainda nas palavras de Bigotte Chorão, "O instinto da língua, por um lado, e o seu trato com o falar do povo e a obra dos clássicos, por outro, deram um raro conhecimento do português, nas suas expressões mais populares e mais eruditas..."

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sexta-feira, março 28, 2008

Pensamento Português 

"Uma publicação de filosofia deve ser o espelho de uma geração. O ideal de uma revista de geração tem de ser garantido pelos princípios de tradição e de autoridade. O objectivo de "Leonardo" é a afirmação do pensamento português na senda da tradição cultural iniciada no começo deste século com o movimento A Renascença Portuguesa animado pelo filósofo Leonardo Coimbra, e continuado pelo movimento da Filosofia Portuguesa.
Caracterizam-se as suas ideias por refutarem a separação entre o pensamento e a realidade o que, de imediato, implica as seguintes teses: a primeira, que todo o pensamento é real e que toda a realidade é pensamento; segunda, admitir o carácter principial do espírito sobre os restantes factores sóficos, gnósicos e písticos; finalmente, valorizar e fazer depender da filosofia, assumida como arte de pensar, todas as disciplinas do pensamento."

(in LEONARDO, 1988)

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Portal Agostinho da Silva 

Lançamento do Livro "Perspectivas sobre Agostinho da Silva" (Ed. Zéfiro), de Renato Epifânio, no dia 3 de Abril (18h00), na Sede da Associação Agostinho da Silva (entrada livre).

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Movimento Lusófono 

PARA UM NOVO PORTUGAL, UMA NOVA COMUNIDADE LUSÓFONA, UM NOVO MUNDO

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Forum Realistas 

Através do Forum Pátria tomei conhecimento do aparecimento do Forum Realistas.
Como o nome indica, pretende ser "um forum de debate do estado da Democracia em Portugal com destaque para a perspectiva de uma Monarquia Constitucional".
Aproveito para desabafar: verifico com desgosto que também nisto dos foros triunfam plenamente as tendências tribalistas... cada um quer ter o seu, e cada vez há mais, com menos participantes. E eu que sonhei que eles poderiam ter um papel fundamentalmente agregador...

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Rodrigo Emílio, quatro anos depois 

Evocado no Manlius e no Nonas.

http://www.rodrigoemilio.com/

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TIR - Coimbra 

No próximo dia 11 de Abril (sexta feira) terá lugar em Coimbra mais uma reunião de militantes nacionalistas, da Zona Centro e não só.
Estes encontros são procedidos de um jantar e estão abertos a todos aqueles que estão dispostos a fazer alguma coisa pelo seu país e pelo seu povo.
Email coimbra@resistente.org
Telemóvel 961488375

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quinta-feira, março 27, 2008

Jantar e poesia, com o grupo EmCanto 


No dia 29 de Março, às 20 horas na Quinta de São João do Marco, na Castanheira do Ribatejo (EN 1, km 29), com José de Campos e Sousa, António Tinoco de Almeida e Filipa Galcvão Telles. A inscrição (35€) para a Exma. Sr.ª D. Maria Bobone Mira: telem - 91 909 50 90 ou para o email mbobonemira@yahoo.com.br.

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Em Viseu, conferências sobre Dom Carlos 

A Real Associação de Viseu (terra onde tem seu poiso esta belíssima Ave Azul) tem estado a promover um ciclo de conferências com especial referência ao rei Dom Carlos.
Assim, a próxima conferência terá lugar no dia 9 de Abril, com o tema “DOM CARLOS, MEMÓRIA DUM REI”, e será proferida pelo Dr. José Valle de Figueiredo.
A conferência irá decorrer na BIBLIOTECA MUNICIPAL DE VISEU, às 18 horas e 15 minutos.

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Da Pátria 

O conceito de pátria, concebida agora como núcleo de cultura, e já não como corpo territorial, segue sendo um rochedo de resistência. Num mundo de vozes subsumidas a um rumor branco, menos igualizante das potencialidades do que neutralizador das inteligências, a vergonha de optar por um nacionalismo estreito perdeu toda a razão de ser. Mais do que nunca é a pessoa ameaçada do homem que reclama a transcendência no espaço e no tempo, escolhendo-se como promessa da única eternidade, a da alma que nos individualiza, contra o robot que nos ameaça. Não creio que possa existir melhor oportunidade para o grito identificador, triunfante da verborreia em que o Leviathan nos dissolve.


Mário Cláudio, in Nova Águia

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terça-feira, março 25, 2008

Considerandos estratégicos 

Por o tempo não lhes ter retirado actualidade, reproduzo hoje uns "considerandos estratégicos" que escrevi e publiquei há quatro anos. Ora façam o favor de ler.

No pobre panorama do nacionalismo português avulta, no meu entendimento, um facto positivo: a existência de um único partido a chamar a si a representação política dos nacionalistas. Dirão que é pouco, se tal partido não for capaz de cumprir a sua função; respondo no entanto que o facto em si mesmo é extraordinário, dada a extrema dificuldade em conseguir congregar as variadíssimas famílias políticas que compõem o leque dos nacionalismos. Se olharmos para a Europa verificamos que o único caso de sucesso desse ponto de vista é a FN francesa, ultrapassando uma longa tradição de divisão que a antecedeu. Essa unidade na acção é um exercício de equilíbrio em constante risco de derrocada, mas é essencial; e só pode ser concretizado por um partido de tipo frentista, combativo para o exterior mas flexível para o seu interior, o suficiente para não afastar ou excluir nenhuma das sensibilidades que têm de sentir-se representadas.
O caminho oposto conduz à situação espanhola, já aqui várias vezes lamentada: mais partidos que militantes, todos lutando entre si e isolando-se cada vez mais da sociedade em geral.
Dou por assente portanto que esse é um facto positivo. E não vou discutir a magna questão de saber se esse partido possui virtualidades para eficazmente assumir a sua função de representação - não tenho autoridade para tal, sobretudo por falta de acompanhamento no terreno.
Mas prosseguindo o meu pessoal diagnóstico direi agora que aquilo que falta em Portugal é tudo o resto. Com efeito, a essa unidade da representação política de tipo eleitoralista, actuante segundo as regras do sistema, deve corresponder um máximo de pluralidade e diversidade nos outros planos. Ou seja, devem multiplicar-se as trincheiras no corpo social. Que existam associações, grupos, círculos, revistas, editoras, livrarias, uns mais directamente políticos outros de vocação cultural, genéricos uns e mais específicos e temáticos outros, enfim, um magma de iniciativas e actividades que abarquem todos os campos e domínios e que alastrem por toda a sociedade. Mesmo uns blogues e umas páginas na net também servem tal finalidade...
Da dimensão dessa rede e da sua capacidade para gerar e alimentar correntes de opinião, e formar quadros, elites e militantes, tanto como comunicar com as massas, dependerão as possibilidades de êxito da tal frente de representação política. A qual de outro modo se encontrará sozinha em campo esforçando-se por representar coisa nenhuma.


Acrescento só mais duas notas.
Se há tendência obviamente mortal na política é aquela que se exprime no slogan patológico "contra tudo e contra todos". Quem está "contra tudo e contra todos" pode aspirar a ter alguma coisa ou alguém a seu favor? Parece que não, estar "contra tudo e contra todos" conduz naturalmente a ficar sem nada e sem ninguém. Aquilo que só tem lugar na psiquiatria não pode ser regra de acção política.
Se a norma de acção especificamente política é "partir à conquista de todos", então é imperioso estar atento ao que se passa na sociedade. Permanecer surdo e insensível no meio de movimentações sociais de dimensões extraordinárias, é estar cego para a política. Excluir-se e condenar-se ao isolamento, mergulhar na mentalidade grupuscular, viver ainda na cultura adolescente da clandestinidade, não são certamente caminhos para o sucesso em política.

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segunda-feira, março 24, 2008

Persistir no bom combate 

Depois de Cantanhede e Mira, chegou a vez da Carapinheira ser o palco de mais uma acção de propaganda da TIR - Terra Identidade e Resistência.
Um exemplo de tenacidade e coragem.

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sábado, março 22, 2008

Relativismos 

"Uma espécie de teósofo me disse: "O bem e o mal, a verdade e a mentira, a loucura e a sanidade, são apenas aspectos do mesmo movimento ascendente do Universo". Já nessa época me ocorreu perguntar: "Supondo que não exista diferença entre o bem e o mal, ou entre a verdade e a mentira, qual é a diferença entre ascendente e descendente?"
(G.K.Chesterton)

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O Mito de Portugal 

"O materialismo nega que as Pátrias sejam entidades reais, que elas tenham uma existência para além do nome. Esta negação corresponde ao erro lógico do Nominalismo que entende certas categorias do pensamento como simples recursos vocabulares para abstrair do real, quer dizer, do único real que são as coisas. Um radicalismo nominalista é o que anuncia a prédica - as coisas são apenas coisas - ou rejeita que nos nomes haja outra realidade, como ocorre num verso de Álvaro de Campos, para quem não há metafísica nenhuma. E, todavia, as Pátrias são entes reais, de natureza espiritual, por isso a muito clássica tese de que as Pátrias são como que segundas causas pelas quais a Providência garante à ínfima espécie que é o indivíduo (pessoa) as condições de vivência, de convivência e de comunhão em vista de um ideal, ou de uma causa final ou teleológica.
O Estado pode sofrer de precariedade, de apenas se resumir a um consenso transitório, mas a Pátria antecede e poscede a realidade do Estado, sobretudo quanto este se resume a mero formalismo jurídico, por não incarnar o cerne da Pátria. Há sempre Pátria, mesmo que não haja Estado. As Pátrias são entes dinâmicos, inerem muito mais ao mito do que ao facto, muito mais ao finalismo essencial do que ao acidentalismo da história positiva."

(Pinharanda Gomes, comentando nas páginas de "O Diabo" o livro de José Eduardo Franco intitulado "O mito de Portugal", editado pela Fundação Maria Manuela e Vasco Albuquerque d'Orey)

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Movimento 

Nas ruas de Cantanhede e Mira marcou presença a TIR - Terra Identidade Resistência.
E vai continuar!
(Alma Pátria)

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Forum 



http://www.forumpatria.com/

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sexta-feira, março 21, 2008

Debate do dia 

A direita está a nascer na blogosfera, diz André Abrantes Amaral n' O Insurgente em resposta ao diagnóstico de José Medeiros Ferreira, que no Bichos Carpinteiros tinha comentado, gozoso, "A crise da direita".
A ver vamos, como dizia o cego...

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Afinal, Rousseau não tinha razão 

"A liberdade não é um facto natural. Não decorre da natureza das coisas e dos homens. Pelo contrário."
(CAA, in Blasfémias, corrigindo o filósofo genebrino)

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quarta-feira, março 19, 2008

TIR - Coimbra 

http://www.resistente.org/
No próximo dia 11 de Abril (sexta feira) terá lugar em Coimbra mais uma reunião de militantes da Zona Centro e não só.
Estes encontros são precedidos de um jantar e estão abertos a todos aqueles que concordando com a nossa linha politica estão dispostos a fazer algo pela Pátria.
Se estás disposto a fazer alguma coisa pelo teu país e pelo teu povo junta-te a nós.
Email coimbra@resistente.org
Telemóvel 961488375

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Belo!! 

Sobre uma comunidade, http://www.zentropa.info/:
Composée d'Européens de tous les continents, la communauté Zentropa est fondée sur le triple principe de la fidélité, de la création et de l'espérance.- Fidélité aux principes d'honneur, de dignité, de respect, de culture et de camaraderie constitutifs de la spécificité de l'homme européen et pour lesquels tant sont morts. - Création de nouveaux argumentaires, de nouvelles formes d'expression et d'agitation politico-culturelle, de nouveaux rapports militants. - Espérance non pas dans l'utopique avènement définitif d'un monde meilleur mais dans l’idée que des hommes peuvent encore désobéir à leur temps. Œuvrant pour une nouvelle communauté de valeurs et d'éthique, présents dans le monde sans jamais en être les complices, les zentropistes cherchent, guidés par la Providence sans se laisser porter par elle, à retrouver le chemin du beau et à défendre chaque jour la chance de pouvoir se tenir debout et l’honneur de s'engager pour les autres. Sachant d'où ils viennent et conscients de ce qu'ils sont, les militants zentropistes ne sont ni sectaires, ni haineux, préférant la politique de l'exemple à celle du bouc émissaire. Ayant pris acte de la prégnance du mal dans la nature humaine, constatant le tragique échec des utopies progressistes, les zentropistes promeuvent, par devoir bien plus que par goût, toutes les formes d'autorité et de régulation qui peuvent assurer une coexistence supportable entres ces sommes de faiblesses que sont les hommes. Couple, famille, clan, communauté, peuple, tout ce qui élève l'homme, lui permet de sortir la tête de la boue et de respirer un air plus pur, est défendu par les zentropistes avec l'acharnement confiant et bienheureux de ceux qui luttent pour une quotidienne transcendance. Le Clan zentropiste vise donc, d’une part, à empêcher l'embourgeoisement de ses membres en assurant une solidarité matérielle et morale sans faille entre ceux-ci, pendant que d’autre part, il cherche à provoquer un sursaut chez ses contemporains face à la futilité du confort matériel et au danger mortifère de penser qu'il existe un progrès historique qui ferait des hommes modernes des êtres meilleurs que leurs ancêtres, et de leurs enfants des êtres plus aptes à s'orienter dans le monde qu'eux-mêmes. Les zentropistes sont également les passeurs de relais d'une certaine conception de pensée propre à notre culture, afin que les générations futures aient encore les moyens de se rebeller et de lever fièrement l'étendard des sursauts mystiques. Par la musique, l'image, le discours, le questionnement métaphysique ou la pratique religieuse et tous les moyens restant encore à découvrir, Zentropa cherche à faire renaître la force du lien communautaire, cette puissance incroyable de l'amour désintéressé pour l'autre, pour celui qui, au delà de toutes les superficielles divergences, partage le même rapport au monde. Pour une communauté d'hommes debout, dans le tumulte de la fête comme dans le chaos des combats, un seul mot: Zentropa !

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Apoio ao Tibete 

Concentração e Vigília - HOJE 4ªfeira, dia 19 Março, em Lisboa pelas 18.30h em frente à Embaixada da República Popular da China, na Rua de S. Caetano, 2, à Lapa, e no Porto pelas 18h30h na Praça dos Leões.
http://grupodeapoioaotibete.blogspot.com/
O comunismo mata mais gente que o cancro: ajuda-nos a combatê-lo!

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terça-feira, março 18, 2008

2009, ano de eleições 

Estamos a aproximar-nos de um novo ciclo eleitoral, e o país, sem se aperceber, já entrou em período de preparação.
Desde agora, as palavras, gestos e actuação dos principais protagonistas, dos quais destaco Sócrates e Menezes, já são notoriamente determinadas pelas preocupações eleitoralistas.
Os nacionalistas, a terem alguma presença e intervenção nas eleições será por via do PNR.
Goste-se ou não, é essa a verdade - e o resto são fantasias. Espanta como uma verdade tão simples pode surpreender alguém, e espanta como se pode perder tanto tempo a fantasiar.
Se queremos fazer política devemos cultivar o realismo, e jogar com os dados existentes. As mitologias grupais não ajudam nada.
Quanto às eleições, é importante acentuar desde já, a esta distância, que o eventual sucesso tem que resultar de um trabalho continuado, de uma longa e persistente preparação, e não de uns fogachos repentinos à beira das urnas.
Para as eleições legislativas há que contar com as dificuldades habituais, que já são conhecidas, mas é essencial assegurar a efectiva cobertura de todos os círculos eleitorais, de modo a estar presente em todo o território nacional. Para as eleições europeias as perspectivas são melhores, porque as suas próprias características de lista única e círculo nacional favorecem uma força como o PNR. Para as regionais, tudo está comprometido pela falta de aparelho burocrático e implantação local.
Seja como for, as contas são fáceis de fazer. Importa não perder de vista o essencial, e esquecer tudo o que seja manifestamente acessório e dispensável. Para fazer uma coisa bem feita é preciso renunciar ao menos momentaneamente a fazer todas as demais.
Ah, já ouço dizer a uns que não gostam do PNR, a outros que não gostam da bandeira, a outros que não gostam da sigla, a outros que não gostam do presidente, a outros que não gostam de um gajo que viram lá na sede, a outros que não gostaram de um video em que eles apareciam há dois anos, a outros que não gramaram um comunicado emitido aqui há uns tempos, a outros que são contra as eleições, a outros que são contra os outdoors, a outros que não simpatizam com o site, e a outros que não concordam com uma vírgula do parágrafo quadragésimo do programa do partido...
Pronto, já cá não está quem falou. Arranja-se um partido para cada um.

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Prioridades 

As considerações que expus no postal anterior explicam em larga medida as prioridades que incessantemente me esforcei por destacar na minha intervenção pública ao longo destes últimos anos.
É imperativo criar os meios de que necessitamos. As forças daqueles poucos que compreendem a importância crucial dessa tarefa têm que concentrar-se na edificação de uma rede que permita ultrapassar esse défice comunicacional.
Temos que empenhar-nos em projectos de fundo, de longo prazo, que procurem intervir através de uma estratégia metapolítica, e recusar-nos ao imediatismo e à facilidade.
Não vale a pena esgotar as energias em fogo de artifício que hoje enche o olho e amanhã já esqueceu.
Para isto não é preciso descobrir nem inventar nada, basta fazer aquilo que já se sabe possuir efectivamente potencialidades para fornecer o que nos falta.
Projectos como a NOVOPRESS, a ALTERMÉDIA, a METAPÉDIA, a Causa Nacional (sem excluir os não citados), exigem imperativamente o empenho prioritário de todos.
Os blogues, a rede de blogues, continuam a ser um instrumento fundamental, como sublinham agora todos os estudos internacionais. Continuarão a sê-lo para o futuro previsível. Não é demais insistir nessa relevância, sobretudo em áreas políticas que não têm nem terão facilmente ao seu alcance outros meios em que apostar. Os blogues podem ensinar muitos a escrever e a pensar, e podem ensinar muitos mais a ler e a agir. As forças nacionalistas precisam como de pão para a boca de pessoas que tenham ideias e as exponham e defendam, que sejam divulgadores e propagandistas com talento, tenacidade e eficácia.
É preciso superar o défice comunicacional que impedirá sempre qualquer avanço político duradouro.

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"O Diabo" é a realidade 

Como geralmente faço às terças-feiras pela manhã, comecei o dia a ler "O Diabo".
Este é o único sobrevivente de uma imprensa ostensivamente à direita, e constitui uma inestimável lição.
Trata-se de um semanário onde é fácil encontrar os sinais das dificuldades. O emagrecimento das páginas, a ausência de publicidade, o reduzir da tiragem, a escassa circulação, a colaboração quase toda voluntária e benemérita de personalidades umas reformadas e outras militantes.
Isto é um retrato de problemas fundamentais da direita em Portugal. Como tem sido repetidamente diagnosticado, a direita, toda ela, sofre de um estatuto de menoridade em relação à esquerda desde logo e à partida devido ao seu défice comunicacional. Não é possível competir na captação dos destinatários, no momento da disputa política, se a todo o tempo as mensagens que lhes chegam e definem as mentalidades passam sempre pela formatação prévia dos meios que as transmitem - e estes estão exclusivamente dominados pela esquerda.
Não será possível competir exclusivamente na arena política sem resolver esse défice comunicacional.
No presente, que não haja ilusões nem piedosas mentiras: não temos meios de comunicação, não temos público, não temos opinião formada e informada que dê corpo a uma corrente significativa e influente.

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segunda-feira, março 17, 2008

Achegas para um debate equivocado 

Nisso que se discute, as mais das vezes os alinhamentos decorrem de modismos que por natureza passam com o vento, quando não de simples impulsos gregários ou necessidades de afiliação.
Por isso, pela minha parte, e sem querer evidentemente ofender ninguém, dou muito pouca importância às etiquetas de reconhecimento.
Sei demasiado bem que com frequência as identificações feitas com este ou aquele grupo, clube ou seita não são reveladores de ideias nenhumas mas antes de ligações pessoais ou emocionais. É um universo pleno de imaturidade adolescente.
Há uns slogans superficiais, que se desfazem aos primeiros embates com a realidade.
É por isso que numa discussão em que o Corcunda teria razão, se estivéssemos onde ele se situou, a minha concordância vai para o Atrida, que instintivamente se colocou no plano certo.
Não é de ideias que se trata, nem seria concebível o patchwork que o Corcunda julgou dever contestar.
Há uns rótulos, uns pin's e umas bandeiras, mas isso é para relativizar. E temos que partir para o combate. Deus reconhecerá os seus e lhes dará a vitória. Entretanto, ao sol das batalhas, as ideias surgirão limpas e puras.

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O que é preciso é fazer as coisas 

Cada um devia aplicar-se inteiramente numa tarefa, e cumpri-la.
Ora em geral dedicar-se por inteiro a um projecto determinado, de modo a maximizar as probabilidades de êxito, implica renunciar a todos os outros.
Esta regra aparentemente simples tem sido sempre uma das mais difíceis de implantar nos meios nacionais.
O que acontece vulgarmente é que os militantes mais ardorosos, e mais valiosos, não resistem às tentações de acorrer a todas as frentes e acabam por cair no abismo de tentar fazer tudo ao mesmo tempo. Envolvem-se em mil projectos e nunca chegam a executar nenhum.
O resultado é normalmente a dispersão de esforços, a descredibilização de cada projecto, desenvolvido em sub-part-time, e a constatação de que tudo ficou pelo caminho, quando as energias já se vão esgotando.
Impressiona tentar fazer um levantamento mesmo breve das incontáveis iniciativas que foram começadas, plenas de entusiasmo e ambição, para serem abandonadas após uns fogachos promissores. E outras nem isso. Há um constante fervilhar de ideias e de planos - e se fizessemos isto, e se fizessemos aquilo - que não têm seguimento algum, e sucessivamente vão caindo no esquecimento.
Obviamente, seria preciso tentar fazer diferente. Definida uma missão, cada um devia entregar-se sem distracções ao que lhe couber fazer. Naturalmente, deve procurar fazer aquilo que saiba fazer melhor. Mas depois, a regra de ouro tem que ser a persistência, a continuidade, a dedicação obstinada a esse projecto. Não pode assistir-se à situação anedótica, mas frequente, de haver gente que a cada vez que os encontramos trazem uma ideia nova... E de cada vez que surgem entusiasmados com outra já esqueceram a da véspera, tão inconsequentes uma como a outra.
Na área nacional, parece-me sinceramente que há um punhado de pessoas que sabem o que deve ser feito, o que tem prioridade, e como fazê-lo. O que importa é efectivamente fazê-lo, sem diversões diletantes.

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Nas ruas de Coimbra 

Fazer nossa a causa do povo:
Ontem dia 14 de Março a TIR - Terra Identidade Resistência realizou mais uma acção de propaganda em Coimbra, e anuncia para este mês mais colagens e distribuições.

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sábado, março 15, 2008

Acção de rua em Barcelos 

A caravana do PNR hoje dedicou o dia a Barcelos.
Banca, distribuição de panfletos, contactos com a população...
As ruas voltaram a animar-se com as cores das bandeiras do nacionalismo.
Pelo Povo e pela Pátria!
http://vianacasteloterraportuguesa.blogspot.com/
http://www.pnr.pt/

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"Nós e eles" 

Um importante texto na ODISSEIA:

Em comentário ao meu postal intitulado “Velhopress”, o Corcunda refere que «há por aí uma tendência (a que tu não foges, caro Atrida) a falar de um “nós” que não existe. Como se pode fazer uma frente entre gente que diz coisas opostas? Como se podem juntar pessoas de esquerda, racialistas e conservadores (tradicionalistas, monárquicos, etc.) sem que exista uma parte grande a submeter-se a coisas que são o contrário do que defendem? Por exemplo, um conservador não pode aceitar o estatismo e a redistribuição social igualitária dos TIR’s, p.ex. Um Identitário não pode aceitar que a comunidade não seja sobretudo um vínculo material, ao contrário do tradicionalista que vê a comunidade como uma forma de amizade ou amor superior à matéria. Quem prescinde destes elementos que são essenciais é porque não acredita neles o suficiente e portanto nunca foi aquilo que disse ser. Quem aceita que se propaguem todas as mensagens (mesmo as contraditórias) acredita em alguma coisa?»
Acho a questão mal formulada. Se efectivamente se quiser “fazer uma frente” não se vai pegar nas coisas opostas que dizem os seus elementos mas sim naquilo que os une. Em política não há romantismos mas táctica, não há amizades mas alianças (muitas delas pontuais). Não pretendo com isto que se abandonem os princípios que devem nortear a acção política - pelo contrário, a falta de princípios é que caracteriza quem está de bem com o sistema que nos desgoverna. Mas é perfeitamente irrealista pensar-se em mudar o estado de coisas sem o contributo de movimentos e pessoas que, mesmo tendo algumas incompatibilidades com as nossas ideias, mantêm alguns pontos em comum.
Confesso que também não tenho qualquer habilidade para esse exercício perigoso e recheado de armadilhas e incompreensões (e por isso nunca me envolvi na acção política). Mas no século passado há excelentes exemplos de pessoas de convicções que conseguiram alianças por vezes precárias mas que permitiram levar à prática boas políticas que de outro modo não sairiam das páginas de revistas doutrinárias.
Encontrar pontos comuns é um exercício curioso que serve para mostrar as potencialidades de uma comunicação (ou frente) entre “nacionais”, bem como os seus limites. Assim, eu concordo com a Causa Identitária quando esta organização fala dos perigos crescentes da imigração, em especial a extra-europeia; mas discordo do seu ideal europeu, tão vagamente romântico como perigosamente impreciso; concordo com a TIR quando denuncia os abusos laborais em certas empresas mas de modo algum concordo com a sua “via para o socialismo”. Tal como não tenho paciência para quem diz que quem não é branco não pode ser português (e vai ao ponto de “desaportuguesar” pessoas que já deixaram este mundo e que sempre foram portuguesas) também não compreendo quem ache que não há problemas em se continuar a receber em barda imigrantes dos PALOP. E tal como, sendo monárquico por convicção, me sentiria muito pouco à vontade a viver numa “monarquia democrática”, regime em que o rei é uma testemunha impotente da desagregação nacional. Igualmente pode soar-me mal ao ouvido o slogan do “orgulho branco” (se significar supremacia arrogante) mas arrepia-me ainda mais a retórica do “orgulho mestiço” com que nos matraqueiam a toda a hora, num afã despudorado de diluição da identidade (e, porque não dizê-lo, do sangue) europeu.
É por tudo isto que não vejo nenhum mal em haver uma plataforma de divulgação de iniciativas e textos oriundos das várias correntes ditas nacionais. Não só porque isso de modo algum significa que eu não “acredite em alguma coisa”, como significa que acredito que alguma coisa pode ser feita.

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José António en el Valle de los Caídos 


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Madrid 1977 


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Outros tempos 


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sexta-feira, março 14, 2008

Concorrência 

O Partido da Nova Democracia - Porto, vai ser recebido pelos comerciantes do mercado do Bolhão, no próximo Sábado, pelas 10h00, no decorrer de uma visita que se vai realizar ao referido mercado.
O encontro servirá para discutir a questão do futuro do mercado do Bolhão e dos próprios comerciantes.
(a ler no Demoliberal)

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Pela Liberdade é que é 

Amanhã, dia 15 de Março, Susana Barbosa, 1ª Signatária do Partido da Liberdade (PL), e um grupo de apoiantes, estarão de novo no centro de Aveiro para uma recolha pública de assinaturas, para a constituição do Partido da Liberdade (PL).
A comitiva do PL, dirigir-se-á pelas 14h30 para o Fórum Aveiro, junto ao Largo do Mercado Manuel Firmino, local onde ocorrerá a recolha de assinaturas, a par com a distribuição de panfletos de apresentação do Partido da Liberdade.
(a ler no Arestália)

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Só por amor 

"Surge no panorama politico-partidário nacional uma nova formação, o Bloco Democrático Nacional.
Trata-se de uma força politica que pretende congregar no seu seio todas as correntes do nacionalismo democrático unidos por um denominador comum: o amor a Portugal."
(a ler no Estado Novo)

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quarta-feira, março 12, 2008

Francisco da Cunha Leão, um filósofo a redescobrir 

No passado dia 1 de Dezembro de 2007 assinalou-se o Primeiro Centenário do Nascimento de Francisco da Cunha Leão, que faleceu em 1974. Da sua obra destacamos o "Ensaio de Psicologia Portuguesa" (Guimarães Ed.) e "O Enigma Português" (Guimarães Ed.).
Para celebrar o seu centenário foi agora editado "Do Homem Português" (Guimarães Ed.), título que reúne alguns dos seus ensaios, para além de estudos de António Quadros, António Braz Teixeira, Pinharanda Gomes e Artur Anselmo. Uma obra a redescobrir.

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Pensamento Português: Lembrando Delfim Santos 

A 6 de Novembro de 2007 passou o Primeiro Centenário do Nascimento do Filósofo Delfim Santos, falecido em 1966, que, num texto intitulado “Situação Cultural”, escreveu o seguinte: “A consciência nacional, sob o aspecto da cultura, é a consciência do futuro que resulta da elucidação do presente, que, como tal, está sendo tratado (…). Talvez a este respeito estejamos atravessando uma crise grave. Não temos hoje uma plêiade de ensaístas com intenção formativa para auxiliar o fortalecimento da consciência de ser português.”. Ainda nas palavras do Filósofo e Professor Universitário Delfim Santos, essa “situação”, que caracteriza como de “crise grave”, “tem como primeira consequência que a maior parte dos jovens que irão orientar o nosso futuro são formados em função do pensamento não radicado na problemática nacional, mas em outras que eles transpõem para cá, melhor ou pior". Nessa medida, questiona-se: “Onde é que a universidade portuguesa se preocupa com a formação da consciência nacional?”
Que diria ele se pudesse observar a realidade de hoje em dia?

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Eleições Regionais: Aliança nos Açores 

Nos Açores a Nova Democracia - PND já chegou a acordo com o PPM e o PDA para a elaboração de listas conjuntas a apresentar nas eleições regionais deste ano.
O acordo foi firmado na passada semana, pelo que uma nova força eleitoral, composta por PND, PPM e PDA e independentes, irá disputar as eleições regionais dos Açores, abrindo-se caminho à eleição de representantes na Assembleia Regional (ver em Paulo Gusmão).

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segunda-feira, março 10, 2008

Núcleo Estudantil da TIR em Portalegre 

Decorreu em fraterno ambiente de camaradagem o almoço de trabalho em que foi instituido o primeiro núcleo exclusivamente estudantil da TIR.
Portalegre será o primeiro campo de experiências da organização numa actividade direccionada quase exclusivamente para este sector tão importante da sociedade portuguesa.
http://www.resistente.org/

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Sobre a hora 

Enquanto alguns proclamam que "Global warming" is not a global crisis, e lançam solenemente a Manhattan Declaration on Climate Change, por cá tivemos a maior mobilização de sempre de uma classe profisional contra o estado do respectivo sector, e em Espanha houve eleições gerais.
Quanto às polémicas climáticas e respectiva relevância aconselha-se a maior prudência: leiam-se estes defensores do CO2, ouçam-se também os catastrofistas do efeito estufa, e mais todos os Al Gore associados, veja-se o que diz Bjorn Lomborg, outro céptico em liça, e sempre com um pé atrás, que nisto do tempo que faz ou vai fazer o Criador não passou procuração a ninguém (e o único método seguro era esperar para ver, mas para isso nenhum de nós tem tempo).
Quanto à indignação dos docentes, muito haveria a dizer. É um fenómeno singular, uma manifestação de rejeição e de revolta como não se tinha visto - mas terá consequências da mesma proporção? Ou irá esvaziar-se, como um balão, e não deixar rasto político que se veja? Esta gente que se manifestou agora foi a que deu a vitória a Sócrates. Fugirá amanhã das redes socialistas? Será possível ainda ver o PCP, de momento o principal beneficiário desta revolta, aparecer como um partido representativo dos sectores urbanos e da classe média, à medida que se esvazia do seu eleitorado rural, campesino e proletário? Tinha graça, embora provavelmente o Bloco de Esquerda e o PS não se rissem muito com a piada.
Em relação ao que deveria ser a oposição, isto é o PSD e o CDS, pouco há a dizer que não se diga por aí fora todos os dias. Por agora não é possível calcular até onde poderão as inenarráveis lideranças de Menezes e de Portas fazer descer os respectivos partidos. Pode ser que sobrevivam, mas há lugar a dúvidas.
No tocante aos resultados das eleições em Espanha, uma certeza: acentua-se a bipolarização. Todos perderam para o PSOE e para o PP, nalguns casos fragorosamente (o Partido Comunista afundou-se). Quanto aos partidos da área nacional, que aqui já tinha comentado criticamente, observa-se o óbvio: as votações obtidas são ainda piores do que em 2004 (até poque decorreram quatro anos, que era suposto não terem sido perdidos). A Falange consegue mais uns votos, devido à reunificação de uns dissidentes, mas será vitória passar de 12.000 para 13.000 votos? A Democracia Nacional, claramente enfraquecida nos últimos tempos, baixa de 15.000 para 12.ooo votantes. Os restantes ainda estão pior: España 2000 e Alternativa Espanhola, por esta ordem, surgem na casa dos 7.000 votos. E não vale a pena referir outros, alguns com votações a que temos de chamar ridículas.
Como já não é a primeira vez, interrogo-me se será desta que alguma lição será tirada do desastre. Continuarão os militantes da área nacional em Espanha a fazer política exclusivamente virada para dentro, em infindáveis competições internas que só interessam aos próprios? Quando se lembrarão de começar a fazer política para o país, para o exterior das suas capelinhas, e de acordo com o tempo presente? Aqueles cenários de reconstituição histórica, aquelas encenações de outras eras, continuarão a ser as únicas formas de actividade política praticada?
Vanguardas, sede vanguardistas! Procuremos os caminhos que nos conduzam à frente dos nossos adversários, em vez de andar permanentemente atrás deles a denunciar o que fazem e o que não fazem! Sejamos criadores, e verdadeiramente revolucionários! Sejamos nós a construir a História, e os reaccionários que sejam eles!
Em Espanha como em Portugal, o autocomprazimento de alguns, a autosatisfaçãozinha, o narcisismo, são venenos mortais. Não é verdade que as coisas vão bem, e não podemos condescender com essa mentira. O tempo urge, e só a insatisfação nos levará a procurar os rumos do futuro. Queira Deus que a inquietação sacuda as fileiras e um vento novo sopre a reanimar as chamas. Do que está já conhecido, experimentado e gasto nada mais virá.
Sejamos subversivos, ousados, inovadores, encontremos outras formas e outras vias, ou acabaremos mortos de vida em pé.

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domingo, março 09, 2008

MPP lança apelo aos jovens 

Na passada Quarta-Feira o Movimento Pró-Pátria iniciou, na cidade do Porto, a distribuição de cerca de dois mil panfletos, de um total de dez mil. Estes mesmos panfletos foram distribuídos com o objectivo de despertar a consciência nacionalista e o dever de responsabilidade nos jovens portugueses.
Tendo em vista um futuro que preserve a identidade nacional e fomente um país mais estável, justo e seguro para o seu povo, evidenciando o papel vital que as camadas mais novas e a sua educação assumem no futuro da sociedade, as próximas acções de distribuição de panfletos realizar-se-ão junto das universidades.

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Debate sobre a Cultura Portuguesa em Olivença. 

Por iniciativa do «ATRIUM CHABY», em mais uma «À Conversa Sobre...», realiza-se no próximo dia 15 de Março, Sábado, às 21:00 horas, nas suas instalações na Praça Maria Almira Medina, Mem Martins, Sintra, uma Tertúlia-Debate sobre a Cultura Portuguesa em Olivença.
O Presidente do GAO, Dr. António Marques, desenvolverá o tema «O Sequestro de Olivença: Ofensa à História, à Cultura e ao Direito», enquanto o Prof. Carlos Consiglieri, se debruçará sobre «A Colonização Espanhola em Olivença: Continuidade Cultural e Mudança Social».
O Grupo dos Amigos de Olivença convida todos os seus apoiantes e todos os que se interessam pela «Questão de Olivença» a comparecer e participar nesta iniciativa. Contamos com a sua presença!
Grupo dos Amigos de Olivença

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sexta-feira, março 07, 2008

Parlamento acabou com exigência dos 5.000 filiados 

Do www.pnr.pt :
Nesta manhã de 6ª feira, 7 de Março, o Presidente do PNR esteve presente na Assembleia da República a fim de assistir ao debate e votação acerca da alteração à lei orgânica dos partidos.
A lei foi aprovada na generalidade, ficando sem efeito o número mínimo de militantes (5.000 ou outro) para garantir a existência dos partidos, tendo sido eliminada a alínea b) do artigo 18 da referida lei.
Contudo em relação à alínea c), que também foi objecto de debate e proposta de alteração, que obriga à participação eleitoral dos partidos num número mínimo de círculos eleitorais ou Assembleias Municipais, esta vai baixar à especialidade visto que o PSD, não concordando com a sua eliminação, quer propor uma revisão.
Assim, esta batalha está ganha e acabou a exigência dos 5.000 filiados.
Apesar disso a luta dos partidos sem representação parlamentar não se fica por aqui. Desde já vamos iniciar a batalha em favor da simplificação das contas dos partidos e da eliminação das multas aos partidos não subvencionados pelo Estado.

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Léon Degrelle e o futuro do Rex 

Uma nova edição das Edições Falcata.
Robert Brasillach visita várias vezes o líder valão entre 1934 e 1935, mostrando um interesse vivo pelo Movimento Rexista, que estava avançando a passos gigantescos para o poder por vias democráticas. Nas páginas de «Je Suis Partout», Brasillach e os seus colaboradores não cessavam de aclamar Degrelle como o líder que esperavam. Tal como a Alemanha tinha Adolf Hitler ou a Itália Mussolini, a França e a Bélgica tinham Degrelle. Em Outubro de 1936 consagraram-lhe um número especial da revista e em Dezembro Brasillach publica o seu «Léon Degrelle et l'Avenir du Rex», composto na sua maior parte por uma recompilação dos seus artigos jornalísticos em torno do grande líder valão.

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Cacetada neles! 

Apareceu o Caceteiro em linha! Agora é que isto vai aquecer!

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quinta-feira, março 06, 2008

Conferência da Causa Identitária 



http://pt.novopress.info/

www.causaidentitaria.org

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Marcha da Indignação: apoiemos os professores! 

Já aqui recordei mais do que uma vez os conselhos de Maurice Bardèche:
"Busquemos encarnar os interesses dos grupos sociais ameaçados ou incompreendidos; desenvolvamos ou criemos a solidariedade com o que existe; não sejamos mais apenas doutrinadores - porque a doutrina aborrece - nem nostálgicos - porque a nostalgia entorpece - mas procuremos lançar a âncora o mais possível na vida real, na vida local, na vida profissional, na vida sindical, para tecer desde já elos múltiplos e eficazes, pelos quais nos possamos tornar um dia a representação real de uma vaga de opinião pública."
Sabemos que queremos uma escola nova, educadora e formadora, incentivadora do mérito, caracterizada pelo rigor e pela exigência, pela disciplina e pela qualidade. Sabemos que para isso é essencial a dignificação dos professores, organizar a centralidade do seu papel na escola e em todo o processo educativo, conferir-lhes a autoridade indispensável à sua função de agentes principais desse projecto educativo.
Consequentemente... com os professores e nunca contra os professores!
Os nossos inimigos estão no poder, são o poder, e não quem o contesta e combate!
É o poder que pretende uma escola standardizada e amorfa, que lhe forneça estatísticas de cem por cento de "sucesso escolar" independentemente de qualquer aprendizagem efectiva, que trate por igual tanto o que é como o que não é, que desnacionalize e burocratize gerações de cidadãos medíocres e ignorantes, diplomados por imposição legal.
Estamos com os professores!

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PNR com a Sérvia 


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Continuemos! 

Que fiquem os contentinhos no aconchego quente do que está, e embalem docemente este tempo e este regime.
(- Livrai-nos de ser anti-sistema, isso é que nunca - que bom que é ter esta coisa a reger-nos a vida e a morte, fiquemos todos juntinhos e entoemos louvores).
(- Que excelência de democracia, que esplendor de liberdade, que maravilha de igualdade, de fraternidade, de etc. etc. etc. )
Neste tempo e neste regime em que, como se sabe, tudo está bem e tudo é antifascista, intransigentemente antifascista, antifascista até à medula, a nós apetece-nos cada vez mais proclamar desafiadoramente o nosso apego ao fascismo.
Fascismo é o que não se pode ser, o que não se pode dizer, o que não se pode pensar... Viva o fascismo!
Nós caminharemos pelas margens. Fugiremos do pântano, para não cair no lodaçal. (Com eles é que não estamos). Contra este tempo, contra este regime, contra este sistema.
Orgulhosamente, sós ou acompanhados.

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quarta-feira, março 05, 2008

Marcha de solidariedade com o povo tibetano 

No próximo dia 10 de Março, aniversário da revolta do povo tibetano, em 1959, contra a ocupação e repressão perpetrada pelos comunistas chineses, serão realizadas marchas pacíficas e acções de protesto em todo o mundo, exigindo o respeito pelos direitos humanos no Tibete, o reconhecimento do direito do povo tibetano à autonomia, a libertação dos presos políticos por parte da China, país que procede a um genocídio étnico e cultural no Tibete e que viola brutalmente os mais elementares direitos de homens e animais.
Convidam-se por isso todos os portugueses a aderirem à MARCHA PACÍFICA DE PROTESTO que se realizará no dia 10 DE MARÇO, 2ª feira, com concentração no Rossio, pelas 18.30, de onde seguirá para o Largo de Camões e de seguida para o Cais do Sodré.
É preciso lembrar ao mundo que o comunismo é uma máquina infernal trituradora de povos e de culturas, e que continua bem vivo - no Tibete, na China, em Cuba, no Vietname, e até entre nós, ainda que com máscara de aparências a ocultar a face verdadeira.

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Avestruzes Líricos 

No dia 17 de Janeiro de 1950, embora com data de 15, surgiram nas livrarias lisboetas e nas mesas da Brasileira do Chiado as folhas de poesia "Távola Redonda", tendo como directores António Manuel Couto Viana, David Mourão-Ferreira e Luís de Macedo.
Tinha sido encarado o nome "Arame Farpado", proposto por Mourão-Ferreira, a pensar no aviso de Afonso Lopes Vieira ("Há pessoas que entram na poesia como rinocerontes num jardim") mas acabou por ficar "Távola Redonda", por sugestão de Couto Viana, mais medievalista - e para significar a ideia de fraternidade à mesa da poesia que a revista se propunha trazer.
A originalidade do formato e do papel, a beleza das ilustrações, da autoria de António Vaz Pereira, chamavam à leitura de uma poesia nova naquela hora, onde se fundiam os moldes tradicionais e a modernidade estética, e provocatoriamente se proclamava a ausência de propósitos sociais - num universo pesadamente dominado pelos ditames neo-realistas.
A "Távola Redonda", onde foram figuras marcantes os próprios Couto Viana e Mourão-Ferreira, mas também tiveram presença fundamental, nomeadamente, Sebastião da Gama e Luís Amaro, veio a reunir poesia de mais um sem número de autores, como Fernanda Botelho, Goulart Nogueira, Fernando de Paços, Maria Manuela Couto Viana, Maria Judite de Carvalho, Cristovam Pavia, Sophia de Mello Breyner, e muitos outros.
Marco importante na história da literatura portuguesa, a revista "Távola Redonda" representou uma verdadeira revolução lírica, que modificou o panorama poético português - que nunca mais seria o mesmo após esse fecundo e fecundante período de 1950-1954.
Por razões que temos de chamar de extra-literárias, tem a revista sido sempre esquecida ou minimizada pelos supostos donos da cultura portuguesa. Não o faremos nós, que aqui a lembramos e exaltamos.
(in www.viriatos.blogspot.com)

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Mircea Eliade em Portugal 

O autor de tantas obras que figuram entre as mais conhecidas e divulgadas do século XX, como "O Mito do Eterno Retorno" ou "O Sagrado e o Profano", mundialmente aclamado sobretudo pelo seu trabalho no domínio da história das religiões, beneficia de justa popularidade, e é fácil encontrar mesmo na internet inúmeras biografias e bibliografias sobre ele.
E todavia, com alguma estranheza, constato que em geral é passado em silêncio o seu período de permanência em Portugal - apenas se referindo brevemente que esteve colocado na Embaixada Romena em Lisboa entre 1940 e 1944. Ignora-se a importância dessa época para a sua vida e para a sua obra, como se ele nesse período não tivesse feito nada, nem escrito nada.
Ora nada mais falso: como ele mais tarde fez constar, nomeadamente no seu "Diário", e quando escolheu Portugal para cenário dos seus romances ("Bosque Proibido"), o período em Portugal foi dos mais relevantes e determinantes da sua vida.
Já antes, na década de trinta, durante os seus anos na Índia, onde se dedicava ao estudo da religião e da cultura indianas, nascera-lhe a paixão por Portugal, pela cultura portuguesa, e particularmente por Camões. Germinaram aí os projectos de escrever sobre Camões e a sua obra, que nunca se vieram a concretizar. Mas logo então começou a estudar a língua portuguesa, ainda durante a sua permanência em Bengala.
Veio depois a fase turbulenta do seu envolvimento no turbilhão da política romena, quando em 1938 chegou a ser enviado para um campo de concentração durante a ofensiva governamentalista contra a Guarda de Ferro. Superado tudo isso, surge em Lisboa, após breve passagem por Londres.
Em Lisboa o seu círculo de relações estabelece-se em torno de Victor Buescu, essa notável figura de exilado romeno que, como Eliade, ou Vintila Horia, nunca voltaria a ver o seu país, e à cultura portuguesa, particularmente à Faculdade de Letras, dedicaria toda a sua vida. E entre os portugueses Mircea Eliade relaciona-se com o círculo dos tradicionalistas de extrema-direita, com quem encontra naturais afinidades culturais: Manuel Múrias, João Ameal, Alfredo Pimenta, Pedro Correia Marques. Consequentemente, torna-se colaborador regular do jornal destes, "Acção".
Consegue também a simpatia e a colaboração de António Ferro.
No seguimento dessas amizades vem a publicar em 1942, na Roménia, o seu livro "Salazar e a Revolução em Portugal", onde expressa a sua admiração pelo então Presidente do Conselho, com quem nessa altura chegou a entrevistar-se. O livro só em parte foi traduzido para português, e geralmente nunca aparece mencionado nas bibliografias do autor.
Também durante esses anos, e no âmbito do seu trabalho de divulgação da cultura romena em Portugal, publica trabalhos no "Acção" sobre a cultura, a história, os mitos e a literatura do seu país, divulgando sobretudo o grande poeta nacional, Eminescu.
Nessa época publica também a sua obra "Os Romenos - os Latinos do Oriente", que regra geral também é ignorada na sua bibliografia.
E ficamos por aqui, porque já chega para realçar a importância da passagem por Portugal do grande escritor romeno. Até no plano do sofrimento pessoal, pois aqui morreu a sua primeira mulher, Nina. Ao longo de muitos anos, até ao final da sua vida, Mircea Eliade foi evocando esses tempos portugueses - a casa do Estoril,o Buçaco, a Estufa Fria, o sanatório da Lousã...
Espero que tenha contribuído para despertar o interesse pelo sábio romeno. Para quem queira ler mais sobre este tema recomendo o excelente estudo de Albert von Brunn disponibilizado pelo Instituto Camões. E sítios em linguajar estranho há por aí aos pontapés.

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Mircea Eliade em Portugal 

Sobre a recente publicação pela "Guerra e Paz" do "Diário Português" de Mircea Eliade escrevceu Isabel Lucas no DN:

"Diário Português" ou o apocalipse de Mircea
"Nina foi a Bucareste, há uns dias. Estou sozinho por quatro ou cinco semanas. A suspensão de qualquer trabalho responsável, há tantos meses, a pressão política - com a qual vivo -, a preguiça mental, o abandono dos meus manuscritos de Oxford, a pobreza intelectual de Lisboa - tudo isto me ameaça com uma lenta degradação. Sinto a necessidade de me reencontrar, de me concentrar."
Estas palavras indiciavam um diário de desalento. Foram escritas a 21 de Abril de 1941 por Mircea Eliade, precisamente dez dias após chegar a Lisboa onde foi colocado como adido de imprensa na embaixada da Roménia. Até 5 de Setembro de 1945, data do seu último banho no mar de Cascais (já como conselheiro cultural), alimentou esse diário com angústias, desgostos, intriga política, a agonia que antecedeu a morte da mulher, Nina, a tomada do seu povo pelo comunismo, a admiração inicial por Salazar e ainda notas de projectos e algumas perdas. Da leitura das suas páginas - inéditas até 2001 -, fica claro que a sua escala em Lisboa esteve longe de ser feliz a tal ponto que um dos seus estudiosos, o também romeno Sorin Alexandrescu, chamou-lhe na introdução a este Diário, agora editado pela primeira vez em português pela Guerra e Paz, o "apocalipse segundo" Mircea Eliade.
Claro que houve momentos de euforia, sobretudo euforia criativa. "Terei entrado no ano da minha morte?", questiona-se ante o ímpeto da escrita aquele que foi um dos mais estudados filósofos da religião. Apostou na ficção e Apocalipse fora o título escolhido para um romance. Não o escreveria nunca. Escreveu por cá outros livros. Um deles dedicado a Salazar, o ditador português que viu pouco depois de ter chegado. A 28 de Abril, relatava: "Às seis aparece Salazar na varanda. Ruge toda a massa viva a seus pés. Com alguma dificuldade, debruçando-me bastante sobre a balaustrada da janela, consigo ver-lhe o perfil. Veste roupa simples, cinzenta, de passeio - e sorri saudando com a mão, comedidamente, sem gestos. Quando ele apareceu, do alto começaram a despejar cestos com pétalas de rosas, cor-de-rosa e amarelas. Observei, mais tarde, enquanto um jovem falava num palco no meio da praça, como Salazar brincava pensativo com algumas pétalas que tinham ficado na balaustrada. Depois vi-o falar. Lia com bastante calor e com maior ênfase, levantando de quando em quando os olhos do papel e olhando a multidão. Levantava a mão esquerda, mole, pensativa. Uma voz nunca estridente. E, no fim da leitura, quando a praça o ovacionava, inclinava sorridente a cabeça. Parece que nem sentia a força colectiva esmagadora a seus pés. De qualquer modo não era prisioneiro dela, nem sequer se deixava sugestionar por ela."
É o retrato do ditador português traçado por um estrangeiro crítico em relação ao país que encontrou; uma crítica, no entanto, apaziguada pelo facto de Portugal ser um país periférico, à margem de tudo o que era interessante do ponto de vista intelectual. Foi o tempo que intercalou uma estada na Índia e, finalmente, a celebrada partida para Paris. "Quatro anos e sete meses de Portugal", como contabilizou na despedida. Aqui viveu a maioria dos anos da II Guerra Mundial, os dias em que os "romenos mudaram de dono". Também aqui leu Eça de Queirós e a História de um Ano, de Mussolini, "menos sensacional do que esperava". A 13 de Setembro partia e prometia fazer o balanço desses tempos ao longo da viagem de comboio até Hendaya.

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terça-feira, março 04, 2008

Elecciones en España 


http://www.falange-autentica.org/

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Elecciones en España 


http://www.frentenacional.es/

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Elecciones en España 


www.democracianacional.org

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Elecciones en España 


www.alternativaespanola.info

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Le Pen 


www.frontnational.com

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Elecciones en España 


http://www.falange.es/

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Marcha de solidariedade com o povo tibetano 

No próximo dia 10 de Março, aniversário da revolta do povo tibetano, em 1959, contra a ocupação e repressão perpetrada pelos comunistas chineses, serão realizadas marchas pacíficas e acções de protesto em todo o mundo, exigindo o respeito pelos direitos humanos no Tibete, o reconhecimento do direito do povo tibetano à autonomia, a libertação dos presos políticos por parte da China, país que procede a um genocídio étnico e cultural no Tibete e que viola brutalmente os mais elementares direitos de homens e animais.
Convidam-se por isso todos os portugueses a aderirem à MARCHA PACÍFICA DE PROTESTO que se realizará no dia 10 DE MARÇO, 2ª feira, com concentração no Rossio, pelas 18.30, de onde seguirá para o Largo de Camões e de seguida para o Cais do Sodré.
É preciso lembrar ao mundo que o comunismo é uma máquina infernal trituradora de povos e de culturas, e que continua bem vivo - no Tibete, na China, em Cuba, no Vietname, e até entre nós, ainda que com máscara de aparências a ocultar a face verdadeira.

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segunda-feira, março 03, 2008

Arriba España! 


Para todos los camaradas españoles un cordial saludo desde Portugal

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Dois partidos 

Já estão activos os sítios do Partido da Liberdade e do Partido Nacionalista.
Andam na fase da recolha de assinaturas: precisam de 7500 para se legalizarem como partidos. Conheçam-nos, e se gostarem não hesitem: dêem-lhes a assinatura. Mais partido menos partido, isto já está como está...

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Pensamento Português 

Confronte a "Leonardo" e a "Nova Águia": conheça as teses que diferenciam a Leonardo - revista de filosofia portuguesa do ideário preconizado pela Nova Águia - revista de cultura para o século XXI.

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Projecto Grifo 

Um sítio para conhecer, em demanda das lusas origens.

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Agenda Cultural 

Dia 3 de Março, 18h00:
Fundação Calouste Gulbenkian, Auditório 3 (Lisboa).
Lançamento do volume I das “Obras Completas de Delfim Santos” (3ª edição), coordenadas por Cristiana Abranches de Soveral. A obra será apresentada por António Braz Teixeira.

Dia 5 de Março, 15h00:
Escola Secundária de Mem Martins.
Renato Epifânio: “Agostinho da Silva, Pensamento e Acção”.

Dia 5 de Março, 18h00:
Auditório dos Amigos dos Castelos (R. Barros Queirós, 20, 2º, Lisboa).
Paulo Borges: "A experiência do absoluto na espiritualidade oriental".

Dia 6 de Março, 16h00:
Real Gabinete Português de Leitura (Rio de Janeiro).
Lançamento da Revista “Convergência Lusíada”, nº 24.

Dia 6 de Março, 18h30:
Biblioteca Municipal de Oeiras.
Miguel Real: “Pe. António Vieira e a Viagem”.

Dia 7 de Março, 19h00:
Auditório da Biblioteca Albano Sardoeira (Amarante).
Lançamento da obra “Entre Filosofia e Cultura”, de Celeste Natário, que será apresentada por Mário Cláudio. Estará igualmente presente Renato Epifânio, Director da Colecção NOVA ÁGUIA (Editora Zéfiro).
(V. NOVA ÁGUIA)

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PNR em acções de rua 

Passem por Viana e por Guimarães. E vai haver mais!

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Um serão com Fernando Pessoa 

No dia 8 de Março de 2008, às 20 horas, realiza-se mais um jantar/convívio na Quinta de São José do Marco (em Castanheira do Ribatejo, na EN 1, Km 29), este seguido de um serão para escutar Fernando Pessoa.
Para animar o serão temos o grupo Em Canto, com António Tinoco de Almeida, Filipa Galvão Telles e José de Campos e Sousa.
Inscrições para Mariana Bobone Mira, Tm. 919095090 ou mbobonemira@yahoo.com.br

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