sexta-feira, março 28, 2008
Rodrigo Emílio, quatro anos depois
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O Rodrigo estará sempre presente pelas palavras que não se ausentam. Pela postura que nos guiará.
Quando eu morrer,
não haja alarme!
Não deitem nada,
a tapar-me:
— nem mortalha.
Deixem-me recolher
à intimidade da minha carne,
como quem se acolhe a um pano de muralha
ou a uma nova morada,
talhada pela malha
da jornada...
— E que uma lágrima me valha...!
Uma lágrima — e mais nada...
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Quando eu morrer,
não haja alarme!
Não deitem nada,
a tapar-me:
— nem mortalha.
Deixem-me recolher
à intimidade da minha carne,
como quem se acolhe a um pano de muralha
ou a uma nova morada,
talhada pela malha
da jornada...
— E que uma lágrima me valha...!
Uma lágrima — e mais nada...