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sexta-feira, julho 16, 2010

Cerimónia comemorativa da Batalha de Ourique 

Realiza-se no próximo dia 25 de Julho, pelas 9h30, no sítio de São Pedro das Cabeças uma pequena cerimónia evocativa da Batalha de Ourique.
A cortesia militar será presidida pelo Comandante do Regimento de Infantaria n.º 3, em representação do General Chefe do Estado Maior do Exército.
A iniciativa pretende associar todos os portugueses na homenagem ao Rei Fundador, não deixando esquecer aquele que é um dos marcos mais importantes na história de Portugal e desta vila alentejana – a Batalha de Ourique – disputada pelo 1º Rei de Portugal, D. Afonso Henriques, contra os cinco reis mouros, no lugar de São Pedro das Cabeças – Castro Verde - decorria o ano de 1139.
No lugar de São Pedro das Cabeças foi erguido, séculos mais tarde- em 1573, sob o comando do rei D. Sebastião, uma ermida em honra de D. Afonso Henriques.

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quinta-feira, julho 15, 2010

Colóquio na Sociedade de Geografia 

A Sociedade de Geografia de Lisboa (Rua das Portas de Santo Antão, 100) organiza no próximo dia 21 de Julho, pelas 16hoo, um colóquio por ocasião da exposição "A Invenção da Glória. D. Afonso V e as Tapeçarias de Pastrana", com as seguintes intervenções:

- As Tepeçarias de Pastrana no contexto histórico português - por José Ferreira Coelho;

- Como teriam chegado a Pastrana as famosas tapeçarias. Dúvidas, certezas e hipóteses - por João Abel da Fonseca;
- A Heráldica e a Emblemática das tapeçarias de Pastrana - A Empresa pessoal de D. Afonso V - por Rui Queiroz Valério;

- A Heráldica em Portugal no Reinado de D. Afonso V - por Segismundo Pinto.

Ora aqui têm uma tarde em cheio para quem gosta destes assuntos.

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Uma edição da Antagonista: Mircea Eliade por Cláudio Mutti 



"Mircea Eliade e a Guarda de Ferro" constitui uma importante contribuição para a compreensão do itinerário intelectual do grande historiador das religiões, bem como para a história do Movimento Legionário nas suas relações com a cultura romena. Apoiando-se numa abundante documentação, o autor empenhou-se em reconstituir todo um quebra-cabeças, do qual sobressai que uma grande parte da produção teórica e romanesca de Eliade é indissociável do empenho do escritor, nos anos 30, a favor do movimento fundado e dirigido por Corneliu Zelea Codreanu.
Mutti escreveu diversas obras relativas ao folclore da Europa central, estudando o conteúdo simbólico das tradições populares seguindo os passos das indicações fornecidas por René Guénon. Em particular, investigou as relações de Mircea Eliade, Emil Cioran e Constantin Noica com o Movimento Legionário; fez pesquisas aprofundadas acerca da influência exercida por René Guénon e Julius Evola nos países da Europa danubiana; deu a conhecer em Itália importantes escritores tradicionalistas tais como o romeno Vasile Lovinescu e o húngaro Béla Hamvas.
(Disponível na Antagonista Editora)

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quarta-feira, julho 14, 2010

Um video animação sobre D. Afonso Henriques 



(méritos ao Museu de Alberto Sampaio, de Guimarães)

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Feliz aniversário para António Quadros 


António Quadros faria hoje anos. Filho de Fernanda de Castro e de António Ferro, o escritor e filósofo António Quadros nasceu em Lisboa a 14 de Julho de 1923 e morreu na mesma cidade no dia 21 de Março de 1993. Pertenceu ao grupo da filosofia portuguesa na companhia de Álvaro Ribeiro, José Marinho, Delfim Santos, entre outros.
Dirigiu as revistas de cultura e filosofia Acto, 57, Espiral e ainda a colecção "Biblioteca Breve" (ICALP). Da sua vasta e diversificada bibliografia destacam-se A Existência Literária, (1959) O Movimento do Homem, (1963) Ficção e Espírito (1971) e os dois volumes de Portugal Razão e Mistério (1986-1987).
António Quadros colaborou nos jornais Diário de Notícias, Diário Popular, Jornal de Letras, bem como nas revistas Ler, Rumo, Persona, Colóquio, Contravento, Litoral, Atlântico, etc. Foi um dos fundadores do IADE, instituto que dirigiu e onde leccionou a disciplina de História de Arte.
Conheça-o melhor na Fundação António Quadros, ou no blogue António Quadros.

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Leituras para este Verão 


Para conhecer na blogosfera, recomendo o Liceu Aristotélico, onde Miguel Bruno Duarte, sob a égide inspiradora de Álvaro Ribeiro, se propõe cultivar a arte de filosofar - portuguêsmente.
Ainda na blogosfera, é preciso seguir os Cadernos de Filosofia Extravagante. Já estão publicados dois números, em papel, e por aqui se detecta um outro foco de irradiação do pensamento português.
Soma-se o trabalho das edições Serra d'Ossa (atenção à recente edição de "O Plutocrata", ensaio de Ernesto Palma (pseudónimo de Orlando Vitorino), com prefácio de Elísio Gala.
Na imagem, lembra-se a publicação póstuma do "Manual de Teoria Política Aplicada", de Orlando Vitorino, na Editorial Verbo, no qual o autor, um dos epígonos do movimento da Filosofia Portuguesa, filósofo, dramaturgo, encenador, cineasta e tradutor, propõe "Uma Constituição para Portugal" e "Uma Organização do Ensino", além de outros textos essenciais do seu pensamento e intervenção sobre a polis.
Não falta que ler, este Verão.

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segunda-feira, julho 12, 2010

Livros para as férias 

Dou hoje início a uma série de recomendações bibliográficas para o presente Verão.
Recomendo aos leitores interessados pelos temas históricos e políticos a obra de um jovem investigador que muito tem contribuído para o conhecimento de um período normalmente pouco e mal tratado na nossa historiografia.
Trata-se de José António Ribeiro de Carvalho, e dele se recomenda a leitura, por exemplo, de "Católicos nas Vésperas da I República", editado em 2009 pela Livraria Civilização Editora, e "Ditadura Franquista (1907-1908", publicado em 2006 pela Prefácio.
Recomendo ainda outra obra de investigação histórica, já com uns anos, que abre perspectivas surpreendentes sobre uma realidade esquecida de uma época quase desconhecida: "Rebeldes e Insubmissos - Resistências populares ao liberalismo (1834-1844)", de Maria de Fátima Sá e Melo Ferreira, um notabilissimo estudo sobre a problemática das resistências populares ao regime vencedor após 1834. Para complementar, é essencial ler "Errâncias miguelistas", de Maria Teresa Mónica, este sobre as peripécias do exílio. Um sobre os miguelismos do interior, o outro sobre os miguelismos do exterior; para melhor conhecimento desse universo estranho e vário que foi a resistência à revolução no Portugal de oitocentos.

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sexta-feira, julho 09, 2010

PNR vai à Praia do Tamariz 

O PNR não pode deixar passar em branco os recentes acontecimentos de violência e criminalidade que têm vindo a assolar as praias e comboios na Linha do Estoril. Os Portugueses têm o direito de se sentir seguros na sua terra! A Segurança, é condição primeira para a qualidade de vida.
Se o sentimento geral é o de abandono por parte dos governantes, responde o PNR com a sua presença na Praia do Tamariz, no próximo sábado, dia 10 de Julho, pelas 15 horas, para protestar: “Contra a Criminalidade, exigimos Segurança na nossa Terra!”.
As pessoas já precisam de pensar duas vezes antes de ir praia, ou então sentem-se condicionadas na sua escolha. É tempo de abrirem os olhos e agirem energicamente!
Convidamos assim os Nacionalistas, os Patriotas e quantos nos queiram acompanhar na luta pela Segurança, a que compareçam para o protesto na Praia do Tamariz. Vamos mostrar aos portugueses que ainda há quem se preocupe com eles!

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quinta-feira, julho 08, 2010

Livros sobre o cardeal D. Américo Ferreira dos Santos Silva e o arcebispo D. Augusto Eduardo Nunes apresentados na UCP 

Dois membros do Centro de Estudos de História Religiosa (CEHR) da Universidade Católica Portuguesa apresentam, em Lisboa, duas obras sobre figuras relevantes do Episcopado português do último quartel do século XIX e XX: Cardeal D. Américo Ferreira dos Santos Silva (1830-1899), bispo do Porto a partir de 1871 e D. Augusto Eduardo Nunes (1849-1920), arcebispo de Évora desde 1890.
Esta sessão pública terá lugar, dia 12 de Julho, às 18 horas, na sala da Expansão Missionária (1º piso do edifício da Biblioteca João Paulo II). A exposição destes dois estudos será efectuada pela Professora Catedrática Zília Osório de Castro da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa.
Os estudos sobre estes prelados, agora editados, correspondem aos trabalhos de doutoramento realizados respectivamente por Adélio Fernando Abreu, professor no Centro Regional da Faculdade de Teologia da UCP, e Francisco Senra Coelho, professor do Instituto Superior de Teologia de Évora, ambos membros do CEHR.
Trata-se de duas obras da maior importância sobre a vida política, religiosa e cultural portuguesa no período final do séc. XIX e período inicial do século XX.

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Edição facsimilada de "Proscritos" 

A editorial Imperitura-Alcalá acaba de publicar uma edição facsimilada dos "Proscritos", obra do P. Luís Gonzaga de Azevedo que contém as “notícias circunstanciadas do que passaram os religiosos da Companhia de Jesus na revolução de Portugal de 1910”. Esta obra, com extenso prefácio do P. Luís Gonzaga Cabral, Provincial à data da implantação da República e da expulsão dos jesuítas que se lhe seguiu, foi originalmente publicada em dois volumes: o primeiro, em Valladolid, em 1911, e o segundo, em Bruxelas, em 1914. A editorial Imperitura-Alcalá tem os seguintes contactos: Apartado 123 – 7371-909 CAMPO MAIOR; imperitura@yahoo.es
É uma oportunidade de adquirir uma obra de valor excepcional, desde há muito quase impossível de encontrar.

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terça-feira, julho 06, 2010

40º ANIVERSÁRIO DA MORTE DO DOUTOR ANTÓNIO DE OLIVEIRA SALAZAR 

27 de Julho de 1970 - 27 de Julho de 2010

Informamos que estará aberto no Vimieiro, de 24 a 31 de Julho, um espaço dedicado ao tema "Estado Novo". A entrada é livre.
Localização: Vimieiro, perto das casas da Família Salazar, esquina com a rua da estação.
Informações: info@oliveirasalazar.org ou 962 404 419

O dia 24 será o dia da concentração dos elementos do Movimento "Assembleia" e do "Obreiro da Pátria".
Programa (dia 24):
11:00 horas – Cemitério. Serão proferidas algumas palavras pelo Sr. Dr. Luís Silveira;
Visita ao espaço / exposição;
13:00 horas – Este ano faremos um almoço / piquenique, junto à "Carvalha", um dos locais que o Doutor Salazar privilegiava para as suas leituras.

http://www.oliveirasalazar.org/

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Liberalismo e Dirigismo 

Em nosso pensar economia nacional deve servir a Nação; é o seu fim; é a sua razão de ser. Mas por que meios se garantirá este destino? Os termos «nacional», «nacionalista», «nacionalização» aplicados à economia prestam-se a mal-entendidos, porque em muitas partes se lhes dão significados diversos; mas nós não temos dificuldade em expor claramente o nosso pensamento.
A economia nacional não pressupõe nem exige que o Estado absorva as empresas particulares e dirija os monopólios, mesmo quando a actividade destes é essencialmente um serviço público. O nosso nacionalismo é anti-socialista e desadora o estatismo, pela dupla razão de a experiência portuguesa no-lo haver demonstrado antieconómico e fazermos profissão de fé na iniciativa individual e no valor dos grandes campos de acção privada para defesa da própria liberdade humana.
A economia nacional não é necessariamente autárquica, no sentido de suficiência e de isolamento, orientação que de um lado esbarra com a multiplicidade das trocas e a interdependência da vida moderna, e do outro provoca desvios contrários ao melhor aproveitamento e divisão do trabalho no mundo.
Finalmente a economia nacional não impõe o exclusivismo em favor do capital ou do trabalho nacionais contra o capital ou o trabalho estrangeiros, que aceitamos pela sincera adesão a princípios de colaboração internacional e pelo convencimento dos seus benefícios. Nós somos entre todas as nações uma das que mais liberais e generosas se mostram para com os estrangeiros; nenhuma legislação ou tradição excedem a nossa em facilidades, atenções, direitos dos nacionais de outros países, em quase tudo equiparados em Portugal aos portugueses. Aos capitais aplicados no País asseguram-se garantias, favores e privilégios de que os nacionais raramente gozarão. Respeitamos por educação e princípio, senão por lhe reconhecermos vantagem, ampla liberdade económica. Na última crise já as grandes nações chamadas livres tinham restringido o trabalho estrangeiro, bloqueado créditos, dificultado transferências de dinheiro, proibido a circulação de capitais, alterado por muitas formas as correntes comerciais e financeiras e ainda nós, quase ilha perdida no mar das restrições, conservávamos abertas de par em par as portas da nossa casa e mantínhamos com escândalo do mundo a liberdade de importações, de câmbios, de circulação de capitais. Somos assim.
Dados tais princípios e tradições de liberdade e colaboração internacional, como há-de pôr-se o problema da nacionalização da nossa economia? Respondo: em princípio todo o factor económico pertencente ou trabalhando no seio da Nação Portuguesa deve estar integrado na economia nacional, servir primariamente a economia nacional, seguir as suas directrizes, obedecer ao seu comando. Não podemos ser ingénuos ao ponto de supor que tais elementos estrangeiros não fazem também parte da sua economia de origem, nem que não seja senão pelos rendimentos auferidos, colocações pessoais, repercussão no comércio externo — e há muito mais coisas além destas; mas podemos ter suficiente espírito de ordem na nossa casa, já não digo bastante orgulho, para pretender que em Portugal a nacionais e estrangeiros se imponha em primeiro lugar o interesse português, a vida da Nação Portuguesa. Esta não poderia pretender ter suficiente liberdade nem suficiente segurança, se as posições-chave da sua economia não obedecessem à ordem nacional mas ao comando estrangeiro.
À luz destes princípios, que são fruto de simples bom senso e de alguma experiência, a lei recente, chamada de nacionalização de capitais, não traduz agressividade nem sequer falta de apreço ao capital estrangeiro que trabalha ou deseje vir trabalhar no campo metropolitano ou colonial, ainda aberto a muitas e vastas iniciativas, mas antes um convite, incitamento e até prova de confiança no capital português para que tome, em harmonia com a sua importância e disponibilidades, o lugar que lhe compete no progresso e coesão da nossa economia. Eu penso que a dura lição que recebeu nos últimos tempos em suas peregrinações por países estranhos, junto à demonstração da nossa capacidade administrativa, o convencerão a valorizar e enriquecer o País de cujo trabalho provém e a Nação a que antes de tudo se deve.


SALAZAR (27-04-1943)

(«Os princípios e a obra da Revolução no momento interno e no momento internacional» — Ao microfone da Emissora Nacional, em 27 de Abril — «Discursos», Vol. III, págs. 397-399 e 400-401) – 1943

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segunda-feira, julho 05, 2010

Inestimável 





As edições da Fundação Francisco Manuel dos Santos: conhecer o país de que se fala.

A Pordata - Base de Dados Portugal Contemporâneo: um instrumento precioso. Será que o aparecimento da FFMS poderá um dia classificar-se como um acontecimento nacional tão relevante como a criação da Gulbenkian?

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sexta-feira, julho 02, 2010

Uma edição da Antagonista Editora 



Um catálogo a visitar: http://antagonistaeditora.blogspot.com/

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quinta-feira, julho 01, 2010

Ontem como hoje 

"Quando nos países em desordem os políticos defendem as suas posições com a criação e distribuição de lugares às clientelas partidárias, praticam ao mesmo tempo um acto imoral e ruinoso para a economia da nação; mas quando, no aperto das crises, os mesmos responsáveis pela delapidação dos dinheiros públicos ou simplesmente pela inconsiderada extensão de serviços apregoam, como medida salvadora, o despedimento de funcionários em excesso, certo é fazer-se confusão entre problemas de moralidade administrativa e a necessidade de reforma do Estado. Quando por espírito de favoritismo pessoal ou partidário, por fraqueza ou mal entendida bondade, corrupção ou ignorância das consequências, se preferem os maus aos melhores, degrada-se a moral do Estado e comete-se um acto grave contra a justiça".

(Salazar, 5 de Setembro de 1928)

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