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segunda-feira, fevereiro 28, 2011

Um novo "O Diabo" esta terça-feira 


O Diabo existe e está em todo o lado!

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Palavra de ordem 

"Na História, nenhum estádio é definitivo, nenhuma provação é inultrapassável. Os ventos da História são pretensiosa invenção e grosseiro determinismo de quem nos quer desarmar. «O mundo só tem o sentido que nós lhe dermos», proclamou Schiller.
Lúcidos, fiéis, ardorosos, combativos — acabaremos por vencer."

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Fazer nossa a causa do povo 

A acreditar em vários e concorridos grupos do facebook haveria razões para crer que em Portugal a corrupção, o nepotismo, a partidocracia, a incompetência e a irresponsabilidade geral teriam os dias contados. É tal a animação e tão grande o entusiasmo que a julgar por essa aparência o socratismo e o sistema que ele representa seriam varridos da nossa terra por estes dias que aí estão a chegar.
E todavia há razões para recear que assim não seja. A esquerda, que mesmo detestando Sócrates vê nele a defesa possível contra o seu próprio descalabro, está disposta a tudo para o aguentar no poder. O PCP dispõe-se a fazer de morto só para não atrapalhar, o BE agita-se em manobras de suporte mesmo à custa da sua unidade interna, a extrema-esquerda anarquizante faz o seu papel habitual, de berrar contra o fascismo para distrair do que está. Todos eles temem, e com razão, que desabando o edifício do socratismo também alguns estilhaços lhes caiam em cima - e que o que vier a seguir ainda lhes seja mais desagradável. Agarram-se ao mau para fugir ao pior.
Efectivamente, toda a esquerda sente que o povo em geral tem consciência de que se estamos como estamos foi porque a esquerda nos conduziu até aqui; e que não será já possível apagar essa certeza. Quase quatro décadas de crimes, desleixo, incapacidade, mediocridade absoluta, trouxeram-nos até à pior crise que Portugal já viveu. A esquerda sabe que terá que viver com essa mancha de vergonha inapagável até ao fim dos seus dias.
Mas a direita instalada também nada fará para remover Sócrates e os seus, fora das regras da alternância contratualizada. Toda ela vive e sempre viveu como parte do mesmo sistema, e a sua única ambição é assegurar que a rotação dos protagonistas continue a decorrer pacificamente e sem sobressaltos. Logicamente, todo o seu esforço agora consiste em convencer-nos do imperativo da estabilidade, da confiança, até que chegue o momento adequado para efectivar a substituição da equipa dirigente - sem que nada mais se modifique e sem que nenhuma das partes perca nada de essencial. Uma vez alcançado esse objectivo, nada mudaria de relevante - surgindo tão só as figurinhas irrelevantes de Passos Coelho e de Portas mais novo a centralizar em si o desprezo e a raiva hoje em dia canalizados para Sócrates.
Neste contexto, o sistema - que governa mal mas defende-se bem, como já disse alguém - pode sair-se melhor do que julgam os mais precipitados.
Não é que não sejam reais, e bem fundados, o descontentamento e a revolta que assolam a generalidade dos nossos concidadãos. Não é que não seja autêntica e genuína a vontade de mudar, a rejeição da classe política, manifestados por camadas cada vez mais representativas da população.
Tudo isso é bem verdadeiro, e a nós compete-nos estar desse lado - fazer nossa a causa do povo. Todavia, também é verdade que essa movimentação difusa e inorgânica carece de um programa, de uma estrutura, de um enquadramento. As pessoas sabem o que não querem, mas ainda não sabem o que querem. Significativamente, de entre os múltiplos grupos que surgiram a convocar gente para manifestações multitudinárias já no próximo dia 12 a exigir o derrube do governo e a demissão de toda a classe política não vi ainda ninguém com uma ideia clara sobre o que fazer no dia seguinte.
Contudo, e para acabar: já não é nada mau que se assente sobre o que não se quer. Tratemos então de combater contra o que se rejeita - e o Futuro dirá o resto.

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sábado, fevereiro 26, 2011

Opúsculos de Alfredo Pimenta 

É possível agora descarregar facilmente na net uma importante colecção de textos:  Opúsculos de Alfredo Pimenta.
 É um trabalho que devemos  a este confrade.

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Livros, livros, livros! 

Já tinha apelado a que corram a esgotar os livros disponíveis neste catálogo da Alternativa Portugal , agora acrescento outro local onde encontrar raridades/preciosidades, sobretudo de António Ferro: a Fundação António Quadros.
E não se podem esquecer dos títulos oferecidos nas Edições Réquila, ou do catálogo das Edições Falcata.
Os livros são os melhores amigos do homem!

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sexta-feira, fevereiro 25, 2011

credere, obbedire, combattere! 


Sigam o Dissidente! Já!

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Será só espuma? 

Sem possuir uma direcção política, aparente ou oculta, a movimentação que tem agitado as redes sociais nos últimos dias, erguendo bandeiras de revolta, vai desfazer-se como a espuma, sem consequências de maior. Em política o espontaneísmo tem vida curta. Sem o necessário enquadramento, normalmente não passa da fase do desabafo de circunstância. Está na natureza das coisas, e dos homens... Quando uma multidão se movimenta a generalidade não sabe o que quer, nem para onde vai. E pelo meio existem uns grupos muito restritos que sabem o que querem e para onde querem levar os outros. Estes grupos frequentemente são antagónicos, e até incompatíveis entre si. A luta traduz-se então, normalmente, em cada um desses grupos tentar chamar a si a condução da massa informe, e em atirá-la contra os grupos rivais, habilmente identificados como inimigos. Aqui ou no Egipto...
Note-se porém que, ao vaticinar que tudo se vai desfazer em espuma, não estamos a menosprezar o real descontentamento que aí se exprime, nem a autenticidade e sinceridade dos participantes nessas manifestações cibernéticas. A questão é, digamos, técnica...
Ainda assim, alguns dados importantes ficam claros e são para reter. Desde logo, a expressão numérica das adesões e a rapidez com que alastrou. Depois, o completo fracasso dos habituais profissionais da contestação (aquela malta da esquerda e da extrema-esquerda que se especializou em vampirizar as insatisfações alheias para em nome delas melhor se instalar à mesa da situação) nas suas tentativas para enquadrar e dirigir essas movimentações, canalizando-as e usando-as nos termos politicamente correctos.
Com efeito, basta visitar uma qualquer página ou forum dos inúmeros que foram nascendo descoordenados para se observar como os usuais tópicos da esquerda doméstica, o pensamento da vulgata esquerdista, foi completamente varrido pela multidão dos cidadãos lançados nessas operações de contestação. Os lugares comuns dessa vulgata mostraram-se de todo incompatíveis com as convicções assentes do comum dos cidadãos revoltados, até daquele mais despolitizado. A revolta exprime-se contra o conjunto da classe política, contra a corrupção dos partidos e do sistema, contra a desintegração social e a decadência económica e moral trazidos pelo regime. Cada vez que um excêntrico surgiu a acenar com fantasias de "mais democracia e mais socialismo" logo uma chusma de indignados lhe atirava furiosamente com as realidades da democracia e do socialismo que efectivamente temos e temos tido. Sempre que um lunático acenava extasiado com "as promessas de Abril" logo as gentes furiosas lhe arremessavam com os 37 anos de incumprimento reiterado e desavergonhado. Quando algum retardado aparecia a relembrar o "fascismo" (ameaça e combate outrora sempre muito oportunos para estas situações) logo muitos o calavam retorquindo, com impecável bom senso, que o anti-fascismo é a ideologia que faz do fascismo espantalho para não pôr em causa o que realmente existe.
Do nosso ponto de vista, temos realmente (e seja o que for que venha ainda a passar-se) uma vitória intelectual: os partidos já não têm quem os defenda, o regime já não provoca solidariedade nenhuma, dizer-se contra o sistema já é banal, quase consensual.
O mais difícil está agora em fazer que deste clima resulte algo de concreto, no terreno das transformações políticas. Mas isso é outra conversa, que aliás temos vindo a desenvolver noutros textos recentes.

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quinta-feira, fevereiro 24, 2011

Reunião Nacionalista em Leiria a 27 Fevereiro 

Militantes e simpatizantes do PNR no Distrito de Leiria vão efectuar uma reunião de trabalho, no dia 27 de Fevereiro de 2011, pelas 15 horas.
Seguir-se-á uma acção de distribuição de propaganda.
Os interessados em participar na reunião, que visa debater estratégias para o próximo ano, devem contactar:
PNRLeiria@gmail.com
Telemóvel 96 148 83 75
(Leiria Terra Portuguesa)

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Mais livros, mais livres! 

Livros não se podem desperdiçar!
Encontrei este manancial de bons livros, desde o clássico de Alfredo Pimenta "Três Verdades Vencidas - Deus, Pátria e Rei" até ao mais recente "Para a compreensão do Fascismo", de António José de Brito, passando por outras obras de maior ou menor importância mas todas elas impossíveis de encontrar no circuito comercial normal. Podem verificar os 14 títulos disponibilizados nesta página (contactei e disseram-me que haveria outros, mas não sei quais).
Como se trata de restos de colecção, é natural que venham a esgotar-se. Desafio por isso os leitores a que os encomendem rapidamente, para si e para os seus próximos, amigos e parentes, enquanto não se acabam. Contactem a livraria online da Alternativa Portugal.

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Às armas! 

É cada vez mais reconhecido nos nossos meios o imperativo, entre todos prioritário, de actuar nos aparelhos de condicionamento ideológico das sociedades ocidentais contemporâneas.
Por isso não se compreende nem se aceita que a paralisia, a falta de imaginação, a ausência de criatividade, inovação, opinião, afectem os sítios e blogues da área nacional.
Por isso são de louvar os que persistem e lutam, não abandonando ao inimigo o campo de batalha. Neste caso, bem se pode dizer que combater já é vencer. Estar presente, ocupar um espaço, retira aos outros o monopólio da palavra, a capacidade de manobra, o domínio solitário do campo. Um guerrilheiro só pode paralisar um exército.
Não podemos desistir de avançar na criação no ciberespaço de um universo diversificado e plural, na permanente atenção à realidade, no comentário interventivo e certeiro ao que acontece à nossa volta, na superação diária do estatuto de marginalidade que impõe o silenciamento das nossas correntes de pensamento e opiniões.
Parar e calar-se é aceitar esse silenciamento. A monotonia temática constitui sinal de indigência mental. Não exprimir ideias é, para o público, como não as ter.
Sejamos irreverentes, dinâmicos, activos, inovadores, contestatários, inteligentes, cultos, militantes, insubmissos, incansáveis, conquistadores!

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Ocupar o espaço mediático é possível? 

Na conjuntura em que existimos torna-se imprescindível, para também existir politicamente, construir uma rede de informação alternativa que possibilite contrabalançar eficazmente os meios tradicionais de comunicação de massas, todos eles solidamente controlados - a qual, pela nossa parte, só pode ser instalada na internet.
Impõe-se obviamente aproveitar todas as potencialidades oferecidas pela net, sem desprezar nenhuma. Por exemplo, é notório que são tão necessários os conteúdos como os leitores; as tarefas de criar conteúdos e arranjar público para eles complementam-se indissociavelmente. Se nos sites e blogues é possível criar conteúdos, tão ricos e variados como o talento e o tempo o permitam, o facebook ou o twitter não podem por sua natureza fornecer conteúdos significativos, mas podem captar leitores para esses conteúdos, difundindo e espalhando de imediato por um público mais vasto o que os sites e blogues podem naturalmente oferecer. Podem casar-se, em simbiose perfeita, as redes sociais e os locais destinados à formação e à informação.
Sem essa rede diversificada de amplificação, de divulgação e difusão, as ideias dissidentes continuarão a não ter expressão, as opiniões de fora do sistema continuarão a ser caladas, os homens, os livros, os discos, os filmes, as organizações, as iniciativas que se afastem dos modelos definidos pelos controleiros dos media nunca passarão, e ficarão permanentemente à margem da vida social comum. A tarefa de quem queira vencer é ultrapassar essa situação marginal e invadir o campo, e conseguir chegar bem ao centro...

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quarta-feira, fevereiro 23, 2011

A História está de volta 

Os movimentos de massas só ganham um sentido político quando têm uma direcção, que lhes imprime esse sentido. Por vezes essa direcção preexiste, outras vezes surge da dinâmica dos acontecimentos. Existem nessas realidades, muitas vezes, planeamento e provocação, conspiração e manipulação, e muitas vezes também espontaneidade, imprevistos e acidentes, circunstâncias de excepção e actores de génio. Por tudo isso, é certo que a história só se torna previsível depois de ter acontecido.
Tudo o que se pode dizer com segurança sobre as agitações que sacodem o mundo árabo-muçulmano é que ninguém sabe rigorosamente o que se passa, e menos ainda o que se vai passar. Estão presentes e actuantes todos os factores habituais, no que se refere a influências externas e a confrontos internos, a forças ocultas e a factores de antagonismo e conflito, mas ignora-se de todo qual o seu peso relativo, qual a relação de forças, tudo se traduzindo num universo complexíssimo, onde se jogam cartadas de todas as origens.
Não sabemos o que se vai passar, nem quanto tempo levará até que se vislumbrem princípios de definição. O que nos parece certo é que, para além do mais, assistimos a uma confrontação agónica, entre estertores de mundos antigos e de velhas civilizações e os embates de uma modernidade fatalmente perturbante e niveladora.
Não sabemos o que virá a resultar, a nível político, das transformações a que iremos assistir. Estamos em crer que novas sínteses, cujos tipo e características provavelmente não obedecerão aos modelos já conhecidos, e que não trarão a satisfação a muitos dos jogadores envolvidos.
O realismo exige que se rejeitem as análises simplistas e os primarismos do costume. Certo, certo - é que a História está de volta.

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Estamos todos à rasca! 

Sabemos das angústias que afligem os desempregados, os “quinhentoseuristas”, os mal remunerados, os escravos disfarçados, os subcontratados, os contratados a prazo, os falsos trabalhadores independentes, os trabalhadores intermitentes, os estagiários, os bolseiros, os trabalhadores-estudantes, os estudantes, as mães, pais e filhos de Portugal...
Sabemos da miséria que aflige os reformados, do desespero dos doentes, da espoliação fiscal que atinge as famílias, da desordem que degrada os bairros, da fealdade e tristeza das nossas periferias, da prostituição física e moral que alastra.
Sabemos da corrupção generalizada, do amoralismo da classe política, dos banksters, dos boys e demais aparelhistas que infestam os partidos, transformados em quadrilhas que tripudiam sobre o corpo exangue da Nação.
Sabemos dos campos abandonados, das pescas que já não há, da produção nacional que deixou de haver, das dívidas humilhantes que nos oneram o futuro por muitas e muitas gerações, em proveito de muito poucos.
Sabemos, e não somos cúmplices - nem pelo silêncio. Na fraca medida das nossas possibilidades, denunciámos e lutámos contra tudo isso - quando muitos outros se calavam, ou festejavam alegremente, estupidamente, criminosamente, os "amanhãs que cantam". Não conseguimos evitar - mas avisámos, e tivémos razão, até antes de tempo.
Agora, garantimos de novo que não seremos cúmplices - por nenhuma das formas que a cumplicidade pode revestir. Estaremos com quem se revolte, apoiaremos quem surja a lutar contra o estado a que isto chegou.
Sabemos bem que o preconceito da ordem é das marcas mais entranhadas no pobre burguês português; mal uma aragem se levanta, a ameaçar remexer a folhagem, logo um alarme o sobressalta, inibe e acobarda. Não nos encontrarão desse lado. Estaremos com quem se revolte, apoiaremos quem surja a lutar contra o estado a que isto chegou.
Pela palavra e pelo exemplo, repudiamos o que está; em casa, no trabalho, nas escolas, nas ruas e praças da nossa terra, demonstremos vivamente esse repúdio.
Estamos todos à rasca, portugueses de todas as gerações; unidos ao menos por isso, saibamos encontrar os caminhos do Futuro.

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terça-feira, fevereiro 22, 2011

Só não reagem os mortos! 

Se um homem está a morrer envenenado, o que precisa é de um contra-veneno; ninguém ousará duvidar da necessidade de encontrar um antídoto, e de lho administrar com urgência. Nunca se ouviu dizer que era preciso reforçar-lhe a dose do veneno que o está matando. Pois uma verdade assim tão simples e de aceitação geral parece não valer para os povos, ao menos no entendimento daqueles que, até ver, vão pensando pelos portugueses. Entre nós, recentemente, logrou consenso quase geral, com foros de verdade instituída, o diagnóstico sobre o estado comatoso em que o país se encontra; dizem os sábios, e sentimos todos, que se não lhe acudirmos rápido é desta que se fina a Pátria oito vezes secular. Quanto à raiz do mal, quanto à cicuta que lhe corrói as entranhas e ameaça a existência, também é geral o consenso: tudo vem de cima, do desgoverno que nos tem sido feito, da camarilha que se apossou do poder e nos vem assassinando a existência colectiva por entre torpezas e inépcias.
Aqui chegados, seria de esperar que todos convergissem na terapêutica - pelo menos a imediata: é urgente extrair o veneno, extirpar a gangrena, arranjar tratamento que salve o doente, e permita abrir caminho para a cura.
Mas não: chegados aqui vieram as sumidades da praça, de ar grave e compungido, explicar que o que se impunha agora era a estabilidade; mais explicadinho, o que era preciso era manter a governança e os governantes; impõe-se, dizem-nos, que eles levem a tarefa até ao fim... E assim, com esta placidez, se prescreve o veneno ao organismo já de si tão enfraquecido pelo mesmo veneno. Deixá-los levar a tarefa até ao fim! E sobreviveremos nós?

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segunda-feira, fevereiro 21, 2011

Levantemos a voz! 



"Apelo a que, após a intenção demonstrada em participar no protesto, não desmobilizemos, que nos mantenhamos unidos, concentrados e interventivos. Que, com entusiasmo, ao longo dos 18 dias que nos separam das ruas, trabalhemos, cúmplices e solidários, fazendo chegar a todo o País o que nos une e apresentando, enquanto cidadãos de pleno direito, as nossas propostas para um País que se quer mais unido, justo e feliz".
Chegámos aqui, erguendo bem alto a nossa voz, porque não desistimos, porque não parámos de resistir, porque somos o presente e o futuro da Pátria, porque (uma vez por todas) nos determinámos a vencer.
É previsível que o sucesso deste movimento implique tentativas de recuperação por parte dos partidos do sistema mais propensos a viver dessa receita (fazer de contestatários para ganhar melhor a vida...). Compete a quem mantenha a lucidez rejeitar essas manipulações.
Vamos em frente!


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domingo, fevereiro 20, 2011

“É mais fácil lutar contra a ditadura do que contra a ditamole” 

É mesmo, e nós sabemos bem que assim é. Mas se outros puderam, nós também podemos!
Mobilizemo-nos: por um futuro melhor para os nossos filhos! Somos todos geração à rasca!

“É mais fácil lutar contra a ditadura do que contra a ditamole”

Protesto no Facebook: http://www.facebook.com/event.php?eid=180447445325625

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Ainda há revoluções? 

Da subversão do que está não sabemos o que pode resultar; mas alguma esperança pode abrir-se. Não sabemos. O que conhecemos com certeza feita de experiência vivida é que nisto não podemos continuar. Na situação política que está nada temos para defender, nenhum património a preservar, nenhuma herança a conservar. Se há um tempo em que se deve dizer que o conservadorismo é estéril, e o reaccionarismo anquilosante, é esta época em que nos foi destinado viver.
Passou o tempo das transigências, compromissos e adiamentos. Nos limites a que chegámos, afastámos já os últimos vestígios de qualquer reflexo conservador, e rejeitamos os habituais condicionamentos reaccionários. Negaremos de todo o nosso concurso aos que tentam a cada hora empurrar-nos para o confronto com um inimigo dado, a fim de travarmos os combates deles - e garantir-lhes a eternização no sistema que é o deles, mas não é o nosso. Estaremos, sim, com quem se levante contestando globalmente este sistema que nos foi imposto, que nos renega e que contra nós foi construído.
Venha quem vier, há-de encontrar-nos assim. Se a revolução for amanhã, contem connosco.

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sexta-feira, fevereiro 18, 2011

Marquem encontro com a história! 


"Nós, desempregados, “quinhentoseuristas” e outros mal remunerados, escravos disfarçados, subcontratados, contratados a prazo, falsos trabalhadores independentes, trabalhadores intermitentes, estagiários, bolseiros, trabalhadores-estudantes, estudantes, mães, pais e filhos de Portugal.
Nós, que até agora compactuámos com esta condição, estamos aqui, hoje, para dar o nosso contributo no sentido de desencadear uma mudança qualitativa do país. Estamos aqui, hoje, porque não podemos continuar a aceitar a situação precária para a qual fomos arrastados. Estamos aqui, hoje, porque nos esforçamos diariamente para merecer um futuro digno, com estabilidade e segurança em todas as áreas da nossa vida.
Protestamos para que todos os responsáveis pela nossa actual situação de incerteza – políticos, empregadores e nós mesmos – actuem em conjunto para uma alteração rápida desta realidade, que se tornou insustentável.
Caso contrário:
a) Defrauda-se o presente, por não termos a oportunidade de concretizar o nosso potencial, bloqueando a melhoria das condições económicas e sociais do país. Desperdiçam-se as aspirações de toda uma geração, que não pode prosperar.
b) Insulta-se o passado, porque as gerações anteriores trabalharam pelo nosso acesso à educação, pela nossa segurança, pelos nossos direitos laborais e pela nossa liberdade. Desperdiçam-se décadas de esforço, investimento e dedicação.
c) Hipoteca-se o futuro, que se vislumbra sem educação de qualidade para todos e sem reformas justas para aqueles que trabalham toda a vida. Desperdiçam-se os recursos e competências que poderiam levar o país ao sucesso económico.
Somos a geração com o maior nível de formação na história do país. Por isso, não nos deixamos abater pelo cansaço, nem pela frustração, nem pela falta de perspectivas. Acreditamos que temos os recursos e as ferramentas para dar um futuro melhor a nós mesmos e a Portugal.
Não protestamos contra as outras gerações. Apenas não estamos, nem queremos estar à espera que os problemas se resolvam. Protestamos por uma solução e queremos ser parte dela."
Vamos todos:
"Encarnar os interesses dos grupos sociais ameaçados ou incompreendidos"; "desenvolver ou criar a solidariedade com o que existe", "procurar lançar a âncora o mais possível na vida real, na vida local, na vida profissional, na vida sindical, para tecer desde já elos múltiplos e eficazes, pelos quais nos possamos tornar a representação real de uma vaga de opinião pública".

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“O mar e a universalidade da língua portuguesa" 

Já na próxima terça-feira (dia 22 de Fevereiro, às 18h00), realiza-se no Palácio da Independência, em Lisboa, mais uma conferência do Ciclo “Pensar Portugal”, no âmbito das Comemorações dos 150 Anos da Sociedade Histórica da Independência de Portugal (SHIP), intitulada “O MAR E A UNIVERSALIDADE DA LÍNGUA PORTUGUESA”, que terá como orador o Capitão-de-Mar-e-Guerra José Manuel Malhão Pereira.

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quinta-feira, fevereiro 17, 2011

Não nos podemos calar! 

Passaram anos desde que Maurice Bardèche, então em Lisboa, apelava às novas gerações para que se comprometessem no combate político. Um empenhamento político consciente e lúcido, realista e inteligente: acentuava que o facto de acreditarmos no futuro das ideias de que somos portadores leva a desejar que a sua apresentação se faça em termos de criar condições de diálogo, numa atitude expansiva e dinâmica. Não certamente à crispação e ao enclausuramento.
Chamava ainda a atenção para que se aprendesse com o inimigo, aproveitando as lições que os seus modelos de actuação nos possam dar. Era notório, então como agora, o imperativo da sedução: conversemos, conquistemos, tornemo-nos sexy como dizia aí há uns tempos um rapaz de um partido do sistema...
Tentemos "encarnar os interesses dos grupos sociais ameaçados ou incompreendidos", como tantos existem nestas horas críticas; "desenvolvamos ou criemos a solidariedade com o que existe", e tanta insatisfação se move neste tempo inquieto e turbulento...
Numa palavra, dizia o velho militante, "procuremos lançar a âncora o mais possível na vida real, na vida local, na vida profissional, na vida sindical, para tecer desde já elos múltiplos e eficazes, pelos quais nos possamos tornar um dia a representação real de uma vaga de opinião pública".
Magnífico programa de acção! Criar laços "múltiplos e eficazes", estender com eles uma rede que nos prenda à vida real, à vida profissional, sindical, local, escolar, etc. etc... Tentar que sejamos nós, um dia, "a representação real de uma vaga de opinião pública"!
Temos a nosso favor uma autoridade que ninguém mais possui: a situação social e política que temos foi a que os nossos adversários construíram, as ideias que fizeram esta sociedade e este tempo são as ideias que sempre combatemos, as injustiças de que todos se queixam são as deles, o impasse e a ausência de soluções foram eles que as trouxeram. O apodrecimento e o amoralismo contra o qual se insurgem tantos não nos são imputáveis; podemos falar com a autoridade de quem esteve sempre contra, e sempre denunciou, e sempre avisou, sem poder evitar. Agora, que tudo nos confirma a razão, não nos podemos calar.

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quarta-feira, fevereiro 16, 2011

Há um caminho: à direita! 

Há palavras de ontem que singularmente ganham força em dias de hoje; e assim se explica que traga para aqui dois excertos do discurso que Manuel Maria Múrias proferiu no Pavilhão dos Desportos a 27 de Setembro de 1979, ainda recentemente relembrado na nossa querida televisão (e bem presente no espírito de alguns que lá estiveram, como acontece com este vosso amigo). Aqui ficam, para que a força da sua razão faça com que as palavras de então possam ser ouvidas hoje - e abram caminhos de futuro. Há um caminho: à Direita!

"Temos uma doutrina - e somos uma força. O neo-capitalismo intervencionista da social-democracia é uma forma bem educada de dizer que tudo vai ficar na mesma. Ser centrista é procurar o equilíbrio pelo equilíbrio, é andar permanentemente na corda bamba para catrapiscar uns bocadinhos de poder, é não fazer coisa alguma e não deixar fazer os outros. E, essencialmente, pedir-nos os votos em nome dos interesses comuns - e, contados os papelinhos, marimbar-se na vontade explícita dos eleitores e ir à pressa aliar-se ao Partido Socialista para o ajudar na sua obra de ruína.
Governou a Direita Portugal ao longo de meio século.
Reivindicamos para nós essa herança gloriosa. Fomos nós quem, amorosamente, a partir de 1926, pegámos no corpo exangue da Nação e lhe sarámos as feridas. Não temos de nos envergonhar de coisa alguma:- sem descanso trabalhámos durante quase meio século para salvar Portugal meio destruído pela partidocracia - e para o defender, aqui e no Ultramar, da cobiça dos estrangeiros.
Nós somos os que se não renderam no 25 de Abril.
Nós somos os que acusámos o MFA e os partidos do Sistema de terem traído a Pátria. Nós somos o povo em revolta para redimir Portugal - e pronto a julgar não apenas os traidores, mas também os seus encobridores.
Enquanto o dr. Sá Carneiro se sentava à mesa do Conselho de Ministros e cedia a todas as exigências do Barreirinhas Cunhal - nós lutávamos desesperadamente em Angola e Moçambique para as salvar do despotismo comunista. Enquanto o dr. Freitas do Amaral ia em pessoa cumprimentar respeitosamente o chefe da quinta-coluna soviética - nós começávamos a ser presos. Enquanto o PSD e o CDS se curvavam diante do MFA, criando o Conselho da Revolução e a tutela militar que sofremos - nós continuávamos a resistir. Enquanto o avanço das forças esquerdistas parecia imparável fomos nós com o povo em armas, mas sem Forças Armadas, que criámos as condições necessárias para o 25 de Novembro.
Aí (mais uma vez) fomos traídos pelo MFA na pessoa de Ramalho Eanes, e pelos partidos na figura das suas oligarquias mandantes. Chegámos aqui, erguendo bem alto a nossa voz, porque não desistimos, porque não parámos de resistir, porque somos o presente e o futuro da Pátria, porque (uma vez por todas) nos determinános a vencer."

"Que as minhas últimas palavras sejam para vocês, jovens que me escutam.
Sobre vocês recai a tarefa imensa de assegurar o futuro. Sobre vocês recai a concreta responsabilidade da vitória. Desta vitória e das que virão depois. Viverei o bastante para vos ver vencer - e, pelo que sofreram todos os homens da minha geração, tenho o direito de vos exigir a vitória.
Portugal é vosso. Não viverá muito quem não vos aclamar no poder. Assim como recebi o testemunho das mãos de meu pai, assim ele vos será entregue já, para caminharmos juntos. Sereis vós quem irá à frente, iluminando~nos a inteligência e a vontade, e instilando-nos a vossa valentia. Portugal pertence-vos. Nós somos apenas os mais velhos - o que não é virtude. Se quiserdes, voltaremos a ser o que fomos, archote da civilização, anunciadores de Cristo no Mundo, dilatando a Fé e o Império.
Não vos peço que me sigam: exijo-vos que me empurrem! Por vós seguirei em frente, pelos novos caminhos que ireis descobrir na luta de todos os dias.
Lembrai-vos que o que há para defender não é apenas a memória gloriosa dos que fizeram a Nação. Lembrai-vos que o que há para defender é o futuro, o povo miúdo que não desarma, esta Terra e esta Gente que nos deu o ser e nos fez o que somos.
Vós sereis a nossa decisão - esta vontade inabalável de reencontrar Portugal e o entregar intacto e estuante de grandeza ao povo admirável que o moldou com o barro da terra, com as lágrimas dos olhos, com o sangue de quantos, aqui e além-mar, mereceram morrer por ele.
Rapazes!
Iluminai-nos o caminho! Erguei bem alto a chama da Pátria eterna! Nós precisamos do vosso alento, da vossa coragem - da vossa própria vida! Caminhai para a vitória! Portugal é vosso! Devolvei-o aos Portugueses!"

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Por uma alternativa integral 

Há anos, o escritor Alain de Benoist notava que "aquilo que, no debate intelectual, fez a superioridade metodológica do esquerdista, foi ele ter sabido (e continuar a saber) o que cada um tem que pensar, do seu ponto de vista, em tópicos que são, à primeira vista tão diferentes como as relações de produção na Idade Média, a pintura abstracta, a invenção do cinema, o “Design” de “Mass Housing”, a genética molecular ou a teoria “Quantum” (...)"
Consequentemente, reconhecia que "(...) aquela corrente a que geralmente chamamos Esquerda ou Extrema-Esquerda, teve o mérito de ter sido a primeira a tomar consciência da realidade estrutural da inter-conexão de todos os sectores da mente e da actividade e, consequentemente, da realidade da impregnação ideológica destes sectores (...) e que "(...) a esquerda e extrema-esquerda acertaram sempre mais sistematicamente na teorização, na formalização do seu “approach” epistemológico e doutrinário, na criação de um corpus ideológico, útil para ser usado como referência em discussões posteriores (...)
As constatações do pensador francês, centradas no terreno da cultura, traduzem agudamente a realidade que tem feito normalmente a inferioridade da direita no terreno especificamente político. Não tendo em geral a consciência de si mesma,ignorando em regra as potencialidades do seu pensamento, não tendo frequentemente a noção das implicações das suas próprias aspirações, a direita comparece no combate político sempre em desvantagem, vivendo de posições fragmentárias e reivindicações sectoriais, movendo-se por impulsos circunstanciais e motivações de momento, sempre a reboque da esquerda, e incapaz de se confrontar com ela globalmente pois nem sequer a contesta globalmente - aceitando-a no âmbito que exceda o campo específico das suas preocupações parcelares.
Disto decorre a inferioridade metodológica, e o handicap que têm implicado sempre, a prazo, a derrota da direita no confronto político. Mesmo nos casos de vitórias pontuais e temporárias, a direita mostra-se depois incapaz de as consolidar e manter duradouramente. O domínio da esquerda, em geral incontestado, e até aceite como facto assente e normal, nos terrenos da cultura e de todos os aparelhos de condicionamento mental, garantem-lhe a vitória mesmo nas situações de revés histórico localizado. A ausência da direita dessas áreas decisivas, que não são apenas superestruturas dependentes da infraestrutura económica (ao contrário do que Marx dissera) tem determinado o seu fracasso no confronto propriamente político.
Compreender esta realidade, e agir em coerência, significaria sem dúvida uma mudança radical, uma inversão de papéis de efeitos historicamente incalculáveis. Infelizmente, até agora não são muitos, pelo menos não são suficientes, os que se têm mostrado capazes de compreender e interiorizar essas verdades.

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terça-feira, fevereiro 15, 2011

"O Diabo" faz já 35 anos! 



Hoje é dia de comprar "O Diabo"!

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segunda-feira, fevereiro 14, 2011

Recordar é viver: Rodrigo Emílio 


Rodrigo Emílio nasceu a 18 de Fevereiro de 1944. Completaria este ano o seu sexagésimo sétimo aniversário.
Na passagem destes dias, lembremos essa ausência permanecente e iluminante: vamos reler a sua obra literária, disponível em www.rodrigoemilio.com .
Evoquemos o seu aniversário: no Facebook assinala-se o evento.
Recordemos o seu legado político: por uma Direita moderna, muito antiga!...

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Pensamento e acção 

"Nestes tempos em que a lucidez mandaria limpar armas, a imagem oferecida pela área dos que se dizem nacionalistas é deveras desoladora. Para os que guardam a ilusão de que tudo poderia ser diferente deve ser mesmo angustiante. Numa época em que todos os sinais dos tempos parecem indicar a iminência de grandes coisas, quando o mundo em que nascemos parece abanar por todos os lados e estar em vias de afundamento, seria de esperar que os que a si mesmos se elegeram paladinos de uma Nova Idade ao menos se erguessem em vigilância tensa, aptos e disponíveis para os combates que não podem deixar de vir.
Mas não. É como se os nacionalistas portugueses à força de “viver habitualmente” lhe tivessem tomado o gosto. Mesmo quando tudo aconselha a fazer o contrário. Parece que a habitualidade lhes corroeu a imaginação e a audácia, a inteligência e a fé. Assim, enquanto muitos dormem outros fazem flores.
Alguns limitam-se a repetir erros antigos; no entusiasmo gregário de fardas, hinos e bandeiras, esquecem as ideias, que são sempre o mais importante. Movem-se em círculo fechado, parados no tempo, fazendo gala de uma estética ultrapassada e de uma linguagem que só ela constituiria barreira suficiente para impedir a aceitação pela massas, cujo espírito crítico é apesar de tudo capaz de rejeitar a retórica balofa de quem nada traz de novo.
Outros nem se dão ao luxo de cometer erros. Encerraram-se nas suas torres de marfim, inventaram alibis mais ou menos consoladores para as próprias consciências, e esperam em casa que a história lhes vá bater à porta.
Poucos são os que, no cepticismo de quem conserva a cabeça fria e o espírito lúcido, se mantêm no seu posto sem desânimo nem descrença, sabendo que o futuro começa agora e que Deus costuma ajudar aqueles que se ajudam. Na trincheira que a cada um de nós coube sabemos que é preciso dar forma nova às verdades eternas, deixar morrer o que merece ser enterrado para afirmar no seu fulgor imaculado os princípios que nos comandam. Dentro da linha de modernidade e vanguardismo que é própria dos que se querem construtores do Futuro.
Apesar do panorama traçado não se julgue que pensamos haver razão para derrotismos. Antes pelo contrário: pensamos que o desespero é uma estupidez desprezível. Parece-nos que nada há de estranho em que as coisas sejam como são, e as explicações nem são muito difíceis de encontrar. E acreditamos que o fermento constituído por aqueles que nunca desistiram de intervir, e conhecem o mundo e a história, e sabem o caminho, há-de ser bastante para vencer a ganga que ao passado pertence e imprimir o rumo que leva à vitória.
Para os que não percebem muito bem o que isto quer dizer, deixamos uma frase para reflexão, esperando não os deixar ainda mais perplexos: “Todas as juventudes conscientes das suas responsabilidades tentam reajustar o mundo. Tentam pelo caminho da acção e, o que é mais importante, pelo caminho do pensamento, sem cuja constante vigilância a acção é pura barbárie”.
A frase é de José António e é sempre grata de recordar por quem sente que ela, por direito adquirido, também lhe diz respeito."

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PARA UMA ALTERNATIVA 

A insistência nas causas profundas da crise ou decadência nacional contemporânea - o espírito do arrivismo, oportunismo e amoralismo sistemáticos, de uma classe dirigente sem princípios nem objectivos comunitários - leva à consideração de uma alternativa consubstanciada na restauração, numa perspectiva metapolítica, de uma ética e de uma concepção do mundo, do Estado, da Sociedade, como corpo de valores anterior â formulação pragmática das soluções. Mas esta ética ou concepção metapolítica não pode ser confundida nem com uma ideologia - uma mundivisão com tendência para o reducionismo e para o receituário programático geral - e ainda menos com uma cartilha de postulados preceituais, que encerram, magicamente, a verdade das verdades. A vivência ética do Estado e da Política não se corporiza nem espartilha em dogmas ou vademecuns, mas realiza-se na pesquisa e na realização existencial dos Valores, admitindo a prova contraditória e aceitando o juízo e a sanção da comunidade.
A reforma (ou revolução) intelectual e moral do País é, pois, a condição sine qua non, da restauração nacional. Assim como as falsas concepções e os pseudovalores trouxeram a dependência e a decadência, assim as perspectivas de uma política do real hão-de trazer o quadro mental para as soluções.
Tendo uma opção de teoria e valor, a sua dinamização social e comunitária depende dos seus suportes humanos, entendidos como os núcleos de intelectuais, de quadros, de militantes, de cidadãos activos e capazes de entrega e de serviço. Nesta pista haverá que procurar naqueles grupos que fizeram a prova de fogo da generosidade e da dádiva cívicas - como os combatentes - ou que por condição geracional estão libertos da teia manipuladora e paralisante das dependências e interesses criados - como os jovens - a massa crítica de recrutamento dos elementos para uma acção política renovadora. Os núcleos de mobilização e aglutinação de tais forças - ligas, núcleos universitários, movimentos - deverão ser dinamizados e projectada a sua acção numa perspectiva independente mas de convergência unitária, com base num projecto que seja em princípios, em valores e em estilo frontalmente distinto e alternativo à classe política.
A crise nacional tem também, na sua raiz, uma «traição dos intelectuais». Muitos dos mandarins e literatos empenharam-se,, no contrapoder e no grupo de pressão marxizante e, no seio do actual regime, constituíram lobbies que se anicham nos media, nos institutos e nos centros de poder e intoxicação da mediocracia partidocrática, contribuindo para manutenção do statu quo onde, ao lado de tecnocratas e burocratas do sector público e da direcção político-económica do sistema, participam na classe política. Que os intelectuais patriotas e independentes, dentro e fora da Universidade, constituam o contrapoder e a contracultura do sistema, contribuindo para revolução cultural nacional, eis a resposta ao sistema e o seu modo ideal de servir. E numa época propícia, já que, por todo o mundo euro-americano (e entre nós por reflexo) se observa uma decadência do modelo evolutivo e das suas várias versões, que só têm servido para aprisionar ou empobrecer os povos, e uma expectativa de regresso ou instauração das grandes certezas e valores comunitários.
O tempo é escasso e os perigos múltiplos nesta década e meia que nos separa do milénio. Entregues a uma alternativa diabólica dentro do regime - entre os moderados thermidorianos que, cada vez mais isolados ocupam o poder, e os maximalistas radicais que já entraram nos caminhos da desestabilização e da conspiração para o assalto ao Estado - todos os portugueses, patriotas e independentes, que cuidam do bem da Pátria, da continuidade da Família, da defesa das liberdades reais, têm de intervir, com disciplina, com lucidez e com coragem na vida pública, sacrificando os seus gostos e as suas repugnâncias circunstanciais, para cumprir o seu dever.
Só assim sobreviveremos como Nação; só assim podemos continuar como homens livres.

(Jaime Nogueira Pinto)

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domingo, fevereiro 13, 2011

Partir, de novo à aventura 

Releio palavras em tempos publicadas numa revistinha de nome Jovem NR, e que já então me pareceram lúcidas e realistas:
"É óbvio que o jogo está viciado, que o sistema é manobrado. Mas baixar os braços não é solução. Há que agir, há que mudar! Não só a nível político mas também a nível cívico, agindo, juntando-nos, criando movimentos, saindo para a rua, agitando as consciências, realizando actividades diversas, informando. Se nada for feito então é que não seremos falados ou notados, não saberão que existe um grupo de jovens nacionalistas dispostos a mudar o actual estado de coisas, que estes jovens fazem mais que fumar droga ou sujar paredes e que mais do que mera politiquice e joguinhos de poder para aceder a cargos e a tachos, preocupam-se com Portugal! Há que esclarecer as pessoas, aquelas que navegam nas águas do politicamente correcto, fazer saber que existem alternativas válidas para além do que lhes é dado a conhecer."
Assim penso também. É óbvio que assim é. É preciso encontrar os caminhos e a linguagem e os temas adequados para sermos compreendidos pelo mais comum dos cidadãos. Fazer com que cada português ao conhecer-nos nos reconheça como um dos seus, e não como um sujeito meio-fanático, meio-exótico ou meio-amalucado, sempre obcecado com umas manias estranhas que só o interessam a ele e a mais três amigos. Para isso cada um deve procurar fazer primeiro um exercício de introspecção, olhar bem para si, analisar-se e tentar ver-se: depois imagine o que pensará aquele ou aquela a quem se dirige e que não o conhece, que retrato farão ao seu contacto. E os colegas de escola? E os companheiros de trabalho? E os vizinhos do prédio? Poderão eles ouvir com interesse e respeito aquilo que tivermos para lhes dizer? A sorte da mensagem muitas vezes depende do mensageiro.
O que é preciso é agir, continuar. E que seja a inteligência a comandar, e não os instintos, como animais de chifres que encontrassem uma parede de pedra pela frente, batessem com a cabeça e depois sem cessar continuassem a dar cabeçadas no muro para derrubar o obstáculo.
Mas, sobretudo, nesta hora que passa, uma mensagem é imperativa: é preciso agir, realizar, fazer. Parados é que não!

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sábado, fevereiro 12, 2011

Sobre a arrogância intelectual 

"Se uma investigação cuidadosa não nos conduzir por fim à descoberta da verdade, pode satisfazer um objectivo porventura igualmente útil, ao revelar-nos a fraqueza da nossa própria compreensão. Se não nos torna sapientes, pode tornar-nos modestos. Se não nos protege do erro, pelo menos pode proteger-nos do espírito do erro, e pode dissuadir-nos de fazer afirmações peremptórias ou apressadas, quando tanto trabalho pode acabar em tanta incerteza."
(Edmund Burke)

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Recordar é viver 


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Recordar é viver 


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O futuro à nossa porta... 

... E todavia desconhecido e indecifrável, qual enigma que se levanta perante a nossa vontade de combater e criar. O certo é que, bem ao contrário do que se apregoou com solenidade há uns anos, a História não acabou. Está bem viva, agita-se à nossa frente, ergue-se desafiante em ameaças e promessas, prenunciando tempestades e primaveras.
Como sempre, aliás; nada no mundo é eterno a não ser o próprio mundo, dizia-me um velho amigo. E eu direi que coisas novas também não parece que nele se encontrem muitas, e realidades definitivas muito menos.
O livro a que ora me lancei é a "Diplomacia", de Henry Kissinger. Soberbo, monumental, impressionante demonstração da erudição e sageza do velho académico que um dia teve nas mãos algumas das rédeas que conduzem o planeta. Para quem possui dos dirigentes americanos apenas a imagem estereotipada de um político primário de poucas letras e alguns slogans, feito apenas de muito marketing e rios de dinheiro, a obra representa um certo choque; oxalá que na Europa, entre os nossos príncipes e respectivos conselheiros, fosse possível encontrar meia dúzia com metade das leituras e inteligência do velho professor Kissinger.
O novo século XXI apresenta-se cheio de incógnitas; estão por definir os novos equilíbrios de poder entre as grandes potências, velhas e novas; estão por definir os rumos e as transformações que se perfilam no horizonte próximo em áreas geográficas fundamentais e em massas humanas imensas, como é exemplo o mundo árabe e islâmico (não são o mesmo, mesmo que se sobreponham em larga medida), onde se confrontam impulsos e forças de toda a ordem, tendo como pano de fundo o choque entre a modernidade e os atavismos de velhas civilizações, numa crise infindável a que não é possível ainda descortinar saída, e que se vai prolongar nos estertores de múltiplas crises que são a expressão local e temporária da grande crise global.
Pouco é o que sabemos, e muito o que não sabemos. Mas isso mesmo é que faz a grandeza da História, a beleza da Vida, o fascínio do Mundo.

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sexta-feira, fevereiro 11, 2011

..."com a internet podemos ter uma audiência potencialmente tão grande como a CNN"... 

O revezamento das gerações é inevitável... Também nisso radicam muitas das preocupações que tenho tentado transmitir por estre meio. A minha geração precisa de ser substituída, e conviria que o fosse vantajosamente. Está na hora da rendição. Venham outros, mais novos, e que sejam mais e melhores que nós. Também por isso e para isso é o esforço de mobilização que aqui se faz constantemente.
Recordo algumas palavras que não são minhas mas que tenho repetido pela clareza e simplicidade com que o autor discorre sobre o aproveitamento e a utilidade da internet para a luta política de fundo, numa aposta de médio e longo prazo - sem nunca descurar a intervenção no imediato.
"A verdade é que a internet é um espaço de liberdade que é muito mais difícil de censurar do que um jornal ou uma televisão. A grande vantagem da internet é precisamente permitir uma facilidade muito grande de criação de conteúdos. Eu se quiser, posso criar um blogue em 5 min., e posso ter 20, 30 ou 40 pessoas (isto só depende da qualidade da escrita) a lerem-me. Posso colocar posts em foruns como os do Sapo, ou do Correio da Manhã, onde centenas de pessoas me podem ler. Com a acção de rua isto não é possível. Posso perder uma noite a colar cartazes, ou a distribuir panfletos, e no fim só vou atingir a mesma quantidade de pessoas, mas com um esforço em tempo e dinheiro muito maior. Como dizia o William Pierce, com a internet podemos ter uma audiência potencialmente tão grande como a CNN. Por outro lado a internet permite-nos fazer chegar a nossa mensagem a pessoas que pensam como nós, mas que se sentem sós, que pensam que são as únicas. Eu falo do meu caso pessoal, e com muitos de vocês se calhar passou-se o mesmo: o meu primeiro contacto com o Nacionalismo foi através da internet (.... )
"A internet é um meio excelente de fazer chegar as nossas ideias a milhares de pessoas e com a vantagem de não serem deturpadas pelos media. A internet permite que pessoas que não se identificam com o actual sistema procurem e encontrem uma alternativa."
Um exemplo concreto: faço um panfleto muito bonito, muito bem escrito, sobre um tema muito importante, imprimo uns milhares, e vou distribui-los para o Campo Grande. Alguns milhares de pessoas vão passar os olhos por aquilo e depois deitam-no fora. Ou seja, perdi uma tarde, gastei uns cobres jeitosos e atingi, no total, meia dúzia de pessoas que leu aquilo com atenção, porque o resto limitou-se a passar os olhos e deitar ao lixo. Com a internet posso escrever exactamente o mesmo texto, colocá-lo nos foruns do Sapo, do Clix, do Correio da Manhã, etc, e vou ser lido por tantas ou mais pessoas, e vou ser lido com muita mais atenção, porque quem frequenta esses foruns fá-lo por gosto, e nao por obrigação. Por isso a internet é um espaço fundamental para espalhar as nossas ideias sem deturpações e é um optimo local para recrutar militantes."
Repetindo, na esperança de convencer (bis repetita placent..): a minha geração precisa de ser substituída, e conviria que o fosse vantajosamente. Venham outros, e que sejam mais e melhores que nós.

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Umas décadas da história de Portugal 


Acabei de ler o livro que Jaime Nogueira Pinto publicou há uns meses na Esfera dos Livros sob o título "Nobre povo - Os anos da República". O que tenho a dizer, em suma, para os eventuais interessados, resume-se a um elogio simples: leiam o livro. Temos assistido, por razões compreensíveis, a um recrudescer do interesse da nossa historiografia por esse período da nossa história contemporânea, simultaneamente tão próximo e tão afastado do que somos hoje. O autor teve saber e informação para escrever, e mão para descrever, o que foram essas décadas de agitação e tragédia, de esperanças e frustrações. O livro apresenta uma nova síntese, que incorpora, absorve e ultrapassa tudo aquilo que tem vindo a ser publicado sobre a matéria. Constitui uma verdadeira história política de Portugal de 1908 a 1926, que deixa para trás as obras que a esse respeito tínhamos como referências (v.g, pela actualização e revisão, o clássico de Jesus Pabón, pelo âmbito mais vasto e alargado tanto este como os trabalhos fundamentais de Vasco Pulido Valente). Soma-se que a leitura é agradável, o estilo vivo e ligeiro, sem nunca cair na superficialidade, no primarismo ou no facilitismo. Recomendamos o exercício aos nossos amigos: também lendo se resiste. Quando vem a propósito recomendar uma obra chave para a compreensão do século anterior, ocorre-nos sempre o "Portugal Contemporâneo". É obrigatório, ou devia ser. Agora, se um jovem interessado nos perguntar o que deve ler para travar conhecimento com a I República, vem-nos à ideia o livro de Jaime Nogueira Pinto. Não é dizer pouco.

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quinta-feira, fevereiro 10, 2011

..."com a internet podemos ter uma audiência potencialmente tão grande como a CNN"... 

Pois é... quem tiver unhas para tocar essa viola...

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Criemos a solidariedade com o que existe 

Os apelos de mobilização contidos nos dois postais anteriores temo-los como exemplos da atitude que insistentemente defendemos. Não são iniciativas nossas, nem de alguma forma por nós inspiradas, controladas ou remotamente dirigidas... São simplesmente iniciativas em que vemos agir gente e vemos actuar causas que nos trazem à memória, novamente, uns ensinamentos de Maurice Bardèche que temos frequentemente lembrado: "desenvolvamos ou criemos a solidariedade com o que existe; não sejamos mais apenas doutrinadores - porque a doutrina aborrece - nem nostálgicos - porque a nostalgia entorpece - mas procuremos lançar a âncora o mais possível na vida real, na vida local, na vida profissional, na vida sindical, para tecer desde já elos múltiplos e eficazes, pelos quais nos possamos tornar um dia a representação real de uma vaga de opinião pública."
Claro que esse ensinamento tem um alcance muito mais vasto; o seu apelo para que "busquemos encarnar os interesses dos grupos sociais ameaçados ou incompreendidos" não se pode esgotar na solidarização efectiva com dois ou três eventos que nos merecem apoio e aplauso; mas exemplos são exemplos e se eles servirem para fazer compreender como é imperativo afastar o sectarismo mesquinho e actuar tendo sempre presente que a nossa acção visa a sociedade por inteiro, e não reconhece fronteiras de grupo ou de capelinha, já é um ganho significativo.

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50º aniversário do início da Guerra do Ultramar 



50.º Aniversário do início da Guerra do Ultramar
Forte do Bom Sucesso - Lisboa
11 de Fevereiro de 2011- 15H00
Evocação do esforço da Nação Portuguesa e das suas Forças Armadas, na Guerra do Ultramar
Partilha de Memórias e Homenagem a todos os vivos, mortos e vítimas envolvidos na guerra
Mais informações no sítio: http://www.facebook.com/event.php?eid=177340035640971

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Não esquecer, neste 11 de Fevereiro 


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Por uma estratégia da sedução 

E uma vez que tudo entre nós ganha outra força quando é dito em estrangeiro, aqui deixo um excerto do excelente artigo, que já publiquei em tempos, intitulado Pour une stratégie de la séduction:

"Pour rassembler les hommes de grande volonté et pour nous ouvrir efficacement au monde des autres, il faut que nous adoptions une stratégie de la séduction. Repoussons toute méprise: par «séduction», nous n'entendons pas désigner une prostitution des idées qui nous appartiennent. mais leur donner une efficience, une «consistance». Que seraient les principes s'ils ne s'incarnaient pas? Des principes. Mais nous qui ne sommes pas des principes mais des êtres vivants, nous devons les rendre manifestes. Ceci dit, le mot «séduction» recouvre à la fois notre désir profond de nous adresser aux autres, de les interpeller vivement (et il prend, dans ce cas, le sens d' «attrait», séduire signifiant ainsi plaire) et notre volonté de ne rien céder sur l'essentiel, de rester fidèles aux principes traditionnels qui nous animent (le verbe séduire retrouve alors son sens étymologique, seducere voulant dire, en latin, emmener à part, conduire à l'écart, séparer, diviser, partager). La stratégie de la séduction que nous proposons nous permettrait de déchirer le masque hideux que les marxistes et les libéraux nous imposent et nous serions en mesure de plaire, de gagner à nous des êtres nouveaux, vierges d'empreinte ou récupérables (prioritairement, la jeunesse). En les attirant à nous, en les menant à l'écart, nous les ferons ainsi rompre avec l'ensorcellement moderne, nous les délivrerons de l'emprise qu'exerce sur eux la société de consommation. Plus que jamais nous devons nous présenter comme des séducteurs et des éducateurs. Ne sommes-nous pas les seuls à posséder les clefs de l'avenir? Mais nos mains sont encore malhabiles et les serrures du destin encore trop inaccessibles."

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quarta-feira, fevereiro 09, 2011

7 anos de fascismo em rede (4) 

Continuo a analisar o decurso destes 7 anos que passaram desde que iniciei na net este desafio do "fascismo em rede"...
Era sabido que o repto contava à partida com o obstáculo, quiçá insuperável, da força imensa dos mecanismos adquiridos, dos hábitos mentais, que entre os destinatários da mensagem estavam e estão totalmente ao invés da atitude que tal desafio propugna. Com efeito, a mentalidade entranhada entre as gentes que por comodidade de designação acordamos em chamar direita é totalmente contrária ao que se pretende com a estratégia implícita nessa expressão provocatória.
Na realidade, o que se procurava instalar era uma atitude expansiva, ofensiva e conquistadora, caracterizada por uma vontade constante de afirmação pública, através do conhecimento, da mobilidade, da presença e da visibilidade. Sobretudo, através de uma intervenção sistemática nos espaços mediáticos, normalmente considerados quase como uma coutada ou reserva privativa do adversário, por pacto tacitamente aceite por ambas as partes.
Isto implicava a interiorização pela nossa gente de uma forma de pensar e de agir que afastasse os particularismos, os amiguismos, os grupismos e fanatismos, para os substituir por uma aceitação de facto de um conceito de área, englobante e expansivo, e de uma ideia de rede, cuja actuação e alargamento servisse em cada momento de instrumento promocional a cada componente. Isto implicava a rejeição de individualismos e exclusivismos, o repúdio de subjectivismos pequeno-burgueses, a redução de cada eu à sua real dimensão. Esse conceito de área e essa ideia de rede teriam que ser interiorizadas e vividas em cada momento, por cada militante, sempre ao serviço de uma estratrégia dinâmica e expansiva.
Numa palavra, aos outros é que nos dirigimos; aos outros, para que se tornem nossos... Lembro-me sempre, neste ponto, do que dizia Rodrigo Emílio sobre a via encantatória, único caminho para a doutrinação em que depositava a sua confiança; e do que se escreve num texto francês já aqui publicado sobre "estratégia da sedução"...
Ora o que se observa tradicionalmente no campo a que nos dirigimos? Muitos autores convergiram nas mesmas observações, ocorrendo-me de novo os exemplos de Thomas Molnar e de Alain de Benoist, este mais recentemente. Assinalam eles que as gentes da direita dirigem-se essencialmente aos já convertidos, falando geralmente apenas em família e para a família. E, sendo assim, as pessoas que num dado momento partilham as nossas opiniões, e cujo número até pode ser muito importante, nunca aumentam após esse primeiro contacto - e pelo contrário, vão-se desmobilizando quer por acção da propaganda adversária, que nunca cessa, quer pela ausência de novos estímulos, conjugada com a erosão natural do tempo.
Ou seja, o público direitista é, em geral, estático, não sentindo necessidade ou vontade de conseguir maior expansão; basta-lhe ser assegurado que as suas opiniões são justas, sentir-se reconfortado na sensação de que as suas certezas são partilhadas por aqueles de quem se sente afim, de quem gosta e com quem se dá. Por isso, os direitistas normalmente lêem apenas os seus próprios livros, ou jornais quando os há, frequentam apenas os seus autores de confiança, para aí verem reflectidas as suas próprias convicções e também para confirmarem a existência de outras pessoas que as partilham. Se há instituições, círculos ou organizações, enclausuram-se nesses espaços fechados, que em regra vão estiolando até envelhecer e morrer.
Confrontando-se deste modo com a inércia da mentalidade instalada, não é de estranhar que o "fascismo em rede" obtivesse como resposta o silêncio, a incomodidade ou o enfado da maior parte dos destinatários.

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terça-feira, fevereiro 08, 2011

A internet como arma 

"O aparecimento e o desenvolvimento da Internet alteraram o curso da batalha das ideias.
A “revolta das elites” foi imposta aos povos por intermédio dos grandes meios de comunicação centrais: televisões, rádios e grandes jornais; o seu método de funcionamento é vertical: a informação parte de um emissor e desce até um receptor.
A internet inverte a relação de forças entre o centro e a periferia. Na Internet cada um é ao mesmo tempo receptor e emissor.
Desta forma, o monopólio da imprensa é quebrado. Jean-Paul Cluzel, presidente da Rádio France, constatou-o: “nos sítios de internet, os internautas, jovens em particular, encontraram uma informação bruta que lhes parece mais objectiva e honesta.”
Diversas características da Internet contribuem para quebrar o monopólio da ideologia única difundida pela hiper-classe mundial:
– Primeiro, a internet permite a expressão da opinião privada que, por natureza, é mais livre que a opinião pública; o uso de pseudónimos pode ainda reforçar essa atitude; e os tabus impostos pela vida quotidiana desvanecem-se na Internet;
– Em seguida, a Internet permite uma propagação viral das mensagens; propagação que pode ser extremamente rápida e que força cada vez mais os meios de comunicação centrais a divulgar informações inicialmente ocultadas.
– Por fim, os motores de busca não têm – ainda – consciência política. São neutros, o que garante a factos e análises não conformes uma boa esperança de vida e de desenvolvimento na Internet."
Jean Yves Le Gallou - excerto de um importante ensaio publicado em POLÉMIA, que nos parece de leitura e estudo obrigatórios:

« Douze thèses pour un Gramscisme technologique »

ou em síntese: Pour un gramscisme technologique

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Uma nova frente no combate cultural 

Exortamos todos os nossos leitores a que apoiem e divulguem pelos meios que estiverem ao seu alcance o DISSIDENTE.INFO.
Este espaço de divulgação não conformista, nascido em meados de Novembro de 2010, representa já, pelo estilo e pelos conteúdos, uma referência da rede cultural digital nacional. É um projecto que merece os nossos esforços, porque o combate tem de continuar. Visitem, divulguem, voltem todos os dias, e façam a publicidade que puderem. É aqui: DISSIDENTE.INFO

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segunda-feira, fevereiro 07, 2011

7 anos de fascismo em rede (3) 

Passam hoje os tais 7 anos, bem contadinhos, sobre o dia inicial em que lancei fascismo em rede... Desde então não mais parei, a ver se o produto se espalhava, se a massa levedava...
Havia, sempre presente, uma ideia fixa: como bem explicou já há uns largos anos o grande pensador Thomas Molnar, a nossa acção política tem falhado regularmente, não por qualquer fraqueza intrínseca das nossas posições ou da nossa filosofia política, mas sim por a nossa gente se revelar largamente incapaz de utilizar a fundo os métodos modernos (referia o escritor expressamente: organização, slogans, partidos políticos e imprensa). E sobretudo, no que me aparecia como sendo o mais importante para a nossa situação, explicava que o processo publicitário foi abandonado aos media adversários, de tal modo que as nossas posições e a nossa gente surgem normalmente a uma luz desfavorável, quando ao menos conseguem fazer-se conhecer. Consequentemente, o homem da rua, o cidadão médio, mesmo o não comprometido, transporta em si os condicionamentos que lhe ditam reacções simpáticas aos heróis e às causas "boas", positivas (as da esquerda, as do progresso, of course...) e um sentimento de estranheza ou relutância ou hostilidade perante as pessoas e as causas que se lhes opõem.
A questão crucial reside, portanto, nos mecanismos de condicionamento cultural (os media, sempre os media, mas num plano mais vasto as escolas e universidades, e as chamadas indústrias da cultura: os livros, o cinema, a música, a produção artística, as editoras, e mais um largo etc., etc.). Tudo conflui na consolidação do tal caldo de cultura onde assentam as ideias difusas que irreflectida e inconscientemente se gravam em todos os sujeitos, até ao mais estúpido e distraído.
Obviamente, contra isso não há acção meramente política que possa valer, a não ser em situações históricas altamente excepcionais, em que as propostas vulgares mostram flagrantemente a sua insuficiência e incapacidade (por isso os nossos políticos e as nossas causas surgem apenas como realidade associadas a momentos "de excepção").
Quanto à terapêutica para este diagnóstico, e mesmo assentando que não existem receitas milagrosas, ela parece óbvia. Precisamos de jornalistas talentosos, de publicitários de génio, de criadores, de artistas, de editores, de comunicadores, de difusores, de militantes informados e conscientes que infatigavelmente trabalhem no campo normalmente abandonado ao adversário: os media, principalmente os media, mas sem descurar todas as áreas associadas que ficaram sumariamente indicadas. Precisamos desde já, e sobretudo, neste tempo que é o nosso, de gente formada na informática e nas novas tecnologias, que nos permita, seguindo desta vez à frente dos outros, tirar todo o partido destes meios que se deparam como realidade específica da nossa época. Daí a aposta, permanente e incessante, nas zonas abertas a essa exploração: os blogues, e as redes sociais, que se complementam de forma evidente, potencializando as virtualidades respectivas (v. g., os blogues oferecem conteúdos, e necessitam leitores; as redes carecem de conteúdos, e podem ser fornecidas disso pelos blogues, canalizando em troca os leitores que os primeiros precisam, numa simbiose perfeita).
Permanentemente, a mensagem que aqui se tentou transmitir pode resumir-se nisto: mediatizemo-nos, mediatizemo-nos, ocupemos os espaços de onde o adversário nos tem rechaçado e de onde depois nos mantém confinados no nosso campo cercado, sempre sob a ameaça da artilharia, sem hipótese alguma de sair para a sociedade que nos rodeia, para travar a batalha das ideias de igual para igual nesse terreno onde tudo se joga e decide.

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domingo, fevereiro 06, 2011

Brasillach est partout 

Hoje, ao amanhecer, completou-se mais um aniversário do fuzilamento de Robert Brasillach.
Em Paris, serão evocadas pelos amigos e admiradores as memórias saudosas de Robert Brasillach, de sua irmã Suzanne e de seu cunhado Maurice Bardèche.
Aqui, queremos apenas recordar que esta humilde trincheira do combate pelo ideal nasceu sob expressa invocação do seu espírito, logo no seu primeiro postal:

“Desde há muito que nós considerávamos o Fascismo como uma Poesia, e a própria poesia do século XX (com o Comunismo, sem dúvida). Digo de mim para mim isto não pode morrer. As pequenas crianças que serão mais tarde rapazes de vinte anos, hão-de ter a revelação, com maravilhamento nostálgico, da existência desta exaltação de milhões de homens, dos campos de juventude, da glória do passado, dos desfiles, das catedrais de luz, dos heróis mortos em combate, da amizade entre a juventude de todas as nações despertadas, de José António, do Fascismo imenso e rubro.
(...) Ele continua a ser a mais exaltante verdade do século XX, aquela que lhe dará a cor. O que nós lhe reprovamos, por amor à verdade, provém quer das insuficiências nacionais, quer das difíceis condições de vida, quer mesmo da guerra (e neste caso as democracias cometeram igualmente esses erros, se erros houve). Mas o seu calor, a sua grandeza, o seu fogo maravilhoso, isto é próprio dele. Um campo de juventude na noite, a impressão de fazer corpo com a nação inteira, a inscrição nas fileiras de heróis e santos do passado, uma festa totalitária, eis elementos da poesia fascista, eis o que terá feito a loucura e a sabedoria do nosso tempo, eis o que, tenho a certeza, a juventude, dentro de vinte anos, esquecendo taras e erros, há-de olhar, com uma profunda sedução e uma incurável nostalgia.”

(escrito na prisão de Fresnes, em 1945)

E, porque a hora a isso exorta, deixamos também algumas palavras de António José de Brito, que, melhor que nós, falam do que foi para nós Brasillach:

"Para nós, acima de tudo, ele é o escritor que melhor soube compreender a beleza e a alegria da juventude e a melancolia dos que a vêem afastar-se irremediavelmente. Por isso, se exaltamos e admiramos outros - pensadores, panfletários, artistas -, é só nalgumas páginas de Brasillach que nós, os da geração que atingiu os trinta, descobrimos aquelas notas profundamente humanas e pessoais capazes de penetrarem em profundidade no nosso espírito e nos nossos sentimentos. E também por isso, se apreciamos, como o merecem, os seus romances, se consideramos as suas críticas modelares, se aderimos inteiramente aos seus mais provocantes artigos atentatórios da tranquilidade das consciências «bem pensantes», a verdade é que lhes preferimos o livro de imagens e evocações intitulado Notre Avant Guerre, onde, com uma emoção e uma ternura de que mais ninguém era capaz, ele recorda os tempos que precederam a última conflagração e durante os quais, em companhia dos seus amigos, descobriu, com o ardor dos vinte anos, o mundo, a literatura, o cinema, o Fascismo.
Em "Notre Avant Guerre" está um pouco de todos nós, da nossa mocidade - embora passada sob céu diferente. Apesar das distâncias, apesar das diferenças de época, algo de comum nos liga a Brasillach como a um irmão mais velho que, antes de nascermos, tivesse abandonado a casa paterna. E, assim, quantas e quantas vezes, ao lermos e relermos as páginas em que, com uma amena e doce calma, nos descreve a sua vida de estudante, as suas amizades, os seus entusiasmos, os seus primeiros triunfos, sentimos em nós o eco das recordações análogas, embora infinitamente mais modestas."


"De qualquer modo, porém, foi para nós o Fascismo, como o foi para Brasillach, o encontro supremo, a revelação inesquecível da nossa juventude: sim esse Fascismo que víamos caluniado, prostrado, perseguido, difamado, humilhado e não sob o sol exaltante da glória, e que nos importava isso! Vencedor ou vencido era sempre o mesmo Fascismo, com o seu ethos de camaradagem viril, o seu gosto da grandeza, o seu desdém dos valores burgueses, a sua apologia da coragem e da disciplina, o seu alto idealismo, a sua exaltação do que é sóbrio, sadio, nobre, a sua aspiração à unidade, à totalidade, ao universal.
No Fascismo nos encontramos plenamente com Brasillach, ao comungarmos todos, por inteiro, na atmosfera daquela Revolução que foi a Revolução do século XX e que, seja o que for que as propagandas digam ou proclamem, representa um dos mais altos momentos da história do espírito humano."

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sábado, fevereiro 05, 2011

Um herói para os dias de hoje 


Nestes dias em que passam sobre nós sinistras efemérides, desde o início da destruição do Portugal Ultramarino ao início do terrorismo moderno com o assalto ao paquete Santa Maria, recordamos um dos nossos, que viveu simplesmente como nós, e que quando chegou a hora soube morrer como um herói: João José Nascimento Costa, assassinado pela brigada internacional de piratas que tomaram de assalto o Santa Maria quando orgulhosamente lhes resistiu. Anos depois, nas suas memórias, o chefe dos assaltantes veio a escrever que se tratava do único homem que encontraram a bordo... entre aquelas centenas! Já então os Homens eram raros.

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7 anos de fascismo em rede (2) 

Nestes sete anos de fascismo em rede foram mobilizadas para o tempo presente as memórias das lutas passadas, as referências de sempre, os autores esquecidos, os Heróis e os Mestres que deram em cada época forma actual às verdades eternas.
Assim se foi construindo um vasto repositório de leituras, textos, excertos, citações, evocações, que permanecem à disposição de quem os queira usar em seu benefício e em benefício geral - estão aí nos arquivos destes sete anos. Nessa enorme tarefa houve um auxílio precioso, espontâneo e desinteressado: o do Nonas. É justo que aqui fique um agradecimento. Aqueles que já experimentaram trabalho semelhante (de investigação, digitalização, verificação, edição de textos para publicação em linha) sabem bem o esforço e o tempo que a tarefa exigem.
De modo constante, tentou-se sempre apontar caminhos para o presente, que recolhessem e aprofundassem as lições do passado. Lutou-se por "uma Direita moderna, muito antiga" - e exploraram-se todas as hipóteses de afirmação, apoiando o que se via mexer, sem fechar de portas nem exclusões apriorísticas.
Tentou-se também, e insistentemente, batalhar em torno de ideias que se afiguravam simples e viáveis no tempo presente. Referiu-se sobretudo essa insistência à necessidade da militância cibernética, ao imperativo de actuar em rede nesta época das redes, e primeiro que tudo investir na rede das redes. Sabendo-se desde sempre que o que os homens pensam comanda o que os homens fazem, apresentou-se como certo que na actualidade o veículo de informação e formação que se abria para a implantação nos espíritos das doutrinas que conferem sentido à nossa acção só poderia ser a internet - pois que tudo o mais surgia vedado e bem vedado.
No curto prazo, alguma repercussão veio a alcançar essa ideia - e bastantes energias foram canalizadas para edificar na rede uma verdadeira área nacional, com uma presença forte a nível de blogues, sites, foros. Seguidamente, por falta de consistência e solidez, viu-se que muitas dessas tentativas não se consolidaram. Mas não era a ideia que não prestava...
Não se pode neste momento acenar com um balanço satisfatório, porque fazendo as contas em termos de audiência global e de influência real não se apresenta como líquido que tenha havido ganhos significativos. Não fomos suficientes, nem suficientemente bons, para atingir as vitórias almejadas. Mas se fossemos mais, e fossemos melhores, continuo convencido que tudo estaria ao nosso alcance. E o que foi feito certamente que não se perdeu. Falta só o que não se fez.

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sexta-feira, fevereiro 04, 2011

7 anos de fascismo em rede (1) 

Vai fazer sete anos, lembrei-me de lançar fascismo em rede... Foi no princípio de Fevereiro de 2004, e daí nasceu este sítio, onde, pelo que vejo, umas dezenas de internautas perdidos ainda aportam de vez em quando.
No nome havia uma provocação deliberada, que se dirigia direitinha à esquerda doméstica, e que - é preciso reconhecê-lo - falhou por inteiro. A nossa esquerda instalou-se, aburguesou-se, engordou, tornou-se respeitosa e sonolenta - e o que quer é sossego. Goza a digestão, ressona no sofá. De modos que ficou indiferente ao repto da besta imunda, que noutro tempo a teria posto a salivar raivosa, tão previsível como os cãezinhos de Pavlov ou os toiros de Miura.
Mas daí - nada! Nem o fascismo já a faz mexer!
Depois, e sobretudo, havia também um desafio, um acenar cúmplice, à Direita que temos, e à que podemos ter. Pretendia-se que ela - toda ela, toda ela! - tomasse consciência de que só persistem diante de nós os interditos e limitações que voluntária e passivamente aceitamos e eternizamos. Porém, a Direita em geral é cheia de sustos e pavores. E também não gosta de desafios. Só o nome logo a deixou incomodada, a pobrezinha. Sofre de achaques e o coração é fraco. Está disposta a tolerar tudo, com paciência e resignação. Mas não lhe peçam grandes exaltações (por favor!). Só isso do fascismo logo a fez benzer-se, persignar-se, arrepiar-se... (a nossa Direita é como aquelas tias da província, benze-se muito, mesmo aquela que se acha moderninha por só se inclinar diante de velhos deuses exóticos).
Os preconceitos e tabus que preenchem o vazio das cabeças de uma e outra, as nossas novas-velhas esquerdas e direitas, condenaram este espaço a uma existência marginal. Já se esperava, e não incomoda. Seguir pelas margens pode ser uma forma de chegar a algum lado, sem cair no pântano.

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quinta-feira, fevereiro 03, 2011

Encontro Nacionalista em Aveiro | 6 de Fevereiro 

No dia 6 de Fevereiro, militantes e simpatizantes do PNR vão reunir-se em Aveiro.
O encontro iniciar-se-à com uma almoço convívio, seguindo-se uma acção de distribuição de propaganda e uma pequena reunião. Gostaríamos de juntar neste encontro, nacionalistas de todos os Distritos das Zonas Centro e Norte, estando no entanto o mesmo aberto a outros camaradas.
Mais informações:
Telemóvel 961488375
http://www.terraportuguesa.blogspot.com/

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Domingo, 6 de Fevereiro: "Quando o fado é oração" 



No próximo Domingo, dia 6 de Fevereiro, pelas 19:30, será interpretada na igreja do Santíssimo Sacramento (junto ao Largo do Carmo em Lisboa) a missa Quando o Fado é Oração, uma composição da autoria do nosso trovador José Campos e Sousa, realizada a partir de textos eucarísticos do rito católico.
Este espectáculo contará com as presenças de Bernardo Couto na guitarra portuguesa, a voz de Filipa Galvão Telles e o próprio José Campos e Sousa na guitarra clássica e voz.
Tendo como finalidade a angariação de fundos para o restauro da igreja do Santíssimo Sacramento, incentivamos todos os interessados a comparecer neste evento, contribuindo assim para esta nobre causa.

(in Nova Casa Portuguesa)

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50º Aniversário da Guerra do Ultramar 



50.º Aniversário do início da Guerra do Ultramar
Forte do Bom Sucesso - Lisboa
11 de Fevereiro de 2011- 15H00
Evocação do esforço da Nação Portuguesa e das suas Forças Armadas, na Guerra do Ultramar
Partilha de Memórias e Homenagem a todos os vivos, mortos e vítimas envolvidos na guerra
Mais informações no sítio: http://www.facebook.com/event.php?eid=177340035640971

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Liberdade para Pedro Varela 



http://www.libreriaeuropa.es/

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