sábado, fevereiro 12, 2011
O futuro à nossa porta...
... E todavia desconhecido e indecifrável, qual enigma que se levanta perante a nossa vontade de combater e criar. O certo é que, bem ao contrário do que se apregoou com solenidade há uns anos, a História não acabou. Está bem viva, agita-se à nossa frente, ergue-se desafiante em ameaças e promessas, prenunciando tempestades e primaveras.
Como sempre, aliás; nada no mundo é eterno a não ser o próprio mundo, dizia-me um velho amigo. E eu direi que coisas novas também não parece que nele se encontrem muitas, e realidades definitivas muito menos.
O livro a que ora me lancei é a "Diplomacia", de Henry Kissinger. Soberbo, monumental, impressionante demonstração da erudição e sageza do velho académico que um dia teve nas mãos algumas das rédeas que conduzem o planeta. Para quem possui dos dirigentes americanos apenas a imagem estereotipada de um político primário de poucas letras e alguns slogans, feito apenas de muito marketing e rios de dinheiro, a obra representa um certo choque; oxalá que na Europa, entre os nossos príncipes e respectivos conselheiros, fosse possível encontrar meia dúzia com metade das leituras e inteligência do velho professor Kissinger.
O novo século XXI apresenta-se cheio de incógnitas; estão por definir os novos equilíbrios de poder entre as grandes potências, velhas e novas; estão por definir os rumos e as transformações que se perfilam no horizonte próximo em áreas geográficas fundamentais e em massas humanas imensas, como é exemplo o mundo árabe e islâmico (não são o mesmo, mesmo que se sobreponham em larga medida), onde se confrontam impulsos e forças de toda a ordem, tendo como pano de fundo o choque entre a modernidade e os atavismos de velhas civilizações, numa crise infindável a que não é possível ainda descortinar saída, e que se vai prolongar nos estertores de múltiplas crises que são a expressão local e temporária da grande crise global.
Pouco é o que sabemos, e muito o que não sabemos. Mas isso mesmo é que faz a grandeza da História, a beleza da Vida, o fascínio do Mundo.
Como sempre, aliás; nada no mundo é eterno a não ser o próprio mundo, dizia-me um velho amigo. E eu direi que coisas novas também não parece que nele se encontrem muitas, e realidades definitivas muito menos.
O livro a que ora me lancei é a "Diplomacia", de Henry Kissinger. Soberbo, monumental, impressionante demonstração da erudição e sageza do velho académico que um dia teve nas mãos algumas das rédeas que conduzem o planeta. Para quem possui dos dirigentes americanos apenas a imagem estereotipada de um político primário de poucas letras e alguns slogans, feito apenas de muito marketing e rios de dinheiro, a obra representa um certo choque; oxalá que na Europa, entre os nossos príncipes e respectivos conselheiros, fosse possível encontrar meia dúzia com metade das leituras e inteligência do velho professor Kissinger.
O novo século XXI apresenta-se cheio de incógnitas; estão por definir os novos equilíbrios de poder entre as grandes potências, velhas e novas; estão por definir os rumos e as transformações que se perfilam no horizonte próximo em áreas geográficas fundamentais e em massas humanas imensas, como é exemplo o mundo árabe e islâmico (não são o mesmo, mesmo que se sobreponham em larga medida), onde se confrontam impulsos e forças de toda a ordem, tendo como pano de fundo o choque entre a modernidade e os atavismos de velhas civilizações, numa crise infindável a que não é possível ainda descortinar saída, e que se vai prolongar nos estertores de múltiplas crises que são a expressão local e temporária da grande crise global.
Pouco é o que sabemos, e muito o que não sabemos. Mas isso mesmo é que faz a grandeza da História, a beleza da Vida, o fascínio do Mundo.
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