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terça-feira, setembro 30, 2008

PNR coloca novo cartaz em Lisboa contra a imigração 

Nota de imprensa:

O PNR - Partido Nacional Renovador lançou hoje, dia 30 de Setembro, um cartaz com o título "Imigração? Nós dizemos não!". No mesmo surge uma ovelha branca a erradicar outras ovelhas negras, representando cada uma delas um tema que o PNR considera as causas e consequências de certos cancros do nosso país: criminalidade, desemprego, baixos salários, multiculturalismo, fronteiras abertas e subsídio dependência.
José Pinto-Coelho considera que este cartaz "é mais uma pedrada no charco que serve para alertar consciências para aquilo que se passa em Portugal e que mais nenhum partido tem coragem de denunciar", acrescentando ainda que "vivemos um momento de crise profunda, com tendência a agravar, e no entanto os partidos do sistema andam entretidos a discutir casamentos gay e a projectar construções faraónicas".
Este cartaz vem na sequência daquele colocado pelo PNR em 2007, que desejava "boa viagem" aos imigrantes que cometem crimes, aos ilegais e aos subsídio-dependentes, e que foi na altura fortemente criticado por todos os partidos com assento parlamentar. Os partidos políticos, da esquerda à direita, pretendiam a sua remoção imediata pela Câmara de Lisboa. O Procurador Geral da República, Pinto Monteiro, referiu que os partidos políticos têm direito às suas opiniões.

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Notícia do dia 

PNR tem novo cartaz contra a imigração

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Mente Vertical 

A geração do 25 de Abril

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segunda-feira, setembro 29, 2008

Avanços eleitorais do NPD na Alemanha 

NPD ADVANCES IN EASTERN GERMANY

Leia-se também aqui.

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A ilusão liberal 

A ler: "A ilusão liberal", na Odisseia

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Israel e a política externa americana 

"(...) confesso que admiro a maneira como o lobby israelita tem dirigido o seu negócio para garantir que biliões de dólares, ano após ano, sejam usados para fazer de Israel um 'baluarte contra o comunismo'. Na verdade, nem a URSS nem o comunismo tiveram alguma vez uma presença muito importante na região. O que a América do Norte conseguiu fazer foi virar o em tempos amigável mundo árabe contra nós."
Gore Vidal, citado n' A Cidade do Sossego

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A ler 

"O mundo não é perfeito", por Manuel Brás

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Gianluca Iannone em Portugal: "Roma e Acção Metapolítica" 

Gianluca Iannone em Lisboa

Gianluca Iannone no Montijo

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PNR em Coimbra 

A próxima reunião do PNR no distrito de Coimbra realiza-se no dia 1 de Outubro pelas 21 horas.
Podem assistir a esta reunião todos os simpatizantes e militantes do distrito, bastando que para tal fim contactem para:
Email: PNRCoimbra@gmail.com
ou Telemóvel: 961488375

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Causa Identitária 

Já está à venda o segundo número da revista "Identitário".

Esta e outras notícias podem ler-se no Blogue Identitário, onde se fala também da participação da associação nas recentes Jornadas de Cultura e Património de Almoster.

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sábado, setembro 27, 2008

Extrema-direita austríaca pode regressar ao poder 

(notícia DN)

A extrema-direita austríaca deve surgir como uma das vencedoras das eleições legislativas de amanhã, apesar de os dirigentes das suas principais organizações, Joerg Haider e Heinz- -Christian Strache, antigos aliados no Partido Liberal (FPO), se enfrentarem num feroz duelo político. Haider, de 58 anos, abandonou esta formação em 2005 para fundar a Aliança para o Futuro da Áustria (BZO), que surge com mais de 8% nas intenções de voto. Agora liderado por Strache, de 39 anos, o FPO poderá alcançar os 17%. Isto significa que os dois partidos, em conjunto, deteriam o voto de quase 30% do eleitorado.
Liderado por Haider, o FPO participou num Governo de coligação com os conservadores em 2000.
O eleitorado tem manifestado preocupação com a inflação e o aumento do desemprego, a reorganização do sistema de saúde ou a política fiscal, tudo áreas em que muitos consideram terem falhado os partidos tradicionais. Estes, os sociais-democratas do SPOE e os conservadores do OEVP, surgem, respectivamente, com 29% e 26% das intenções de voto.

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Ordem Nova 

Doutrina e estilo

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Extrema-direita deverá aumentar votação na Áustria 

(notícia euronews)

Os austríacos votam hoje em legislativas antecipadas. Um escrutínio que deverá ficar marcado pelo reforço dos partidos de extrema-direita.
Segundo as sondagens, as duas principais formações políticas da Áustria perdem votos depois de não terem conseguido levar a bom termo a coligação governamental formada após as legislativas de 2006.
Os sociais-democratas liderados por Werner Faymann poderão descer de 35,7% para 29 %. As intenções de voto nos conservadores situam-se nos 26% depois de há dois anos terem obtido 34%.
O cepticismo que rodeia os partidos tradicionais beneficia as restantes formações.
Os dois partidos de extrema-direita poderão chegar aos 25%, o que pode conduzir à repetição do cenário que há oito anos levou ao isolamento diplomático do país.
Em Fevereiro de 2000, a Áustria foi o primeiro país da União Europeia a integrar um partido de extrema-direita no governo.

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Sobre o Partido Comunista 

(um artigo de Nuno Rogeiro)

A derrocada da URSS foi uma morte miserável, sem carpideiras nem parentes, sem autores nem vítimas. A experiência soviética da Rússia faleceu como um peso incómodo, com a família a varrer os restos para debaixo da cama: o que lá vai, lá vai.
Logo a seguir à dissolução de 1991, escrevi (na altura, nas páginas do semanário "O Diabo", que não era propriamente o "Avante") uma espécie de declaração solene sobre o PCP, que me valeu muita polémica, estados de alma e correio de ódio.
Aí dizia, simplesmente, que, sem imperialismo soviético, encerrava as minhas hostilidades com o PC, e passava a considerá-lo como um partido nacional pleno, e os comunistas portugueses como uma facção ideológica importante (senão mesmo indispensável) do processo político doméstico.
Claro que o PCP, com a sua história, a sua militância, os seus mortos e os seus mitos, não precisava das minhas declarações de paz ou armistício.
Mas eu ia mais longe. Adiantava que, para um "nacionalista revolucionário" como eu, o comunismo nacional era um parceiro natural de debate, e, em muitos aspectos, um aliado, ou até uma parte da mesma proposta.
Separavam-nos, claro, as memórias diferentes, as barricadas opostas, os mortos e os símbolos, as palavras e as explicações, as posições sobre o valor da liberdade e dos direitos políticos, e muitos elementos da visão do mundo.
Mas uniam-nos as preocupações acerca da exploração do trabalho, do lucro ilegítimo, do enriquecimento sem causa, dos direitos dos trabalhadores, do papel social do estado.
Muitos intelectuais comunistas, libertados também com a queda do império romeno (e dos outros, a partir daí), sempre me confidenciaram que a URSS nunca foi o seu centro de atenção, e que, se pudessem, na altura certa, teriam denunciado todos os crimes da mesma.
Por outro lado, o PCP possui também muitas pessoas que me interessam, nas suas estruturas pensantes (da defesa nacional à economia, do ecossistema ao desporto, do urbanismo aos impostos, da família à música) e nos seus circuitos locais. Não sou comunista, fui sempre um militante anti-soviético (perdendo, ou ganhando, grande parte da minha juventude nessa guerra), mas não sou anti-comunista, nem olho o partido como uma espécie de radicalismo tolerável.
Achei, por exemplo, inteligente que Manuela Ferreira Leite recebesse a CGTP, que possui muitos laços com o PC. Entendo que, apesar dos naturais distanciamentos de António Borges (que não tinham de ser acentuados, porque não é suspeito de trabalhismo agudo), o reconhecimento do sofrimento popular, pelo PSD, é uma parte essencial da sua oposição.
Acho ainda que, num lugar como a Câmara de Lisboa, o PSD e o PC, para citar só dois partidos aparentemente "inimigos", podiam encontrar candidatos comuns, de Ruben de Carvalho a Fernando Seara, de Leonor Beleza a Zita Seabra, de Marques Guedes a Proença de Carvalho, e muitos outros profissionais, partidários ou independentes.
Dito tudo isto, entristece-me verificar o ensaio sobre a cegueira que são as teses - para já, contributos para teses - do XVIII Congresso do PCP, sobre o fim da URSS. Denunciar os que a traíram e desmontaram, sem denunciar o facto de a própria URSS ter sido, antes, durante e depois de Estaline, uma traição aos ideais comunistas e à humanidade, e um crime continuado contra os povos, deixa-me frustrado.
O PCP tem de ter a coragem, e a inteligência, de ser mais do que a caricatura que os seus inimigos fazem de si.
Senão, será ele mesmo o seu pior inimigo.

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sexta-feira, setembro 26, 2008

Recomendações de leitura 

Hoje recomendo visitas a quatro blogues:
A Cidade do Sossego
Euro-ultramarino
Os Veencidos da Vida
Nacional-Cristianismo

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quinta-feira, setembro 25, 2008

Campanha para novo outdoor do PNR 

O Fórum Nacional vem lançar mais uma campanha de angariação de fundos para pela quarta vez na história do Partido Nacional Renovador este poder ter um outdoor de grandes dimensões na zona de Lisboa.
Ler mais...

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"Faltam-nos os valores e a memória do que os nossos antepassados fizeram" 

O coordenador do volume «História de Portugal», Miguel Corrêa Monteiro, em entrevista ao «Público», fala sobre a necessidade de aprofundarmos a nossa história.
http://diario.iol.pt/esta-e-boca/his...4456-4087.html
Professor do Departamento de História da Faculdade de Letras de Lisboa, Miguel Corrêa Monteiro explica, ao jornal Público, os aspectos que orientaram a elaboração do volume «História de Portugal» e fala sobre o conhecimento que temos da nossa história e como isso se torna importante para «um povo como o nosso, que é pequeno, mas com uma força extraordinária». Aprofundar a sua própria história, sublinha, «reforça a sua identidade e coesão nacional».
Os nossos valores e a nossa memória, diz Miguel Corrêa Monteiro, são a «nossa identidade nacional (...). Nós descobrimos novos mundos, levámos e trouxemos cultura».

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Alternativa Portugal 

Difundir à sua volta as ideias patrióticas:
"As adesões e os votos ganham-se um a um. Por isso, é importante que cada membro ou simpatizante da Alternativa Portugal se esforce por explicar as nossas ideias e convencer a sua família, os seus amigos, os seus colegas de trabalho ou de escola a apoiar a Alternativa Portugal. Para ajudar nesta tarefa de reunir os Portugueses em torno das ideias e valores patrióticos, o movimento elaborou diversa documentação com argumentos e posições políticas, a qual se encontra à disposição de todos os que a ela queiram recorrer."

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Acção Nacionalista (Autónoma) 

Notícias da AN(A):
"Face à demissão da Coordenadora da A.N.(A.), a demissão anunciada de alguns C.A.R.’s e o confronto ideológico interno, os membros directivos do nosso Movimento em funções irão reunir a 24 do presente mês de Setembro para deliberar novos moldes de funcionamento, proceder à marcação de um Encontro Nacional, avançar com a aprovação da Carta de Princípios, eleger novos órgãos coordenadores, elaborar um texto de carácter ideológico que permita a clarificação interna e propor a expulsão de militantes a enunciar futuramente."

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Torna-te um de nós! 

No Blogue Identitário:
"Envolvidos por um magma de mediocridade, envoltos numa onda de nulidades, esmagados pelo rolo compressor do mundialismo, poluídos por um “crescimento” e um “progresso” nunca posto em causa, dissolvidos numa sopa mestiça e insípida, de que vale a nossa existência sem o nosso empenho na luta por maior justiça social e por um mundo onde cada povo tenha direito a viver em segurança no seu território e de acordo com o seu modo de vida? O que iremos nós contar às nossas crianças, nós que escutámos dos nossos idosos histórias de guerras, batalhas, aventuras e descobertas?"

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Emigrantes e imigrantes... 

Comunicado do Movimento Nacionalista:

O nefasto bando que desgoverna Portugal tem o despudor de procurar condicionar e limitar o voto dos Portugueses que labutam no estrangeiro, porque na generalidade estes bons nacionais espalhados pelos sete cantos do Mundo não votam na camarilha da curiosa associação denominada Partido Socialista.
Para tal fecha consulados e pretende terminar com o voto por correspondência!
O MN/BDN repudia a vergonhosa manobra!
É curioso. Estes trastes - é o termo - do governo tiram o voto aos nacionais no estrangeiro e incitam ao voto dos estrangeiros em Portugal.
Que mais será necessário para o povo ver que está na mão de criaturas, no mínimo, pouco recomendáveis?!
E são estas anedotas que pretendem defender o interesse nacional?!
Acordem Portugueses!
O MN/BDN prepara o lançamento do seu manifesto e programa politico para finais do mês de Setembro.
É hora de mudança!

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Movimento Pró Pátria: as eleições americanas 

Artigo de Carlos Branco:
"O problema dos americanos, tal como dos europeus, é que a oferta eleitoral é cada vez mais estreita, numa aparente bipolarização entre opostos, mas em que na verdade as opções são apenas de personalidades de um bloco central, aparentemente um pouco mais liberal ou um pouco mais conservador. Vejam-se o caso Português, em que a opção eleitoral é entre um PS e um PSD, ambos defensores do Capitalismo Selvagem, ou entre Conservadores e Liberais ingleses, o SPD alemão ou o Centro Direita, o PP espanhol ou o PSOE.
A escolha dos eleitores encaminha-se cada vez mais para candidatos diferentes que defendem a mesma política económica e social, havendo apenas pequenas nuances de ordem moral no sentido de captar franjas de votantes."

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"Partido da Liberdade - A direita que falta a Portugal"? 

Anuncia Susana Barbosa:
"O Partido da Liberdade (PL) está a chegar à recta final do processo de trabalhos, que durante os últimos nove meses foram desenvolvidos, com vista à criação de um novo projecto político para Portugal. Desta forma, as assinaturas recolhidas já se aproximam às 7500 necessárias, assim como toda a documentação exigível já está a ser ultimada para revisões finais, e posterior entrega no Tribunal Constitucional."

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quarta-feira, setembro 24, 2008

Knut Hamsun 

Leia-se na Voz Portalegrense o recente artigo publicado no "Expresso" sobre o romance "Fome" de Knut Hamsun.
É aconselhável ler, até para sorrir com os mecanismos mentais implantados pelos ditames da correcção política: depois de proclamar que a obra "é a primeira grande obra-prima do século XX", o crítico sentiu-se obrigado a publicar ali ao lado qualquer coisinha que o desculpasse aos olhos das patrulhas ideológicas por ter desse modo elogiado o infame Prémio Nobel que até à sua morte continuou a afirmar as suas homenagens a Hitler e ao nacional-socialismo. E vá de colar na mesma página um textículo chamado "O teste de sanidade", destinado a injuriar o morto, ao ponto de deixar escrito que as opiniões deste eram "pura patologia"... pois é: mas a ele ainda o mundo lê passados tantos anos sobre a sua morte, e apesar do ostracismo votado à sua obra, e essa obra avulta e agiganta-se à medida que o tempo passa, enquanto ao escriba do "Expresso" ninguém decerto fixará o nome.

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terça-feira, setembro 23, 2008

Não o presente… 

(um artigo de Manuel Brás)

Uns flashes seleccionados pela comunicação social do discurso de Sócrates no comício do PS em Guimarães permitem retirar ilações muito interessantes e ensaiar uma tentativa de descodificar as suas palavras. A quem as quiser retirar, obviamente.
É também óbvio que a selecção de excertos do discurso é da comunicação social, a quem o inquilino de S. Bento deve não poucos apoios. Qualquer outro de um “partido de direita” no lugar dele já tinha sido despachado, enquanto ele sai sempre airoso e com a imagem – e só a imagem – reforçada. Mas parece que em Portugal o que conta é a imagem para ganhar eleições.
Não se ouviram novidades. Chamou-me a atenção o apelo ao futuro ignorando o presente. Mas não devia chamar, pois isso é típico da esquerda. E é pena que os políticos da oposição ainda não tenham dado conta disso. Às tantas dizia José Sócrates que “não o presente, o futuro é que interessa” para entrar outra vez na treta da “modernidade”.
Como é que ignorando o presente se pode projectar qualquer coisa com pés e cabeça no futuro? Ignorar ou desprezar o presente é ignorar e desprezar a realidade. Coisa típica da esquerda. Ignorar o presente é ignorar questões sociais como a decadência demográfica e a perda de coesão social em virtude dos esforços realizados por banalizar os divórcios e minar a estabilidade familiar, para citar dois exemplos.
O que entende José Sócrates por “modernidade”? De que está a falar quando fala de modernidade? Qual é o conceito dele? Não parece ter dado qualquer explicação. Mas é legítimo presumir e desconfiar que se trata da igualdade radical de todas as formas de vida, em particular dos casamentos e adopções gay. É legítimo desconfiar, dadas as simpatias demonstradas pelas facções mais radicais do PS de Sócrates, que se trata da promoção social, por via legislativa e administrativa, incluindo a instrumentalização de estruturas educativas, da agenda e do estilo de vida gay.
Estes visionários têm sempre um futuro risonho na boca, mas não vai ser nada risonho, porque o que está em causa é a nossa sobrevivência demográfica e a nossa soberania. E têm que ser estas duas causas a mobilizar colectivamente os portugueses para um destino comum: sobreviver, resistir e continuar na História.
Será que daqui a 50 anos Portugal ainda existe, os portugueses mandam em Portugal e a língua que se fala neste palmo de terra é o português?
Isto para Sócrates é o presente.
Será que os portugueses se vão deixar enganar mais uma vez com a treta do futuro e da “modernidade”?

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segunda-feira, setembro 22, 2008

PNR Coimbra: reunião a 1 de Outubro 

A próxima reunião do PNR no distrito de Coimbra realiza-se no dia 1 de Outubro, pelas 21.00 horas, no local habitual.
Podem assistir a esta reunião todos os simpatizantes e militantes do distrito, bastando que para tal fim contactem para:
Email: PNRCoimbra@gmail.com
Telemóvel: 961488375

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sexta-feira, setembro 19, 2008

"D. Nuno Álvares Pereira - O Santo Condestável" 

Acaba de sair, em edição da http://www.planetaeditora.pt/, um livro de José Carvalho sobre a vida e obra do 11º santo português: D. Nuno Álvares Pereira.
Da sua apresentação, destacamos:
"Nestas páginas encontramos a história de um dos maiores portugueses que marcaram a nossa história: procura-se, de forma clara, simples e concisa dar a conhecer o Homem, o Herói e o Santo que estamos agora a ver elevado às honras dos altares por Sua Santidade Bento XVI, neste ano da Graça de 2008."
O autor do livro, José Carvalho, já tinha publicado recentemente dois outros estudos histórcos, estes sobre o nosso século XX, "A Concordata e o Acordo Missionário de Salazar", e "A Formação de Salazar e o seu Tempo", obras estas que ainda se encontram disponíveis.

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Das Polícias 

(artigo publicado no boletim GLADIUM)

Temos ouvido afirmar repetidamente, que de um modo geral os agentes da autoridade em Portugal, têm armamento de qualidade menos boa perante um mundo do crime que cada vez possui armas em maior número e mais sofisticadas. Não raras vezes, as nossas polícias vêem-se confrontadas com armas automáticas, por vezes mesmo metralhadoras ao nível das UZI ou das suas sucessoras, as MP5.
Trazemos este tema à liça, porque nos dias que correm, por muito bem armados que os agentes estejam, na verdade o recurso às armas de fogo está-lhes na prática vedado.
Todos sabemos que em qualquer confronto em que um polícia atinja um malfeitor, o malfeitor será sempre o “desgraçado”, vítima desta sociedade, e o polícia será o “carrasco” desta mesma sociedade que “usou força excessiva”.
O Sistema criou regras que dão impunidade aos malfeitores e impedem os agentes da autoridade de exercer essa mesma autoridade.
Senão, imaginemos cenários.
Polícia apanha ladrão em flagrante. Ladrão possui objecto contundente ou arma branca. Polícia não pode usar a arma de fogo, porque é “uso excessivo de força”. Polícia só consegue dominar ladrão se for cinto negro de Karatê, Judo ou qualquer outra arte marcial. A pistola faria a diferença.
Polícia saca da pistola. Ladrão sabe que polícia não vai disparar para não se meter em trabalhos. Ladrão foge. Polícia tem que ser atleta velocista para correr mais do que ladrão. Se o ladrão estiver em boa condição física, o polícia tem que ser também um corredor de fundo, quiçá um maratonista. E se depois de uma perseguição o conseguir apanhar, o polícia tem que estar em condição física para o dominar. À mão, porque o uso da pistola é sempre problemático.
Outro cenário.
Operação stop. Malfeitor com carro roubado não pára. Foi avisado por idiota que ia em sentido contrário e que acendeu os máximos à passagem. Sabe que polícias não vão usar as armas, para não se meterem em trabalhos. Acelera e passa. Polícias iniciam perseguição. Não disparam contra os pneus porque por acidente podem ferir a “vítima da sociedade” que vai ao volante. Aceleram com cuidado, porque se o carro-patrulha regressar à base com algum toque, a conta do chapeiro é paga pelo agente que ia a conduzir.
E depois de um laborioso e arriscado processo, em que a vida do agente corre por vezes perigo, este vê o malfeitor ser libertado poucas horas depois, com termo de identidade e residência… porque não representa perigo de fuga ou de repetição do ilícito!
E os cenários são infindáveis, com as regras instituídas pelo sistema a tolher a actuação e a aplicação da autoridade policial. O jogo está montado de modo a levar a sociedade ao colapso. Quer-se levar a população a um sentimento de vulnerabilidade tal, que no extremo aceite um regime autoritário e prescinda de liberdades a troco da segurança. Não é em vão que neste momento os polícias e guardas sejam a classe profissional com maior taxa de suicídios em Portugal e no mundo Ocidental. No espaço de cinco dias, à data deste texto (19 de Setembro de 2008), 4 agentes da PSP e GNR suicidaram-se. Lidam no dia a dia com a violência e a marginalidade e são sistematicamente impedidos de cumprir o seu dever por um acervo legislativo desajustado. Vivem uma situação de stress terrível, por terem verdadeiro conhecimento da realidade e verem a sua actuação sistematicamente controlada por legisladores de gabinete (políticos do Sistema)) sem qualquer experiência de rua. Por outro lado a vox populi acusa-os de passarem multas demais e prenderem marginais de menos.
Não apelamos aqui à instituição de um regime em que os agentes possam “fazer fogo à vontade”, mas que algo tem que mudar, tem…

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Da lei e da justiça 

(um artigo de Carlos Branco, no boletim GLADIUM)

Escrevi as palavras lei e justiça deliberadamente com letra minúscula, porque é o sentir da população em relação a elas.
Não me vou alongar neste item, porque esta é uma área em que outras pessoas estão mais versadas, enquanto que eu, simples cidadão, tenho uma perspectiva mais emocional e imediata.
Assim, à memória, vêem-me 3 casos recentes e que indignaram o público em geral pelo desfecho imediato (imediato, porque ainda não transitaram em julgado).
Uma jovem de 19 anos da grande Lisboa é violada por um imigrante ilegal. O violador é capturado, reconhecido pela vítima … e posto em liberdade com termo de identidade e residência, e apresentações periódicas à autoridade.
Algures neste jardim à beira mar plantado um indivíduo entra numa esquadra e alveja com 3 disparos um outro indivíduo que estava ali a apresentar queixa contra ele. O agressor, imigrante ilegal, é capturado, acusado de homicídio simples na forma tentada… e posto em liberdade com termo de identidade e residência, e apresentações periódicas à autoridade.
Mário Machado, líder skinhead é acusado de incitamento ao racismo e fica em prisão preventiva pelo período máximo legal.
Temos dois actos criminosos praticados sobre cidadãos, em que os agentes criminosos esperam julgamento em liberdade. Temos um delito de opinião ou delito de pensamento que leva um cidadão Português a prisão preventiva.
Quanto aos dois primeiros casos existem dois riscos que exigiriam prisão preventiva: perigo de fuga (os imigrantes ilegais, pela sua própria condição de ilegais, não possuem vínculos que os liguem ao nosso país pelo que é normal que fujam para o estrangeiro) e perigo de repetição do ilícito (por norma a violação é um acto compulsivo e repetido e a tentativa de homicídio por vingança é um acto cujo motivo se mantém). As declarações de arrependimento são em 99% dos casos actos de hipocrisia destinados a conseguir a complacência do tribunal.
No terceiro caso, de Mário Machado, não há perigo de fuga para o estrangeiro. Ele possui residência legal e Família em Portugal. O perigo de repetição do ilícito também é vago, porque ele se encontra sob vigilância policial e dos media.
A mensagem que o sistema judicial está a passar, é que qualquer cidadão, em especial imigrante ou imigrante ilegal, pode roubar, violar, tentar matar ou mesmo espancar, que dificilmente ficará em prisão preventiva.
Mas que um cidadão Português que manifeste pensamentos que vão contra a corrente do politicamente correcto é imediatamente detido em prisão preventiva.
E o resultado deste panorama de impunidade do criminoso violento está à vista. O aumento em espiral da violência contra pessoas e bens e a impossibilidade de o cidadão comum de a associar àquilo que está mais do que evidente, à importação de novas formas de crime trazidas para Portugal por imigrantes.
Vozes do Sistema ou consonantes com o Sistema afirmam que o aumento da criminalidade está associado ao aumento do desemprego e que os próprios cidadãos nacionais terão sido “empurrados” para o crime como meio de subsistência.
Nada mais falso, a verdade é que enquanto os media não forem proibidos por lei (já faltou mais) de divulgar a origem dos criminosos, eles vão-nos mostrando que no topo estão os imigrantes ilegais, depois os imigrantes legais e portugueses de origem estrangeira e por fim os cidadãos nacionais propriamente ditos.

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Ainda as causas para o crescendo da criminalidade em Portugal 

(por António José dos Santos Silva, editor do boletim GLADIUM)

A Revolução Francesa (conjunto de acontecimentos políticos entre 5 de Maio de 1789 e 9 de Novembro de 1799) não foi um acto que possamos considerar do momento político. A Revolução Francesa foi paulatinamente preparada ao longo de um século. Estiveram nessa primeira linha de acção os chamados enciclopedistas, ou sejam, homens como D’Alembert, Diderot e Montesquieu. Foi uma autêntica e magistral obra de toupeiras, se assim posso dizer. Foi assim que os também designados “iluminados” prepararam, metodicamente, o seu caminho para o poder cultural, isso como um prévio e fundamental passo para o consequente assalto ao poder político, o que foi conseguido, como todos sabemos, pelo triunfo da Revolução Francesa. E foi este acontecimento político que veio dar plena emancipação às ideias demo-liberais (jacobinas) e ao fortalecimento da ideologia utópica de Jean Jacques Rousseau (autor da frase Liberté, Egalité, Fraternité).
Num recente texto que via net fiz distribuir e que intitulei “Uma das causas para o crescendo exponencial da criminalidade violenta em Portugal”, tive ocasião de aludir, de forma enfática, ao facto de uma das razões (importantes) de hoje, em Portugal, assistirmos a um crescendo exponencial da criminalidade violenta, residir nos motivos do poder político e cultural ainda se encontrarem, praticamente, nas mãos dos marxistas e dos demo-liberais(jacobinos). E assim é realmente.
Foquei, igualmente, serem os actuais seguidores de Rousseau, Marx, Engels, Freud e Levy Strauss, estes como sendo os “Founding Fathers” do “oitocentismo”, de serem os responsáveis directos pela desordem social que decorre presentemente em Portugal, tal ao fomentarem ideias desagregadoras da sociedade, muitas das quais baseadas nos princípios filosóficos do determinismo cego de Rousseau. Sobre estas o professor Doutor António Marques Bessa disse: "A tabula rasa está posta de parte. O homem não nasce como uma tabula em branco onde tudo é escrito ao sabor dos condicionalismos sociais, económicos, familiares e sexuais. O homem nasce com um património, um reportório de capacidades e um guia para a acção. É só a extensão desta herança de saber inato que está em discussão.
Já no ano de 1955, Alfred Kroeber, um dos grandes gurus do chamado establishment foi forçado a dizer «que era impossível ignorar a parte genética base», isso no que diz respeito à natureza do próprio homem. Até o antropólogo Ashley Montagu, contrário aos Etologistas Konrad Lorenz e Robert Ardrey, afirmou em 1979 que «já não havia justificação racional para a crença na tabula rasa».
Perguntar-se-á se os marxistas e demo-liberais (jacobinos) portugueses continuam a ignorar os avanços científicos entretanto realizados, por exemplo, pela Sociobiologia, iniciada por Edward Wilson em 1975, e também da Etologia? Mas isso para eles pouco importa ou é de facto algo que possa ser relevante. É que o reconhecimento (por eles) das ditas ciências, implicava (necessariamente) o desabar da ideologia rousseauneana em que, como se esta fosse uma poderosa crença religiosa (na verdade para eles tal ideologia constitui um verdadeiro dogma da fé), querem acreditar. Aliás eles sabem perfeitamente que se renunciassem à sua ortodoxia se viam privados, logo de imediato, do seu poder político e também do autêntico terrorismo cultural e intelectual que exercem em Portugal e sobre os portugueses. Fazerem, por isso, um qualquer processo “revisionista” da história das ideias políticas, que colocaria em xeque as suas vacas sagradas, está, obviamente, fora de qualquer cogitação que possam realizar. Por isso, entre outros erros, continuam a querer acreditar no “bom selvagem”. Por isso a criminalidade violenta em Portugal cresce e as prisões cada vez ficam mais desertas de criminosos. E são os marxistas e os demo-liberais que são disso responsáveis.
Dizem, alguns (Comissão Independente de Juízes, por exemplo), que são medidas meramente economicistas. É uma análise que também podemos ter em conta, mas que não explica inteiramente o comportamento geral dos referidos (políticos marxistas e demo-liberais) em relação ao relaxe das penas aplicadas aos criminosos.
A reforçar tudo quanto aqui digo, é imperioso que não esqueçamos que em Portugal quem está no poder político e quem tutela a cultura, são os restos de pessoas que ainda fazem parte da geração do Maio de 68, muitas das quais ouviram, extasiadas, em Paris, as conversas palermas do escritor e filósofo existencialista Jean Paul Sartre e as arengas absolutamente cretinas de líderes estudantis, como Henri Webber, Daniel Cohn-Bendit (ou Dany le Rouge), Jacques Sauvageot, Geismar, Rudi Dutschke e outros idiotas militantes. Como foi entusiasmante os nossos “bravos” rapazes e raparigas esquerdistas (muitos dos quais têm ou tiveram cargos políticos ou culturais em Portugal do pós 25A74) andarem (lá, ou em espírito) misturados com os manifestantes da revolta estudantil, a atirar pedras aos polícias das CRS’s e a incendiar carros no Boulevard Saint-Germain ou Saint-Michel e a ajudarem a construir barricadas no Quartier-Latin e na Sorbone, isso quando outros jovens portugueses, lá longe, lutavam, armas na mão, no além-mar, em África, por uma África Lusa. Ainda por cima, muitos deles (e disso se ufanam, os miseráveis), foram reles cobardes e refractários à nossa última Epopeia africana.
Então como é que esta gente pode e está disposta a apoiar a Lei e a Ordem Pública e também a combater a criminalidade violenta que existe neste momento em Portugal? Então também não é verdade que, tantas delas,andaram, no dito Maio de 68, pelas ruas de Paris a pintar graffitis nas paredes que diziam: «É proibido, proibir!»?

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BNP alcança 18 % em eleição local britânica 

The British National Party scored another impressive result in a new area last night. The BNP candidate, Worcestershire group organiser Lee Hancock, took 18.5% of the vote in the by-election for the Evesham South parish council.
The area is a traditional Tory stronghold and the other opponent, an independent, was the former mayor of Evesham. Lee was very pleased with the result. “To score such a percentage in an up-market area is a good result. It goes to prove that the BNP are continuing to make headway in areas usually considered to be safe Conservative wards.”
Activists from all over the West Midlands helped with the campaign and the result was the continuation of previous impressive results for the BNP in Worcestershire. In the May elections last year, the BNP polled 21% in the Gorse Hill ward and 15% in Nunnery.
The BNP had never contested a seat in Evesham before so the result, combined with the results from last year, stand the BNP in good stead in Worcestershire for next year’s County Council elections.

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Figueira da Foz: conferência sobre as invasões francesas 

"As Invasões napoleónicas, a Figueira da Foz e o Baixo Mondego" é o título de uma palestra a proferir na segunda-feira no casino figueirense pelo Coronel Américo José Henriques.
"As Invasões napoleónicas, a Figueira da Foz e a Região do Baixo Mondego", pelo Coronel Américo José Henriques será o tema da palestra marcada para o dia 22 de Setembro às 18h30 na Sala Figueira, do Casino Figueira, com entrada livre.
O Coronel Américo José Henriques, conhecido não apenas pelo seu domínio da História mas sobretudo pela emoção que imprime à sua oratória, falará sobre as invasões napoleónicas.
Comemora-se neste ano de 2008 o bicentenário do início das invasões napoleónicas, que deram origem a uma das mais devastadoras guerras que se viveram em território português.

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Quo Vadis, Rui? 

(um comunicado PNR)

"A notícia relacionada com a criação de um suposto grupo denominado PCP, formado por brasileiros da Margem Sul do Tejo que se dedicam ao crime violento, foi catalogada pelo General Leonel Carvalho como uma brincadeira. «Algum grupo de jovens que quer formar um clube ou uma organização dessas será por brincadeira», disse Leonel Carvalho, General de Rui Pereira no Gabinete Coordenador de Segurança. Leonel Carvalho foi também o «perito» que disse, recentemente, «não existirem gangues em Portugal».
Minutos depois Rui Pereira apresentava uma versão totalmente contraditória, a sua resposta típica reveladora de que nada sabe, dizendo que esse assunto «está em segredo de justiça» e que certamente «a polícia judiciária está a investigar». Acrescentou ainda a novidade absoluta de que «a criminalidade organizada é em geral competência da Polícia Judiciária». A ausência de informação, a necessidade de falar porque sim, a contradição de discursos separados apenas por minutos, é reveladora da displicência com que estas figuras têm tratado assuntos de tão elevada gravidade.
Se o senhor ministro não sabe, nós lembramos: na Margem Sul têm sido assassinados taxistas e comerciantes, diversos polícias já foram agredidos e baleados, há centenas de violações relatadas em queixas, os assaltos violentos são diários. Já que gosta tanto de relatórios, peça um à PSP sobre o Bairro da Bela Vista, palco habitual de confrontos de gangues. A criminalidade organizada prolifera na Margem Sul, não de agora mas há décadas, zona onde há ainda grupos suspeitos de golpes terroristas de elevada sofisticação. Se não se lembra, recordamos o atentado à bomba junto ao Aeroporto de Lisboa há pouco mais de um ano em que são apontados suspeitos da Margem Sul. Se não sabe, é grave, mas peça relatórios.
Acresce que a sucessiva desvalorização do crime violento por parte destes «responsáveis», crime esse que tantas vidas tem ceifado e outras tantas famílias destruído no nosso país, é antes de mais uma inaceitável desconsideração e desprezo total pelas vítimas desses episódios. O Governo, e em especial Rui Pereira, demonstrou várias vezes que não tem capacidade técnica nem moral para exercer um cargo que envolve tanta responsabilidade. Por muito menos foram despedidos outros Ministros da Administração Interna. Que interesses obscuros protegem Rui Pereira? Porque é que este sinistro continua a ocupar aquele cargo?"

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O «oitocentismo» em decomposição 

(um artigo de Carlos Cardoso, publicado no boletim GLADIUM)

A fundamentação das atitudes políticas tem tradicionalmente recorrido à Teologia e à Filosofia. Estas, por revelação ou dedução, configurando sistemas de valores hierarquizados, em que o Homem surge num determinado posicionamento, formavam a coluna vertebral das várias concepções do mundo.
O triunfo político das ideologias do iluminismo prescindiu da Teologia e (aparentemente) da Filosofia para a sua justificação. A nova visão do mundo, materialista, estabelecia que unicamente no estudo da matéria – única realidade sensível – poderiam ser encontradas as lei que regiam a dinâmica do Universo, desde os mais simples sistemas inorgânicos físico-químicos até às manifestações mais complexas da existência – estruturação e pensamento das sociedades.
Assim, unicamente à Ciência, como conjunto de disciplinas que pelo seu método e objecto de estudo determinariam com rigor as leis pelas quais se rege o Cosmos, foi dado o direito de cidadania. Nesta ordem de ideias e quando, nos finais do século XIX, se iniciou a estruturação de um conjunto de disciplinas novas, de âmbito diverso, as Ciências Humanas – estudo do homem em situação que escapa nitidamente à aplicação do método cientifico tradicional – todo um esforço foi feito para o seu enquadramento forçado no sistema positivista.
Inúmeras teorias foram sendo elaboradas tentando estabelecer leis imutáveis que regessem todos os aspectos da actividade humana e se fundamentaram, em última análise, nas leis físico-químicas da matéria.
Assim, surgiram os grandes sistemas que na Antropologia, na Sociologia, na História, na Psicologia, procuraram justificar os mitos que o oitocentismo criara. O comportamento humano seria governado por leis que simplesmente reflectiam um salto quantitativo e qualitativo em relação às leis gerais que regiam o comportamento da matéria nas suas expressões mais simples.
Podemos reconhecer pois que o labor de um Marx, de um Freud ou de um Levy Strauss, mais não são do que etapas sucessivas na criação de uma teoria geral explicativa do comportamento humano superior, através da descoberta de um principio unificador que estivesse na base do comportamento e, em última análise, tivesse uma ligação directa com as leis dos sistemas materiais inertes. Contudo, apesar de todo o esforço empreendido, nenhum dos notáveis autores ou seus discípulos conseguiu alguma vez estabelecer o «elo perdido» que ligasse as construções ideológicas que realizaram às leis fundamentais da matéria.
Os ideólogos do Iluminismo marxista ou liberal socorreram-se de algumas descobertas «científicas» do século XIX para fundamentar uma concepção do mundo antropocêntrica, em que o Homem «naturalmente bom» não se encontra vinculado a valores de qualquer ordem e cujo comportamento é susceptível de ser determinado por uma estrutura que, à partida, lhe seria estranha – a sociedade. A partir desta base teórica foram sendo desenvolvidas explicações globalizantes para as diversas situações que se ofereciam à observação. A psicanálise, o Behaviorismo e o Lysenkismo são apenas algumas das mais popularizadas.
Contudo, certas correntes do pensamento, não partilhando a concepção materialista do mundo que é própria do Iluminismo, reconheceram a existência de várias formas e graus de abordagem da realidade. Sem pôr em causa a Filosofia como fundamentação última de uma visão do mundo atribuíram à Ciência um importante papel no estudo e esclarecimento de certos aspectos parcelares da realidade. Desta forma, com o concurso do método científico, rectificado no seu rigor e seriedade, têm vindo a proceder a uma revisão profunda das premissas da mitologia pseudo-científica oitocentista. Está em curso uma autêntica «revolução silenciosa» em todos os domínios do conhecimento.
O caso Freeman-Mead mais não é do que o reflexo deste confronto no domínio da Antropologia.
Margaret Mead, durante muitos anos fez escola e ditou leis, na linha de Boas e de Ruth Benedict, com a sua «descoberta» da sociedade samoana, sem repressão e autêntico viveiro de «bons selvagens», mas que não resiste à análise rigorosa realizada por Derek Freeman, feita «in loco».
O trabalho de Freeman, amplamente documentado na sua obra (*) demonstrou até que ponto a falsificação dos dados observados é um dos pilares mais importantes da ideologia utopista e pseudo-científica que ainda vigora e contribuiu decisivamente para a queda de um dos grandes embustes na Antropologia contemporânea.

(*) «Margaret Mead and Samoa – The Making and Unmaking of an Anthropological Mith»

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Identidade Nacional - As Ameaças 

1 - A Segurança Pública e o Desgaste da Solidariedade Social

(um artigo de José Luís Tavares de Andrade, publicado no boletim GLADIUM)

Identificar as ameaças e as vulnerabilidades é o primeiro passo para estabelecer uma sólida e coerente política de segurança. As ameaças podem derivar de causas naturais, de acidentes ou desastres ou de actos intencionais. Quando estes são causados por uma violação voluntária de uma disposição legal que regulamenta ou proíbe um acto para a protecção da sociedade nas suas componentes e estruturas humanas são considerados crimes. Podem ter uma expressão isolada, contextual ou organizada. De qualquer forma, mesmo os actos criminosos individuais podem ser indirectamente influenciados pelo panorama criminal geral que caracteriza a sociedade onde eles ocorrem. A validade desta afirmação é ainda mais significativa nos dias de hoje, com a irreversível tendência para a globalização.
Incapazes de acompanhar as evoluções das ameaças que, em muitos casos, conflituam com entranhadas convicções ideológicas, os governantes, e as autoridades em geral, manifestam face aos problemas da segurança pública um comportamento que quase diríamos autista.
Essa atitude é confrangedora e motivadora de reacções de indignação que conduzem, muitas vezes, a alterações da Ordem e uma potencial escalada da violência, nada característica do quotidiano da maioria dos povos.
Recentemente quando me encontrava à janela de casa, assisti a um episódio que me marcou de maneira profunda. Impotente pela distância, pude ver uma criança, com pouco mais de dez anos, ser assaltada em pleno dia, por um marginal. O episódio é já habitual na zona em que vivo e faz seguramente parte do quotidiano de muitas famílias portuguesas, apesar de os esteticistas governamentais e autárquicos insistirem em negá-lo. Embora indignado, porventura anestesiado pela habituação estatística, não fiquei particularmente admirado.
O que efectivamente me impressionou foi a atitude dos transeuntes adultos que passavam e que, cobardemente, se afastavam olhando para o lado, apressando o passo. A recusa de ajuda a uma criança ameaçada é manifestamente um indicador do baixo nível de solidariedade humana que a sociedade portuguesa de hoje apresenta. E isso deve-nos obrigar a reflectir profundamente sobre as causas que levaram a um tal estado de coisas. Uma delas é certamente o descurar, umas vezes por pusilanimidade e outras intencionalmente, as virtudes cívicas e patrióticas.
A insegurança, que nas grandes urbes aparece quase sempre associada aos grupos marginais e, nomeadamente, à toxicodependência, tem, tal como esse mesmo fenómeno, razões bem complexas. Em última análise, a droga deteriora, corrói ou destrói o nosso melhor recurso social – a juventude. As doutrinas sociais que nos governam, herdeiras da teoria do “bom selvagem” de Rousseau, tendem a auto-culpabilizar a Sociedade pela situação de marginalidade de muitos cidadãos que, voluntariamente, se degradam e afastam das regras mínimas da convivência em comunidade. Sob a capa de doentes (1), embora sem especificação definida, é gasta com eles uma soma importante dos recursos sociais, sem que se veja qualquer diminuição do consumo ou da criminalidade que ele engendra. Em compensação, doentes involuntariamente dependentes de fármacos para sobreviver, como os hemofílicos, os diabéticos, os que sofrem de esclerose múltipla, etc., são pouco mais que ignorados. Por incapacidade, conveniência judicial e policial do mal menor ou por pretensa piedade, toleram-se os toxicodependentes que todos os dias intimidam, agridem e maltratam sobretudo os mais novos e os mais velhos. Passa-se por cima desse factor de insegurança generalizado mas em compensação, talvez como manobra de diversão, lança-se o estigma sobre quem bebe álcool, independentemente do consumo, como se esse fosse o verdadeiro problema que socialmente nos afecta em termos de segurança. É obvio que a dependência do álcool foi, é e será sempre um grave problema e um importante factor de insegurança, sobretudo quando escondido no seio do lar, mas por mais areia que nos atirem para os olhos, as suas consequências não são comparáveis às da toxicodependência.
Para a maioria o conceito de Segurança implica um ambiente estável e relativamente previsível no qual um indivíduo ou um grupo possa prosseguir os seus objectivos sem medo de distúrbios ou agressões. As autoridades tendem a avaliar o nível de segurança pela análise dos dados obtidos através da participação efectiva dos crimes. Mas, na realidade a percepção do nível de Insegurança é muito mais importante para a definição das necessidades de segurança que a estatística do crime.
Praticamente em todo o mundo, está-se a notar um aumento significativo na extensão e âmbito da criminalidade internacional desde os anos 90, ao mesmo tempo que os indicadores dão nota de uma ligeira descida na interna, nomeadamente nos segmentos da chamada baixa criminalidade.
No entanto, o cidadão comum tem uma perspectiva diferente como o demonstram as inúmeras sondagens e inquéritos realizados. O que acontece, amiúde, é que, por falta de confiança no sistema judicial, as pessoas já não se dão ao trabalho de apresentar queixa, introduzindo assim, sem o quererem uma distorção nas estatísticas do crime.
Por outro lado as forças encarregadas da prevenção e repressão do crime encontram-se muitas vezes fragilizadas pela falta de orientação e apoio da própria tutela. A credibilidade das polícias é extremamente vulnerável à ausência de solidariedade das altas esferas políticas muitas vezes formadas por gente que não se consegue libertar da matriz ideológica dos anos 60, normalmente assente num substrato que oscila entre o marxismo pacifista e o socialismo mata-frades. Além disso, a omplexidade e inovação das novas ameaças e riscos, bem como a sensação de perigo ou, pelo menos, de desconforto crescem de dia para dia, como uma bola de neve, amplificadas, eventualmente, pela tónica alarmista que alguns meios de comunicação social dão ao assunto. É, por isso, fundamental analisar e tentar perceber as razões profundas das percepções de medo e insegurança. É por demais evidente que o medo que as pessoas, em qualquer parte, têm do crime quer ele corresponda ou não à realidade dos factos, provoca uma alteração substancial nas suas actividades e formas de vida, com trágicas consequências para a coesão identitária colectiva.

Nota:
1) Será uma nova categoria de morbidade, a doença social? Se fossem considerados doentes mentais certamente haveria lugar a internamentos forçados. Em vez disso, com a desculpa de lhes diminuir o seu sofrimento e lhes aumentar a esperança de vida são gastas somas astronómicas em estruturas e medicamentos enquanto se deixa ao cuidado das famílias os encargos para as tentativas de recuperação. Não deixa de ser sintomático que as maiores taxas de recuperação de toxicodependentes se verifiquem em comunidades terapêuticas suportadas pela Igreja que são também aquelas que menos apoios estatais recebem.

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quinta-feira, setembro 18, 2008

De Fafe e de Ansiães 

Dois excelentes blogues de implantação local: o transmontano Ansiães Pura e o minhoto Fafe Nacional.
Têm sido infatigáveis! Dois belos exemplos de dedicação à causa, batalhando pela informação e formação da opinião pública em moldes nacionalistas.
A partir das raízes, é preciso renovar a vida da nação. A vitória será dos que nunca se derem por vencidos!

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Braga Terra Portuguesa 

Um blogue dos nacionalistas bracarenses: Braga Terra Portuguesa.

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quarta-feira, setembro 17, 2008

«Casamentos gay» e manobras de diversão 

Comunicado do PNR:

"O Bloco de Esquerda e o partido Os verdes, organização satélite do PCP, vieram propor a discussão do «casamento» lésbico, gay, bissexual e transsexual (LGBT), tendo ficado agendado para Outubro o respectivo debate na Assembleia da República.
O «casamento homossexual», como lhe chamam, é assunto há muito previsto na agenda PS e que já tinha sido objecto de afirmações dos seus dirigentes confirmando essa discussão para a próxima legislatura, ou seja depois das eleições de 2009. Acreditamos que nessa altura, e se nada mudar até lá, todos os partidos do sistema que agora fazem alarido com a questão vão deixar passar essa proposta.
Lembramos que o PSD e o CDS, que agora fingem ser contra essa medida, aprovaram a alteração do artigo 13º, nº 2, da Constituição da República Portuguesa. Essa alteração incluiu naquele artigo a proibição de discriminação com base na orientação sexual, abrindo portas não só à aprovação do «casamento gay» como à consequente adopção de crianças.
O PNR, que não tem pejo em declarar-se frontalmente contra essa deturpação da instituição do casamento, e clara afronta à célula base da comunidade, que é a família, considera uma manobra de diversão trazer esta discussão nesta altura. O Governo devia estar a responder pelo aumento do desemprego e da criminalidade, que não desapareceu por arte e magia, numa altura em que se adivinha um forte agravamento da crise económica.
Lamentamos que a actual oposição no Parlamento, que não serve os interesses dos portugueses, não saiba estar à altura desses imperativos e que venha participar no circo gay-mediático montado para desviar as atenções dos portugueses daquilo que é, neste momento, realmente importante."

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Em Coimbra 

Reunião PNR Coimbra - 20 de Setembro 2008

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Em Braga 

Braga, uma terra portuguesa, concerteza

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Em Esposende 

Activismo em Esposende

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Essencial 

Este artigo no Odisseia:
"As diatribes actuais na blogosfera (e não só) sobre o conflito na Geórgia parecem configurar uma mesma situação: ”a que clube é que pertences, ao dos EUA ou ao da Rússia?”.
Conhecendo-se as ambições imperialistas permanentes dos dois grandes países, é caso para dizer que nesta disputa “clubística” as pessoas discutem sob que imperialismo é que preferem vegetar. Vegetar enquanto Nação, vegetar enquanto homens livres."

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A genealogia do pensamento nacionalista 

Mais uma novidade editorial das inestimáveis Edições Réquila: "A Genealogia do Pensamento Nacionalista" de Fernando Campos.

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terça-feira, setembro 16, 2008

Procuremos a verdade 

Umas recomendações de leitura, vindas do nosso homem no Baixo Alentejo:
"A procura da verdade é urgente mas cada vez mais difícil. A mundividência empacotada que as televisões e os jornais nos oferecem e fazem entrar à força casa dentro está adulterada; o excesso de informação dos dias de hoje é um novelo infinito de teorias de tudo para todo o gosto. Podemos, dada a finitude da vida humana, não ser capazes de aceder a verdades metafísicas (se é que elas existem) mas tal não se aplica a factos efectivos. Acreditamos na capacidade mas acima de tudo no direito que temos para aceder à verdade empírica acerca dos factos históricos, sociais, económicos e políticos que determinam e condicionam directamente a forma como vivemos e encaramos o mundo."

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As elites e as massas 

Reflexão de Horia Sima, citado na Cidade do Sossego:
"A crise da sociedade contemporânea não é tanto provocada pelo aparecimento das massas, mas, em primeiro lugar, pelo espírito retardatário da classe dirigente, que não adaptou o Estado às novas situações. Lançar as responsabilidades sobre as massas, é deslocar as culpabilidades para onde elas não podem ser averiguadas.
As massas representam um perigo apenas na medida em que não existe uma elite."

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segunda-feira, setembro 15, 2008

"As políticas e políticos da insegurança nacional" 

Comunicado do PNR:

"O Governo continua a demonstrar ser incapaz de dar resposta ao problema da criminalidade violenta - depois de semanas em que a comunicação social fez alarido de mortes e roubos. Nos últimos dias apenas se sentiu diferença na diminuição do número de casos noticiados mas, na verdade, nada mudou e nada foi feito em concreto para resolver eficazmente esse problema que alastra em todo o país.
As únicas medidas tomadas pelo Governo, além das disparatadas entrevistas do sinistro Rui Pereira, foram a nomeação de um mega-comissário político de controlo da investigação criminal - adivinha-se que os políticos dos partidos do sistema continuem a ficar de fora dessas supostas investigações.
Assistimos a meras operações 'stop', mas fortemente mediatizadas, para fiscalização de taxa de alcoolemia em que se aproveita para revistar os condutores à procura de objectos proibidos. Caso sejam encontrados, estes servem unicamente para engrossar a estatística do - aparente mas falso - controle da proliferação de armas ilegais.
A propósito de Rui Pereira, quem tem explorado a sua deficiente prestação é Paulo Portas, usando e abusando de falsas e demagógicas alusões à imigração e segurança. Sabe-se que essas sugestões, e não promessas em concreto, são atiradas para o ar apenas porque o CDS é oposição, e sabe-se também que, mesmo que fossem propostas, estas nunca seriam cumpridas por um Governo CDS. Isso ficou demonstrado quando Paulo Portas fez - efectivamente - parte do Governo PSD/CDS, altura em que supostamente começou o aumento exponencial da criminalidade violenta, e quando o liberal-capitalista Portas exigiu uma quota maior de entrada de imigrantes no nosso país, maior ainda que a proposta do próprio PSD.
A propósito de imigração, ainda esta semana foi noticiado o caso de um imigrante que, tendo cadastro por homicídio no Brasil, circulava livremente pelas nossas ruas, cometendo roubos e homicídios, mesmo depois de já ter sido condenado anteriormente também em Portugal. Como sempre, o Estado limitou-se a emitir um cordial pedido, por carta, onde se solicitava ao meliante que se ausentasse voluntariamente do nosso país. Acabou por ser detido por se descobrir que fora o autor de mais um homicídio de um comerciante português em Setúbal.
Com este tipo de política criminal, bem como com a actual Lei da Nacionalidade que promove a vinda de imigrantes para Portugal, não haverá esperança na resolução dos problemas mais graves do nosso país. Portugal precisa de políticas que defendam o Nacional, que coloquem os interesses dos portugueses acima de interesses partidários ou pessoais, e apenas o PNR se apresenta como força política com vontade e coragem de tomar as medidas urgentes e necessárias para um harmonioso desenvolvimento do nosso país."


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Nós somos como tu, torna-te um de nós! 

É um apelo da Causa Identitária: torna-te um de nós!

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Dia 20 de Setembro: encontro-debate no Montijo 

Sob o tema genérico "Roma e acção metapolítica", realiza-se no próximo dia 20 de Setembro às 15.30 h. no Montijo um encontro-debate que conta com a presença do conhecido activista italiano Gianluca Iannone.
Para informações, contactar o mail:
asru_10@hotmail.com

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PNR: reunião em Coimbra a 20 de Setembro 

Dia 20 de Setembro o PNR Coimbra vai encontrar-se em reunião.
O objectivo é assinalar o fim do período de férias e delinear o trabalho a realizar no próximo mês.
Estarão presentes na reunião representantes dos concelhos de Coimbra, Cantanhede, Figueira da Foz e Montemor-o-Velho.
Para além destes, os interessados em participar em reuniões e acções de activismo devem contactar através dos seguintes meios:
Email: PNRCoimbra@gmail.com
Telemóvel 961488375
http://almapatria-patriaalma.blogspot.com/

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Conservadorismo e revolução, com passagem pela "democracia cristã" 

De um artigo de António José de Brito, a propósito dos "Estudos Políticos" de J. S. da Silva Dias:
"Procura traçar o autor no breve ensaio destinado ao estudo da «sorte dos conservadores» a oposição psicológica-social entre aqueles que vivem com os olhos no passado «embalados pelos braços da tradição, com as suas proezas heróicas e os seus rasgos de generosidade» e os que permanecem de «olhos fitos no mundo utópico que há-de vir, só nele vendo uma condição político-social digna». Estes dois tipos na sua pureza são casos limites em torno dos quais oscilam os movimentos humanos. Realmente a pura tendência conservadora não existe nem pode existir. Na vida, as gerações sucedem-se, os costumes mudam, o movimento é uma realidade.
A mera tendência defensiva traz consigo o gérmen da derrota. Aqueles que se esquecem de agir, fazem, apenas, com que os outros ajam em seu lugar. Este repúdio do conservantismo estático poderá entender-se, no entanto, como a aceitação duma terceira posição, renovadora no sentido de Silva Dias, isto é, duma terceira posição que aceite os acontecimentos novos para a eles se adaptar, sem contudo os criar? Não! Trata-se antes de coisa bem diferente, trata-se de adoptar aquele «conservantismo revolucionário» (defendido por Moeller van der Bruck) que, baseado nos seus princípios é ele mesmo o dirigente da História, aquele conservantismo que não aceita acontecimentos criados por forças alheias e hostis para nelas humildemente se infiltrar, mas antes vive numa contínua auto-superação, numa contínua «permanência na renovação», num dinamismo perpétuo que pela solidez das ideias e audácia da obra o torne um sempre jovem triunfador."

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Pode-se ser cristão e liberal? 

"Em nome da moderação calculada e do diálogo apressado, do comodismo, do cruzar de braços, dá-se o estado de fusão dos opostos originando-se uma terceira via, que não sendo uma coisa nem outra, se compara ao querer cozer batatas em água morna, mergulha a humanidade num agudo estado de insatisfação. Se misturarmos a água límpida com a água turva não é verdade que ficamos com ambas contaminadas? Das maiores desgraças obtidas por esta via, inglória, observamos o cristianismo em muitos sectores de mãos dadas com o seu rival liberalismo. A indiferença geral é tal que já nem se questiona a utilidade e a viabilidade da miscelânea liberal-cristã. É tudo entendido como normal, e passa esta infeliz mistura despercebida aos menos atentos."
Para responder à questão inicial, recordemos as grandes teses e preceitos de um e de outro sistema.

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Acerca da fidelidade 

Julius Evola em dissertação sobre fidelidade:
"Hoje em dia tudo isto aparece como anacrónico ou vale simplesmente como mera retórica, tão grande é a prevalência de um tipo de homem fugaz e sem carácter, sempre pronto a trocar de lado conforme ventos mais favoráveis e sempre mobilizado por baixos interesses. A democracia é o terreno mais propício para a “cultura” de um semelhante tipo. Na realidade existe uma relação estreita entre fides e personalidade. A fidelidade é algo que não se pode nem vender nem comprar. À lei obedecemos, às necessidades verga-mo-nos, à conveniência ponderá-mo-la, mas a fides, a fidelidade, apenas o acto livre de uma interior nobreza pode estabelecê-la.

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A democracia não é cristã 

Saiba porque a democracia não é cristã:
Sei bem o que um cristão é; julgo conhecer aquilo que um democrata diz ser. Porém, isso de democrata-cristão parece-me qualquer coisa como um círculo quadrado, ou seja, algo que se enuncia, mas não pode existir porque importa contradição.

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Os conservadores não podem ganhar 

(...) os conservadores não podem emergir vitoriosos da luta de vida ou morte em que se encontram envolvidos. Embora os seus oponentes da esquerda radical possam não atingir os seus próprios objectivos, – na verdade nunca os conseguirão atingir porque eles se baseiam numa concepção errónea do Homem e da Natureza – os conservadores demonstraram ser completamente incapazes de evitar a destruição do seu mundo pelos esquerdistas radicais.
Leia o porquê de os conservadores não poderem ganhar.

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sexta-feira, setembro 12, 2008

PREC - Processo de Repressão Em Curso 

Um oportuno artigo do FORUM NACIONAL:

PREC - Processo de Repressão Em Curso - é uma analogia entre o mega-processo judicial contra 36 nacionalistas iniciado em 18 de Abril de 2007 e o período de repressão e perseguição política que se viveu após o 25 de Abril de 1974.
Esse processo é aquilo que pode ser apelidado de uma autêntica vergonha, típica de estados totalitários ou de não-direito, talvez o sonho de Sócrates e seus correligionários africanos!
Claro que essa ideia é muito subtil, e vai sendo ignorada por quase todos, incluindo políticos e comentadores, mas sobretudo pelos tecnocratas que se servem de questões técnicas para, isoladas de tudo o resto, proclamarem que a justiça segue o seu rumo, um rumo idêntico ao de um avião descontrolado, ou manipulado por controlo remoto, que transporta 36 passageiros sem direito a companhia aérea decente.
Um pequeno exemplo de terceiro-mundismo: os 12 arguidos aos quais foram aplicadas medidas de coacção a 18 de Abril de 2007 nem sequer um simples papel explicativo da sua situação tiveram direito a receber quando foram sujeitos a prisão preventiva ou domiciliária (ainda para mais uma exigência expressa na lei, que os arguidos devem receber cópia com detalhes sobre a hora, local, etc, dos crimes de que são suspeitos, sob pena de nulidade, para que possam a partir daí iniciar a defesa legal dos seus direitos).
Pelo meio, livros e revistas apreendidos, buscas ilegais a escritório de advogado, buscas na sede de um partido político, uma série de procedimentos que, apesar de típicos do Terceiro Mundo (onde nos parecermos inserir), eram até aquele dia inéditas em Portugal: alguém ouviu falar de buscas no Largo do Rato a propósito da máfia dos bingos brasileiros que financiavam o PS? Ou a propósito da detenção de um dirigente socialista suspeito de pertencer a uma rede pedófila? Ou a propósito da fuga de Fátima Felgueiras para o Brasil ou da morte de Sousa Franco num evento partidário do PS? Para usar um termo de comparação, lembra-se do caso dos polícias que foram a um sindicato apenas pedir informações sobre uma manifestação? Pois, deu azo a semanas de manchetes, a debates e comunicados do Governo, mas sobre a rusga à sede do PNR, nada!
Entretanto, ávidos de acusar e condenar um grupo de pessoas que pensa e se expressa de maneira diferente do politicamente correcto instituído, o Estado arranja um colectivo especial para fazer o julgamento em regime exclusivo: três juízes e uma procuradora dedicados em exclusivo a acusar e discutir sobre determinada frase ou intenção ("pretendia", "afirmou", "escreveu", "pensava", etc). Já agora, quanto custa aos contribuintes um colectivo em exclusivo?
O julgamento começou com sessões diárias, durante dois meses, para se tentar terminar o julgamento antes de Mário Machado ser libertado, por força do novo CPP, como foram centenas de suspeitos de pedofilia, homicídios, tráfico de droga, raptos, etc., e assim manter a sua situação de prisão durante o julgamento e mesmo durante um hipotético recurso.
O Colectivo de Juízes, quando se apercebeu que tal não seria possível, fez o papel de justo e bom e decretou a libertação do Mário Machado, tratando-se no entanto de hipocrisia, pois o mesmo seria libertado daí a semanas e sem as actuais medidas de coacção restritivas da liberdade. Medidas essas que, à laia dessa alteração, passado mais de ano e meio ainda duram, sabendo-se que as mesmas nem a suspeitos de homicídio ou pedofilia são aplicadas (prisão preventiva seguida de proibição de se ausentar da freguesia de residência).
Entretanto, prosseguiram as sessões, dezenas de pessoas a ser ouvidas diariamente, tudo mantendo a aparência da normalidade tecnocrática em que se discute o assessório esquecendo o essencial, chegando-se ao fim da audição de todas as partes, incluindo Ministério Público, aguardando-se portanto a respectiva marcação da sentença.
Já depois disso, os advogados ainda requerem a extinção das medidas de coacção restritivas da liberdade, iniciadas a 18 de Abril de 2007, portanto já fora do prazo legal para aplicação das mesmas, tendo o Colectivo de Juízes respondido que não, que não tinha alterado as medidas anteriores mas sim aplicado novas, e portanto o prazo tinha começado a contar novamente.
Ou seja, com esta visão dos prazos da justiça, um arguido cujo julgamento demore 20 anos, pode ficar esses 20 anos com medidas de coacção restritivas da liberdade, bastando para tal que de seis em seis meses um juiz altere uma das suas vertentes, por exemplo mudando consecutivamente apresentações periódicas de diárias para semanais, e vice-versa, para assim manter essa situação indeterminadamente. Pelo mesmo princípio bastará, talvez, mudar um preso de estabelecimento prisional, para assim lhe começar a contar novo prazo...
Em relação a prazos, não esquecer ainda aquilo que se passou no dia de entrada em vigor do novo CPP, em que várias centenas de detidos preventivos e não-preventivos foram libertados por todo o país, com a excepção de Mário Machado, com a desculpa que, apesar deste ainda não ter sido notificado da acusação - motivo legal para ser libertado - esta já estava terminada, talvez na gaveta da Procuradora Cândida Vilar.
Talvez assim se possam violar todos os prazos legais em vigor em Portugal, basta que, não cumprindo um prazo, se diga que está em tempo útil visto o documento apesar de não ter sido entregue já tinha sido terminado numa qualquer data anterior à escolha do freguês (desde que o "freguês" tenha ligações ao Governo, como tem a amiga pessoal do maçon Rui Pereira, Cândida Vilar, a Procuradora responsável por essa falha não admitida pelo Supremo Tribunal de Lisboa).
Depois de tanta correria, de acusações fora de prazo, de 'habeas corpus' recusados, de procuradoras aos gritos pelos corredores do TIC, desabafando que "os nacionalistas têm de pagar por aquilo que o meu pai sofreu", de colectivos especiais e exclusivos, de acusações infundadas e atabalhoadas, de aplicação inédita de medidas de coacção, de recursos na Relação simplesmente ignorados ou respondidos com gozo, chegamos a Julho, com as férias judiciais à porta e o julgamento já terminado, esperando então a leitura do acordão da sentença, o que normalmente aconteceria até final desse mês.
Puro engano, pois haveria nova sessão a meio de Agosto - e uma perto do final desse mês, depois de dois meses de sessões contínuas, para informar sobre alterações substanciais, ou não, da acusação - e também para não esgotar o prazo de validade de 30 dias da prova.
E, nessa segunda sessão de Agosto, o colectivo exclusivo informa que a próxima sessão só em Setembro, dia 12, onde então será anunciada a data de leitura do acordão. Ou seja, desde que terminou efectivamente o julgamento - com a audição de três dezenas de arguidos, duas centenas de testemunhas, mais as alegações de cada um dos trinta advogados e procuradora - até à leitura da sentença passou-se mais tempo do que durou o próprio julgamento!
Qual era a pressa afinal? A pressa era a não libertação de Mário Machado, detido preventivamente por ser suspeito (tal como outros 35) do artigo 240º do CP, o crime que pune o pensamento diferente, não por ter agredido, assassinado, ou violado menor, apenas por pensar e exprimir opiniões diferentes das aceites pelos tribunais de um regime dito democrático. Não são injúrias, são pensamentos, não são ameaças, são opiniões, não são agressões, são escritos.
A isto se referiu Marinho Pinto, insuspeito de simpatizar com as ideias de Mário Machado, e que depois de uma visita de duas horas às masmorras da PJ afirmou publicamente "não existirem motivos para a prisão de Mário Machado", invocando ainda a motivação política dessa decisão, tal como tinha feito Pacheco Pereira ou Joaquim Letria, outros insuspeitos do crime de ser nacionalista. Tal como protestaram centenas de cidadãos, que se manifestaram publicamente contra aquela situação, sobre a qual o PNR fez um outdoor exigindo a libertação imediata dos nacionalistas detidos à ordem da Nova Inquisição.
É que Mário Machado, ao contrário de José Sócrates, não deu guarida a responsáveis de Genocídio como Robert Mugabe, nem recebeu em sua casa suspeitos da morte de milhares de pessoas, como tem feito o Governo Português ao receber e negociar directamente com ditadores africanos, asiáticos ou sul-americanos. Será que o Governo, tal a manifesta desorganização, não deve ser considerado uma organização e, portanto, não está sujeito ao crime inédito no Mundo Civilizado, o tal do artigo 240º, que prevê pena até 8 anos de prisão?
Chega-se então ao dia 12 de Setembro, em que o bronzeado colectivo exclusivo anuncia a leitura do acordão da sentença para o dia 3 de Outubro, ou seja três meses depois de terminado o julgamento propriamente dito, que durou apenas dois meses, um mega-recorde em mega-julgamentos (que normalmente duram 3 ou 4 anos, ou mais, como o caso Casa Pia) conseguido à custa dos nacionalistas.
Nesse acordão adivinha-se muita jurisprudência internacional, muita citação de direitos humanos e coisas do género, visto que em Portugal o racismo criminal é coisa rara, sendo apenas "caso pontual" em localidades como a Quinta da Fonte, Quinta do Mocho ou Cova da Moura. Mas esses, incluindo os elementos de etnia africana e cigana que participaram numa autêntica guerra racial, com tiroteio em plena rua e transmitido na TV, nunca se vão sentar no banco dos réus acusados daquele maldito crime, que é usado pelo aparelho de Estado para perseguir politicamente - com a máscara criminal - aqueles que têm ideias diferentes dos cinco partidos do sistema.
Nem sequer vão, porque já é tarde, passar um ano e meio na prisão, ou com pulseira electrónica, por "serem suspeitos" desse crime previsto e punido com pena de prisão até oito anos (menos três que uma tentativa de homicídio - veja-se o valor da vida humana nesta localização geográfica), mesmo contra a recomendação da União Europeia de, nos países onde ainda existir esse crime, reduzir para uma pena máxima de três anos!
É assim que, no final, os doutos representantes da Justiça Democrática, e seus acólitos, dirão que "se fez Justiça!", apesar da injustiça seguir cega desde o primeiro dia, no dia em que 60 pessoas, homens, mulheres e crianças, viram os seus domicílios invadidos e violados por agentes da Polícia Política que procuravam "livros, autocolantes e folhetos", e já agora uma arma se tiver por aí, que dá sempre jeito para a fotografia e o cabecilha do processo agradece.
Rui Pereira, enquanto director do SIS e do OSCOT, publicou um relatório onde dizia que «as dificuldades económicas que Portugal atravessa favorecem o discurso dos movimentos nacionalistas». Pelos vistos chegou a hora de pagar por esse "crime"!

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Sentença marcada: 3 de Outubro 

Nesta época de intenso combate televisivo à criminalidade, o regime não dá tréguas: no próximo dia 3 de Outubro um total de 36 perigosos delinquentes conhecerão o veredicto final do processo que teve o seu momento alto na razia efectuada num já longínquo dia de Abril.
Ver as notícias no Público e no Portugal Diário.
Vamos a ver o sentido que tudo isto faz.

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PNR: reunião em Coimbra a 20 de Setembro 

Dia 20 de Setembro o PNR Coimbra vai encontrar-se em reunião.
O objectivo é assinalar o fim do período de férias e delinear o trabalho a realizar no próximo mês.
Estarão presentes na reunião representantes dos concelhos de Coimbra, Cantanhede, Figueira da Foz e Montemor-o-Velho.
Para além destes, os interessados em participar em reuniões e acções de activismo devem contactar através dos seguintes meios:
Email: PNRCoimbra@gmail.com
Telemóvel 961488375
http://almapatria-patriaalma.blogspot.com/

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quinta-feira, setembro 11, 2008

A ler 

A Experiência Construtiva do Nacionalismo

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quarta-feira, setembro 10, 2008

"O desafio da blogosfera" 

Em comentário ao meu post "O desafio da blogosfera" escreveu o leitor VML o seu ponto de vista. Vale a pena dar atenção a esse contributo.

Durante o Verão houve discussão sobre a fraca durabilidade e consistência dos blogs.
Entretanto o Verão acabou mas nota-se que o panorama não melhorou por aí além - acho que é notório, mas corrijam-me se estiver enganado.
O problema dos blogs, parece-me, é que no início havia poucos e a audiência de cada um era muito maior. Entretanto a abertura de blogs generalizou-se e, hoje, existem muitos milhares de blogs em Português, para uma audiência que (cada vez mais?) procura leitura rápida e algumas vezes entretenimento para descomprimir.
É uma ilusão pensar que, por haver 20 ou 30 leitores atentos, ou participativos, ou mesmo que sejam 60 ou 80, que um blog está a fazer sucesso, pois possivelmente não serão muitos mais que esses 20 ou 30 aqueles que lêem atentamente e interiorizam a sua mensagem (ou que mudam de opinião por causa disso).
Penso que aquilo que já sugeri - os blogs comunitários - é uma solução que, por si só pode não resolver mas, pode ajudar a minimizar esse problema.
Há vários exemplos de sucesso (os tais blogs ditos de referência, com excepção talvez do Pacheco, que se mantém fiel ao início mas que também é uma pessoa que dispensa audiência/publicidade).
Penso que isso até pode servir para motivar os próprios autores.
E até dou uma sugestão: o blog do BOS tem um nome que se adequava a uma situação do género (aliás, já conta com a participação, esporádica é certo, de R.C.Santos), não prejudicava o fundador (no caso de querer editar, novamente, em livro em seu nome, bastaria retirar apenas os textos de sua autoria, por exemplo), e penso que ganharia bastante animação e audiência.
Seria interessante haver um blog em que os autores seriam o BOS, o Camisa Negra, e o DB, por exemplo. Mas, se pudessem ter 8 ou 10 autores, também não se perdia nada, pelo contrário acho eu.
****
Na minha opinião isso, por si só, não resolveria nada e seria complicado, mas poderia dar uma boa ajuda naquilo que referi.
Não desfazendo em nenhum dos mencionados, falta um sítio de referência na área da blogosfera nacionalista (mesmo que depois seja conhecido como de extrema-direita, fascista, etc, etc) que cumpra um papel semelhante ao que tem o "causa nossa", o "blasfémias" ou o "insurgente", servindo de referência às respectivas áreas.
A nossa área tem argumentos e capacidade para "bater" neles todos, para apresentar maneiras diferentes de ver as coisas, e para oferecer alternativa às suas ideias (que se complementam umas às outras - uns são conservadores sociais e liberais económicos, os outros são precisamente o oposto).
Mas se continuarmos todos a olhar apenas para o nosso umbigo - e não desfazendo novamente - vai ser difícil sair dessa pasmaceira.

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A Comissão de Ética, ou a falta dela 

(comunicado do PNR sobre o regresso de Paulo Pedroso ao paralamento)

A Comissão de Ética do Parlamento aprovou hoje, por unanimidade, o regresso do ex-porta-voz socialista Paulo Pedroso ao cargo de deputado do PS pelo círculo de Setúbal. Esta comissão é formada por elementos de todos os partidos com assento parlamentar.
O PNR nunca seria favorável a esse regresso, independentemente das regras que os políticos dos partidos do sistema arranjaram para se auto-governar. Lembramos que a decisão de atribuição do chorudo subsídio, o maior de sempre em Portugal, não é definitiva e sobre ela existe um recurso pendente interposto pelo Ministério Público.
O PNR assumir-se-ia contra, ao contrário de todos os outros partidos, não por querer substituir-se aos Tribunais ou à Justiça mas sim por uma questão de... ética.


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terça-feira, setembro 09, 2008

PNR: reunião em Coimbra a 20 de Setembro 


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Outro ponto de vista sobre o PND 

A propósito e um meu post anterior, um leitor que se assinou "Veni, Vidi, Vici" escreveu um comentário que me parece merecer destaque. Aqui fica, para apreciação livre das posições expostas.

O problema dos quadros, os poucos que restam, do PND com capacidade para ler, escrever e pensar, é a dificuldade em ultrapassarem a subserviência ao Dr. Manuel Monteiro. Não sei se devido a uma réstia de interesse pessoal, se de teimosia num projecto que se gorou ou se de uma última tentativa em manter vivo um partido que já morreu e cuja morte recusam aceitar. A capacidade referida não significa discernimento político, que anda, quanto a mim, muito falho, por aquelas bandas.
O resultado das legislativas da Madeira não passa de um não-resultado, passe a expressão. O deputado do PND diz-se comunista convicto, o que seria de morrer a rir se não fosse doloroso para a Direita e vexatório para o PND. Burlesco! Uma má peça e um mau actor! Sem mais comentários.
Aquilo que o Dr. Manuel Monteiro anda a fazer no Minho não é mais que o estrebuchar característico do moribundo. Revelador, porém, do ponto a que desceu a sua qualidade política, o que “camisanegra”, talvez sem querer, reconhece no último período do “post”.
Bem agiu a Dra. Susana Barbosa, afastando-se e iniciando a institucionalização de um novo partido – Partido da Liberdade – em breve, uma realidade que aglutinará, com o tempo, a nossa desorientada, dispersa e, sobretudo, descrente Direita. Porque, inequivocamente, a Dra. Susana Barbosa é possuidora da vontade, da tenacidade, da crença, da persistência, da experiência e do saber que fazem um bom político. O político de qualidade que o PND não tem.

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segunda-feira, setembro 08, 2008

PNR Coimbra 

Dia 20 de Setembro o PNR Coimbra vai encontrar-se em reunião.
O objectivo é assinalar o fim do período de férias e delinear o trabalho a realizar no próximo mês.
Estarão presentes na reunião representantes dos concelhos de Coimbra, Cantanhede, Figueira da Foz e Montemor-o-Velho.
Para alem destes, os interessados em participar em reuniões e acções de activismo devem contactar através dos seguintes meios:
Email: PNRCoimbra@gmail.com
Telemóvel 961488375
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http://almapatria-patriaalma.blogspot.com

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sábado, setembro 06, 2008

"A nova Rússia" (II) 

(um artigo de Nuno Rogeiro)

Sobretudo quando levados à letra, muitos paralelos históricos são redutores e perigosos.
No fundo, cada época tem a sua lógica, dimensão e circunstâncias, e as transposições podem resultar caricaturais. Mas quando o político radical francês Edouard Herriot chegou a Moscovo, em 1922, o fresquíssimo estado euro-asiático (a nascente URSS) tê-lo-á surpreendido tanto como acontece com os nossos contemporâneos, face ao regime pseudobicéfalo de Putin/Medvedev.
Herriot escreveu "A Rússia Nova" em tempo de Novo Plano Económico.
Era então preciso, sob Lenine, sair dos desastres do comunismo de guerra, do radicalismo bolchevique, do dogmatismo, das "medidas de emergência" adoptadas para resolver o conflito civil e a intervenção estrangeira. Tratava-se de, com "realismo", reconstruir uma grande entidade política, sob uma doutrina "científica" nova. Foi um curto tempo de liberalização da vida privada, individual e colectiva.
Claro que a Rússia, reino autónomo desde o Kievan Rus do fim do século IX, era a chave dessa "ressurreição", como se compreende hoje, 17 anos depois da queda do Muro de Berlim.
Entre 1922 e 1991, a Rússia serviu-se do sovietismo como justificação do império, teologia política e propaganda.
Na América, havia a Disneylândia e a Coca-Cola, a pastilha elástica e o basebol, os Cadillac e os frigoríficos. E John Wayne. Todos foram alvo da curiosidade de Nikita Krushev, na famosa visita de 1959. Quanto à Rússia, exportava ideologia. Mas esta, o "comunismo", era um mero instrumento, abandonado quando se mostrou inútil.
Pelo caminho ficaram os milhões de fiéis que, em todo o Mundo, acreditavam. Um conselheiro de Putin disse-me um dia: "O problema de muitos comunistas portugueses é que sabiam tudo da URSS, mas pouco da Rússia. Têm assim imensas dificuldades em perceber o que se passa em Moscovo".
A partir de 1998, quando (ainda sob Ieltsin) assume vastas responsabilidades de segurança,Vladimir Putin surge como o produto, e não a causa, de uma decisão de vários sectores da "sociedade do poder" russa. Da indústria à ciência, dos militares aos tecnocratas, dos burocratas aos novos empresários, dos agentes secretos aos novíssimos políticos, concluía-se ser preciso travar a decadência e o caos, bem visíveis na humilhação no Cáucaso, entre 1994 e 1996.
Daí às prioridades da sua prolongada presidência, entre 1999 e 2008, vai um passo lógico. Primeiro, tratou-se de executar, agora "bem", uma nova guerra "defensiva" na Chechénia. Depois, foi preciso disciplinar, modernizar, moralizar e tornar eficiente o complexo militar e securitário, num processo ainda em curso, previsto para um desenlace em 2030. A blitzkrieg na Geórgia foi uma espécie de "caso prático" desse programa.
Em Abril de 2000, aprova-se uma nova doutrina de defesa (a penúltima). As armas atómicas, consumando o conceito de 1993, passam a ter uma possível utilização "preventiva", não só em caso de ameaça nuclear, mas também de outras armas de destruição massiva, ou de "uma grande ofensiva convencional", que "ameace a sobrevivência" da nação. Comentando os resultados do exercício "Zapad 99", um ano antes, o general Yakovlev já falara da possibilidade de um uso limitado do nuclear promover, paradoxalmente, o "desescalar" de um conflito.
Representando 40% da Europa, com 16 vizinhos, 60 mil quilómetros de fronteiras, o maior território e reservas minerais do Mundo, a Nova Rússia começava a sentir-se forte, mas ameaçada, interna e externamente.
Como se verá.

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sexta-feira, setembro 05, 2008

www.forumnacional.net 



www.forumnacional.net/

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quinta-feira, setembro 04, 2008

PND 

A direita precisa de quadros. Estou a referir-me a activistas formados e informados, capazes de ler, escrever e pensar, agindo persistentemente no terreno político em função dos objectivos definidos.
O PND, partido que nasceu e tem vivido à volta da personalidade de Manuel Monteiro, possui os quadros políticos necessários para se impor?
Acompanhando o seu órgão de informação mais relevante, devemos reconhecer que possui alguns. Examine-se o jornal em linha a que me refiro.
Designadamente na internet, tem contado sempre com algumas vocações notáveis para o combate ideológico, que a ele persistentemente se têm dedicado. Destaco sobretudo três, sem desprimor para outros: Manuel Brás, Jorge Ferreira, e Carvalho Fernandes.
Todavia, é forçoso concluir que não tem tido os bastantes para alcançar os objectivos que seriam os seus.
O partido tem-se arrastado, de derrota em derrota, sem aparentemente atinar com um rumo certo.
Em rigor, parece-nos que na sua história só conta com um resultado realmente satisfatório: aquele alcançado nas últimas legislativas regionais da Madeira. Daí o protagonismo indiscutível que tem conseguido desde então na política regional, com a consequente projecção nacional.
Mas repare-se que as fragilidades permanecem: estamos à vista das eleições regionais nos Açores, e não há notícia de uma candidatura capaz de se destacar nessa disputa (quando até chegou a ser anunciada uma solução que prometia). Obviamente que o facto reflecte a falta de estruturas locais.
No continente, a intensificação das acções no Minho traduzem a circunstância de ser essa a região onde neste momento o partido dispõe de alguns núcleos capazes - pelo que o líder optou por apostar em força na sua eleição como deputado pelo círculo de Braga, e começou a campanha com um ano de antecedência (veja-se Monteiro 2009).
Infelizmente, a precipitação e a falta de senso político levaram ao esboroar das estruturas que existiam no distrito que até então aparentava ser a mais sólida promessa do partido: Aveiro. Tem que se dizer que ninguém ganhou com o que se passou, e que a situação a que se chegou podia ter sido evitada se todos os interessados envolvidos tivessem agido com mais sabedoria e realismo. Assim, lamentavelmente, desperdiçaram-se muitas energias e potencialidades, em pura perda. Hoje, Susana Barbosa poderia ser uma forte candidata a fazer-se eleger deputada por Aveiro nas próximas eleições, com vantagens para a afirmação do partido e para a afirmação política de todos os que preferiram anular-se reciprocamente.
Veremos o que o futuro mostrará do PND. Até agora, uma qualidade política não tem faltado a Manuel Monteiro: a persistência e a tenacidade. É indiscutível que nem sempre a lucidez esteve ao mesmo nível, e por vezes a ausência de uma orientação clara e definida, um aparente desnorte e uma conduta algo errática comprometeram irremediavelmente o bom sucesso das suas iniciativas. Mas o certo é que ele continua no terreno.

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À Direita 

Como é previsível, agora terminaram as férias, e vai começar a "direitização" dos interessados nessa área do mercado eleitoral.
Basta lembrar que estamos praticamente a um mês das eleições regionais dos Açores, e que no próximo ano de 2009 vai haver a nível nacional importantes disputas eleitorais (legislativas, autárquicas, europeias).
Consequentemente, o CDS e Paulo Portas têm que se esforçar muito para tentar recuperar o terreno perdido, e quanto antes - aquilo está muito fraquinho.
E por outro lado nota-se também um grande esforço da parte de Manuel Monteiro e do PND, em busca de sobrevivência política. Como neste momento só parece ter algumas tropas no distrito de Braga, Monteiro decidiu apostar tudo na sua eleição como deputado por esse círculo. E temos que reconhecer que é muito perseverante nos objectivos: ainda com mais de um ano pela frente mas já começou a campanha, e dedica todo o tempo disponível ao trabalho político no distrito de Braga (ver http://www.demoliberal.com.pt/ ) Escolheu um alvo, e está a actuar em conformidade.
Nos próximos tempos iremos assistir ao acentuar destas tendências: agitação mediática do CDS, para ganhar espaço e audiência, insistência no terreno do PND, para se enraizar e implantar. Ambos em linguagem musculada, que os estrategas aconselham no momento.
Não existe mais nada, a não ser o PNR.
E o PSD, que optou por assumir a posição do alternante: cruzar os prazos, dizer o menos possível, e esperar tranquilamente porque quando o poder deslizar do PS irá naturalmente cair-lhe no colo.
É preciso estar atento a estas coisas para agir na política portuguesa.

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quarta-feira, setembro 03, 2008

Renascimento Lusitano: o primeiro manifesto 

Ao povo português, por Teixeira de Pascoaes:
"A Renascença Lusitana é uma associação de indivíduos cheios de esperança e fé na nossa Raça, na sua originalidade profunda, no seu poder criador de uma nova civilização. Esta fé e esta esperança não resultam de uma ilusão patriótica, mas do conhecimento verdadeiro da alma lusitana, a qual devido a influências estrangeiras de natureza política, artística, literária e sobretudo religiosa, se tem adulterado nos últimos séculos da nossa História, perdendo o seu carácter, a sua fisionomia original e, portanto, as suas forças criadoras e progressivas.
O fim da Renascença Lusitana é combater as influências contrárias ao nosso carácter étnico, inimigas da nossa autonomia espiritual e provocar, por todos os meios de que se serve a inteligência humana, o aparecimento de novas forças morais orientadoras e educadoras do povo, que sejam essencialmente lusitanas, para que a alma desta bela Raça ressurja com as qualidades que lhe pertencem por nascimento, as quais, na Idade Média, lhe revelaram os segredos dos mares, de novas constelações e novas terras, e, de futuro, lhe deverão desvendar os mistérios dessa nova vida social mais bela, mais justa e mais perfeita.
Logo que a alma portuguesa se encontre a si própria, reaverá as antigas energias e realizará a sua civilização."

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A democracia não é cristã 

Quem diz, e explica, é Joaquim Maria Cymbron.

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terça-feira, setembro 02, 2008

Leituras imprescindíveis 

Charles Maurras, Salazar e Rodrigo Emílio recordados no Manlius.

Alfredo Pimenta, e a sua correspondência para Salazar, lembrados no Nonas.

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Primeiro, pensar 

Dois blogues onde o pensamento está primeiro:

Mente Vertical

Nacional-Cristianismo

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Do Presidente aos Nacionalistas 

(carta de José Pinto-Coelho, Presidente do PNR)

Está bem fresca na nossa memória a repressão contra uma festa particular do PNR, no passado dia 9 de Agosto em Lagoa, no Algarve, aquando da realização do primeiro “Festival Nacionalista de Verão”, com o intuito de promover o convívio entre militantes em ambiente e estilo diferentes daquilo que tem sido habitual.
Tudo foi feito para boicotar e inviabilizar uma festa de um partido, como as há, tantas outras de outros partidos. A diferença é que se trata do PNR e, assim sendo, tudo se “justifica” e “explica”…
Por ser uma festa do PNR, a Câmara de Lagoa, cedendo naturalmente a pressões vindas do sítio do costume, mandou que se desmontasse e retirasse a aparelhagem de som e os instrumentos musicais para actuação de bandas – acabadinhas de montar! - que esta disponibiliza para as mais diversas entidades que o requeiram! Tal sucedeu quando apenas faltava uma hora para o começo do programa do Festival!
Só mesmo a extraordinária dedicação, capacidade de reacção e mobilização dos nossos militantes algarvios, permitiu que se improvisasse nova instalação de som e de instrumentos musicais, solicitando uma coisa aqui e outra acolá, entre amigos e conhecidos em diversas terras do distrito. Tudo se conseguiu resolver, com dificuldades, atrasos óbvios e dores de cabeça, mas a festa fez-se na mesma! Aquilo que não nos mata, torna-nos mais fortes!
Além deste tipo de boicote e descriminação chocantes, ainda fomos alvo de um verdadeiro cerco de brigadas da GNR que, no exterior, montaram barreiras nos acessos ao local do evento, fazendo parar todos os carros, revistando-os, inquirindo os ocupantes acerca de irem ou não ao festival e, por fim, desaconselhando-os a não o fazerem.
No interior do recinto, aí, foram os agentes da PJ que ao longo de todo o dia estiveram a “tomar conta” de nós…
Ou seja, um espectáculo degradante e escandaloso que configura a mais óbvia repressão, censura e boicote com que têm sido brindados os Nacionalistas.
Enfim, assaltam-se diariamente bancos, gasolineiras, estações dos correios e pessoas; dinamitam-se carros blindados de transporte de valores; fazem-se tiroteios nas ruas; assassinam-se comerciantes para roubar o estabelecimento; provocam-se desacatos nas praias; e por aí fora…
Mas o que é “preocupante”, ao que parece, é uma festa para militantes do PNR... Isso sim, é "sinal de perigo" de alteração da ordem pública, de alarme social e de insegurança para os portugueses. Isso sim, “justifica” que se montem barreiras policiais e se mobilizem agentes e meios, durante todo o dia, gastando-se avultadas verbas do erário público e mantendo ocupadas as forças da segurança para olharem pelos Nacionalistas.
Será que as habituais festas de outros partidos como a do Pontal, por exemplo, também são alvo de tanto “zelo” por parte do sistema? Será que vai haver alguma preocupação em se fazer o mesmo na Festa do Avante? Pois…
Então afinal, isto é ou não perseguição despudorada aos Nacionalistas?


José Pinto-Coelho 1 Set 2008

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segunda-feira, setembro 01, 2008

Do Portugal Profundo 

Ansiães Pura

Falangista Campense

Fafe Nacional

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