quarta-feira, setembro 24, 2008
Knut Hamsun
Leia-se na Voz Portalegrense o recente artigo publicado no "Expresso" sobre o romance "Fome" de Knut Hamsun.
É aconselhável ler, até para sorrir com os mecanismos mentais implantados pelos ditames da correcção política: depois de proclamar que a obra "é a primeira grande obra-prima do século XX", o crítico sentiu-se obrigado a publicar ali ao lado qualquer coisinha que o desculpasse aos olhos das patrulhas ideológicas por ter desse modo elogiado o infame Prémio Nobel que até à sua morte continuou a afirmar as suas homenagens a Hitler e ao nacional-socialismo. E vá de colar na mesma página um textículo chamado "O teste de sanidade", destinado a injuriar o morto, ao ponto de deixar escrito que as opiniões deste eram "pura patologia"... pois é: mas a ele ainda o mundo lê passados tantos anos sobre a sua morte, e apesar do ostracismo votado à sua obra, e essa obra avulta e agiganta-se à medida que o tempo passa, enquanto ao escriba do "Expresso" ninguém decerto fixará o nome.
É aconselhável ler, até para sorrir com os mecanismos mentais implantados pelos ditames da correcção política: depois de proclamar que a obra "é a primeira grande obra-prima do século XX", o crítico sentiu-se obrigado a publicar ali ao lado qualquer coisinha que o desculpasse aos olhos das patrulhas ideológicas por ter desse modo elogiado o infame Prémio Nobel que até à sua morte continuou a afirmar as suas homenagens a Hitler e ao nacional-socialismo. E vá de colar na mesma página um textículo chamado "O teste de sanidade", destinado a injuriar o morto, ao ponto de deixar escrito que as opiniões deste eram "pura patologia"... pois é: mas a ele ainda o mundo lê passados tantos anos sobre a sua morte, e apesar do ostracismo votado à sua obra, e essa obra avulta e agiganta-se à medida que o tempo passa, enquanto ao escriba do "Expresso" ninguém decerto fixará o nome.
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