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quarta-feira, junho 23, 2010

Encontro no próximo Domingo 


A associação Terra e Povo está a organizar uma visita às chamadas "Tapeçarias de Pastrana", em exposição no Museu Nacional de Arte Antiga, em Lisboa, guiada pelo o Prof. Humberto Nuno de Oliveira, um dos nossos sócios-fundadores. A visita terá lugar no próximo Domingo, dia 27 de Junho, às 10:30. Para mais informações contacte através do endereço electrónico: terraepovo@gmail.com

http://www.terraepovo.com/

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O caso Couto Viana: comunicado do Movimento de Oposição nacional 

A hipocrisia abjecta da esquerda burguesa e os seus comissários político-culturais

Temos assistido à descarada manipulação que a esquerda marxista encenou com a morte do Prémio (ig)Nobel da Literatura, em si mesmo mais uma criação do «aparelho cultural» comunista que já muito antes de 1974 assentou arraiais na Cultura portuguesa.
Nem com a morte do genial Miguel Torga assistimos a tal coisa, para mais agora com o detalhe de se vociferar contra a ausência do Presidente da República no funeral de um escritor que foi politicamentelaureado com o Nobel e com o Prémio Camões. Um berreiro de protestos histéricos contra a ausência daquele que promulgou o “casamento” gayde forma a (im)pressionar a opinião publicada, talvez a preparar a entrada de Saramago no Panteão Nacional, dentro de um ano.
Curiosa e coincidentemente, o grupo parlamentar do PS propunha-se apresentar um voto de pesar pela morte de António Manuel Couto Viana assinado por doze signatários em 15 do corrente mês. A verdade é que tal moção não foi apresentada à Assembleia da República devido aos abjectos protestos do PC e do BE. Negaram a aprovação da mesma justificando que António Manuel Couto Viana teria combatido «ao lado das tropas nacionalistas, na guerra civil de Espanha».
Assim mesmo, nem mais nem menos. Os farejadores leninistas e trotskistas descobriram – sabe-se lá onde – que Couto Viana «esteve» na guerra civil espanhola. E se o tivesse feito, qual era o problema? Já esqueceram o testemunho de tantos «intelectuais comprometidos», de todos os «lados»?
Tendo a guerra civil de Espanha durado de 18 Julho de 1936 a 1 de Abril de 1939 e António Manuel Couto Viana nascido a 24 de Janeiro de 1923, a pergunta que a Oposição Nacional faz é esta: como conseguiu o adolescente português participar no conflito armado do país vizinho com a idade de 13 ou 16 anos?
De salientar o silêncio cúmplice do PSD e do CDS/PP sobre esta questão. Igualmente o do candidato à Presidência da República, o poeta Manuel Alegre, conhecido por Manuel de Argel, que afirma bem alto que «nem a ele nem à cultura o calam». Pois, o Alegre, tristemente calou-se muito caladinho como se nada fosse com ele nem com os seus amigalhaços do PC e do BE.
Ficámos assim: para um traidor que defendia o Iberismo, sai um Prémio Camões e luto nacional. Para Couto Viana, o silêncio, por razões sectárias e não literárias!
Tenham vergonha, seus ignorantes!

A Comissão Instaladora do
Movimento de Oposição Nacional

oposicaonacional@gmail.com

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quarta-feira, junho 16, 2010

Esta quinta-feira, encontro na SHIP 

Fica o respeitável público convidado a estar presente na inauguração da exposição: "Nun’Álvares Pereira – Imagens de uma Vida", pelo Mestre Carlos Alberto Santos e pela Pintora e Artista Plástica Gabriela Marques da Costa, que se realizará pelas 17:30 do dia 17 de Junho de 2010, no Palácio da Independência - Sociedade Histórica da Independência de Portugal (http://www.ship.pt), em Lisboa - no Largo de São Domingos, mesmo junto ao Rossio.
Estão reunidos todos os elementos para um grande convívio Cultural e de Portugal!

http://gabrielamarquescosta.wordpress.com/

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"O ensino do Português" 

Maria do Carmo Vieira publicou recentemente o ensaio "O ensino do Português". Dada a extraordinária importância do tema, transcrevemos uma sua entrevista de apresentação (SAPO).

O ensaio ‘O ensino do Português’ vem apontar o que está mal na educação em Portugal. O seu objectivo era dar uma 'reguada' no sistema educativo?
A escola não pode permanecer tal como está, porque já bateu fundo – e não só em relação ao ensino do português, mas em várias outras matérias. Estamos a ensinar na base daquilo que é fácil, do que não exige esforço, nem trabalho. Estamos a fomentar gerações e gerações de alunos que não pensam, nem sequer sabem falar ou escrever. Ao tornar a facilidade da escola comum para todos, um aluno que venha de um contexto familiar rico, do ponto de vista cultural, não vai ficar prejudicado, porque os pais hão-de ter sempre dinheiro para ele ir para explicadores ou para frequentar boas escolas. Já aqueles que vêm de espaços mais fragilizados socialmente, esses sim é que vão ser torturados e explorados pela sociedade.
Hoje arrancam os exames nacionais. Também eles são um exemplo desse facilitismo?
Sem dúvida. Não é preciso estudar para um exame. Basta ir com um pouco de sorte e, como aquilo tem muitas cruzes, às vezes é quase 1x2. Estes exames são áridos. Um aluno qualquer que vá fazer aquilo, está a fazer aquilo porque é obrigado a fazê-lo.
E, portanto, não surtem resultados do ponto de vista da aprendizagem?
Tal como estão, creio que não.
Também os programas escolares actuais partilham do mesmo problema?
Os programas são feitos à base da mediocridade. Não têm um fio condutor, não têm um objectivo primeiro. É tudo solto. As coisas estão soltas, e sei isso pela disciplina de Português, que lecciono. No ensino da Literatura, não há uma contextualização do autor. Quando um professor pede a um aluno para estudar a contextualização, encaminha-o para a Internet, quando deve ser o professor a exprimir isso. Se assim não for, o professor não serve para nada.
E, portanto, há um esvaziamento das funções do professor?
Sem dúvida. Esse esvaziamento não atinge apenas os conteúdos, mas também os próprios professores. É quase como nos desertificarem daquilo que nós somos, daquilo que nós temos para dar aos nossos alunos, do nosso estudo, da nossa dignidade enquanto professores.
Nesse caso, quais são os caminhos alternativos onde se deve apostar?
A competência científica de um professor tem que ser novamente privilegiada. Neste momento, não é. É mais prejudicial um aluno ter o professor ‘bom camarada’, mas que não sabe nada e que nada sabe transmitir, do que ter um professor que talvez não seja muito bom pedagogo, mas que tem muita competência científica. É preciso também insistir na formação dos professores: não sabem escrever, não sabem pensar. Gostam, não daquilo que é artístico, mas daquilo que é bonito… Fazem das crianças estúpidas e intuem aquilo que as crianças não são. Qualquer criança responde à exigência, se vir que o seu professor também a estimula.
Tendo em conta tudo o que disse: os pais podem ou não confiar na educação que o sistema hoje dá aos seus filhos?
Não podem. E nem os pais podem ficar descansados. O que este Ministério tem feito, e isso é muito nocivo, é libertar os pais das suas preocupações com os filhos. Parece que tudo fica entregue à escola… Mas os pais são muito importantes no acompanhamento do estudo dos seus filhos. Não é correcto que um aluno passe para a quarta classe sem saber ler, nem escrever. Os pais têm que acompanhar isso, têm que ver que alguma coisa não está a ser bem feita. Os pais têm de voltar a interessar-se.
Defende que as más práticas no sistema educativo já se arrastam desde 2003. Aponta o dedo a algum Governo em particular?
Fui professora a partir de 74/75 e o que se reparava é que, na década de 80, estas teorias já estavam em voga. Se os alunos atingissem os objectivos mínimos, podiam passar – e os objectivos mínimos eram nada. Os alunos foram passando sem saber nada. Este miserabilismo começou nessa altura e agora acentuou-se. Acentuou-se em 2003/2004 com a implementação desta nova reforma. Desde aí, tem sido uma ‘guerra’...
De que resultam estas más opções em matéria de política educativa?
É evidente que neste momento se trabalha para as estatísticas. Houve o desejo de impor uma série de teorias de pedagogia que são perfeitamente caducas. É contra essas teorias que são defensoras da apologia do presente, dos programas televisivos, da subestimação da literatura que eu me pronuncio, porque não condizem com os interesses dos alunos. E as grandes vítimas de tudo isto são os alunos, enquanto o Ministério está a desrespeitar a sua função de Ministério.
Por isso, defende no seu livro que algumas práticas educativas tradicionais deveriam ser retomadas?
Por exemplo, quando se diz que não se deve memorizar, está a pôr-se em causa uma capacidade incrível das crianças que é a memória e a tabuada é para memorizar. Por isso mesmo, é que eu tenho alunos de 12.º ano que às vezes nem sabem quanto é 9x3. Há alunos que não me sabem conjugar os verbos: só me dizem presente, passado e futuro. E isso é porque não se estuda a gramática desde o início.
Diz que a falta de paz no sistema educativo contribuiu para a degradação da sua qualidade. Ainda assim, pede aos professores que desobedeçam às actuais directivas. Em que ficamos?
Esta ‘guerra’ foi suscitada pela imposição de tanta novidade. Era o novo só pelo novo e os professores nunca foram convidados a intervir. Só uma facção – aquela que era a favor destas novas teorias. O que eu peço no meu livro é que é preciso desobedecer a isto: não posso obedecer a quem me vem dizer que eu tenho de ser compreensiva com os erros ortográficos. A paz é um bem essencial para se ensinar, mas se obedecermos a tudo isto, estamos a abandalhar a nossa profissão e isto não é correcto, nem connosco, nem com os próprios alunos. Há momentos em que é forçoso desobedecer, nem que nos ameacem. A mim ameaçaram-me várias vezes…
Quem a ameaçou? Pais?
Não. (silêncio)
O sistema?
O sistema, precisamente.
Mais recentemente, criticou também o programa Novas Oportunidades, pelo facilitismo com que atribuiu competências…
Trata-se de uma fraude e de uma falta de respeito para com as pessoas que acreditaram no programa, Conheço inúmeros alunos que pensavam que voltavam à escola para aprender e aperceberam-se de que não iam aprender nada. Não se faz o 7.º, 8.º e 9.º em três meses, não se faz o 10.º, 11.º e 12.º ano em seis meses. Isto não tem qualquer equivalência, porque se esses alunos fossem questionados, não sobre as matérias até do 10.º,11.º e 12.º, mas sobre qualquer coisa minimamente inteligente, estavam a zero. Eles são a personificação da ignorância, mas uma ignorância que é fomentada pelo próprio sistema e, por isso mesmo, eu digo: é preciso desobedecer a isto.

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A SUPREMA BATALHA 

O vencedor de todas as batalhas,
o triunfador de todos os perigos,
que entre balas, granadas e metralhas
jamais tremeu em face de inimigos;

o que passou por apertadas malhas
de ciladas, ardis e ódios antigos,
e sacudiu as poeiras e cinzalhas
da terra ingrata onde não teve amigos,

não é o herói que desfraldou bandeiras
e combateu a própria covardia
assaltando redutos e trincheiras,

mas aquele que, humilde e sem história,
dia a dia lutou e poude, um dia,
contra si mesmo proclamar vitória!

PLÍNIO SALGADO

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domingo, junho 13, 2010

O QUE É O MOVIMENTO DE OPOSIÇÃO NACIONAL? 

Ainda é cedo para tornar conhecida na sua totalidade a composição dos corpos sociais do MON - em organização. Depois de 10 de Junho inicia-se uma fase de constituição e alargamento explícita. Naturalmente haverá uma 'conferência de Imprensa' para apresentação. Retenham esta informação:
O Movimento de Oposição Nacional – que efectivamente é um Movimento e não um Partido - é a expressão da iniciativa conjunta de alguns ‘quadros’ militantes nacionalistas do Conselho Nacional do PNR, e de outros membros do PNR, de diversos militantes nacionalistas independentes conhecidos e patriotas livres não filiados em nenhum partido mas ligados a vários núcleos independentes em cidades e vilas do país.
Porque a iniciativa visa a acção num quadro mais vasto do que um partido, não emerge de qualquer «dissidência». Antes resulta do pleno desenvolvimento de uma alternativa de acção política referida já em Agosto de 2009, e cuja linha geral o PNR incorporou nos seus temas eleitorais.
A primeira finalidade: avançar, não tanto como uma 'Frente', mas como uma corrente», ou uma ‘rede’ de grupos diversos que, sem perder a sua autonomia de base, convergem na mesma direcção: oferecer uma luta diversificada mas coordenada contra a política dos 5 partidos «dourados, em todos os domínios possíveis, das grandes questões nacionais, numa perspectiva de defesa do Estado Nacional - em que, por exemplo, vamos enfrentar e denunciar a verdadeira fraude que é o actual sistema de Representação Nacional, propondo a sua transformação - às questões locais ou regionais e urbanas. Desde a contestação à espoliação fiscal, ao fecho arbitrário dos serviços indispensáveis, à denúncia dos casos de corrupção e à ineficácia do sistema judicial, passando pela solidariedade activa para com os trabalhadores subitamente desempregados, para com agentes das forças de autoridade desautorizados e punidos por leis ineptas que protejem mais os meliantes que os agentes da ordem, e ao controlo da emigração desregrada onde tal se manifeste necessário e possível, entre muitos outros tópicos.
A acção decorre num plano Cultural e Político, enfrentando a ditadura ideológica do ‘pensamento único, ‘politicamente correcto’, do condomínio político-económico-financeiro dominante, responsável pelas graves crises emergentes, e levantará uma alternativa de Ordem Legítima da Vida social e política, que valorize a responsabilidade pessoal e o dinamismo de uma efectiva solidariedade nacional assente na defesa da Segurança, do Trabalho, da Identidade da Justiça e das Liberdades para todos os Portugueses.
Visamos contribuir para a substituição da actual «classe política» e a transformação do sistema político de modo a estar em harmonia com a Nação e ao seu serviço. Porque hoje, em Portugal, o estado está contra a Nação, a Oposição Nacional quer apoiar e relacionar-se com todas as forças nacionais que queiram participar na conquista progressiva dos centros de decisão, por todos os meios legais possíveis, de modo a Libertar o Estado e a permitir uma nova Constituição.
O elenco completo de objectivos concretos resultará de uma 'Plataforma Política Nacional' que sustente a actuação no terreno, com a maior contribuição possível de cada grupo ou dos qualificados militantes individuais, e um Manifesto a aprovar por uma Direcção e um Conselho, ainda em formação. Por agora é tudo.

A Comissão Instaladora

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sexta-feira, junho 11, 2010

UNIDADE TOTAL - LUTAR POR PORTUGAL COM JOSÉ PINTO COELHO 

Uma Candidatura à Presidência da República é uma iniciativa fundamentalmente pessoal. Porém, esta deve mobilizar-nos a todos. Saudamos o José Pinto Coelho pela sua coragem e determinação. Vamos combater ao seu lado, com os Nacionalistas e patriotas livres, com todos os portugueses independentes, para fazer desta candidatura um foco, o ponto de partida para uma grande união entre todos os que combatem por Portugal!

«Com a certeza de que tais Portugueses não podem ficar sem voz, aceito o pesado encargo de candidatar-me como um dever patriótico. Quero exercer a função presidencial verdadeiramente acima dos partidos e dos interesses instalados. Só um nacionalista, como eu sou e sempre fui, pode garanti-lo; só um nacionalista pode colocar acima de tudo o interesse nacional e sobrepor-se, duradoiramente, a todos os antagonismos societários.Só um poder assim, verdadeiramente independente, pode congregar os Portugueses e transformar a comunidade numa aristocracia de almas fortes e de mentes esclarecidas e esclarecedoras. Só um poder assim pode inaugurar uma nova etapa na história nacional, pondo de pé um país que não tenha de andar a mendigar os seus fins-de-mês em Washington ou Bruxelas. Estou preparado para o combate. Conto com todos os Portugueses de boa vontade.» E não podia de ser de outra forma.
FORÇA, JOSÉ!

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quinta-feira, junho 10, 2010

Razões de uma candidatura 

http://www.josepintocoelho.com/

Apresento a minha candidatura à Presidência da República num momento difícil da nossa vida colectiva.
Portugal é um velho país livre e independente, com fronteiras definidas desde o século XIII, que colaborou na obra civilizadora da Europa, mas que hoje se encontra dilacerado por interesses mesquinhos e egoístas.
Reflecti bastante sobre a oportunidade desta candidatura, tanto que fui sempre avesso ao próprio regime republicano. Porém, numa época em que a governação é exercida pelos piores inimigos históricos da nossa Pátria, os Portugueses têm o direito de eleger um candidato nacionalista, católico e verdadeiramente suprapartidário — um candidato que represente o Portugal de sempre contra os desertores, os economicistas, os videirinhos, e que entenda o corpo histórico, territorial e humano da Pátria como sagrado.
Numa época de mundialismo sem freio, é preciso sentir em português o que não é de sentir senão em português, e pensar em português o que só em português pode e deve ser pensado.
Sou nacionalista. Amo — sem conta, peso e medida — o espaço em que nasci. Acredito piamente que o apego ao talhão natal constitui, em si mesmo, um factor de progresso. O nacionalismo que advogo, porém, não se determina por propósitos passadistas ou retrógrados. Firma-se nos valores de sempre para construir um Portugal novo, recomeçando tudo em «segunda edição» revista e melhorada. O objectivo que hoje nos deve animar é este: responder à afundação da nacionalidade mediante uma segunda fundação da mesma — e libertar Portugal da pior ralé de governantes que lhe tocou em azar.
Sou católico. Respeito as outras crenças, mas não renego a minha, nem posso omitir as raízes cristãs de Portugal e da Europa.
Sou verdadeiramente suprapartidário como só um nacionalista o pode ser. Não estou nem nunca estive comprometido com os partidos do sistema, responsáveis todos eles pela situação caótica em que nos achamos. Como nacionalista, vejo mais alto que os partidos. Sinto a necessidade de agregar em vez de dividir, reunindo à minha volta compatriotas de todos os quadrantes políticos. Que se junte a mim quem vier por bem.
Os Portugueses têm o direito de eleger um Presidente que, em caso algum, promulgaria a lei do aborto. Os Portugueses têm o direito de eleger um Presidente que, em caso algum, promulgaria a lei dos casamentos homossexuais.
Os Portugueses têm, enfim, o direito de eleger um Presidente que não seja laico e ateu, e ainda menos um fingido que, depois de apaparicar o Papa durante quatro dias com falinhas mansas, anunciou logo a seguir a promulgação dos casamentos gay.
Por isso vemos, com meridiana clareza, que o único candidato apresentado como sendo de direita é, afinal, do centro-esquerda. Ora, quem quiser ser de direita tem de vestir-lhe a pele a tempo inteiro — e não apenas às vezes ou quando dá jeito.
Portugal precisa de um chefe de Estado que denuncie e se não deixe levar por qualquer das utopias que, da saúde à educação, foram experimentadas em mais de 30 anos de irresponsabilidade política. Rejeito a utopia e a possibilidade de construção teórica de sociedades perfeitas. Tais tentativas têm levado irreversivelmente a modelos repressivos e policiais, nos antípodas dos fins pretendidos.
Portugal necessita de um chefe de Estado que defenda a propriedade e a iniciativa privada, sem cair nos excessos socialistas e nacionalizantes tão em voga, mas também sem impor o programa liberal, desregulado e antinacional.
A hora exige um chefe de Estado que se preocupe com o problema terrível do desemprego, que aflige 700 mil Portugueses, vítimas dos desvarios, do despesismo, da corrupção, das políticas económicas erradas — e que não podem ser ajudados por aqueles que os condenaram à crise e à fome.
A hora impõe um Presidente preocupado com a defesa da Família e o gravíssimo problema da natalidade em Portugal.
Impõe também um Presidente que saiba enfrentar a questão da insegurança e criminalidade crescentes.
Portugal precisa de um Presidente que não se cale perante os actos sórdidos de pedofilia ou de corrupção.
Portugal necessita, enfim, de um chefe de Estado que não tenha medo de assumir-se como nacionalista, e que considere a Nação como um valor fundamental, denunciando a Europa de Bruxelas e as «transferências» de soberania nacional.
Durante décadas, sempre a gastar mais do que produzimos, fizeram-nos acreditar que seríamos defendidos e sustentados pelos ricos da União Europeia, sem nada em troca. A primeira factura já chegou — e outras virão.
É por isso imperioso que o chefe de Estado insista na necessidade de Portugal manter uma capacidade produtiva mínima, na agricultura, nas pescas, na indústria, para conseguir pelo menos produzir o que come.
Eis as razões por que me candidato. Não aspiro ao cargo como um um direito, mas pretendo exercê-lo como um dever. Em suma, proponho-me defender e representar Portugal e os Portugueses dentro de um espírito de permanência e, ao mesmo tempo, de vanguarda; em bases de constante fidelidade e também de contínuo desafio; segundo linhas de continuidade histórica e linhas de inovadora e incessante renovação.
Por Portugal — e mais nada!


José Pinto-Coelho
Lisboa, 10 de Junho de 2010

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terça-feira, junho 08, 2010

Na morte de António Manuel Couto Viana 

Soletrar, como quem reza, a sua mensagem:


PARA HOJE

É preciso ficar, aqui, entre os destroços,
E cinzelar a pedra e recompor a flor.
É preciso lançar no vazio dos ossos
A semente do amor.

É preciso ficar, aqui, entre os caídos,
E desmontar o medo e construir o pão.
É preciso expulsar dos cegos dias idos
A insónia da prisão.

É preciso ficar, aqui, entre os escombros,
E libertar a pomba e partilhar a luz.
É preciso arrastar, pausa a pausa, nos ombros,
A ascensão de uma cruz.

É preciso ficar, aqui, entre as ruínas,
E aferir a balança e tecer linho e lã.
É preciso o jardim a envolver oficinas:
É preciso amanhã.

ANTÓNIO MANUEL COUTO VIANA

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domingo, junho 06, 2010

4 dias de mobilização total 

Falta pouco tempo para o 10 de Junho. Nestes quatro dias é preciso concentrar todos os esforços nesse objectivo. Conseguir fazer a mobilização necessária, de modo a trazer para a rua uma manifestação visível do descontentamento popular. Para que a data se transforme numa demonstração de força do movimento nacional, e não das suas fraquezas, é indispensável realizar a união em torno deste simples objectivo: mobilizar todos para o 10 de Junho, sejam quais forem as suas tendências e particularismos pessoais ou de grupo. Trabalhar para um grande 10 de Junho, com efectivo significado social, popular, mediático e político, é um desafio para todos os patriotas. Portanto, ao trabalho: que ninguém se poupe!

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sexta-feira, junho 04, 2010

Façamos do 10 de Junho uma grande jornada de mobilização popular e de afirmação nacional 

A nossa causa é a causa do povo. Daquele povo comum que é explorado, enganado, desprezado pela classe política instalada e demais beneficiários do sistema. Pelo povo concreto e pela Pátria ideal temos que demonstrar a força das nossas convicções e da nossa revolta.
A nossa passividade alimenta o sistema que contestamos. Se estamos descontentes e revoltados, é preciso que isso tenha consequências. Depende de nós. Se formos capazes, activos, mobilizados, constantes, sempre presentes onde quer que se manifestem as nossas ideias e reivindicações - venceremos!
No dia 10 de Junho, às 16 h., no Largo do Rato, haverá desfile a terminar na Praça Luís de Camões. Todos os Patriotas e Nacionalistas estão convidados. Portugal está à beira do caos económico, social e político, fruto das políticas antinacionais praticadas pelos sucessivos governos e demais detentores do poder. Importa cada vez mais elevar uma voz de protesto, de indignação contra o estado de coisas a que nos conduziram.
Como nacionalistas temos de ver mais alto do que meros partidos. Juntar gente de todos os quadrantes políticos: os valores são bem mais altos do que meros interesses partidários.
Num país à deriva (da bancarrota à mariquice...), entregue à pior sorte de governantes, relembramos que no dia 10 de Junho, "Dia de Portugal", contamos convosco na rua para mostrarmos que ainda há verdadeiros portugueses, capazes de fazer despertar Portugal.
No próximo 10 de Junho os portugueses precisam de dar um sinal claro de que querem mudar o rumo de Portugal.
Se espalharmos a mensagem por tudo quanto é sítio, incansavelmente, aproveitando os meios disponíveis, podemos criar um acontecimento político. Para já: chegar a todos e a todo o lado, é possível e é necessário. Mobilizem-se!
Por Portugal, e mais nada!

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quinta-feira, junho 03, 2010

Pelo Povo e pela Pátria: um 10 de Junho de afirmação e combate 


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terça-feira, junho 01, 2010

10 de Junho: Por Portugal, sempre! 



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Oposição Nacional 

A NOSSA FIDELIDADE TEM UM NOME: PORTUGAL

A primeira iniciativa com que o nosso jovem Movimento se identifica e em que vos convida participar tem a ver com um laço essencial que deve unir todos os Portugueses dignos: a Fidelidade à Nação e aos seus filhos, muito especialmente aqueles que deram a vida... por ela. O Dia de Portugal é o momento certo para abraçar a nossa memória colectiva e honrar os nossos mortos.
Conforme foi divulgado pelos organizadores, «para muitos dos “veteranos” que vão estar presentes é o momento certo da renovação da Fidelidade, assumida há muito, selada pela amargura do inconformismo militante e uma determinação heróica - Resistir e vencer!
Aos mais jovens, é lançado um desafio: «que se atrevam a fazer o seu primeiro Exercício sério de Honra e soletrem este Juramento Tradicional, verdadeiro e interior, sob o som da fanfarra do Toque de Silêncio:
“Juro, perante os Mortos, lutar até à Vitória e por ela dar tudo - o meu Sangue e a minha Vida, por Portugal.”»
Outras iniciativas interessantes haverá no próximo 10 de Junho. Vários almoços de convívio e uma manifestação do PNR, com início às 16 h.,no largo do rato. Mas esta é muito importante, pelo seu significado nacional e individual, assumido por todos os que participarem. Não podemos deixar de sentir que a atitude daqueles que um dia tombaram nos inspira em cada sacrifício que determinarem os combates decisivos que se aproximam. Ela está virtualmente presente no fundo de nós por razões, afinal, parecidas. Desse modo, na grande luta por Portugal os mortos, hão-de avançar ao nosso lado e desse modo também combatem.

Para a Comissão Nacionalista de Homenagem aos Mortos de Portugal
«OS MORTOS NÃO SE DISCUTEM!»

Este ano foi constituída uma Comissão Nacionalista de Homenagem aos Mortos de Portugal, para participar na pequena cerimónia organizada por ex-combatentes da Guerra do Ultramar em Belém, com início às 12 horas. Conforme nos informaram são considerados na homenagem «todos os Mortos em Serviço, em todas as situações ao longo da nossa já grande História». «Vamos deixar um ramo de flores dedicado a todos eles junto ao Monumento e será oferecido um ramo de flores à viúva do Comandante Jorge Manuel Oliveira e Carmo que, em 18 de Dezembro de 1961 morreu em combate, ao enfrentar os invasores, no comando da lancha de patrulha 'Vega'. Nessa atitude heróica tornou-se o símbolo da Vontade Irredutível de que Portugal deu sempre provas nos momentos críticos e voltará ser, de novo e em última análise, a garantia da nossa existência livre e independente tanto quanto possível».
Nós concordamos - estamos num mundo em que apenas os imbecis supõem «não haver inimigos» - só porque não têm a capacidade e a consciência de os identificar... A Comissão é apartidária, embora inclua 11 elementos do Conselho Nacional do PNR e 2 outros militantes, para além de um conjunto diverso de Nacionalistas e patriotas independentes e alguns ex-combatentes, a ela ligados na mesma intenção: criar uma onda de consciência e solidariedade em torno do Exemplo que nos deram em tempos difíceis aqueles que tombaram para que Portugal continuasse e fizesse valer o seu Interesse Nacional - que é algo que, só de ser ouvido, faz "doer a cabeça" ao Poder instalado.
Para a Comissão Nacionalista não está em causa discutir se os combates em que caíram foram «justos» ou «injustos» - o que é irrelevante, num Mundo em que “o teu Império é Mau; o meu que é bom!”. «Podemos discutir quase tudo - devemos esclarecer e fundar no Conhecimento efectivo todas as nossas opções - mas os Mortos, esses não se discutem, honram-se!».
E nós ainda podemos acrescentar: como Nacionalistas, como patriotas consequentes nunca poderíamos dizer e fazer outra coisa - nós temos uma responsabilidade especial e uma só cara. Não somos iguais aos outros. Tudo o mais é superficial, pura ignorância ou confusão mental. Esta é uma atitude essencial e com ela em absoluto nos identificamos. Preparemo-nos - nunca houve «barricadas com três lados»!

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