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quarta-feira, junho 23, 2010

O caso Couto Viana: comunicado do Movimento de Oposição nacional 

A hipocrisia abjecta da esquerda burguesa e os seus comissários político-culturais

Temos assistido à descarada manipulação que a esquerda marxista encenou com a morte do Prémio (ig)Nobel da Literatura, em si mesmo mais uma criação do «aparelho cultural» comunista que já muito antes de 1974 assentou arraiais na Cultura portuguesa.
Nem com a morte do genial Miguel Torga assistimos a tal coisa, para mais agora com o detalhe de se vociferar contra a ausência do Presidente da República no funeral de um escritor que foi politicamentelaureado com o Nobel e com o Prémio Camões. Um berreiro de protestos histéricos contra a ausência daquele que promulgou o “casamento” gayde forma a (im)pressionar a opinião publicada, talvez a preparar a entrada de Saramago no Panteão Nacional, dentro de um ano.
Curiosa e coincidentemente, o grupo parlamentar do PS propunha-se apresentar um voto de pesar pela morte de António Manuel Couto Viana assinado por doze signatários em 15 do corrente mês. A verdade é que tal moção não foi apresentada à Assembleia da República devido aos abjectos protestos do PC e do BE. Negaram a aprovação da mesma justificando que António Manuel Couto Viana teria combatido «ao lado das tropas nacionalistas, na guerra civil de Espanha».
Assim mesmo, nem mais nem menos. Os farejadores leninistas e trotskistas descobriram – sabe-se lá onde – que Couto Viana «esteve» na guerra civil espanhola. E se o tivesse feito, qual era o problema? Já esqueceram o testemunho de tantos «intelectuais comprometidos», de todos os «lados»?
Tendo a guerra civil de Espanha durado de 18 Julho de 1936 a 1 de Abril de 1939 e António Manuel Couto Viana nascido a 24 de Janeiro de 1923, a pergunta que a Oposição Nacional faz é esta: como conseguiu o adolescente português participar no conflito armado do país vizinho com a idade de 13 ou 16 anos?
De salientar o silêncio cúmplice do PSD e do CDS/PP sobre esta questão. Igualmente o do candidato à Presidência da República, o poeta Manuel Alegre, conhecido por Manuel de Argel, que afirma bem alto que «nem a ele nem à cultura o calam». Pois, o Alegre, tristemente calou-se muito caladinho como se nada fosse com ele nem com os seus amigalhaços do PC e do BE.
Ficámos assim: para um traidor que defendia o Iberismo, sai um Prémio Camões e luto nacional. Para Couto Viana, o silêncio, por razões sectárias e não literárias!
Tenham vergonha, seus ignorantes!

A Comissão Instaladora do
Movimento de Oposição Nacional

oposicaonacional@gmail.com

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