segunda-feira, setembro 15, 2008
Acerca da fidelidade
Julius Evola em dissertação sobre fidelidade:
"Hoje em dia tudo isto aparece como anacrónico ou vale simplesmente como mera retórica, tão grande é a prevalência de um tipo de homem fugaz e sem carácter, sempre pronto a trocar de lado conforme ventos mais favoráveis e sempre mobilizado por baixos interesses. A democracia é o terreno mais propício para a “cultura” de um semelhante tipo. Na realidade existe uma relação estreita entre fides e personalidade. A fidelidade é algo que não se pode nem vender nem comprar. À lei obedecemos, às necessidades verga-mo-nos, à conveniência ponderá-mo-la, mas a fides, a fidelidade, apenas o acto livre de uma interior nobreza pode estabelecê-la.
"Hoje em dia tudo isto aparece como anacrónico ou vale simplesmente como mera retórica, tão grande é a prevalência de um tipo de homem fugaz e sem carácter, sempre pronto a trocar de lado conforme ventos mais favoráveis e sempre mobilizado por baixos interesses. A democracia é o terreno mais propício para a “cultura” de um semelhante tipo. Na realidade existe uma relação estreita entre fides e personalidade. A fidelidade é algo que não se pode nem vender nem comprar. À lei obedecemos, às necessidades verga-mo-nos, à conveniência ponderá-mo-la, mas a fides, a fidelidade, apenas o acto livre de uma interior nobreza pode estabelecê-la.
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