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domingo, fevereiro 20, 2011

Ainda há revoluções? 

Da subversão do que está não sabemos o que pode resultar; mas alguma esperança pode abrir-se. Não sabemos. O que conhecemos com certeza feita de experiência vivida é que nisto não podemos continuar. Na situação política que está nada temos para defender, nenhum património a preservar, nenhuma herança a conservar. Se há um tempo em que se deve dizer que o conservadorismo é estéril, e o reaccionarismo anquilosante, é esta época em que nos foi destinado viver.
Passou o tempo das transigências, compromissos e adiamentos. Nos limites a que chegámos, afastámos já os últimos vestígios de qualquer reflexo conservador, e rejeitamos os habituais condicionamentos reaccionários. Negaremos de todo o nosso concurso aos que tentam a cada hora empurrar-nos para o confronto com um inimigo dado, a fim de travarmos os combates deles - e garantir-lhes a eternização no sistema que é o deles, mas não é o nosso. Estaremos, sim, com quem se levante contestando globalmente este sistema que nos foi imposto, que nos renega e que contra nós foi construído.
Venha quem vier, há-de encontrar-nos assim. Se a revolução for amanhã, contem connosco.

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