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domingo, fevereiro 13, 2011

Partir, de novo à aventura 

Releio palavras em tempos publicadas numa revistinha de nome Jovem NR, e que já então me pareceram lúcidas e realistas:
"É óbvio que o jogo está viciado, que o sistema é manobrado. Mas baixar os braços não é solução. Há que agir, há que mudar! Não só a nível político mas também a nível cívico, agindo, juntando-nos, criando movimentos, saindo para a rua, agitando as consciências, realizando actividades diversas, informando. Se nada for feito então é que não seremos falados ou notados, não saberão que existe um grupo de jovens nacionalistas dispostos a mudar o actual estado de coisas, que estes jovens fazem mais que fumar droga ou sujar paredes e que mais do que mera politiquice e joguinhos de poder para aceder a cargos e a tachos, preocupam-se com Portugal! Há que esclarecer as pessoas, aquelas que navegam nas águas do politicamente correcto, fazer saber que existem alternativas válidas para além do que lhes é dado a conhecer."
Assim penso também. É óbvio que assim é. É preciso encontrar os caminhos e a linguagem e os temas adequados para sermos compreendidos pelo mais comum dos cidadãos. Fazer com que cada português ao conhecer-nos nos reconheça como um dos seus, e não como um sujeito meio-fanático, meio-exótico ou meio-amalucado, sempre obcecado com umas manias estranhas que só o interessam a ele e a mais três amigos. Para isso cada um deve procurar fazer primeiro um exercício de introspecção, olhar bem para si, analisar-se e tentar ver-se: depois imagine o que pensará aquele ou aquela a quem se dirige e que não o conhece, que retrato farão ao seu contacto. E os colegas de escola? E os companheiros de trabalho? E os vizinhos do prédio? Poderão eles ouvir com interesse e respeito aquilo que tivermos para lhes dizer? A sorte da mensagem muitas vezes depende do mensageiro.
O que é preciso é agir, continuar. E que seja a inteligência a comandar, e não os instintos, como animais de chifres que encontrassem uma parede de pedra pela frente, batessem com a cabeça e depois sem cessar continuassem a dar cabeçadas no muro para derrubar o obstáculo.
Mas, sobretudo, nesta hora que passa, uma mensagem é imperativa: é preciso agir, realizar, fazer. Parados é que não!

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