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domingo, fevereiro 06, 2011

Brasillach est partout 

Hoje, ao amanhecer, completou-se mais um aniversário do fuzilamento de Robert Brasillach.
Em Paris, serão evocadas pelos amigos e admiradores as memórias saudosas de Robert Brasillach, de sua irmã Suzanne e de seu cunhado Maurice Bardèche.
Aqui, queremos apenas recordar que esta humilde trincheira do combate pelo ideal nasceu sob expressa invocação do seu espírito, logo no seu primeiro postal:

“Desde há muito que nós considerávamos o Fascismo como uma Poesia, e a própria poesia do século XX (com o Comunismo, sem dúvida). Digo de mim para mim isto não pode morrer. As pequenas crianças que serão mais tarde rapazes de vinte anos, hão-de ter a revelação, com maravilhamento nostálgico, da existência desta exaltação de milhões de homens, dos campos de juventude, da glória do passado, dos desfiles, das catedrais de luz, dos heróis mortos em combate, da amizade entre a juventude de todas as nações despertadas, de José António, do Fascismo imenso e rubro.
(...) Ele continua a ser a mais exaltante verdade do século XX, aquela que lhe dará a cor. O que nós lhe reprovamos, por amor à verdade, provém quer das insuficiências nacionais, quer das difíceis condições de vida, quer mesmo da guerra (e neste caso as democracias cometeram igualmente esses erros, se erros houve). Mas o seu calor, a sua grandeza, o seu fogo maravilhoso, isto é próprio dele. Um campo de juventude na noite, a impressão de fazer corpo com a nação inteira, a inscrição nas fileiras de heróis e santos do passado, uma festa totalitária, eis elementos da poesia fascista, eis o que terá feito a loucura e a sabedoria do nosso tempo, eis o que, tenho a certeza, a juventude, dentro de vinte anos, esquecendo taras e erros, há-de olhar, com uma profunda sedução e uma incurável nostalgia.”

(escrito na prisão de Fresnes, em 1945)

E, porque a hora a isso exorta, deixamos também algumas palavras de António José de Brito, que, melhor que nós, falam do que foi para nós Brasillach:

"Para nós, acima de tudo, ele é o escritor que melhor soube compreender a beleza e a alegria da juventude e a melancolia dos que a vêem afastar-se irremediavelmente. Por isso, se exaltamos e admiramos outros - pensadores, panfletários, artistas -, é só nalgumas páginas de Brasillach que nós, os da geração que atingiu os trinta, descobrimos aquelas notas profundamente humanas e pessoais capazes de penetrarem em profundidade no nosso espírito e nos nossos sentimentos. E também por isso, se apreciamos, como o merecem, os seus romances, se consideramos as suas críticas modelares, se aderimos inteiramente aos seus mais provocantes artigos atentatórios da tranquilidade das consciências «bem pensantes», a verdade é que lhes preferimos o livro de imagens e evocações intitulado Notre Avant Guerre, onde, com uma emoção e uma ternura de que mais ninguém era capaz, ele recorda os tempos que precederam a última conflagração e durante os quais, em companhia dos seus amigos, descobriu, com o ardor dos vinte anos, o mundo, a literatura, o cinema, o Fascismo.
Em "Notre Avant Guerre" está um pouco de todos nós, da nossa mocidade - embora passada sob céu diferente. Apesar das distâncias, apesar das diferenças de época, algo de comum nos liga a Brasillach como a um irmão mais velho que, antes de nascermos, tivesse abandonado a casa paterna. E, assim, quantas e quantas vezes, ao lermos e relermos as páginas em que, com uma amena e doce calma, nos descreve a sua vida de estudante, as suas amizades, os seus entusiasmos, os seus primeiros triunfos, sentimos em nós o eco das recordações análogas, embora infinitamente mais modestas."


"De qualquer modo, porém, foi para nós o Fascismo, como o foi para Brasillach, o encontro supremo, a revelação inesquecível da nossa juventude: sim esse Fascismo que víamos caluniado, prostrado, perseguido, difamado, humilhado e não sob o sol exaltante da glória, e que nos importava isso! Vencedor ou vencido era sempre o mesmo Fascismo, com o seu ethos de camaradagem viril, o seu gosto da grandeza, o seu desdém dos valores burgueses, a sua apologia da coragem e da disciplina, o seu alto idealismo, a sua exaltação do que é sóbrio, sadio, nobre, a sua aspiração à unidade, à totalidade, ao universal.
No Fascismo nos encontramos plenamente com Brasillach, ao comungarmos todos, por inteiro, na atmosfera daquela Revolução que foi a Revolução do século XX e que, seja o que for que as propagandas digam ou proclamem, representa um dos mais altos momentos da história do espírito humano."

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