quarta-feira, fevereiro 23, 2011
Estamos todos à rasca!
Sabemos das angústias que afligem os desempregados, os “quinhentoseuristas”, os mal remunerados, os escravos disfarçados, os subcontratados, os contratados a prazo, os falsos trabalhadores independentes, os trabalhadores intermitentes, os estagiários, os bolseiros, os trabalhadores-estudantes, os estudantes, as mães, pais e filhos de Portugal...
Sabemos da miséria que aflige os reformados, do desespero dos doentes, da espoliação fiscal que atinge as famílias, da desordem que degrada os bairros, da fealdade e tristeza das nossas periferias, da prostituição física e moral que alastra.
Sabemos da corrupção generalizada, do amoralismo da classe política, dos banksters, dos boys e demais aparelhistas que infestam os partidos, transformados em quadrilhas que tripudiam sobre o corpo exangue da Nação.
Sabemos dos campos abandonados, das pescas que já não há, da produção nacional que deixou de haver, das dívidas humilhantes que nos oneram o futuro por muitas e muitas gerações, em proveito de muito poucos.
Sabemos, e não somos cúmplices - nem pelo silêncio. Na fraca medida das nossas possibilidades, denunciámos e lutámos contra tudo isso - quando muitos outros se calavam, ou festejavam alegremente, estupidamente, criminosamente, os "amanhãs que cantam". Não conseguimos evitar - mas avisámos, e tivémos razão, até antes de tempo.
Agora, garantimos de novo que não seremos cúmplices - por nenhuma das formas que a cumplicidade pode revestir. Estaremos com quem se revolte, apoiaremos quem surja a lutar contra o estado a que isto chegou.
Sabemos bem que o preconceito da ordem é das marcas mais entranhadas no pobre burguês português; mal uma aragem se levanta, a ameaçar remexer a folhagem, logo um alarme o sobressalta, inibe e acobarda. Não nos encontrarão desse lado. Estaremos com quem se revolte, apoiaremos quem surja a lutar contra o estado a que isto chegou.
Pela palavra e pelo exemplo, repudiamos o que está; em casa, no trabalho, nas escolas, nas ruas e praças da nossa terra, demonstremos vivamente esse repúdio.
Estamos todos à rasca, portugueses de todas as gerações; unidos ao menos por isso, saibamos encontrar os caminhos do Futuro.
Sabemos da miséria que aflige os reformados, do desespero dos doentes, da espoliação fiscal que atinge as famílias, da desordem que degrada os bairros, da fealdade e tristeza das nossas periferias, da prostituição física e moral que alastra.
Sabemos da corrupção generalizada, do amoralismo da classe política, dos banksters, dos boys e demais aparelhistas que infestam os partidos, transformados em quadrilhas que tripudiam sobre o corpo exangue da Nação.
Sabemos dos campos abandonados, das pescas que já não há, da produção nacional que deixou de haver, das dívidas humilhantes que nos oneram o futuro por muitas e muitas gerações, em proveito de muito poucos.
Sabemos, e não somos cúmplices - nem pelo silêncio. Na fraca medida das nossas possibilidades, denunciámos e lutámos contra tudo isso - quando muitos outros se calavam, ou festejavam alegremente, estupidamente, criminosamente, os "amanhãs que cantam". Não conseguimos evitar - mas avisámos, e tivémos razão, até antes de tempo.
Agora, garantimos de novo que não seremos cúmplices - por nenhuma das formas que a cumplicidade pode revestir. Estaremos com quem se revolte, apoiaremos quem surja a lutar contra o estado a que isto chegou.
Sabemos bem que o preconceito da ordem é das marcas mais entranhadas no pobre burguês português; mal uma aragem se levanta, a ameaçar remexer a folhagem, logo um alarme o sobressalta, inibe e acobarda. Não nos encontrarão desse lado. Estaremos com quem se revolte, apoiaremos quem surja a lutar contra o estado a que isto chegou.
Pela palavra e pelo exemplo, repudiamos o que está; em casa, no trabalho, nas escolas, nas ruas e praças da nossa terra, demonstremos vivamente esse repúdio.
Estamos todos à rasca, portugueses de todas as gerações; unidos ao menos por isso, saibamos encontrar os caminhos do Futuro.
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