terça-feira, março 18, 2008
"O Diabo" é a realidade
Como geralmente faço às terças-feiras pela manhã, comecei o dia a ler "O Diabo".
Este é o único sobrevivente de uma imprensa ostensivamente à direita, e constitui uma inestimável lição.
Trata-se de um semanário onde é fácil encontrar os sinais das dificuldades. O emagrecimento das páginas, a ausência de publicidade, o reduzir da tiragem, a escassa circulação, a colaboração quase toda voluntária e benemérita de personalidades umas reformadas e outras militantes.
Isto é um retrato de problemas fundamentais da direita em Portugal. Como tem sido repetidamente diagnosticado, a direita, toda ela, sofre de um estatuto de menoridade em relação à esquerda desde logo e à partida devido ao seu défice comunicacional. Não é possível competir na captação dos destinatários, no momento da disputa política, se a todo o tempo as mensagens que lhes chegam e definem as mentalidades passam sempre pela formatação prévia dos meios que as transmitem - e estes estão exclusivamente dominados pela esquerda.
Não será possível competir exclusivamente na arena política sem resolver esse défice comunicacional.
No presente, que não haja ilusões nem piedosas mentiras: não temos meios de comunicação, não temos público, não temos opinião formada e informada que dê corpo a uma corrente significativa e influente.
Este é o único sobrevivente de uma imprensa ostensivamente à direita, e constitui uma inestimável lição.
Trata-se de um semanário onde é fácil encontrar os sinais das dificuldades. O emagrecimento das páginas, a ausência de publicidade, o reduzir da tiragem, a escassa circulação, a colaboração quase toda voluntária e benemérita de personalidades umas reformadas e outras militantes.
Isto é um retrato de problemas fundamentais da direita em Portugal. Como tem sido repetidamente diagnosticado, a direita, toda ela, sofre de um estatuto de menoridade em relação à esquerda desde logo e à partida devido ao seu défice comunicacional. Não é possível competir na captação dos destinatários, no momento da disputa política, se a todo o tempo as mensagens que lhes chegam e definem as mentalidades passam sempre pela formatação prévia dos meios que as transmitem - e estes estão exclusivamente dominados pela esquerda.
Não será possível competir exclusivamente na arena política sem resolver esse défice comunicacional.
No presente, que não haja ilusões nem piedosas mentiras: não temos meios de comunicação, não temos público, não temos opinião formada e informada que dê corpo a uma corrente significativa e influente.
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