terça-feira, março 18, 2008
2009, ano de eleições
Estamos a aproximar-nos de um novo ciclo eleitoral, e o país, sem se aperceber, já entrou em período de preparação.
Desde agora, as palavras, gestos e actuação dos principais protagonistas, dos quais destaco Sócrates e Menezes, já são notoriamente determinadas pelas preocupações eleitoralistas.
Os nacionalistas, a terem alguma presença e intervenção nas eleições será por via do PNR.
Goste-se ou não, é essa a verdade - e o resto são fantasias. Espanta como uma verdade tão simples pode surpreender alguém, e espanta como se pode perder tanto tempo a fantasiar.
Se queremos fazer política devemos cultivar o realismo, e jogar com os dados existentes. As mitologias grupais não ajudam nada.
Quanto às eleições, é importante acentuar desde já, a esta distância, que o eventual sucesso tem que resultar de um trabalho continuado, de uma longa e persistente preparação, e não de uns fogachos repentinos à beira das urnas.
Para as eleições legislativas há que contar com as dificuldades habituais, que já são conhecidas, mas é essencial assegurar a efectiva cobertura de todos os círculos eleitorais, de modo a estar presente em todo o território nacional. Para as eleições europeias as perspectivas são melhores, porque as suas próprias características de lista única e círculo nacional favorecem uma força como o PNR. Para as regionais, tudo está comprometido pela falta de aparelho burocrático e implantação local.
Seja como for, as contas são fáceis de fazer. Importa não perder de vista o essencial, e esquecer tudo o que seja manifestamente acessório e dispensável. Para fazer uma coisa bem feita é preciso renunciar ao menos momentaneamente a fazer todas as demais.
Ah, já ouço dizer a uns que não gostam do PNR, a outros que não gostam da bandeira, a outros que não gostam da sigla, a outros que não gostam do presidente, a outros que não gostam de um gajo que viram lá na sede, a outros que não gostaram de um video em que eles apareciam há dois anos, a outros que não gramaram um comunicado emitido aqui há uns tempos, a outros que são contra as eleições, a outros que são contra os outdoors, a outros que não simpatizam com o site, e a outros que não concordam com uma vírgula do parágrafo quadragésimo do programa do partido...
Pronto, já cá não está quem falou. Arranja-se um partido para cada um.
Desde agora, as palavras, gestos e actuação dos principais protagonistas, dos quais destaco Sócrates e Menezes, já são notoriamente determinadas pelas preocupações eleitoralistas.
Os nacionalistas, a terem alguma presença e intervenção nas eleições será por via do PNR.
Goste-se ou não, é essa a verdade - e o resto são fantasias. Espanta como uma verdade tão simples pode surpreender alguém, e espanta como se pode perder tanto tempo a fantasiar.
Se queremos fazer política devemos cultivar o realismo, e jogar com os dados existentes. As mitologias grupais não ajudam nada.
Quanto às eleições, é importante acentuar desde já, a esta distância, que o eventual sucesso tem que resultar de um trabalho continuado, de uma longa e persistente preparação, e não de uns fogachos repentinos à beira das urnas.
Para as eleições legislativas há que contar com as dificuldades habituais, que já são conhecidas, mas é essencial assegurar a efectiva cobertura de todos os círculos eleitorais, de modo a estar presente em todo o território nacional. Para as eleições europeias as perspectivas são melhores, porque as suas próprias características de lista única e círculo nacional favorecem uma força como o PNR. Para as regionais, tudo está comprometido pela falta de aparelho burocrático e implantação local.
Seja como for, as contas são fáceis de fazer. Importa não perder de vista o essencial, e esquecer tudo o que seja manifestamente acessório e dispensável. Para fazer uma coisa bem feita é preciso renunciar ao menos momentaneamente a fazer todas as demais.
Ah, já ouço dizer a uns que não gostam do PNR, a outros que não gostam da bandeira, a outros que não gostam da sigla, a outros que não gostam do presidente, a outros que não gostam de um gajo que viram lá na sede, a outros que não gostaram de um video em que eles apareciam há dois anos, a outros que não gramaram um comunicado emitido aqui há uns tempos, a outros que são contra as eleições, a outros que são contra os outdoors, a outros que não simpatizam com o site, e a outros que não concordam com uma vírgula do parágrafo quadragésimo do programa do partido...
Pronto, já cá não está quem falou. Arranja-se um partido para cada um.
3 Comentários
Comments:
Blog search directory
Excelente texto! Fiz questão de o publicar no meu blogue, com os respectivos direitos de autor, claro =]
Excelente opinião e simples esclarecimento de porquê devem os nacionalistas portuguesas apoiar o convergir políticamente para a única alternativa social e solução política como partido politico nacional.
Subscrevo e agradeço a partilha desta oponião.
Enviar um comentário
Subscrevo e agradeço a partilha desta oponião.