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domingo, fevereiro 15, 2004

Serviço e Sacrifício
Esta era a divisa e a bandeira da Mocidade Portuguesa, a única amostra de verdadeiro e autêntico espírito fascista que chegou a marcar o regime do Estado Novo.
Cedo despolitizada e marginalizada, a Mocidade Portuguesa, e a sua alma de juvenil idealismo, a sua poesia feita de bandeiras e desfiles, de acampamentos e fogueiras, de cantos e amizade fraterna, permanece uma referência para gerações de portugueses.
Curiosamente, sobre ela só foram escritas duas obras de fundo, a "Chama Inquieta" de António Maria Zorro, editada pela Parceria António Maria Pereira, e depois de Abril um livro de Lopes Arriaga, antigo funcionário da Mocidade, que publicou na Secretaria de Estado da Comunicação Social a "Mocidade Portuguesa - história de uma organização salazarista", com o fito de difamar aquilo que tinha servido.
Serviço e Sacrifício - como é actual esta divisa, neste tempo dominado pela indiferença e pelo princípio do prazer, pela mentalidade do menor esforço e pelo egoísmo mais primitivo!
Serviço e Sacrifício - eis o que faria dos nossos jovens verdadeiros jovens, eis o que renovaria na almas a esperança e nos corpos o vigor.
Serviço e Sacrifício - quem agarra no testemunho caído?

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