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sábado, março 27, 2004

A honra das ideias
"O desfecho da guerra, longe de dar por findo o combate, conferiu-lhe nova dimensão. A continuidade ideal que, a partir de então, sustentou a chama do Fascismo, traduz-se por uma visão do mundo e da vida que não se compadece com transigências doutrinárias nem com subterfúgios diplomáticos. Quem escreve estas linhas não tem — nem quer ter — outra óptica dos acontecimentos, quanto à formulação dos juízos de valor, que não seja a correspondente a uma visão do mundo e da vida em estrita conformidade com a ortodoxia fascista.
Trata-se, na verdade, de dar testemunho de uma fé, de apresentar, agora e aqui, as soluções mais adequadas para a resolução dos grandes problemas da nossa época. A nossa voz, que tanta gente procura sufocar, poderá, ou não, ser ouvida no deserto em que estamos confinados? Não importa. Sabemos que, como afirmava Guilherme, o Taciturno, «não é preciso ter esperança para empreender, nem ter êxito para perseverar». Temos deveres para com os nossos mortos: são eles, afinal, que nos indicam o caminho da honra. Caminho difícil e penoso, que implica para quem se decida a trilhá-lo, uma abnegação sem limites e a total renúncia aos prazeres legítimos que a escolha voluntária de uma posição na trincheira de combate acarreta no seu rol de sacrifícios. Mas a decisão de viver perigosamente, subjacente numa profissão de fé fascista, encontra, para nós, a sua significação profunda na frase de Schopenhauer: «o que precisamos não é de uma vida feliz mas de uma vida heróica»."
Pierre Hofstetter

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