terça-feira, abril 06, 2004
A LIÇÃO NECESSÁRIA
Salazar é a garantia de que a Revolução pode ser feita com a Pátria, e que o Estado de Ordem pode ser um Estado Revolucionário. Pois que a Revolução da Ordem é acima de tudo a instauração de uma Ordem Revolucionária em que o Povo e a Juventude resolvem as altas tensões ideais que os habitam.
Destarte se justificou e justifica que, após uma leitura atenta da situação, toda uma Juventude que nasceu politicamente na década de sessenta, tenha optado por uma via nacional revolucionária em que Salazar surgia como máximo garante da «transformação do Estado» no sentido mais autenticamente nacionalista, popular e social.
É que a observação fria e realista dos factos e das intenções veladas levara-nos a saber distinguir o reaccionarismo dos conservadores do Sistema e o revolucionarismo daquele que tinha determinado a sua principal orientação.
Ou seja: a Juventude Portuguesa que havia optado pela unidade da Pátria e da Revolução, sabia perfeitamente, concretamente, com dados que um dia hão-de vir a lume, que Salazar combatia por uma Continuidade Revolucionária que levasse até ao fim as consequências inerentes à instauração do Novo Estado.
E o que líamos e víamos, o Povo o intuía na sábia distinção entre os males que havia e o Homem que lá estava para evitar, com os homens que tinha, que esses males fossem maiores, ou, dentro do limite das suas forças, impedir que eles se concretizassem.
Não é agora que se pode fazer a análise profunda deste problema, mas pode ser feita agora a afirmação de que aos militantes mais da frente sempre foi claro este princípio: o sentido realista da permanência do Estado, que acima de tudo e de todos havia que preservar, levava Salazar a realizar a política suficiente para a Revolução Nacional necessária. Quer isto dizer: Salazar realizava o mais que podia uma política nacional revolucionária, com as forças de que dispunha a cada momento. E se mais não fazia, e se mais não fez, foi porque não houve uma força nacionalista organizada e poderosa que lhe desse o apoio necessário às inflecções e opções necessárias à continuidade da Revolução Nacional pelas vias da ortodoxia e integridade.
Ou então, muitos dedicados a desinteressados servidores, por esta ou aquela razão, preferiram a comodidade de se afastarem à incomodidade de continuarem e forçarem os acontecimentos com a sua presença e firmeza.
Dói-nos dizer isto. Mas a verdade é que a Política faz-se com pensamentos e não com sentimentos. E se queremos uma lição de actualidade, imprescindível à futuração, é essa conclusão que temos de afirmar. Pelo menos, para nós, e connosco todos quantos nestes últimos estivemos nas frentes de combate na Metrópole ou no Ultramar, é essa a lição maior que recolhemos.
É que é a única coisa que torna clara muita coisa.
Vai sendo tempo da política nacional-revolucionária ser feita por militantes.
As Revoluções fazem-se com Revolucionários e não com revoltados.
Foi isto que nos ensinou Salazar.
José Valle de Figueiredo
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Destarte se justificou e justifica que, após uma leitura atenta da situação, toda uma Juventude que nasceu politicamente na década de sessenta, tenha optado por uma via nacional revolucionária em que Salazar surgia como máximo garante da «transformação do Estado» no sentido mais autenticamente nacionalista, popular e social.
É que a observação fria e realista dos factos e das intenções veladas levara-nos a saber distinguir o reaccionarismo dos conservadores do Sistema e o revolucionarismo daquele que tinha determinado a sua principal orientação.
Ou seja: a Juventude Portuguesa que havia optado pela unidade da Pátria e da Revolução, sabia perfeitamente, concretamente, com dados que um dia hão-de vir a lume, que Salazar combatia por uma Continuidade Revolucionária que levasse até ao fim as consequências inerentes à instauração do Novo Estado.
E o que líamos e víamos, o Povo o intuía na sábia distinção entre os males que havia e o Homem que lá estava para evitar, com os homens que tinha, que esses males fossem maiores, ou, dentro do limite das suas forças, impedir que eles se concretizassem.
Não é agora que se pode fazer a análise profunda deste problema, mas pode ser feita agora a afirmação de que aos militantes mais da frente sempre foi claro este princípio: o sentido realista da permanência do Estado, que acima de tudo e de todos havia que preservar, levava Salazar a realizar a política suficiente para a Revolução Nacional necessária. Quer isto dizer: Salazar realizava o mais que podia uma política nacional revolucionária, com as forças de que dispunha a cada momento. E se mais não fazia, e se mais não fez, foi porque não houve uma força nacionalista organizada e poderosa que lhe desse o apoio necessário às inflecções e opções necessárias à continuidade da Revolução Nacional pelas vias da ortodoxia e integridade.
Ou então, muitos dedicados a desinteressados servidores, por esta ou aquela razão, preferiram a comodidade de se afastarem à incomodidade de continuarem e forçarem os acontecimentos com a sua presença e firmeza.
Dói-nos dizer isto. Mas a verdade é que a Política faz-se com pensamentos e não com sentimentos. E se queremos uma lição de actualidade, imprescindível à futuração, é essa conclusão que temos de afirmar. Pelo menos, para nós, e connosco todos quantos nestes últimos estivemos nas frentes de combate na Metrópole ou no Ultramar, é essa a lição maior que recolhemos.
É que é a única coisa que torna clara muita coisa.
Vai sendo tempo da política nacional-revolucionária ser feita por militantes.
As Revoluções fazem-se com Revolucionários e não com revoltados.
Foi isto que nos ensinou Salazar.
José Valle de Figueiredo
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