quarta-feira, abril 21, 2004
Mais versalhada
Continuando no mesmo rumo, visto que podemos ser fascistas mas não temos que ser mal humorados, vou reproduzir agora um postal que dirigi ao nosso primeiro.
Postal a Durão
A gente de cá é mansa
Haja o que haja no bote
Não se ergue nem avança
Mesmo que aperte o garrote
E enquanto houver pitança
Ir andando é que é o mote.
Vamos em passo de dança
E de calote em calote.
A refalsada pujança
O prometido fartote
Vão mantendo a confiança
Embalada a fox-trote.
Quando me acode à lembrança
Este país hotentote
Perco logo a temperança
E não resisto a um dichote:
(Sou assim desde criança
Mesmo cansado e velhote
Nunca largo a minha lança
Qual moderno D. Quixote).
Essa vossa governança
Não tem tino nem tem porte.
Quando vier a mudança,
Não vai ter um que a suporte.
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Continuando no mesmo rumo, visto que podemos ser fascistas mas não temos que ser mal humorados, vou reproduzir agora um postal que dirigi ao nosso primeiro.
Postal a Durão
A gente de cá é mansa
Haja o que haja no bote
Não se ergue nem avança
Mesmo que aperte o garrote
E enquanto houver pitança
Ir andando é que é o mote.
Vamos em passo de dança
E de calote em calote.
A refalsada pujança
O prometido fartote
Vão mantendo a confiança
Embalada a fox-trote.
Quando me acode à lembrança
Este país hotentote
Perco logo a temperança
E não resisto a um dichote:
(Sou assim desde criança
Mesmo cansado e velhote
Nunca largo a minha lança
Qual moderno D. Quixote).
Essa vossa governança
Não tem tino nem tem porte.
Quando vier a mudança,
Não vai ter um que a suporte.
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