segunda-feira, maio 03, 2004
As eleições
Evidentemente a acção política não se esgota nas eleições. Mas estas podem, de um modo que também me parece evidente, ser um momento decisivo. Disto mesmo se aperceberam na sua generalidade os nacionalistas de toda a Europa, que investem fortemente nas próximas eleições europeias.
Em Portugal também. Os nacionalistas devem compreender que em todos os combates em que não marcarem a sua presença outros ocuparão o campo que lhes pertence.
Por conseguinte, acho estimulante e saudável que se alargue a área nacional através de iniciativas múltiplas e variadas, que reflictam diversidade, pluralidade, diferença, riqueza de ideias. Mas que esse respeito pelos particularismos individuais e de grupo seja dirigido efectivamente a alargar a área, abrir o leque, e não para fomentar fraccionismos e sectarismos mesquinhos. Todos diferentes podemos ser, mas que isso não signifique nunca que uns tentam afundar o barco quando outros tentam remar. Quando se trata de remar, temos que remar todos. Quando chegarmos a algum sítio logo nos sentamos para discutir as diferenças.
Não sejam como os sábios de Bizâncio, entretidos na discussão infindável sobre o sexo dos anjos enquanto os turcos atacavam as muralhas da cidade (lembrem-se que nessa ocasião os turcos acabaram por cortar a cabeça a todos, e até hoje não foi possível concluir a discussão).
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Evidentemente a acção política não se esgota nas eleições. Mas estas podem, de um modo que também me parece evidente, ser um momento decisivo. Disto mesmo se aperceberam na sua generalidade os nacionalistas de toda a Europa, que investem fortemente nas próximas eleições europeias.
Em Portugal também. Os nacionalistas devem compreender que em todos os combates em que não marcarem a sua presença outros ocuparão o campo que lhes pertence.
Por conseguinte, acho estimulante e saudável que se alargue a área nacional através de iniciativas múltiplas e variadas, que reflictam diversidade, pluralidade, diferença, riqueza de ideias. Mas que esse respeito pelos particularismos individuais e de grupo seja dirigido efectivamente a alargar a área, abrir o leque, e não para fomentar fraccionismos e sectarismos mesquinhos. Todos diferentes podemos ser, mas que isso não signifique nunca que uns tentam afundar o barco quando outros tentam remar. Quando se trata de remar, temos que remar todos. Quando chegarmos a algum sítio logo nos sentamos para discutir as diferenças.
Não sejam como os sábios de Bizâncio, entretidos na discussão infindável sobre o sexo dos anjos enquanto os turcos atacavam as muralhas da cidade (lembrem-se que nessa ocasião os turcos acabaram por cortar a cabeça a todos, e até hoje não foi possível concluir a discussão).
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