segunda-feira, maio 31, 2004
De novo ao ataque
Este blogue, como é visível, não nasceu para ser simpático ou fazer cócegas ternurentas no ego de quem quer que seja.
Aliás, uma das pechas frequentes que sempre notei no meio nacionalista, curiosamente coexistindo com a tendência para a maledicência que apontei no postal anterior, é uma tendência oposta, que consiste na autoexaltação complacente, em intermitentes ataques de autoestima exacerbada.
Explicando melhor: muitos nacionalistas quando não estão a tratar-se de traidores dedicam-se a cultivar de uns para os outros a ideia que são todos excelentes, magníficos, geniais, um escol de virtudes em contraste com o mundo conspurcado em que têm de viver.
Evidentemente que tão perigosa e falsa é essa tendência para a todos tratar de patifes e traidores como esse vício oposto de, em doce ilusão, achar que são todos umas criaturas de eleição.
Não é verdade: há de tudo, com todos os defeitos que se encontram na terra.
Dito isto, e reiterada a minha mania de ser incómodo e mesmo desagradável, torno a insistir em perguntas anteriores: o que é que cada um já fez hoje pela causa em que diz acreditar e a que diz dedicar-se?
Concretamente: o que vai fazer-se para assinalar o Dia de Portugal? E quanto à campanha na blogosfera (o meu sonhado "bloguistão nacional") o que é que cada um pensa fazer? Nem um bloguezinho de campanha em defesa das vossas ideias?
0 Comentários
Aliás, uma das pechas frequentes que sempre notei no meio nacionalista, curiosamente coexistindo com a tendência para a maledicência que apontei no postal anterior, é uma tendência oposta, que consiste na autoexaltação complacente, em intermitentes ataques de autoestima exacerbada.
Explicando melhor: muitos nacionalistas quando não estão a tratar-se de traidores dedicam-se a cultivar de uns para os outros a ideia que são todos excelentes, magníficos, geniais, um escol de virtudes em contraste com o mundo conspurcado em que têm de viver.
Evidentemente que tão perigosa e falsa é essa tendência para a todos tratar de patifes e traidores como esse vício oposto de, em doce ilusão, achar que são todos umas criaturas de eleição.
Não é verdade: há de tudo, com todos os defeitos que se encontram na terra.
Dito isto, e reiterada a minha mania de ser incómodo e mesmo desagradável, torno a insistir em perguntas anteriores: o que é que cada um já fez hoje pela causa em que diz acreditar e a que diz dedicar-se?
Concretamente: o que vai fazer-se para assinalar o Dia de Portugal? E quanto à campanha na blogosfera (o meu sonhado "bloguistão nacional") o que é que cada um pensa fazer? Nem um bloguezinho de campanha em defesa das vossas ideias?
0 Comentários
Comments:
Enviar um comentário
Blog search directory