segunda-feira, maio 10, 2004
Uns exemplos rápidos
Se vinte ou trinta blogueiros da mesma área política tacitamente conluiados se entretivessem a fazer cada um deles um blogue e sistematicamente a estabelecer ligações e a remeter uns para os outros, nem que fosse em polémicas de conveniência ou em debates simulados, conseguiam na blogosfera portuguesa um efeito de domínio estatístico que seria em si mesmo um acontecimento político de primeira ordem. Bastava trabalho metódico e regular de todos, convergindo para o resultado pretendido - mesmo que em inúmeras outras coisas fossem diferentes.
Se cem ou cento e cinquenta homens decididos se tornassem militantes determinados de uma causa política concreta e trabalhassem de modo sistemático para objectivos comuns, ainda que esquecendo muitas outras divergências, não digo que conquistassem o mundo, mas que conquistassem Portugal ao fim de algum tempo parece-me altamente provável.
Não temos gente? Temos sim senhor. Reparem como em poucos dias e sem praticamente divulgação nenhuma cento e sessenta inscritos se juntaram no "Forum Nacional". Imaginem que metade desses se decidia a trabalhar num mesmo sentido (não digo juntos, porque nem era preciso tanto), num trabalho concretamente político e não na mera diletância de entretenimento entre amigos. Já viram a força política que podia ser? Dois terços, repito, dois terços, das listas que se apresentam às próximas eleições europeias não têm tantos militantes regulares.
Não temos gente? Geralmente não temos é trabalho, trabalho, vontade, mais vontade, objectivos comuns tenazmente perseguidos.
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Se vinte ou trinta blogueiros da mesma área política tacitamente conluiados se entretivessem a fazer cada um deles um blogue e sistematicamente a estabelecer ligações e a remeter uns para os outros, nem que fosse em polémicas de conveniência ou em debates simulados, conseguiam na blogosfera portuguesa um efeito de domínio estatístico que seria em si mesmo um acontecimento político de primeira ordem. Bastava trabalho metódico e regular de todos, convergindo para o resultado pretendido - mesmo que em inúmeras outras coisas fossem diferentes.
Se cem ou cento e cinquenta homens decididos se tornassem militantes determinados de uma causa política concreta e trabalhassem de modo sistemático para objectivos comuns, ainda que esquecendo muitas outras divergências, não digo que conquistassem o mundo, mas que conquistassem Portugal ao fim de algum tempo parece-me altamente provável.
Não temos gente? Temos sim senhor. Reparem como em poucos dias e sem praticamente divulgação nenhuma cento e sessenta inscritos se juntaram no "Forum Nacional". Imaginem que metade desses se decidia a trabalhar num mesmo sentido (não digo juntos, porque nem era preciso tanto), num trabalho concretamente político e não na mera diletância de entretenimento entre amigos. Já viram a força política que podia ser? Dois terços, repito, dois terços, das listas que se apresentam às próximas eleições europeias não têm tantos militantes regulares.
Não temos gente? Geralmente não temos é trabalho, trabalho, vontade, mais vontade, objectivos comuns tenazmente perseguidos.
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