quinta-feira, junho 17, 2004
A nossa Europa
Era conhecido nos meios nacionalistas europeus que um grande objectivo destas eleições era conseguir a institucionalização de um grupo parlamentar próprio no Parlamento de Estrasburgo.
Esse objectivo implica reunir num acordo ao menos 16 deputados de pelo menos cinco nacionalidades diferentes.
Como já referimos, foram eleitos sete parlamentares franceses da FN, três deputados belgas do VB, um deputado austríaco e seis deputados italianos (quatro da Liga Norte, um da Fiamma Tricolore e outro da Alternativa Sociale) em relação aos quais se coloca a hipótese de um entendimento - o que não é pacífico quanto a todos os mencionados.
Mas não foram os únicos eleitos da área nacional-patriótica.
Na Dinamarca foi eleito um membro do "Dansk Folkparti", o Partido do Povo Dinamarquês, que também mantém um discurso identitário. Na Grécia foi igualmente eleito um nacionalista, do partido LAOS. Na Polónia conseguiram bons resultados a Liga das Famílias Polacas, partido de características nacional-católicas, que elegeu 10 deputados, e o partido "Samoobrana" (Autodefesa), que ficou com 6 deputados.
Todos estes partidos têm em comum o seu eurocepticismo, e o compromisso de defesa das suas identidades nacionais em primeiro lugar. Mas não é líquido que seja possível chegar aos entendimentos necessários para formalizar o almejado grupo parlamentar em Estrasburgo, dadas as dificuldades de relacionamento entte alguns deles.
Por último, não queríamos deixar de salientar os bons resultados do BNP na Grã-Bretanha, embora não se tenham traduzido na eleição de nenhum deputado: o British National Party (BNP) de Nick Griffin, conseguiu reunir 808.000 votos, colocando-se como um dos grandes partidos nacionais. Não fosse o repentino aparecimento do UKIP, um parido eurocéptico muito menos perigoso para o sistema e que beneficiou de largo favor mediático, e o resultado teria sido um terramoto político nas ilhas.
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Esse objectivo implica reunir num acordo ao menos 16 deputados de pelo menos cinco nacionalidades diferentes.
Como já referimos, foram eleitos sete parlamentares franceses da FN, três deputados belgas do VB, um deputado austríaco e seis deputados italianos (quatro da Liga Norte, um da Fiamma Tricolore e outro da Alternativa Sociale) em relação aos quais se coloca a hipótese de um entendimento - o que não é pacífico quanto a todos os mencionados.
Mas não foram os únicos eleitos da área nacional-patriótica.
Na Dinamarca foi eleito um membro do "Dansk Folkparti", o Partido do Povo Dinamarquês, que também mantém um discurso identitário. Na Grécia foi igualmente eleito um nacionalista, do partido LAOS. Na Polónia conseguiram bons resultados a Liga das Famílias Polacas, partido de características nacional-católicas, que elegeu 10 deputados, e o partido "Samoobrana" (Autodefesa), que ficou com 6 deputados.
Todos estes partidos têm em comum o seu eurocepticismo, e o compromisso de defesa das suas identidades nacionais em primeiro lugar. Mas não é líquido que seja possível chegar aos entendimentos necessários para formalizar o almejado grupo parlamentar em Estrasburgo, dadas as dificuldades de relacionamento entte alguns deles.
Por último, não queríamos deixar de salientar os bons resultados do BNP na Grã-Bretanha, embora não se tenham traduzido na eleição de nenhum deputado: o British National Party (BNP) de Nick Griffin, conseguiu reunir 808.000 votos, colocando-se como um dos grandes partidos nacionais. Não fosse o repentino aparecimento do UKIP, um parido eurocéptico muito menos perigoso para o sistema e que beneficiou de largo favor mediático, e o resultado teria sido um terramoto político nas ilhas.
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