quinta-feira, julho 22, 2004
A HONRA DAS IDEIAS
Para quantos teimam em considerar os fascistas de hoje como velhos nostálgicos de uma época remota, talvez cause uma certa perplexidade o testemunho de quem não conheceu directamente os homens e os conhecimentos que influíram na tentativa de criar uma Nova Ordem europeia. Antes de tudo o mais, é interessante verificar que os mais entusiastas militantes nacionais-revolucionários da actualidade nasceram, quase todos, depois da queda de Berlim em poder das hordas bolchevistas: não participaram, portanto, na aventura política da Revolução Fascista nem foram submetidos àquela educação totalitária tantas vezes criticada pelos salta-pocinhas das nossas sacristias. Nasceram sob o signo da derrota, crepúsculo marcado pela sombra sinistra das forcas, após uma paródia de justiça que perdurará na história universal sob o nome ignominioso de julgamento de Nuremberga. A vitória dos cruzados da democracia originou uma impiedosa perseguição a todos os suspeitos de oposição aos mitos democráticos sobre os quais se procurou fundamentar a monstruosa aliança entre as plutocracias ocidentais e o comunismo internacional. A par da caça aos fascistas, os vencedores desencadearam contra os regimes subjugados uma campanha caluniosa sem precedentes, que envolveu todos os sectores da informação e da cultura, no propósito ostensivo de difamar e denegrir, de falsear e deformar, de modo a condicionar as massas e orientar a opinião pública no ódio aos vencidos.
Mas não obstante as perseguições, as denúncias, as traições de toda a espécie de que têm vindo a ser vítimas os fascistas fiéis aos seus ideais, o certo é que, por mais esforços da vingança judeu-comunista não conseguem extirpar completamente uma fé que não se rende. Prevaleceu a força bruta do materialismo, mas os seus processos não convenceram os vencidos nem aqueles a quem estes transmitiram a ideia de que eram portadores. O repugnante espectáculo da exposição pública do cadáver de Mussolini, o massacre dos intelectuais fascistas em toda a Europa, deram a impressão do colapso do movimento de ideias que eles haviam suscitado. A morte do Duce, a morte do Führer, e o desaparecimento trágico de tantos outros mentores da cruzada anti-bolchevista teriam como corolário a falência do Fascismo no mundo? Muita gente convenceu-se de que a queda aparatosa das potências do Eixo, o banimento das ideias que geraram as suas instituições, representavam efectivamente aquele fim. Pura ilusão! No preciso momento em que os rebeldes comunistas penduraram numa praça de Milão o corpo ensanguentado de Mussolini, o Fascismo, ferido no seu corpo, mas invulnerável na sua alma, voltou a surgir com a força irreprimível das grandes certezas. Com a morte do Duce martirizado, o Fascismo, liberto do seu invólucro terreno, superando finalmente as contingências históricas, alcançou o nível espiritual do transcendente ultrapassando os compromissos quotidianos inerentes ao poder político, os erros que são imputáveis ao seu exercício e as limitações que a guerra não podia deixar de impor. O Fascismo nasceu novamente quando os Aliados desferiam os seus golpes fatais nos europeus vencidos, surgiu nos escombros da derrota como um sinal de redenção, um apelo à vida, um impulso à reconquista. O desfecho da guerra, longe de dar por findo o combate, conferiu-lhe nova dimensão. A continuidade ideal que, a partir de então, sustentou a chama do Fascismo, traduz-se por uma visão do mundo e da vida que não se compadece com transigências doutrinárias nem com subterfúgios diplomáticos. Quem escreve estas linhas não tem — nem quer ter — outra óptica dos acontecimentos, quanto à formulação dos juízos de valor, que não seja a correspondente a uma visão do mundo e da vida em estrita conformidade com a ortodoxia fascista. Trata-se, na verdade, de dar testemunho de uma fé, de apresentar, agora e aqui, as soluções mais adequadas para a resolução dos grandes problemas da nossa época. A nossa voz, que tanta gente procura sufocar, poderá, ou não, ser ouvida no deserto em que estamos confinados? Não importa. Sabemos que, como afirmava Guilherme, o Taciturno, «não é preciso ter esperança para empreender, nem ter êxito para perseverar». Temos deveres para com os nossos mortos: são eles, afinal, que nos indicam o caminho da honra. Caminho difícil e penoso, que implica para quem se decida a trilhá-lo, uma abnegação sem limites e a total renúncia aos prazeres legítimos que a escolha voluntária de uma posição na trincheira de combate acarreta no seu rol de sacrifícios. Mas a decisão de viver perigosamente, subjacente numa profissão de fé fascista, encontra, para nós, a sua significação profunda na frase de Schopenhauer: «o que precisamos não é de uma vida feliz mas de uma vida heróica». Assim, como as perseguições obrigaram os primeiros cristãos a procurar refúgio nas catacumbas romanas, para nas trevas preservar a Luz que aquecia as suas almas, também os vencidos tiveram de subtrair-se à furiosa depuração do pós-guerra. Mas a vigília nas catacumbas a que eles foram constrangidos não deve ser interpretada como uma fuga à batalha: na verdade, o combate continua. E nessa autêntica velada de armas, a que não falta a reconfortante presença de jovens militantes, cada vez mais numerosos, para quem a guerra é um episódio de um passado a que não assistiram, estão a forjar-se as almas dos futuros combatentes do Fascismo. No final do profundo túnel onde a derrota militar precipitou os vencidos, antevê-se já a claridade de uma nova aurora, assinalando a vitória da vida sobre a morte. Os momentos que precedem a confrontação decisiva, são precisamente aqueles que exigem maior força de vontade e serenidade. Sejamos, pois, sóbrios e vigilantes, conforme recomenda o Evangelho, e procuremos não adormecer como os Apóstolos no jardim das oliveiras. Há-de chegar a hora do resgate. Temos de ser dignos dos camaradas que nos precederam e vingar a sua morte. Se não nos furtarmos a essa obrigação, também de nós se poderá dizer que a nossa Honra é a nossa Fidelidade.
Pierre Hofstetter
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Mas não obstante as perseguições, as denúncias, as traições de toda a espécie de que têm vindo a ser vítimas os fascistas fiéis aos seus ideais, o certo é que, por mais esforços da vingança judeu-comunista não conseguem extirpar completamente uma fé que não se rende. Prevaleceu a força bruta do materialismo, mas os seus processos não convenceram os vencidos nem aqueles a quem estes transmitiram a ideia de que eram portadores. O repugnante espectáculo da exposição pública do cadáver de Mussolini, o massacre dos intelectuais fascistas em toda a Europa, deram a impressão do colapso do movimento de ideias que eles haviam suscitado. A morte do Duce, a morte do Führer, e o desaparecimento trágico de tantos outros mentores da cruzada anti-bolchevista teriam como corolário a falência do Fascismo no mundo? Muita gente convenceu-se de que a queda aparatosa das potências do Eixo, o banimento das ideias que geraram as suas instituições, representavam efectivamente aquele fim. Pura ilusão! No preciso momento em que os rebeldes comunistas penduraram numa praça de Milão o corpo ensanguentado de Mussolini, o Fascismo, ferido no seu corpo, mas invulnerável na sua alma, voltou a surgir com a força irreprimível das grandes certezas. Com a morte do Duce martirizado, o Fascismo, liberto do seu invólucro terreno, superando finalmente as contingências históricas, alcançou o nível espiritual do transcendente ultrapassando os compromissos quotidianos inerentes ao poder político, os erros que são imputáveis ao seu exercício e as limitações que a guerra não podia deixar de impor. O Fascismo nasceu novamente quando os Aliados desferiam os seus golpes fatais nos europeus vencidos, surgiu nos escombros da derrota como um sinal de redenção, um apelo à vida, um impulso à reconquista. O desfecho da guerra, longe de dar por findo o combate, conferiu-lhe nova dimensão. A continuidade ideal que, a partir de então, sustentou a chama do Fascismo, traduz-se por uma visão do mundo e da vida que não se compadece com transigências doutrinárias nem com subterfúgios diplomáticos. Quem escreve estas linhas não tem — nem quer ter — outra óptica dos acontecimentos, quanto à formulação dos juízos de valor, que não seja a correspondente a uma visão do mundo e da vida em estrita conformidade com a ortodoxia fascista. Trata-se, na verdade, de dar testemunho de uma fé, de apresentar, agora e aqui, as soluções mais adequadas para a resolução dos grandes problemas da nossa época. A nossa voz, que tanta gente procura sufocar, poderá, ou não, ser ouvida no deserto em que estamos confinados? Não importa. Sabemos que, como afirmava Guilherme, o Taciturno, «não é preciso ter esperança para empreender, nem ter êxito para perseverar». Temos deveres para com os nossos mortos: são eles, afinal, que nos indicam o caminho da honra. Caminho difícil e penoso, que implica para quem se decida a trilhá-lo, uma abnegação sem limites e a total renúncia aos prazeres legítimos que a escolha voluntária de uma posição na trincheira de combate acarreta no seu rol de sacrifícios. Mas a decisão de viver perigosamente, subjacente numa profissão de fé fascista, encontra, para nós, a sua significação profunda na frase de Schopenhauer: «o que precisamos não é de uma vida feliz mas de uma vida heróica». Assim, como as perseguições obrigaram os primeiros cristãos a procurar refúgio nas catacumbas romanas, para nas trevas preservar a Luz que aquecia as suas almas, também os vencidos tiveram de subtrair-se à furiosa depuração do pós-guerra. Mas a vigília nas catacumbas a que eles foram constrangidos não deve ser interpretada como uma fuga à batalha: na verdade, o combate continua. E nessa autêntica velada de armas, a que não falta a reconfortante presença de jovens militantes, cada vez mais numerosos, para quem a guerra é um episódio de um passado a que não assistiram, estão a forjar-se as almas dos futuros combatentes do Fascismo. No final do profundo túnel onde a derrota militar precipitou os vencidos, antevê-se já a claridade de uma nova aurora, assinalando a vitória da vida sobre a morte. Os momentos que precedem a confrontação decisiva, são precisamente aqueles que exigem maior força de vontade e serenidade. Sejamos, pois, sóbrios e vigilantes, conforme recomenda o Evangelho, e procuremos não adormecer como os Apóstolos no jardim das oliveiras. Há-de chegar a hora do resgate. Temos de ser dignos dos camaradas que nos precederam e vingar a sua morte. Se não nos furtarmos a essa obrigação, também de nós se poderá dizer que a nossa Honra é a nossa Fidelidade.
Pierre Hofstetter
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