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sexta-feira, julho 23, 2004

Tintin nas SS 

Há poucos anos, Léon Degrelle lançou o seu livro sensação, onde se apresentava como o inspirador da figura de Tintin.
Dada a figura em causa, a tese provocou grande reboliço. Teria realmente Hergé tomado como modelo o seu amigo Léon Degrelle para compor a mais famosa das suas personagens? Degrelle defende que sim.
Eis dois pequenos excertos da entrevista então concedida por Léon Degrelle ao "Independente".
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Independente — "Tintin, mon Copain" é a verdadeira história do jovem repórter do Petit Vingtième ou a sua?
"O meu livro "Tintim, mon Copain" vai tornar pública não só a verdadeira história de Hergé e a minha mas as duas, pois as nossas vidas coincidiram fraternalmente,  reencontrando-se sempre, quer na imensidão das Américas, ao longo dos milhares de quilómetros da frente russa ou no amargo exílio espanhol. Não se trata pois da vida de um dos dois comparsas, mas sim da vida de dois cúmplices, um deles criando a partir do imaginário e o outro construindo a partir da realidade, movidos através das circunstâncias mais imprevistas por entusiasmos e reacções idênticas"
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Independente — Qual é a história de Tintim que prefere?
"É, incontestavelmente, "Tintim no País dos Sovietes". Porque Hergé foi muito particularmente com este álbum, um precursor, denunciando Estaline como o mais selvagem dos assassinos do século, enquanto alguns o apresentavam como um Messias e que o poeta Aragon proclamava: «Ó grande Estaline, Tu que fazes renascer o homem, Tu que fazes florir a Primavera...» Em 1975, Miterrand cantava ainda a glória da U.R.S.S. «sobretudo porque a sua revolução foi feita a partir de análises que nos são próprias». O Tintim de Hergé, por seu lado, desmascara logo em 1929 a ignomínia comunista, hoje feita em farrapos, mas, infelizmente, liquidada demasiado tarde, uma vez que os prejuízos são hoje irreparáveis. Foi seguindo o exemplo de Tintim que partimos em 1941 para a U.R.S.S. com o objectivo de aniquilar aquele regime diabólico e de trazer vinte povos admiráveis para uma comunidade europeia. Em 42 tudo era possível. O nosso esforço para libertar aqueles países foi deitado por terra, não por um comunismo, que reduzido a si próprio teria sido inexoravelmente varrido, mas por um fanatismo aberrante de um Roosevelt que foi, logo antes de Estalinegrado, o grande fornecedor de armas e material aos soviéticos".
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