<$BlogRSDURL$>

terça-feira, julho 27, 2004

UMA JUVENTUDE 

Escrever sobre José António Primo de Rivera é para nós como falar «dum irmão mais velho, que, antes de nascermos, tivesse abandonado a casa paterna», para correr mundo e morrer longe, um desses retratos amarelecidos, cartas e papéis em arca velha, uma história a recontar, um exemplo a seguir... Tudo isso nos legou José António e por tal, três décadas volvidas o achamos na juventude, e na juventude o temos como modelo, como padrão, como símbolo, como caminho...
Folheio o volume das Obras Completas reunidas e prefaciadas por Agustin del Rio Cisneros. Das páginas dos discursos, das notas políticas, das narrativas das batalhas, deste memorial, deste diário duma Alma e dum Movimento vejo recortar-se, imprimir-se, indelével, na imaginação e na manhã dos dias, a figura do Jovem César, um Espírito, um Destino, um Homem. Bardèche num livrinho que muitos temos à cabeceira, Qu`est-ce que le Fascisme, escreveu: «...O único doutrinador de quem os fascistas do após-guerra admitem as ideias quase sem reservas, não é nem Hitler, nem Mussolini, mas o jovem chefe da Falange que um destino trágico poupou às agruras do poder e aos compromissos da guerra. A escolha deste herói não é puramente sentimental. Ela mostra tudo o que existe de idealismo no mito fascista. E contém mais, um testemunho: os fascistas preferem os seus mártires aos seus ministros. Como toda a gente».
Preferimos os nossos mártires... Creio que é verdade e talvez aí esteja uma das nossas virtudes que são nossas fraquezas.
Preferimos José António a outros mestres tão coerentes, talvez mais ortodoxos, talvez mais lúcidos... Porque para nós ele significa a Coragem, a Fidelidade, a Alegria, a Juventude, o «sentido ascético e militar da Vida», queremos esse Paraíso difícil, implacável, onde se está de pé com os Anjos. Como ele somos jovens e temos Camaradas, como ele pedimos ao Senhor Deus das Tempestades e das Batalhas, que nos dê o Caminho mais difícil e mais justo, leve a capitólios ou rochas tarpeias não importa, mas que seja o nosso Caminho. E que o sigamos com a mesma Fidelidade, a mesma Alegria, o mesmo Amor, com que José António o trilhou, desde sempre, por boas e más horas, do Discurso da Comédia aquela manhã de Novembro, em Alicante, quando uma vez mais o rubro do Sangue e o negro da Terra se fundiram no epílogo dum «destes combates em que se deixa a pele e as entranhas».
 Jaime Nogueira Pinto

0 Comentários
Comments: Enviar um comentário
Divulgue o seu blog! Blog search directory

This page is powered by Blogger. Isn't yours?