quinta-feira, setembro 16, 2004
Um documento exemplar
A carta de Jaime Nogueira Pinto que antecede esta nota foi escrita no Verão de 1976.
Nessa altura estava o seu autor num momento de balanço (ou de ressaca) após dois anos bem no meio da tempestade. Tinha sido 1974, o desabar de Portugal, a luta inglória em Angola, a fuga para a África do Sul, os campos de refugiados, o exílio, no Brasil, em Madrid... o lento recompor de mil vidas desfeitas. A carta depoimento que publico, com todo o respeito pelo seu autor, é um documento comovente e impressionante, pelo menos para os que podem senti-la. Tenho poucas esperanças que os outros, os que vieram depois, possam compreender o que foi a tragédia e o sofrimento dos que tudo perderam ao perder a sua pátria - porque não tinham mais nada. Mas aqui fica, como um documento exemplar.
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Nessa altura estava o seu autor num momento de balanço (ou de ressaca) após dois anos bem no meio da tempestade. Tinha sido 1974, o desabar de Portugal, a luta inglória em Angola, a fuga para a África do Sul, os campos de refugiados, o exílio, no Brasil, em Madrid... o lento recompor de mil vidas desfeitas. A carta depoimento que publico, com todo o respeito pelo seu autor, é um documento comovente e impressionante, pelo menos para os que podem senti-la. Tenho poucas esperanças que os outros, os que vieram depois, possam compreender o que foi a tragédia e o sofrimento dos que tudo perderam ao perder a sua pátria - porque não tinham mais nada. Mas aqui fica, como um documento exemplar.
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