quinta-feira, outubro 07, 2004
A “esquerda caviar” e a caça aos indígenas
Os leitores já terão ouvido falar do senhor Luciano Benetton, modelo exemplar do milionário tendência “esquerda caviar”, sempre em luta autoproclamada contra todos os “obscurantismos” e os “fascismos”.
Pois o grande moralista acaba de dar uma demonstração dos seus talentos como predador mundialista.
Os Benetton são os maiores proprietários de terras da Argentina, desde 1991 (900 000 hectares!). A certa altura celebraram um acordo verbal com a família Curinanco, um clan da tribo dos Mapuches, permitindo a estes regressar a 385 hectares das terras dos seus antepassados.
Agora, não se sabe por que novas conveniências, resolveram quebrar o tal acordo. Requisitaram então a presença da polícia, e esta expulsou os infelizes Mapuches das terras em causa, confiscando também os seus magros pertences.
Por sinal o “Le Point”, que conta esta história, acrescenta que posteriormente o magistrado que satisfez essa pretensão da “Compañia de Tierras”, empresa dos Benetton, veio a ser suspenso por ter expropriado outras famílias indígenas sem motivo válido.
Os Mapuches ameaçam agora apresentar as suas queixas ao Congresso argentino, expondo o problema da completa espoliação das suas terras de origem.
Não creio que tenham sorte. Na Argentina como na Europa, a esquerda mundialista não aprecia os indígenas nem tem em grande conta as comunidades locais.
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Pois o grande moralista acaba de dar uma demonstração dos seus talentos como predador mundialista.
Os Benetton são os maiores proprietários de terras da Argentina, desde 1991 (900 000 hectares!). A certa altura celebraram um acordo verbal com a família Curinanco, um clan da tribo dos Mapuches, permitindo a estes regressar a 385 hectares das terras dos seus antepassados.
Agora, não se sabe por que novas conveniências, resolveram quebrar o tal acordo. Requisitaram então a presença da polícia, e esta expulsou os infelizes Mapuches das terras em causa, confiscando também os seus magros pertences.
Por sinal o “Le Point”, que conta esta história, acrescenta que posteriormente o magistrado que satisfez essa pretensão da “Compañia de Tierras”, empresa dos Benetton, veio a ser suspenso por ter expropriado outras famílias indígenas sem motivo válido.
Os Mapuches ameaçam agora apresentar as suas queixas ao Congresso argentino, expondo o problema da completa espoliação das suas terras de origem.
Não creio que tenham sorte. Na Argentina como na Europa, a esquerda mundialista não aprecia os indígenas nem tem em grande conta as comunidades locais.
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