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sábado, outubro 16, 2004

Ponto da situação 

Há oito meses e alguns dias que surgiu o "Fascismo em Rede".
Munido apenas de uma táctica para a circunstância e uma estratégia para mais longo prazo, apareceu para defender e propor essa táctica e essa estratégia, exemplificando.
Creio que, com as imperfeições e insuficiências próprias do autor, marcou um estilo e foi capaz de comunicar a sua proposta, no círculo limitado que atingiu.
Prova disso é que alguns seguiram o caminho que era proposto e defendido, estando hoje notoriamente mais combatentes empenhados na batalha e no campo apontados pelo "Fascismo em Rede".
Não que este tivesse algum mérito como inovador: veio lembrar apenas o que desde sempre foi explicado por todos os mestres. As revoluções antes de se fazerem nas ruas fazem-se nos espíritos. Quando descem às ruas já ganharam antes, por força de um trabalho silencioso e persistente que há muito se desenrolava.
A batalha das ideias é hoje como ontem a decisiva. O que os homens pensam é que determina o que os homens fazem.
Por isso a importância crucial de empenhar todas as forças na conquista dos espíritos, nas áreas desde sempre deixadas ao domínio do inimigo: a cultura, a comunicação, a informação. Nesta sociedade da informação ganha quem controlar o meio por onde a mensagem circula.
Creio firmemente que é de manter o rumo: não temos nada como alternativa à internet.
Insistir e aprofundar o trabalho, lançar pontes para todos os que sentem a inquietação do presente e a aspiração da mudança, é a tarefa do nosso tempo.
O "Fascismo em Rede" assim tentou fazer: dar a conhecer os velhos aos novos e os novos aos velhos, ligar o passado ao presente e ambos ao futuro, dar ânimo a quem se mexe e avança, apoiar os que se lançam na aventura, encarar com benevolência e sem dogmatismos todos os que se apresentam como portadores de um projecto e de um ideal, não fechar portas, não ditar excomunhões, não ofender nem afastar ninguém, exercer permanentemente uma acção de formação e de divulgação.
Creio bem ter fornecido um exemplo de fascismo bem disposto, revolucionário e combativo mas quase sempre sorridente e crítico, simpático quando é caso disso, aberto e flexível sem nunca abandonar os princípios às conveniências.
Se alguém está a ler, mantenho o apelo: vamos construir uma enorme área nacional na net. Diversificada e plural, porque assim é a vida e são os homens. Diversificada e plural porque desse modo alargamos o círculo dos amigos e estreitamos o dos inimigos. Diversificada e plural porque sendo assim é quase impossível de atacar, controlar ou silenciar.
A política, antes de ser uma ciência, é uma arte; e com esta reflexão puxando aos clássicos me fico hoje, esperando ter conseguido a compreensão e a adesão das boas almas que tiveram a paciência de me ler.

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