sábado, abril 30, 2005
Ajuda ao Absonante
Em auxílio da memória do Absonante, reproduzo parte de uma notícia de "O Século" de 28 de Abril de 1974, referente aos acontecimentos da véspera no Porto:
"Cerca das 16 e 30, vários grupos de manifestantes dirigiram-se para a Rua da Boavista e na Rua Augusto Luso, 68, 1.º, assaltaram as instalações da Cooperativa de estudantes «Cidadela», dirigida por Amadeu de Vasconcelos e pelo dr. José Caetano (este sobrinho do ex-presidente do conselho).
Em curto espaço de tempo destruíram todo o mobiliário, arremessando para a rua, pelas janelas abertas, livros, publicações várias, objectos de escritório, documentação e móveis.
Algumas pessoas que na ocasião ali passavam, verificando que algumas cadeiras, mesas, candeeiros, etc., se encontravam funcionais não tiveram qualquer relutância em levá-los para suas casas.
Alegavam os assaltantes que aquela cooperativa era um coio da D.G.S., pois dali partiam informações que motivaram a prisão de inúmeros estudantes universitários, liceais, e até de professores.
No local juntou-se uma verdadeira mole humana a apreciar o cometimento, tecendo os mais variados comentários à acção dos manifestantes.
Todos os vidros do referido andar, assim como a caixilharia das janelas, portas, e paredes interiores foram também destruídos à pedrada.
Feita esta destruição, o mesmo grupo de manifestantes com vários jovens de todas as idades, dirigiu-se, cerca das 18 horas, para a sede da extinta Acção Nacional Popular, na Rua Alfredo Magalhães, tomando conta das referidas instalações.
Ali o mesmo numeroso grupo assaltante declarou que aquelas instalações e toda a aparelhagem ali existente eram do povo e se destinavam agora, ao Movimento Democrático, onde iria ficar instalada a sua sede provisória."
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"Cerca das 16 e 30, vários grupos de manifestantes dirigiram-se para a Rua da Boavista e na Rua Augusto Luso, 68, 1.º, assaltaram as instalações da Cooperativa de estudantes «Cidadela», dirigida por Amadeu de Vasconcelos e pelo dr. José Caetano (este sobrinho do ex-presidente do conselho).
Em curto espaço de tempo destruíram todo o mobiliário, arremessando para a rua, pelas janelas abertas, livros, publicações várias, objectos de escritório, documentação e móveis.
Algumas pessoas que na ocasião ali passavam, verificando que algumas cadeiras, mesas, candeeiros, etc., se encontravam funcionais não tiveram qualquer relutância em levá-los para suas casas.
Alegavam os assaltantes que aquela cooperativa era um coio da D.G.S., pois dali partiam informações que motivaram a prisão de inúmeros estudantes universitários, liceais, e até de professores.
No local juntou-se uma verdadeira mole humana a apreciar o cometimento, tecendo os mais variados comentários à acção dos manifestantes.
Todos os vidros do referido andar, assim como a caixilharia das janelas, portas, e paredes interiores foram também destruídos à pedrada.
Feita esta destruição, o mesmo grupo de manifestantes com vários jovens de todas as idades, dirigiu-se, cerca das 18 horas, para a sede da extinta Acção Nacional Popular, na Rua Alfredo Magalhães, tomando conta das referidas instalações.
Ali o mesmo numeroso grupo assaltante declarou que aquelas instalações e toda a aparelhagem ali existente eram do povo e se destinavam agora, ao Movimento Democrático, onde iria ficar instalada a sua sede provisória."
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