quarta-feira, agosto 10, 2005
Manifesto por uma nova educação em Portugal
Desafio todos os leitores a lerem o Manifesto por uma nova educação em Portugal, notável documento produzido pela Juventude Nacionalista.
Digo notável propositadamente: trata-se de um documento caracterizado por uma postura séria, rigorosa e exigente, totalmente ao invés da fraseologia demagógica e facilitista que estamos habituados a associar a estes temas.
Não reclama tudo para todos, não promete caramelos nem rebuçados, não se faz ao populismo rasca; ao contrário, ousa falar a linguagem difícil da verdade.
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Digo notável propositadamente: trata-se de um documento caracterizado por uma postura séria, rigorosa e exigente, totalmente ao invés da fraseologia demagógica e facilitista que estamos habituados a associar a estes temas.
Não reclama tudo para todos, não promete caramelos nem rebuçados, não se faz ao populismo rasca; ao contrário, ousa falar a linguagem difícil da verdade.
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O País está em crise educativa generalizada, resultado das políticas governamentais dos últimos 20 anos, que empreenderam experiências pedagógicas malparadas na nossa Escola. Com efeito, 80% dos nossos alunos abandonam a Escola ou recebem notas negativas nos Exames Nacionais de Português e Matemática. Disto, os culpados são os educadores oficiosos que promoveram políticas educativas desastrosas, e não os alunos e professores. Os problemas da Educação não se prendem com os conteúdos programáticos ou com o desempenho dos professores, mas sim com as bases metódicas cientificamente inválidas.
Ora, devemos olhar para o nosso Ensino na sua íntegra, e não apenas para assuntos pontuais, para podermos perceber o que se passa. Os problemas começam logo no ensino primário, e é por ai que devemos começar a reconstruir a nossa Escola. Recomendamos vivamente a nossa análise, que identifica as principais razões da crise educativa e indica o caminho de saída. Em poucas palavras, é necessário fazer duas coisas: repor o método fonético no ensino de leitura e repor os exercícios de desenvolvimento da memória nos currículos de todas as disciplinas escolares. Resolvidos os problemas metódicos, muitos dos outros, com o tempo, desaparecerão. No seu estado corrente, o Ensino apenas reproduz a Ignorância, numa escala alargada.
Devemos todos exigir uma acção urgente e empenhada do Governo, para salvar o pouco que ainda pode ser salvo.
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Ora, devemos olhar para o nosso Ensino na sua íntegra, e não apenas para assuntos pontuais, para podermos perceber o que se passa. Os problemas começam logo no ensino primário, e é por ai que devemos começar a reconstruir a nossa Escola. Recomendamos vivamente a nossa análise, que identifica as principais razões da crise educativa e indica o caminho de saída. Em poucas palavras, é necessário fazer duas coisas: repor o método fonético no ensino de leitura e repor os exercícios de desenvolvimento da memória nos currículos de todas as disciplinas escolares. Resolvidos os problemas metódicos, muitos dos outros, com o tempo, desaparecerão. No seu estado corrente, o Ensino apenas reproduz a Ignorância, numa escala alargada.
Devemos todos exigir uma acção urgente e empenhada do Governo, para salvar o pouco que ainda pode ser salvo.