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segunda-feira, agosto 29, 2005

Nacionalismo e democracia 

«É possível que o meu Nacionalismo seja exagerado.
Mas com esse pecado morrerei - e sem contrição. Porque fui sempre e sou incapaz de me fazer com inimigos da minha Pátria. Que os do Nacionalismo temperado, os do Nacionalismo pesado, medido, contado e neutro entrem em combinações, arranjos e tranquibérnias; eu, não. A minha Pátria acima de todas, e acima de tudo.»

(In Outra Vez Maritain,«A Nação», n.º 97 de 03.01.1948)

(...)«Fui sempre anti-liberalista e anti-democrata.
Não sou monárquico constitucional, antes me sinto cada vez mais reaccionário. Sou monárquico maximalista. Estou na extrema-direita da extrema-direita: à minha direita não fica ninguém.»

(In «A Questão Monárquica», pág. 22, 1920)

«...Não era preciso que o sr. Faguet viesse dizer que as democracias, na concepção sua vulgar, corrente e geral, levariam à vitória da mediocridade e constituiriam o culto dos incompetentes.»
***
«...As tendências oligárquicas nas democracias são claras demais para que seja preciso perdermos tempos a demonstrar que sem aristocracias ou élites o progresso social é impossível.»

(In Aristocracias, «A Ideia Nacional», nº 12, pág. 363, 24.04.1915)

Alfredo Pimenta

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