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terça-feira, setembro 13, 2005

A abolição do casamento 

Esta será a etapa seguinte: já se reivindica a "abolição do casamento" e a sua substituição por um simples "contrato de vida em comum", à disposição de quem quer que seja, independemente do sexo ou do número de pessoas (penso que os animais não estão incluídos por falta de personalidade jurídica, não podem (ainda) fazer contratos).
Veja-se a notícia aqui (descobri via Letras com Garfos).

10 Comentários
Comments:
Tiina Rosenberg. Humm.... Aguarda-se a explicação do Buiça.
 
Abolição do casamento?!

Ai ideia não é nova.
Já o Alfred Rosenberg e o Martin Bormann eram favoráveis a essa 'medida'.
Consideravam o casamento como 'um preconceito judaico-cristão'.

Alfred Rosenberg?!
Hummm...Aguarda-se a explicação do FG Santos...ou do Camisa Negra himself.
:)
 
Também havia um que dizia que o naufrágio do Titanic era culpa dos judeus: «Rosenberg, Grünberg, Iceberg - all jews!»
 
Eu só atribuo a alguém esta ou aquela posição se ele próprio a tomou.
Antes de qualquer comentário ao que diz Buiça, seria preciso saber onde e quando Alfred Rosenberg e Martin Bormann defenderam essas teorias (coisa que aliás me parece mera curiosidade histórica, totalmente irrelevante para ajuízar da bondade das mesmas).
Não basta alguém atirar afirmações para o ar, a dizer que outro defendeu isto ou aquilo, para se dar como certo que o outro pensa de certa maneira. É questão de método e de rigor, e também de honestidade elementar.
 
Li isso no passado. Mas, entre hoje e amanhã farei chegar aqui, com concisão, o 'onde' e o 'quando'.
Nessa altura, gostaria de ter a sua reacção.

'Devolvendo' a afirmação do Camisa Negra, também lhe digo que se calhar devemos olhar para as declarações da srª Tiina Rosenberg senão como 'mera curiosidade histórica' pelo menos como simples 'notas de rodapé...ou 'fait-divers' de 'queimadoras de soutiens' e não darmos tanto relevo a algo que, manifestamente, o não tem.
 
nota: como o Camisa Negra deve saber, tanto Alfred Rosenberg como Martin Bormann eram não só anti-católicos como eram anti-cristãos.
 
t would be a good thing if a law were to be made at the end of this war, like the one at the end of the Thirty Years' War, which would entitle healthy, valuable men to have two wives. [THE FUHRER IS THINKING ON SIMILAR LINES. ( Bormann's comment)] So frighteningly few valuable men survive this fateful struggle, so many valuable women are doomed to be barren because their destined mate was killed in battle - Should that be? We need the children of these women too! [ABSOLUTELY, FOR THE STRUGGLES TO COME, WHICH WILL DECIDE THE NATIONAL DESTINY. ( Bormann's comment)] (38)
With this and with her further ideas on the 'National Emergency Marriage'; which was to annul the principle of monogamous marriage and permit secondary wives in the interests of child production, Gerda Bormann's train of thought was in keeping with numerous official proposals. Certain popular aspects of National Socialist family policy have partially concealed the fact that state assistance measures were aimed exclusively at creating the population requirements for the German people's 'imperial mission', that is to say for war. While Bormann demanded that 'for the sake of our nation's future we must practise a positive mother cult', (39) Walther Darre remarked with the carefree indifference of the ideologist who takes catastrophes in his stride that 'with a healthy land law and healthy marriages a war has never damaged the Nordic race in a biological sense'. (40) on the same lines, Himmler stated that 'without multiplying our blood we shall not be able to maintain the Great Germanic Empire that is in the process of coming into existence'. (41) And if the Director of the Party Chancellery in a memorandum on 'The Safeguarding of the Future of the German Nation' described the 'fertility of many age groups of millions of women' as the 'most precious capital', it was nevertheless from the outset capital amassed only to be squandered: the purely aggressive character of the National Socialist outlook rarely emerges more openly. Thus Hitler declared: 'That we have an excess of children will be our good fortune, for it will cause us want [ ! ].' (42)

38 The Bormann Letters. On the question of editions see the chapter Martin Bormann - The Brown Eminence, note 5. The quotations given here come from Gerda Bormann's letters of 24th and 27th January 1944. Bormann was in the habit of annotating his wife's letters with short marginal notes and incidental remarks.

39 Memorandum of Martin Bormann (Sicherung der Zukunft des deutschen Volkes) (The Safeguarding of the Future of the German Nation), 29th January 1944, quoted by Jacobsen and Jochmann, "ausgewahlte dokumente".

40
Marie Adelheit Reuss zur Lippe, ed., 80 Merksatze und Leitsprüche uber Zucht und Sitte aus Schriften and Reden von R. Walther Darre (Goslar, 1940), quoted by Poliakov and Wulf, Das Dritte Reich und seine Denker.

41
Himmler's speech to the SS Group Leaders' Conference in Poznan on 4th October 1943; see IMT, XXIX, 1919-PS.

42 Picker, "Tischgesprache", entry for 28th January 1942.

(continua, ou ainda hoje ou amanhã. não quero que lhe falte nada)

nota: Aprofundarei este interessante tema, demonstrando claramente, o carácter 'esotérico', 'não-cristão', quase 'cátaro' (decerto sabe do que acontecia em Montsegur) e neo-pagão do NS.
 
Não, realmente não sei o que acontecia em Montségur.
E creio mesmo que ninguém sabe.
A abundante literatura que conheço sobre cátaros e catarismo parece-me tão fantasista como aquela que pulula por aí sobre o III Reich e algumas das suas personalidades.
Acrescento que daquilo que se sabe com segurança sobre o pensamento dos albigenses decorre um horror ao casamento que é completamente oposto às doutrinas que estão hoje subjacentes à "abolição do casamento": nesse caso, era uma preocupação de "pureza", de não contaminação por contactos sexuais.
A espiritualidade cátara repelia a sexualidade.
Quanto à importância relativa das feministas suecas: efectivamente parecem-me mais relevantes hoje movimentos políticos com grande expressão pública nas sociedades actuais do que algumas linhas de umas supostas cartas à mulher escritas por alguém morto há 60 anos.
Os agentes políticos que se confrontam nas sociedades ocidentais não são ainda "curiosidades históricas".
 
Desculpe lá Buiça, mas até você há-de reconhecer que esse "National Emergency Marriage" é algo de muito diferente daquilo que a tal Rosenberg propõe (partindo do principio que as suas fontes são exactas). Quanto à importância ou não da questão, a verdade é que há 20 ou 30 anos atrás estariamos a dizer exactamente o mesmo em relação ao casamento entre gays e a adopção de crianças, e no entanto...
 
Referia-me a certas evidêcnias que, segundo se diz, alguns nazis participariam em 'cerimónias de carácter esotérico (de carácter cátaro ou outro) em Montségur.

Com certeza o Camisa Negra não ignorará o facto de que alguns importantes membros do NSDAP não nutriam grandes 'amores' pelo cristianismo e pela mundivisão e moral cristã. Desejavam 'coisas' bem mais radicais.
Quanto a Hitler, a única coisa que é seguro afirmar é que tinha enorme curiosidade sobre religião, fenómenos esotéricos, simpatizava com um certo paganismo e era fascinado por seitas como os Cátaros.
Ao contrário do que alguns afirma, Hitler não era ateu, embora nunca tenha tomado 'partido' inequívocamente por nenhuma religião em particular.

Alfred Rosenberg era um radical, como o Camisa Negra e o nacionalista saberão.
O sr.Bormann era, inequívocamente (e sobretudo) anti-cristão.

Quanto às feministas suecas (coitadas) acho que lhes estao a dar demasiado destaque.
Não passam de um grupo de mulheres com SMMF (Síndrome de Mulher Mal Fodida), que nunca tiveram um homem que lhes 'saltasse à bilha' e, muito provavelmente, terão a mesma beleza de um tanque Sherman depois do desembarque da Normadia ou a graciosidade de um panzer cheio de areia na batalha de El-Alamein.
Estes grupelhos de feministas não têm grande influência.
Muito escabeche e berraria....mais nada.
 
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