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quarta-feira, setembro 07, 2005

Os Partidos e o Rei 

«Os partidos mexem-se. E a Nação vê com terror o regresso dos Partidos.
Não são cá precisos, os Partidos. A Nação dispensa os Partidos. Todos os partidos. Porque uma Nação não a constituem partidos. Os Partidos desunem, cavam abismos, semeiam a discórdia. A união da família portuguesa só pode fazer-se se se sacrificarem os Partidos, sobre as ruínas dos Partidos. Bandeiras partidárias? Não as queremos. Uma bandeira chega — a da Pátria.
Os Partidos mexem-se?...
Que a Nação em peso grite connosco, para que todos oiçam bem: — Fora! Fora! Fora!»
(«Fora! Fora! Fora!» in «A Voz», n.º 166, pág. 3, 20.07.1927)

«...Mas para nós que somos contrários ao regime de opinião — o Interesse nacional não está de todo em todas as opiniões: está todo numa só. E todas as outras são ilegítimas, absurdas e abusivas.
Simplesmente, não é na soberania do Povo, vã, flutuante, mentirosa, que se encontra o juiz final do problema. É no Rei, que é mais instituição do que pessoa — mesmo quando exerça o poder pessoal íntegro, porque o Rei é o Permanente, o Estável, a Continuidade, e nos regime da opinião vive-se à mercê do Transitório, do Efémero, do Acaso. O Rei é a expressão da Dinastia. E esta é a primeira das Famílias de que se compõe a Nação. Ele acompanha, portanto, a vida nacional, desde o seu início, e sabe conduzir o agregado geral, de modo a não se quebrar a continuidade do Interesse superior.»
(As Opiniões nos regimes de Opinião, in «A Voz», n.º 649, pág. 3, 25.11.1928)

Alfredo Pimenta

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