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segunda-feira, setembro 05, 2005

REPÚBLICA / DEMOCRACIA 

As instituições republicanas, mesmo as que estão dentro da muito velha fórmula — a República é tanto mais perfeita quanto mais se aproxima da Monarquia — as instituições republicanas são sempre más, porque implicitam o germe destruidor da paz pública e do bem dos povos, os partidos políticos. República sem partidos é um artifício ou uma mentira. Quem diz República diz Eleição. Quem diz Eleição diz Partidos. Logo, quem diz República diz Partidos. E Partidos significam guerra civil. Logo, República e guerra são sinónimos.
(In Doutrina, «A Voz», n.º 5434, págs. 1/2, 22.04.1942)

«... Dêem-lhe as voltas que quiserem; cubram-na com o manto que entenderem; escondam-na sob as máscaras que lhes apetecer; mergulhem-na em pias de água benta, ou lambuzem-na de excrescências de esgotos — a Democracia foi a praga que caiu sobre o mundo trazida no coração do Anti-Cristo, e é a lepra que está a corroer o mundo.
Oiço falar muitas vezes, com susto e arrepio, no Totalitarismo, em regimes totalitários, a pessoas a quem não repugna a Democracia.
Santo Deus! Mas onde está, onde se esconde, onde vive, Totalitarismo mais completo do que a Democracia?
A Lei é igual para todos? Totalitarismo.
Sufrágio universal? Totalitarismo.
Instrução universal obrigatória? Totalitarismo.
Toda a nação em armas? Totalitarismo.
O Governo do Povo pelo Povo? Totalitarismo.
Liberdade de consciência? Totalitarismo.
Direitos do Homem? Totalitarismo.
Paz universal? Totalitarismo.
Igualdade? Totalitarismo.
Que há de mais totalitário que a Democracia?»
(In As Lições dos Factos, in «A Voz», n.º 5180, págs. 1, 04.08.1941)

Alfredo Pimenta

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