FASCISMO EM REDE

Olha quem elas são!

Ainda há dias vi uma reportagem em casa das meninas e com a mãe das mesmas.

A erudita mamã, conversou animada emte com o entrevistador durante muito tempo.
O entrevistador destacado pela sapiente BBC era muito alto, p'ró loiro e de olhos claros.

Conversa para aqui, conversa para ali, tudo bem, tudo na maior, com o tipo a perguntar à mãmã babada porque é que ra racista, mas tudo num tom amistoso.

Momento hilariante:
Na cozinha da mãezinha, a senhora insistua na superioridade dos Caucasóides.
O entrevistador, esperto, perguntou-lhe se se referia mesmo aos caucasianos em geral.
A srª disse que sim.
(enfim, os árabes devem ter ficadao babados)

O entrevistador perguntou-lhe se ela consegui aidentificar um judeu se o visse.
Ela disse que sim, claro, que eram identificáveis fácilemte.

Momento seguinte:
Em plena cozinha, a senhora ficou a saber, ali mesmo, que há várias dias que estava a dar uma entrevista a.....um judeu.

a cara dela foi impagável.
ahahahahahah
 

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E será que era mesmo judeu? Hoje em dia ser judeu (e quem diz judeu diz outra minoria qualquer, desde pretos a paneleiros) abre muitas portas em certos meios. Não me admiro que ande por aí muito "judeu" de conveniência.
 

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De forma muito sucinta;

O jornalista não era aloirado, tinha o cabelo escuro e tinha olhos castanhos, não era de todo de tipo nórdico como o Nelson afirmou.

Durante todo o documentário o senhor jornalista não esclareceu se era de facto judeu ou não, deixou a ideia no ar levando o espectador a condiderá-lo como tal.Não me recordo se na cena final na cozinha confirmou ser judeu, mas creio que não chegou a afirmá-lo abertamente... Particularmente absurda foi a figura dele na garagem com os nazis quando, interrogado sobre uma eventual origem judia, se recusou a responder sim ou não, com aspecto de quem se estava a borrar nas cuecas.

A mãe das meninas comportou-se como habitualmente, com frontalidade; apesar de eu achar a senhora algo desvairada ela é razoavelemnte inteligente e muito directa, não tem medo de defender aquilo em que acredita e tem pago o preço disso, já tive aliás oportunidade de falar com a April( a mãe) em duas ocasiões e esta foi sempre a sensação com que fiquei.

Dito isto, devo dizer que não concordo com a forma como ela educa as filhas e acredito que as miúdas acabarão por sofrer alguns dissabores,também me choca alguma instrumentalização de que são vítimas com a complacência da mãe, que é colaboradora da National Vanguard, mas em relação a isso nada posso fazer.

Outra coisa, embora admire a garra das pequenas a verdade é que não sabem cantar.
 

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"...tinha o cabelo escuro e tinha olhos castanhos..."

Ou tenho a televisão toda lixada ou o Rebatet está com problemas de percepção cromática.

Eu disse que era alto (e era um autêntico poste), disse "p'ró loiro", ou seja, tinha cabelo castanho claro e, por mais que uma vez, pareceu-me com olhos claros.
Mas, o que realmente interessa é que o rapaz nem era sequer do 'tipo' semita.
era, nítidamente, do 'tipo' europeu.

É óbvio que o gajo, em casa dos skins, quando insinuou que poderia ser judeu já sabia que ia passar um mau bocado.
ms não se pode dizer que os 'nazis' tenham sido particularmente ameaçadores, nem vi qualquer intenção violenta por parte deles.
Apenas um certo 'desconcerto' e 'desconforto' pela possibilidade de terem um judeu a beber cerveja com eles.

"... não tem medo de defender aquilo em que acredita..."

Claro que não.
Ao contrário do que ancontece na Europa, nos EUA respeita-se muito mais o 'free speech'. Mas mesmo muito mais.
A Constituição americana garante a liberdade de expressão.
E as acções dela não estão incluídas no Patriotic Act, logo, pode a senhora 'buzinar' à vontade.
Com certeza que não vai parar ao 'paredon' nem vai ser 'torturada' pela polícia política.

Tem pago o preço?
Que preço?

Boa casa, bom carro, comida à mesa....não é nenhuma desvalida ou amordaçada.
É claro qeu pode haver pessoas que não simpatizem com as ideias dela (empresários, vizinhos, etc...) mas não necessáriamente o governo estadual e muito menos o governo da Federação, que tem mais que fazer.
OS racistas (a maior parte são desvairados nordicistas WASP's) fazem 'rallies' nos EUA sem sequer se terem que preocupar com intervenções policiais, ao contrário do que acontece na Europa.
Os tipos do Klan até se manifestam livremente de 'burkha' branca.

O Duke, a American Nazi Party (do Lincoln Rockwell) andam à rédea solta.
O que acontece frequentemente é que andam envolvidos em processos movidos por insituições anti-racistas de vária ordem.
Mas isso não é de admirar, uma vez que o processo judicial é um 'desporto' muito popular nos EUA, quase tanto como a NBA, o Baseball ou o American Football.
Meio país passa a vida a processar a outra metade por tudo e mais alguma coisa.

Certo?

ps-o 'senhor jornalista', pelo que sei, é mesmo judeu.
 

"... já tive aliás oportunidade de falar com a April( a mãe) em duas ocasiões e esta foi sempre a sensação com que fiquei."

Ena pá.
Tem andado pelos 'States'?
Ou a 'perseguida' April conseguiu entrar na 'políticamente correctíssima' UE?