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domingo, janeiro 22, 2006

No tempo do stencil 


A qualidade gráfica não era a melhor, mas trabalhava-se; na clandestinidade, dactilografando e desenhando cuidadosamente em papel de arroz, encontrando uma máquina de stencil que fosse possível usar sem se ser apanhado, faziam-se estas revistinhas. Depois juntavam-se as folhas uma e uma e agrafavam-se.
Costumo dizer que era o tempo do stencil, dos "autocuspos" e da graxa para sapatos. Com stencil imprimia-se, com uns carimbos de fabrico artesanal aplicados em fita comprada na drogaria faziam-se "autocolantes", e a graxa preta, devido à espuma das embalagens, dava perfeitamente para transportar no bolso e desenhar o que se queria em qualquer parede, casa de banho ou cabine telefónica.
Por causa deste numerozinho do "Camarada" o que foi preciso passar....
Já não me lembro bem, mas talvez alguém possa esclarecer: ou aqui ou aqui (onde andará este cavalheiro, que não bloga há um ror de tempo? Calhando foi preso outra vez; como não há duas sem três...)

3 Comentários
Comments:
Continue a "postar" estas recordações.
 
Queres que publique os textos todos ?
E aquele Ballet da penúltima página ?

e para quem pensar
que a história acabou
engana-se pois afinal
houve um suíno que descambou
em Diogo Freitas do Amaral
(1976)
 
Quando muito, não há três sem quatro !
A azáfama do fim do ano quer em termos profissionais quer familiares e a comemoração dos meus vinte e cinco anos de grilhetas (douradas)provocaram a minha ausência.
 
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