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sexta-feira, junho 30, 2006

Aborto é crime! 

Comunicado do PNR de Quinta-feira, dia 29 Junho 2006:

De novo o tema do aborto volta à ribalta. Uma volta já prevista e anunciada. O PS, por um lado quer cumprir uma promessa eleitoral, reeditando um refendo, no qual os portugueses vão novamente dizer que não.
A extrema-esquerda, por outro lado – comunistas do PC e ainda mais extremistas do BE – pressionam o PS para aprovar a perversa lei dentro do hemiciclo para se evitar o chumbo popular.
Estabelecendo um paralelo com a guerra do lóbi gay, também aqui o lóbi abortista, defensor da cultura de morte, vai ganhando terreno sucessivamente.
O raiz deste problema e deste mal, está por nós diagnosticada há muito tempo: há uma esquerda radical que defende uma cultura de morte dos valores e da vida (aborto, droga, homossexualidade, etc), que na verdade se impõe a uma esquerda moderada e a uma direita mole que é aquela que a esquerda quer.
Perante este panorama, de forma mais lenta ou mais rápida, os extremistas vão conquistando o terreno numa luta de desgaste e persistência. Hoje um passo, amanhã outro.
Os tais moderados e moles habitantes da Assembleia da República, hoje defendem as posições perdidas ontem e amanhã irão defender as posições perdidas hoje… Isto está à vista de qualquer um.
É justamente por isso que para os Nacionalistas, os valores basilares, - aqueles, justamente que são fundamento da nossa doutrina política – não se negoceiam.
A vida e o direito à vida não se referendam!
A vida não se negoceia!
Erram aqueles partidos que discutem com os extremistas de esquerda, uma negociação e uma base de entendimento: discute-se se o aborto é ou não legal às 12 semanas? Amanhã vão querer às 24. Um dia quererão quando? Alguém adivinha?
Perante um crime ignóbil e abjecto contra seres indefesos não há negociação, não há entendimentos, nem devia haver referendos. Não se negoceia o crime! E o aborto é um crime!
Nós, Nacionalistas, batemo-nos por princípios, mentalidades, valores encarando estes temas como guerras nas quais se vence ou se perde. Não sossegamos com acordos perniciosos de meias tintas.
É óbvio que temos consciência que por trás de cada aborto, existe por vezes um imenso drama humano que não pode nem deve ser desprezado ou minimizado. Não nos compete, nem queremos julgar a intenção e o acto isolado de uma mulher que em desespero comete um aborto. Mas jamais diremos que a acção em si ou louvável, justa ou até neutra. É um mal! É, para todos os efeitos um crime. Muito embora esse crime não faça da autora material uma criminosa necessariamente, devido às condicionantes, desespero, solidão, fragilidade e muitas outras condicionantes em que se possa encontrar. A própria mulher já sofrerá o suficiente as consequências de tal decisão…
Mas a “discussão” sobre o aborto não se pode colocar neste plano concreto. Aliás sobre isto, muito haveria a dizer. Sobre isto e sobre a prioridade das abortistas “profissionais” no acesso ao Serviço Nacional de Saúde, quando tanta gente espera meses e anos por este mesmo serviço, com reais necessidades.
O plano em que combatemos contra o aborto não está por isso na mera casuística. Trata-se de um combate entre a cultura de vida que os Nacionalistas defendem e a cultura de morte que comunistas e socialistas de vários matizes defendem.
Se a vida é um direito, não vamos pois, legislar um anti-direito: o direito a matar! Não se legisla o crime.
Um governo PNR jamais equacionaria este debate. Um Presidente da República Nacionalista vetaria toda e qualquer lei abortista.
Jamais consentiríamos na legalização do assassinato de vidas humanas!

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