sexta-feira, julho 21, 2006
Comunicado do PNR
O Partido Nacional Renovador insurge-se contra as operações militares levadas a cabo pelo exército israelita, com o apoio político e logístico dos EUA e a apatia do "ocidente", contra os países do Médio Oriente.
Depois de em 1982 incursões semelhantes no Líbano terem resultado num dos maiores fracassos, e derrames de sangue, dos chamados "ataques preventivos contra o terrorismo", as tropas israelitas continuam a bombardear e a invadir países vizinhos impunemente, sob o guarda chuva da abstenção norte-americana no Conselho de Segurança da ONU, e desta vez com a desculpa do rapto de dois soldados por parte de "movimentos terroristas".
Só em Junho de 2006 foram assassinados 3.000 civis no Iraque e esquecem-se os "democratas do ocidente" - ou talvez não... - dos milhares de raptos e prisioneiros sem culpa formada existentes em Israel e noutras partes do globo, vítimas da chamada "sobrevivência sionista" apoiada internacionalmente pela política externa dos Estados Unidos da América e com a indiferença dos restantes países ditos "ocidentais".
O PNR interroga-se de qual a diferença entre os ataques patrocinados pelos Estados Unidos e Israel e a reacção dos chamados "movimentos terroristas"; será o "terrorismo de Estado", com a indiferença da restante comunidade internacional, legítimo? Será que o "selo da democracia" justifica toda e qualquer agressão, sobretudo quando não é respeitado o direito internacional, quando já foram mortos centenas de milhar de civis, homens, mulheres e crianças?
Os políticos da chamada direita liberal e capitalista apressam-se a tentar justificar esses ataques dizendo que "é necessário observar a origem do problema", sendo que para eles a "origem" desse problema está no facto dos povos do Médio Oriente reagirem à invasão sionista (sionismo: movimento nascido no Séc. XIX com o objectivo de criar o Estado de Israel). Esquecem-se - talvez... - que foram eles, os políticos da gravata, que a partir dos seus gabinetes e munidos de régua e esquadro decidiram ali instalar o Estado de Israel, na ex-colónia britânica, sendo essa a "origem do problema" e não a reacção dos povos que lutam há dezenas de anos pela sua sobrevivência e contra a agressão e ocupação sionista.
Os partidos da chamada esquerda socialista ou revolucionária apressam-se a condenar "o fascismo e o sionismo de Israel", como diz o PCP em comunicado, não porque estejam preocupados ou interessados na sobrevivência de qualquer Povo mas por uma questão meramente política, por fazerem parte da família ideológica dos chamados "movimentos terroristas".
O PNR, que já se tinha insurgido oficialmente contra a guerra no Afeganistão e no Iraque, vem mais uma vez apelar ao fim das ocupações, invasões, e bombardeamentos fora do direito internacional. Não há pior terrorismo que o terrorismo oficial levado a cabo por Estados que se dizem livres e democráticos mas que na realidade demonstram o contrário.
Depois de em 1982 incursões semelhantes no Líbano terem resultado num dos maiores fracassos, e derrames de sangue, dos chamados "ataques preventivos contra o terrorismo", as tropas israelitas continuam a bombardear e a invadir países vizinhos impunemente, sob o guarda chuva da abstenção norte-americana no Conselho de Segurança da ONU, e desta vez com a desculpa do rapto de dois soldados por parte de "movimentos terroristas".
Só em Junho de 2006 foram assassinados 3.000 civis no Iraque e esquecem-se os "democratas do ocidente" - ou talvez não... - dos milhares de raptos e prisioneiros sem culpa formada existentes em Israel e noutras partes do globo, vítimas da chamada "sobrevivência sionista" apoiada internacionalmente pela política externa dos Estados Unidos da América e com a indiferença dos restantes países ditos "ocidentais".
O PNR interroga-se de qual a diferença entre os ataques patrocinados pelos Estados Unidos e Israel e a reacção dos chamados "movimentos terroristas"; será o "terrorismo de Estado", com a indiferença da restante comunidade internacional, legítimo? Será que o "selo da democracia" justifica toda e qualquer agressão, sobretudo quando não é respeitado o direito internacional, quando já foram mortos centenas de milhar de civis, homens, mulheres e crianças?
Os políticos da chamada direita liberal e capitalista apressam-se a tentar justificar esses ataques dizendo que "é necessário observar a origem do problema", sendo que para eles a "origem" desse problema está no facto dos povos do Médio Oriente reagirem à invasão sionista (sionismo: movimento nascido no Séc. XIX com o objectivo de criar o Estado de Israel). Esquecem-se - talvez... - que foram eles, os políticos da gravata, que a partir dos seus gabinetes e munidos de régua e esquadro decidiram ali instalar o Estado de Israel, na ex-colónia britânica, sendo essa a "origem do problema" e não a reacção dos povos que lutam há dezenas de anos pela sua sobrevivência e contra a agressão e ocupação sionista.
Os partidos da chamada esquerda socialista ou revolucionária apressam-se a condenar "o fascismo e o sionismo de Israel", como diz o PCP em comunicado, não porque estejam preocupados ou interessados na sobrevivência de qualquer Povo mas por uma questão meramente política, por fazerem parte da família ideológica dos chamados "movimentos terroristas".
O PNR, que já se tinha insurgido oficialmente contra a guerra no Afeganistão e no Iraque, vem mais uma vez apelar ao fim das ocupações, invasões, e bombardeamentos fora do direito internacional. Não há pior terrorismo que o terrorismo oficial levado a cabo por Estados que se dizem livres e democráticos mas que na realidade demonstram o contrário.
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