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sábado, outubro 28, 2006

A propósito de gavetas 

Concedo que enfrentamos um bloqueio.
E como se fura o bloqueio, perguntais vós?
Responderei à maneira de Sun Tzu: um bloqueio não se fura, a não ser que se possua força de choque largamente superior à do inimigo. Não sendo esse o caso, qualquer tentativa de investir contra o bloqueio traduz-se em esbanjamento de meios, que nos conduzirá à exaustão. O inimigo estará em vantagem insuperável. Investir assim é tentação de animais de chifres.
Normalmente, um bloqueio rodeia-se - dá-se a volta, para surgir em zona que o inimigo tenha desprotegida. Para tal é preciso encontrar caminhos que não estejam bloqueados, e escapar por aí, surgindo implantado em terreno que estava desguarnecido. Um bloqueio tem sempre falhas, pontos insuficientemente guardados. O leão não os encontrará, mas a raposa sim.
Quando somos mais fortes, podemos fazer de leão. Quando somos mais fracos, teremos que ser raposas. (Leões e raposas, é metáfora de Maquiavel; mas o nosso D. João II dizia que havia tempos para usar de coruja e tempos para usar de falcão - o que quer significar essencialmente o mesmo).
Acontece, amigo, que nestes tempos de blogação temos feito a prova de alguma coisa. Digo mesmo que no campo que escolhemos o inimigo não nos levou vantagem.
E só uns poucos praticamos com idêntica compreensão do jogo. Se fossem quinze ou vinte, ou trinta, o que seria?

2 Comentários
Comments:
"Digo mesmo que no campo que escolhemos o inimigo não nos levou vantagem."

Se a complacência de V. Mag.ª me permitir, faço-lhe notar que a existência de um campo que em primeiro lugar lhe possibilitou a escolha, advém de uma vitória do inimigo. Não desconfio todavia, que daqueles que consigo comungam o mesmo ideário, grande parte lhe servisse tamanhos pratos de encómios pelas fervorosas vitórias que infligia aos mais sinistros apátridas, deturpadores da Nossa Missão ( a bem dizer ). Seria a mesma carneirada, no hipotético cenário de se encontrar V. Mag.ª no cadeirão dos fascistas que jogaram uma vez para ganhar, a ignorar a inexistência de um jogo, quanto mais a compreendê-lo, seria ela a festejar o triunfo descuindando que o mesmo resultou de uma falta de comparência da equipa adversária.
Um fascista não gosta de jogar, um fascista faz o sacrifício de jogar uma vez para celebrar para resto da vida ( até cair da cadeira ). A ideia de aqui coabitar um tal que gosta de jogar e se diz fascista, é paradoxal. Nos tempos que correm, perdoe-me o atrevimento, não espere grande coisa do jogo.
 
Não se esqueceu de nada ontem?

Deixei aqui um lembrete =)

"aqui" no http://admiravelmundonovo-1984.blogspot.com
 
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