quarta-feira, dezembro 20, 2006
David Irving vai ser libertado
A notícia do dia no que se refere aos temas escaldantes do "revisionismo" e do "holocausto" é a próxima libertação de David Irving, em liberdade condicional.
Ao que parece o historiador britânico só cumprirá efectivamente um ano dos três anos de prisão em que havia sido condenado, saindo em regime condicional pelo tempo restante.
Recorde-se que Irving foi condenado por um tribunal austríaco por um delito de opinião (teria manifestado a sua convicção da inexistência de câmaras de gás para extermínio humano em Auschwitz) o que segundo a acusação teria feito durante uma conferência proferida numa anterior visita à Áustria, ocorrida 17 anos antes.
Isto parece muito difícil de compatibilizar com tudo o que se costuma ensinar nas Faculdades de Direito, no que se refere a princípios basilares do Direito, e com tudo o que se pode ler nas declarações europeias ou universais sobre os direitos do homem, mas trata-se realmente disto: a matéria provada que constituiu o crime traduz-se em que o arguido, que é escritor e historiador conhecido, expressou uma opinião sua, numa conferência para umas dezenas de pessoas, ocorrida há 17 anos atrás...
Compreende-se o embaraço do sistema de justiça austríaco; o que não se compreende é o desembaraço de tantos comentadores ligeiros.
Ao que parece o historiador britânico só cumprirá efectivamente um ano dos três anos de prisão em que havia sido condenado, saindo em regime condicional pelo tempo restante.
Recorde-se que Irving foi condenado por um tribunal austríaco por um delito de opinião (teria manifestado a sua convicção da inexistência de câmaras de gás para extermínio humano em Auschwitz) o que segundo a acusação teria feito durante uma conferência proferida numa anterior visita à Áustria, ocorrida 17 anos antes.
Isto parece muito difícil de compatibilizar com tudo o que se costuma ensinar nas Faculdades de Direito, no que se refere a princípios basilares do Direito, e com tudo o que se pode ler nas declarações europeias ou universais sobre os direitos do homem, mas trata-se realmente disto: a matéria provada que constituiu o crime traduz-se em que o arguido, que é escritor e historiador conhecido, expressou uma opinião sua, numa conferência para umas dezenas de pessoas, ocorrida há 17 anos atrás...
Compreende-se o embaraço do sistema de justiça austríaco; o que não se compreende é o desembaraço de tantos comentadores ligeiros.
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