quinta-feira, janeiro 04, 2007
Da nossa necessidade de "Lenine"
O comunismo tal como o conhecemos foi obra de Marx (esqueçamos Engels) e de Lenine.
De um teórico genial, e espantoso produtor de ideias, e de um genial organizador - um frio, metódico, racional e implacável organizador.
Onde um tinha erguido um pensamento o outro tornou-o acção, fazendo história com essa filosofia.
Na família política a que pertencemos não nos têm faltado os Marx. Pensadores e filósofos de eleição, que nos têm dado a explicação do mundo, têm sempre povoado as nossas fileiras. Por vezes até ao exagero, como nas inúmeras situações em que os candidatos a marx se digladiam até à exaustão esquecidos do mundo.
O que nos tem faltado sempre é "Lenine" - alguém dotado sobretudo de sentido prático e oportunidade que saiba em cada momento histórico trazer as ideias para a vida dos povos. Alguém que tenha a vocação do operacional e do concreto, a noção do aparelho, do trabalho de bastidores, o talento para a gestão do quotidiano, da logística, da secretaria, da mercearia, da burocracia, de todos os aspectos mesquinhos que sustentam a existência actuante das ideias.
Pode ser um "lenine colectivo", claro. Mas não tenho dúvidas que estamos precisados é de "lenine".
De um teórico genial, e espantoso produtor de ideias, e de um genial organizador - um frio, metódico, racional e implacável organizador.
Onde um tinha erguido um pensamento o outro tornou-o acção, fazendo história com essa filosofia.
Na família política a que pertencemos não nos têm faltado os Marx. Pensadores e filósofos de eleição, que nos têm dado a explicação do mundo, têm sempre povoado as nossas fileiras. Por vezes até ao exagero, como nas inúmeras situações em que os candidatos a marx se digladiam até à exaustão esquecidos do mundo.
O que nos tem faltado sempre é "Lenine" - alguém dotado sobretudo de sentido prático e oportunidade que saiba em cada momento histórico trazer as ideias para a vida dos povos. Alguém que tenha a vocação do operacional e do concreto, a noção do aparelho, do trabalho de bastidores, o talento para a gestão do quotidiano, da logística, da secretaria, da mercearia, da burocracia, de todos os aspectos mesquinhos que sustentam a existência actuante das ideias.
Pode ser um "lenine colectivo", claro. Mas não tenho dúvidas que estamos precisados é de "lenine".
Etiquetas: área nacional, nacionalismo
2 Comentários
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Depreendo das suas palavras, caro camisanegra, que o que precisa: é de um Organizador Inato. E esse, não se faz, nasce assim, e tem como nome «oculto» Manusíaco. O que significa, que de tempos a tempos(entenda-se séculos ou milénios) aparece sempre um...
Cumprimentos
Cumprimentos
Não creio na necessidade de "um Lenine". Aliás esse individuo tinha o apoio da "banca internacional", e não me parece que esse seja o bom caminho. Mantedo-nos dentro da mesma jaula, eu diria que necessitamos de um Gramsci !
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