sábado, janeiro 06, 2007
A democracia, os nacionalistas e o Ano Novo
A democracia é uma infecção do espírito.
Muitos têm a doença, e ainda não se deram conta disso.
Quando encontramos alguns a reagirem raivosamente contra tudo o que é superior, apenas porque está acima deles, contra tudo o que seja inteligente, apenas porque não o entendem, contra tudo o que é melhor, apenas porque não é igual a eles, não há que ter dúvidas no diagnóstico.
A cabeça ou o coração deles podem ainda não o ser, mas o seu espírito é já democrático.
*****
Alguns censuram-me a minha defesa constante do incremento do número de blogues, foros e sítios nacionalistas na net apontando a consequência inevitável da queda qualitativa.
Muitos têm a doença, e ainda não se deram conta disso.
Quando encontramos alguns a reagirem raivosamente contra tudo o que é superior, apenas porque está acima deles, contra tudo o que seja inteligente, apenas porque não o entendem, contra tudo o que é melhor, apenas porque não é igual a eles, não há que ter dúvidas no diagnóstico.
A cabeça ou o coração deles podem ainda não o ser, mas o seu espírito é já democrático.
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Alguns censuram-me a minha defesa constante do incremento do número de blogues, foros e sítios nacionalistas na net apontando a consequência inevitável da queda qualitativa.
Antes poucos e bons, dizem-me; muitos só servem para baixar o nível...
O argumento aponta um facto inegável.
Muitos dá uma grande misturada, uma confusão, uma tremenda trabalheira.
Como é evidente, a democratização implicou sempre uma grande descida de nível.
É inevitável, é próprio da democracia. Com a velha meretriz não há que ter ilusões: uma pessoa quer ter um gesto simpático com ela, mesmo nas melhores intenções, e sente-se logo baixar o nível.
Porém, como fazer a selecção natural, do que tem qualidade e do que não tem, sem apostar nessa abundância? Todos serão chamados no Juízo Final, e o Senhor é que escolhe os Seus.
Os meus votos mais sinceros para o Ano Novo é que as páginas proliferem.
Os militantes que não sejam diletantes, e comecem a dar ao dedo. Escrever faz calos? E daí?
O argumento aponta um facto inegável.
Muitos dá uma grande misturada, uma confusão, uma tremenda trabalheira.
Como é evidente, a democratização implicou sempre uma grande descida de nível.
É inevitável, é próprio da democracia. Com a velha meretriz não há que ter ilusões: uma pessoa quer ter um gesto simpático com ela, mesmo nas melhores intenções, e sente-se logo baixar o nível.
Porém, como fazer a selecção natural, do que tem qualidade e do que não tem, sem apostar nessa abundância? Todos serão chamados no Juízo Final, e o Senhor é que escolhe os Seus.
Os meus votos mais sinceros para o Ano Novo é que as páginas proliferem.
Os militantes que não sejam diletantes, e comecem a dar ao dedo. Escrever faz calos? E daí?
O nacionalismo prova-se, em vez de se discutir. O valor também tem que dar provas. Trabalho, imaginação, criatividade, activismo permanente, ideias - e espadas ao Sol.
O que me choca mais nos que aparecem e se afixam logo o rótulo de nacionalistas não é a falta de qualidade, é a ausência de Força e Vontade.
O que me choca mais nos que aparecem e se afixam logo o rótulo de nacionalistas não é a falta de qualidade, é a ausência de Força e Vontade.
É a sua paralisia. É o eclipse rápido.
Então o patriotismo só lhes dá para três dias? A energia revolucionária dura tanto como pilhas compradas em loja de chinês? As grandes ideias são tão curtinhas que não enchem três posts?
Que este ano possa ser o da superação; que cada um individualmente seja capaz de se ultrapassar e transcender; que todos juntos possamos abrir novos e luminosos caminhos para Portugal. Viva a Pátria!
Que este ano possa ser o da superação; que cada um individualmente seja capaz de se ultrapassar e transcender; que todos juntos possamos abrir novos e luminosos caminhos para Portugal. Viva a Pátria!
Etiquetas: área nacional, democracia, nacionalismo
5 Comentários
Comments:
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O caro camisanegra, parece andar chateado com os seus, se é que são alguma coisa?
Cumprimentos do céu, o Deus está sempre atento
Cumprimentos do céu, o Deus está sempre atento
Não, não estou zangado.
Temos é que ser exigentes, duros, militantes.
Não podemos é deixar-nos adormecer no suave ronrom das coisas feitas.
Sejamos insatisfeitos, inquietos, revoltados.
Ser descontente é o único caminho para a criação.
Dos contentinhos e instalados poderá esperar-se alguma coisa?
Temos é que ser exigentes, duros, militantes.
Não podemos é deixar-nos adormecer no suave ronrom das coisas feitas.
Sejamos insatisfeitos, inquietos, revoltados.
Ser descontente é o único caminho para a criação.
Dos contentinhos e instalados poderá esperar-se alguma coisa?
Caro camisanegra:
"Dos contentinhos e instalados poderá esperar-se alguma coisa?"
-Claro que não!!!
Cumprimentos
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"Dos contentinhos e instalados poderá esperar-se alguma coisa?"
-Claro que não!!!
Cumprimentos