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sábado, abril 21, 2007

Comunicação de José Pinto Coelho 

É este o texto integral da comunicação de JPC na conferência de imprensa deste sábado:

Exmos. Senhores Jornalistas,
Camaradas,
Jovens Nacionalistas,

Obrigado a todos pela vossa comparência. Obrigado de modo especial aos camaradas da Alemanha e Suiça, que mesmo com a conferência internacional cancelada, vieram manifestar a sua solidariedade.
Convoquei a imprensa para uma conferência, cuja mensagem destino especialmente aos jovens, em substituição da 1ª Conferência Internacional da JN, que fica adiada para outra ocasião.
O PNR é um partido que luta de forma desigual neste sistema político da ditadura dos cinco partidos com assento parlamentar. Apenas estes têm acesso sistemático aos meios de comunicação social, acesso a programas televisivos e, inclusivamente acesso aos debates nas campanhas eleitorais que deveriam ser um ponto zero e igualdade de oportunidades para todos os partidos.
Apenas estes cinco partidos e as suas mensagens estafadas e mentirosas, são do conhecimento dos portugueses. Os portugueses, até há dias atrás, nem faziam ideia que existe um Partido Nacionalista em Portugal: o PNR.
Este é um partido que sabe perfeitamente que tem o seu espaço político próprio, o qual, diga-se, nem é pequeno.
Dezenas ou centenas de milhares de portugueses têm o direito de se sentir efectivamente representados pelo PNR e nós, o direito de sermos conhecidos, de falarmos na primeira pessoa e divulgarmos as nossas ideias.
Nessa medida, o Partido Nacional Renovador, sem qualquer tipo de apoio ou máquina partidária, contando apenas com uma militância determinada, convicta e fiel, tem desenvolvido um imenso esforço para chegar ao conhecimento dos portugueses através de uma série de acções.
Desde 2005 realizámos diversas manifestações: contra o lóbi gay em Setembro de 2005, contra o assassínio de portugueses na África de Sul em Janeiro de 2006, contra a tentativa de criação de um colonato imigrante em Vila de Rei, em Maio de 2006. Estas, para além das manifestações que anualmente fazemos para celebrar as nossas datas: 10 de Junho, 1º de Dezembro e 1º de Maio. Nunca, em nenhuma delas se registaram desacatos ou cenas de violência. Nunca!
Temos realizado também, nestes dois anos, muitíssimos colóquios e almoços ou jantares convívio por tudo o país, excepto ilhas por enquanto. Nunca se registaram cenas de violência ou de ilegalidades. Nunca!
Contudo, os Nacionalistas são sistematicamente conotados com violência e comportamentos perigosos, o que dá de nós uma imagem redutora, mentirosa, injusta e cobarde. Mancham a nossa imagem e bom-nome recorrendo sistematicamente a todos os tipos de rótulos com o intuito claro que assustar as pessoas.
Sempre que falam do PNR ou nos Nacionalistas, utilizam uma ladainha de adjectivos pejorativos, como: extremistas, radicais, violentos, racistas, xenófobos, etc.
Isto é perseguição política! É desonesto, vergonhoso e cobarde!
Temos direito a ter as nossas ideias e a defendê-las! Bem sei que elas entram em choque com a cartilha do politicamente correcto. Ainda bem! Mas as ideias não se apagam: discutem-se!
Esta perseguição e diabolização de que somos alvo é o preço da nossa coragem e da nossa coerência.
O ambiente de hostilidade contra nós acentuou-se de modo especial com a recente participação de uma lista afecta a nós, na Faculdade de Letras, bastião comunista, e que alcançou 10% dos votos. Mas sobretudo com a colocação do nosso cartaz no Marquês do Pombal.
O sistema político começa a perceber o nosso claro crescimento e quer impedi-lo a todo custo. Estão com medo! Sim. Medo daquele partido que tanto gostam de desprezar pelos seus 10.000 votos (quando era totalmente desconhecido), mas que os assusta porque de facto somos a única oposição. Somos aqueles que nos pautamos pela diferença e não alinhamos no seu rebanho.
Eles sabem que o nosso crescimento é uma realidade e que terão que preparar umas cadeirinhas na Assembleia da República. Aí os portugueses verão o que é realmente oposição.
Sim. Oposição à ditadura dos cinco partidos que mais parece um partido único com 5 secções. Eles discutem em coisas menores para fazer de conta, mas depois vão todos jantar juntos e estão de acordo no essencial. E esse seu “essencial” está a destruir Portugal.
Temos na Assembleia da República, dois partidos de extrema-esquerda, mas aqui nunca se recorrem a adjectivos pejorativos. Temos um outro partido de esquerda, embora, curiosamente esteja vendido ao capitalismo selvagem. E temos por fim dois partidos do centro-direita inútil e subserviente à mentalidade esquerdista que nos domina.
Eles que se reclamam todos como campeões da tolerância e liberdade de expressão, estão a construir o mais revoltante totalitarismo do pensamento único!
Criam dogmas e tabus. Ai de quem cometer delito de opinião contra os seus dogmas. Ai de quem ousar falar em assuntos tabu.
Mas nós, Nacionalistas, não alinhamos nessas fantochadas. Somos a pedrada no charco. Nós não temos medo!
A abstenção nas eleições não pára de crescer porque os portugueses cada vez menos acreditam nestes partidos e nestes políticos. E muitos dos que votam já o fazem sem a menor convicção.
O PNR, está apostado em devolver a esperança aos portugueses, em dar voz a todos estes que, cheios de razão, estão divorciados da classe política que em vez de governar para o bem nacional, governa-se a si mesma.
Estes políticos vivem dos lóbis e para os lóbis. Eles roubam à grande e são corruptos. São impunes e vivem acima da lei. E perante esta realidade escandalosa ainda vem um político de referência, dizer aos portugueses: “habituem-se”…
Não! Não nos habituamos à pouca-vergonha e à destruição nacional. Os portugueses estão a ser esquecidos e mal tratados na sua própria casa. Portugal parece uma mãe que não dá de comer aos filhos.
É neste contexto que a passagem do PNR, dos bastidores à ribalta está a preocupar os responsáveis e culpados pelo estado deplorável em que Portugal se encontra.
É neste contexto que se persegue politicamente o PNR.
Basta ver as moções de censura e pedidos de ilegalização vindos da Assembleia da República ou da Câmara Municipal de Lisboa ou de dirigentes partidários. A esquerda está saudosa do PREC e o centro-direita subserviente, aplaude.
O nosso cartaz, aos olhos destes políticos constitui um horrível crime de lesa tabu, mas o facto de este ter sido vandalizado de um modo que nunca se viu, numa clara manifestação de “civismo” e “respeito” pela liberdade de expressão, que isso sim é crime, já parece não afectar a sensibilidade dos donos do sistema. É que afinal há crimes bons.
Ao caso do cartaz seguiu-se o pânico com a realização da conferência internacional da nossa juventude. Os outros podem e nós não?
Trataram o nosso partido e os outros partidos nacionalistas europeus como se de terroristas se tratasse. A existência de dois pesos e duas medidas é intolerável!
Estes últimos dias então, têm estado ao rubro, por causa da mega operação levada a cabo pela PJ.
A comunicação social, tentando manchar a nossa imagem junto dos portugueses, não tem parado de fazer ligações abusivas e maldosas gerando com isso um clima de alarme social.
É injusto e vergonhoso assistir-se ao poder político e comunicação social queimarem a nossa imagem e bom-nome tentando a todo custo evitar o nosso crescimento.
Nesta semana até a nossa sede foi alvo de um mandado de busca que passou o nosso pequeno espaço a pente fino. Onde já se viu isto?! Que outro partido político já passou por isto? Por acaso a sede do PS foi revistada quando dirigentes seus foram indiciados por pedofilia? Ou a sede do PSD por corrupção? Por acaso estes partidos viram o seu nome atirado à lama?
E as sedes dos clubes de futebol aos quais supostamente pertencem os supostos criminosos? Também elas foram alvo de buscas?
E afinal que foram procurar à nossa sede?
Entre outras coisas absurdas, armas! Mas seremos por acaso parecidos com as FP-25, com o PRP-BR ou com a ARA? Por sinal os ex-membros dessas associações terroristas responsáveis por assaltos e crimes de sangue, gravitam nos partidos de esquerda.
Além disso, repito, entre outras coisas: anabolizantes. Mas será que a nossa sede se parece a um ginásio?
E além disso: droga. Droga?! Se querem encontrar droga, porque não experimentam ir aos bairros problemáticos ou à festa do Avante ou às festas do “Bloco de Extrema-Esquerda”?
É claro que saíram da nossa sede tal como entraram: de mãos vazias.
Mas eu estou indignado com este excesso!
Estou revoltado com tanta hipocrisia!
Enquanto em Portugal existir um partido – o PCP – cujo símbolo é o mesmo da criminosa União Soviética, não admito que nos apontem o que quer que seja!
Enoja-me ver os partidos “correctos” do “centrão” a diabolizarem-nos e, por outro lado, a lamberem as botas à extrema-esquerda.
Faz muita falta a Portugal o PNR no parlamento, para pÔr fim a este reinado de impunidade dos políticos e dos lóbis.
Portugal precisa de nós!
Mas uma coisa é certa: à medida que o ambiente de perseguição, de repressão e de alarme social aperta em nosso redor, também cresce o apoio dos portugueses à nossa causa e cresce a sua indignação perante tamanha hipocrisia.
Eu bem vejo a quantidade de mensagens de apoio e de pedidos de adesão que diariamente chegam ao mail do nosso partido. Eu bem vejo o apoio que nos dão nos fóruns de discussão da rádio, da televisão ou dos jornais na Internet.
O PNR irá crescer muito. Isso é uma certeza!
Esse crescimento passa inevitavelmente pelos jovens.
E aqui, como prometido, quero dirigir uma mensagem à Juventude Nacionalista para que a façam chegar a todos os jovens portugueses. Essa mensagem resume-se a uma simples palavra que será o tema dos cartazes que em breve serão produzidos pela JN: “Liberta-te”!
Liberta-te, jovem, da prisão mental que te querem colocar. Querem controlar a tua mente e a tua liberdade. Por trás da capa cínica da liberdade e tolerância, os donos do sistema estão a construir uma prisão sem grades.
Os jovens têm que rejeitar o “pronto-a-pensar” que lhes é impingido de múltiplas formas. Os jovens não podem deixar intoxicar as mentes, anestesiar a sua vontade, hipotecar a sua liberdade.
Queremos jovens que pensem pela sua cabeça. Jovens que rejeitem o que lhes é servido como bom e simultaneamente inquestionável.
Os jovens devem fazer um esforço por cruzar informações e reflectir nelas.
O sistema, através dos “media”, das novelas sem nível, dos concursos patéticos e dos shows imbecis, tenta estupidificar as mentes, nivelando-as pela mediocridade e assim, mais facilmente as poder controlar e conduzir como a um rebanho.
Perante isto os jovens têm que dizer não! Libertem-se dessa teia totalitário no estilo perfeito de big-brother.
Bem sabemos que os manuais escolares, os programas e os professores veiculam o pensamento e a cultura esquerdista, marxista e de pensamento obrigatório. Quem não alinha por esse modelo acaba por sofrer de alguma forma. Mas, jovem, tens que ser forte: liberta-te!
Apelo aos jovens que potenciem o que a juventude tem de melhor: paixão, entrega, crença, vontade, ideal!
Não troquem uma vida intensa e corajosa, cheia de personalidade, por uma vida de carneiros e de burgueses sem pensamento próprio.
Libertem-se do jugo do totalitarismo mental e do igualitarismo estupidificante.
Mas em contraponto a essa liberdade que tem que ser vivida, os jovens têm que ser enquadrados pelos valores e referências que impeçam que a liberdade se transforme em libertinagem.
As referências estão a ser destruídas pela ditadura do relativismo e os valores estão a ser substituídos pela estupidificação do politicamente correcto. O resultado disso é que a liberdade dos jovens apodrece e morre, dando lugar à libertinagem.
Jovens as vossas referências e os vossos valores têm que os procurar, não nas modas ou no pensamento por decreto, mas sim nas raízes e cultura da família e da nação.
As vossas referências devem ser a Vida, a Família e a Pátria. Combater a cultura de morte do aborto, das drogas, bededeiras e vidas desregradas. Combater os ataques à família recusando os delírios das chamadas “famílias alternativas” e dos eufemismos, como “orientação sexual”. Combater os ataques à Pátria que destroem a sua identidade, o seu presente e comprometem o seu futuro.
Não tenhamos ilusões: ser-se jovem nacionalista não é fácil. Requer muita personalidade e muita força. Mas o que vale mais? Uma vida, vivida apaixonadamente, com objectivos e com coragem, embora com riscos, ou uma vida de carneiro, entregue à tirania da moda, do “parecer bem” e da falta de personalidade?
Há que escolher. Jovem, faz a tua escolha e liberta-te!
Sei que vocês jovens nacionalistas, contam com o vosso partido e os vossos dirigentes, mas nós contamos convosco. Contamos com a vossa conduta exemplar e civilizada de nacionalistas.
Nunca se esqueçam que todos e cada um de vocês carrega a responsabilidade de ser a própria imagem do Nacionalismo. Honremos pois os nossos camaradas, não tendo nunca atitudes e condutas contrárias ao espírito Nacionalista.
Amem a vossa Pátria, a vossa Família a vossa Vida!
Sejam disciplinados, cumpridores e ordeiros.
Os frutos da vitória virão a seu tempo.
A hora é de crescimento e de esperança.
Eu conto convosco!

Viva a JN e o PNR
E que viva Portugal!

1 Comentários
Comments:
Sou membro do Vlaams Belang na Flandres e só tenho a dizer que essa situação também se passa aqui, como deve saber. Aos poucos porém, as pessoas começam a aperceber-se que o VB tem razão e mesmo os outros partidos começaram há vários anos a copiar descaradamente vários pontos do Programa do VB.

Concordo porém que o PNR se deve desvincular de grupos Skins se tentam infiltrar no partido a qualquer preço e que o seu lider deve seguir o exemplo do VB e abandonar certa linguagem usada no passado que não dignificaram o PNR em nada. Deve-se seguir uma linguagem mais moderada mas que aborde os problemas de Portugal de forma directa e não apenas chavões que fazem lembrar outras paragens representadas no Parlamento.

Problemas como Emprego, Finanças, Reformas, Família, Investimento, Ecologia, Imigração LEGAL, Saúde e Ensino são problemas que devem ser abordados de forma profunda e não constantemente a mesma tecla da Imigração. Imigração sim mas de forma organizada e legalizada.
 
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