FASCISMO EM REDE

O 10 de Junho deve ser um dia de festa e um dia de luta. Festa e celebração, à memória das gerações que tornaram Portugal possível, em especial aqueles que tudo deram, até a vida, para que uma Pátria justa, independente e digna pudesse viver. E luta, porque é preciso dar um sinal de revolta, e demonstrar que uma ofensiva está em marcha, e que queremos encontrar forças suficientes para reconquistar a Nação.
Se queremos reencontrar o nosso fio histórico, a nossa Identidade como Nação livre e independente, temos de nos colocar fora das formas políticas que nos querem impor, fora da lógica com que querem que guiemos os nossos pensamentos.
Temos sobretudo de demonstrar que nada está normal, pois a própria essência da actual sociedade política se encontra viciada. Temos de saber ultrapassar a mera oposição a governos, a figuras políticas, a partidos, para nos unirmos na luta contra o erro fundamental do Sistema.
Temos de nos organizar, de fazer ouvir a nossa voz e o clamor das nossas ideias. Por toda a parte temos de viver perigosamente, para que, reencontrado Portugal, possamos viver habitualmente, entre homens da mesma fé e parecer.
Nenhuma nação se fez por decreto, e nenhum povo sobreviveu se não soube enfrentar a história, sem receios de conjunturas internacionais desfavoráveis.
Só vence quem sabe lutar, e aqui a luta é uma questão de sobrevivência: o que está em jogo é Portugal.