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sábado, agosto 18, 2007

Entrevista com Dux Bellorum /Ricardo de Vasconcelos, administrador do Fórum Pátria 

(Trabalho NOVOPRESS)

O Fórum Pátria tornou-se em pouco tempo um dos fóruns nacionalistas mais frequentados, onde são abordados os mais diversos temas, não poucas vezes bem polémicos, como é o caso da fractura existente entre as diversas correntes de ideias existentes dentro da área nacional.
A equipa Novopress foi entrevistar Ricardo de Vasconcelos, o administrador desse fórum, conhecido no mesmo sob o pseudo de Dux Bellorum, latim para designar Chefe de Guerra. Ora, estão abertas as hostilidades.

1- Ricardo de Vasconcelos, pode traçar-nos em breves linhas o seu ideário e o que o levou a abrir o Fórum Pátria?
Transporto uma concepção de Estado como entidade que emana da nação. Por nação entenda-se o colectivo e o espírito da sua história. Estou especialmente interessado nos valores que transcendem o indivíduo e pretendo que estes se transformem em realidades essenciais da sociedade portuguesa. A minha posição alicerça-se no princípio de que a ética é superior à política. Quero com isto dizer que o Bem Nacional não pode ser sujeito ao relativismo dos indivíduos ou de organizações tais como partidos políticos. Acredito na união de um povo em torno dos seus melhores, de uma elite que detém os principais poderes e que transmite as suas virtudes às grandes massas. Defendo a necessidade de criar um regime novo, adaptado às actuais circunstâncias mas com raízes no Portugal Eterno. Desejo ardentemente a restauração do Portugal histórico, com portugueses orgulhosos do seu passado e da terra que habitam. Saliento a importância de um sonho nacional, uma missão capaz de unir o povo e fazê-lo olhar para o futuro com ambição.
Apesar de ser simpatizante da Monarquia, consigo viver em República desde que esta se assuma como Estado moral, promotor de virtudes e responsável pela felicidade plena dos cidadãos.
Repudio a substância da democracia. É uma encenação que faz-de-conta que todos os homens são iguais: do mais reles biltre ao mais elevado génio intelectual e moral. Tolera a diferença enquanto esta for relativa (ou seja, sem valor) mas não gosta dela. Como é possível apreciar algo sem a capacidade de reconhecer o Absoluto?… O Absoluto é a percepção das coisas eternas e imutáveis, sobre as quais erigimos os valores transcendentes. Uma das consequências do relativismo que alicerça o pensamento contemporâneo é a incapacidade, por parte dos indivíduos, de apreciar seja o que for. Hoje em dia gosta-se ou detesta-se, mas não se sabe apreciar…
Quanto ao fórum Pátria, foi criado por quatro pessoas com o intuito de promover o diálogo entre as diversas “facções” (ou correntes) dentro do Nacionalismo. Na nossa opinião, os fora já existentes pecavam por falta de imparcialidade. Entendemos que um dos principais problemas dentro do Nacionalismo actual é o autismo, e por vezes ódio, que cada “facção” demonstra em relação às outras. Dentro do fórum Pátria o debate é possível entre salazaristas e nacional-socialistas, entre monárquicos e republicanos, entre fascistas e democratas… A nossa luta tem sido a da imparcialidade e independência. Assumimos o papel de árbitros do debate, sempre com o intuito de sustentar diálogos racionais e serenos. Queremos, sobretudo, definir conceitos e desenvolver ideias. Temos como meta a criação de uma cultura nacionalista vocacionada para o futuro.
2- Podemos asseverar que o Fórum Pátria é um espaço virtual de Salazaristas?
Não. O fórum Pátria é mantido por pessoas que admiram o Prof. Dr. Oliveira Salazar mas nunca pretendemos que fosse um espaço ideologicamente estanque. Temos utilizadores monárquicos, nacional-socialistas, fascistas, democratas que querem expressar o seu patriotismo e até gente com ideologias de esquerda.
3- Uma das premissas inquestionáveis para os nacionalistas de antanho era o seu anti-democratismo e antiparlamentarismo. Basta ler António Sardinha ou Alfredo Pimenta para o percebermos. Organizações como o não muito distante Movimento de Acção Nacional foram visceralmente antidemocráticas. Contudo parece existir actualmente uma constatação de que ignorar o jogo parlamentar é suicídio político e ser-se antidemocrata está fora de moda. O que tem a dizer sobre isto?
Pode-se ser anti-democrata e, simultaneamente, utilizar os instrumentos do jogo parlamentar. O PCP é prova disso. Quanto aos nacionalistas que repudiam o regime parlamentar (ou “democrático”), cabe-lhes levar a cabo a sua missão tendo em conta as condicionantes do contexto actual. Há várias vias para se chegar ao poder governativo, mas é sempre o contexto sócio-político que faz com que umas sejam mais transitáveis do que outras. Uma vez que a missão dos nacionalistas tem uma importância extrema – a salvação nacional – há que encontrar todos os meios disponíveis.
Não penso que ser anti-democrata esteja «fora de moda». Uma parte significativa do povo português está francamente desiludida com a estrutura do poder. Ao longo de 33 anos houve um desenrolar de situações que conduziu o regime parlamentar ao descrédito. O pior de tudo é que há muita gente a afirmar a ausência de um rumo nacional. A falta de transparência em diversos processos políticos fez com que surgisse um sem número de teorias sobre uma eventual afinidade entre os governantes e o crime organizado.
A descrença no regime está-se a generalizar. Não é o actual governo que está a ser posto em causa; nem são os partidos em particular. É o regime como um todo, na sua vertente de conjunto de seres humanos que exercem funções governativas e na vertente cultural de valores, mitos, visão do mundo e ideais, que se divorciou do mais comum dos cidadãos.
Eu tenho uma visão bastante negativa dos regimes democráticos. Confesso que não me sinto bem a viver em democracia. È uma encenação e nela só se sente bem quem tiver vocação para representar. Não acredito na retórica dos sofistas, aqueles que conseguem “provar” qualquer coisa desde que lhes seja conveniente; não acredito em farsas eleitorais; e sobretudo, não acredito na igualdade dos homens.
Continua a residir na cabeça de muita gente a ideia da pulsão libertária e igualitária intrínseca ao ser humano. É como se houvesse uma espécie de instinto dentro de cada um de nós a puxar-nos para uma suposta condição natural de liberdade e igualdade. Esta ideia é tipicamente romântica, mas está longe de ser inócua, uma vez que é utilizada constantemente como instrumento argumentativo nas reivindicações de poder.
O que realmente é intrínseco ao ser humano é a vontade de acumular poder. Penso mesmo que a maior força motivacional, depois das necessidades básicas do organismo, é a sede de poder. Não adianta fazermos juízos de valor sobre esta característica. A verdade é que a nossa existência pauta-se pela capacidade de intervir no que nos rodeia, de conseguir controlar o nosso destino e de sentirmos que não somos simples marionetas controladas por forças exteriores. Ser detentor de poder e ter consciência dessa posse são dois vectores motivacionais presentes em quase todos os nossos comportamentos e necessários à saúde psíquica de qualquer ser humano.
O discurso da igualdade é precisamente uma das ferramentas utilizadas por muita gente com vista à obtenção de poder. Esta ferramenta surge mais comummente nas estratégias de reivindicação. A afirmação e a defesa do “ideal de igualdade” são feitas por indivíduos (ou organizações) que procuram diminuir o poder de um opositor que se encontra numa situação de superioridade. A verdade é que o mais comum dos seres humanos só afirma a igualdade quando lhe é conveniente, ou seja, quando sente que está numa situação desfavorável. Na maioria das vezes a reivindicação do princípio de igualdade é feita por quem sente que as suas capacidades não são suficientes para ascender na estrutura hierárquica. Noutras ocasiões, o ideal igualitário surge como bandeira em acções jacobinas. Aqueles que procuram desesperadamente adquirir poder fazem-no atentando contra instituições ou grupos com a acusação de que estes “violam a sacralidade da igualdade humana”.
A democracia é uma farsa perigosa. Em primeiro lugar, é uma farsa porque tenta convencer os cidadãos de uma liberdade de escolha que eles não têm. Como podem escolher um governante se a única “informação” que lhes é facultada é o entretenimento da propaganda? Votamos em candidatos virtuais criados por assessores de marketing e publicitários. Segundo, a democracia é perigosa porque permite governos cuja principal condicionante é a opinião pública. Nada é mais volúvel, incerto e gerador de injustiças do que a opinião pública! Tal regime só permite homens sem consciência, que lavam as mãos perante a vontade das multidões. Por contraste, um governo independente do arbítrio popular assume-se como único responsável pelos seus actos e isso faz com que a consciência esteja presente em todas as tomadas de decisão.
A democracia favorece as pequenas “liberdades” enquanto espartilha a verdadeira Liberdade. A Liberdade, enquanto base da experiência humana, confere aos indivíduos uma existência plena, de vivências completas e genuínas. Permite que cada ser humano aprecie cada momento e nele descubra o que o transcende. As pequenas liberdades da democracia partem do princípio que o humano é um ser especial, com uma vontade independente e fonte do seu próprio mundo. Leva os indivíduos a construírem castelos no ar e – o que ainda é pior – a desejarem viver neles.
4- Vivemos numa sociedade totalmente absorvida pelo consumismo desenfreado e pela futilidade, na qual pouco espaço resta para a exaltação e permanência de valores como o orgulho pátrio, o sentido de identificação com uma história secular de sacrifícios e glórias. O que fazer perante cenário tão deprimente?
O consumismo desenfreado e a futilidade são produto de uma sociedade que eleva a alturas superlativas os interesses individuais. Constrói egos do tamanho de catedrais e reduz a pó qualquer valor transcendente. O consumismo deriva da sensação de insatisfação sentida por quase todos os indivíduos das sociedades ocidentais. Esta insatisfação é gerada pela ausência de valores transcendentes mas também pelo modelo capitalista que distribui o desejo mas não a oportunidade de o saciar. Toda a gente tem objectos de desejo mas poucos são os que os conseguem adquirir.
Há outro aspecto, igualmente importante, que agudiza a sensação de vazio sentida nas sociedades ocidentais. Trata-se da instabilidade social. A insegurança está sempre presente e interfere em todas as situações do quotidiano.
Quais as causas deste problema? Há factores que são comuns à generalidade das sociedades ocidentais e há outros mais específicos da realidade portuguesa. Vejamos alguns agentes causadores:
- O conhecimento está numa constante transformação e as mudanças tendem a acelerar. Ninguém sabe se o conhecimento que detém hoje vai servir daqui a 3 anos. O sujeito contemporâneo vê-se forçado a “reciclar” constantemente os conhecimentos para não ficar desactualizado. Ter conhecimentos inúteis significa ser incapaz de interagir numa sociedade altamente competitiva.
- O trabalho é cada vez mais instável e precário. Isto quer dizer que um trabalhador hoje não sabe se “amanhã” vai conseguir manter a qualidade de vida.
- Os meios de comunicação social instigam ao medo e ao pessimismo.
- As relações sentimentais são cada vez menos estáveis.
- A criminalidade tem vindo a aumentar.
- Os valores e os ideais humanos são cada vez mais fluidos e “relativizáveis”.
Em suma, os indivíduos dispõem cada vez menos de estruturas sociais estáveis nas quais possam assentar a sua vivência quotidiana e que lhes proporcionem uma certa previsibilidade quanto ao seu futuro. É precisamente a capacidade de antecipar as condições futuras que faz com que uma pessoa se sinta segura. O problema não está no futuro ser mau, está em ser incerto.
Os problemas do consumismo, da futilidade e da insegurança só se resolvem com uma mudança de paradigma político. Só um Estado forte, que faça reviver os valores transcendentes e que limite o arbítrio individual, pode conduzir a sociedade às virtudes do espírito. É necessário um grande ditador (no sentido romano do termo) para que a sociedade não seja constituída por pequenos ditadores (os consumidores, reis das coisas fúteis).
5- O meio nacionalista português, à semelhança de qualquer outro em qualquer parte do globo, é mutável, e multiforme são as correntes ideológicas existentes no seu seio. Considera, como algumas vozes que se fazem ouvir de forma recorrente, que o meio nacionalista apenas pode vingar se existir uma união entre todas os seus componentes, ou, em sentido contrário, crê que essas distintas correntes ideológicas deverão seguir caminhos separados, sem que isso signifique o despoletar de querelas entre as mesmas?
É possível unir todas as correntes do Nacionalismo num projecto único. O que actualmente divide a nossa causa em diversas facções não são as diferenças ideológicas, são as diferenças de carácter (ou perfil pessoal). Não é possível pôr a trabalhar no mesmo espaço intelectuais e hooligans; ideólogos políticos e agitadores de rua; pessoas que sabem construir um Estado com “patrioteiros” de fim-de-semana. Tem que existir uma selecção nos indivíduos que encabeçam o corpo nacionalista. Há gente muito válida em todas as correntes ideológicas e esses têm que se distinguir do vulgo, das multidões cheias de paixões efémeras e primárias. Se queremos que um dia a nossa Pátria seja governada pelos melhores temos que primeiro fazer com que o Nacionalismo seja um escol de indivíduos acima da média.
Para que a união seja uma realidade há dois aspectos fundamentais: primeiro, é preciso criar uma sociedade nacionalista cujos membros estejam em permanente contacto. O estabelecimento de uma rede de comunicação entre os nacionalistas fará emergir uma cultura comum. Segundo, temos que entender o movimento nacionalista como um organismo vivo, com órgãos e células especializadas, integradas no mesmo sistema e com um objectivo comum. Critica-se em demasia aquele militante que se dedica a uma tarefa específica, que não anda na rua a colar cartazes ou a agitar bandeiras. Parece que só há dois “tipos” de nacionalista: o líder (dá ordens e está encarregado de realizar todo o trabalho intelectual) e o militante (a este compete agitar na rua os transeuntes). Não há nenhum organismo que se resuma ao cérebro e aos braços. A especialização é necessária. Os “coladores de cartazes” são tão úteis como os bloguistas e os intelectuais que analisam e divulgam a doutrina. Só em organismos simples e sociedades primitivas é que a especialização é dispensável. Não podemos pensar que todos servem para tudo.
6- De acordo com o que é possível ler no Fórum Pátria, existem muitas pessoas que não se revêem em nenhuma formação política existente no meio nacionalista. Poderá suceder o caso de estarmos em vias de assistir ao nascimento de mais uma organização? Em caso afirmativo, pode gizar em traços gerais no que consistirá essa nova estrutura política?
Realmente existem muitas pessoas que não se revêem em nenhuma formação política do actual panorama nacionalista. Tal facto deve-se menos a diferenças ideológicas e mais à incompatibilidade de caracteres. A verdade é que há muitos nacionalistas que não se querem misturar com certos grupos cujas actividades são pouco recomendáveis e outros não reconhecem valor aos órgãos dirigentes dos movimentos que já existem.
O que eu pretendo fazer é congregar pessoas com capacidade intelectual e anímica de forma a gerar uma verdadeira sociedade nacionalista. Qualquer influência política é sempre precedida de uma acção cultural. Como tal, o mais importante nesta fase do “novo Nacionalismo português” é pôr em contacto todos aqueles que podem exercer uma acção doutrinária e gizar projectos válidos e perenes.
Um dos problemas no meio nacionalista é haver muita gente que acha que o que sabe é suficiente. A ilusão da omnisciência tem feito com que as organizações cometam erros quase infantis. Por isso, é necessário criar uma escola, um projecto de educação política dirigido à formação de nacionalistas. No que toca à formação de militantes os comunistas sempre tiveram um trabalho muito bem feito. Neste caso podem servir de exemplo.
7- Numa época fatalmente globalizada, a internet afigura-se porém como um extraordinário instrumento na difusão das ideias políticos, independentemente da sua cor. Contudo, corre-se o risco de cairmos num mundo virtual em detrimento do mundo real onde efectivamente o cidadão da rua vive e sofre a maleitas de um sistema cada vez mais preocupado com os “outros” que com ele. Como contornar esta situação, sem no entanto cair-se no activismo estéril e folclórico?
A difusão da cultura nacionalista deve ser (e já é) diversificada. Há muita gente a trabalhar no ciberespaço e nas actividades de rua. Só ainda não usamos os meios de comunicação social porque estão nas mãos da classe política e esta veda-nos o acesso.
Quanto à sua pergunta devo dizer que a considero bastante optimista ao compará-la com o meu ponto de vista. Eu penso que o risco existia nos anos sessenta do século XX, numa altura em que o capitalismo entrou numa nova fase. Neste momento já vivemos num mundo virtual. Este virtualismo tem duas facetas: a primeira é a sociedade do simulacro, na qual tudo é replicável e já não se diferencia o original da cópia. O nosso mundo desmaterializou-se e as imagens tomaram o lugar dos objectos reais. Neste processo o mundo deixou de ter o sentido que tinha. O que considerávamos genuíno deixou de existir e passámos a viver numa espécie de fluxo de representações. A segunda faceta deste virtualismo é o facto de termos começado pensar a realidade tendo como base cognitiva a gramática da Economia. Enquanto nos contextos anteriores o pensamento era estruturado pela teia de relações sociais que envolvia cada indivíduo, nas novas sociedades a Economia impôs a sua epistéme, colonizando todas as esferas do social. Basta recordar que o conceito que temos de liberdade (entendida como individual) deriva do ideal americano de mercado.
A questão que me colocou é muito mais complexa do que a simples dicotomia Internet versus “mundo real”(offline). Ambos são virtuais, mas de maneira diferente. Ora, como difundir ideais políticos num mundo virtual offline? O Nacionalismo (como eu o entendo) é precisamente a luta em prol do mundo real contra o totalitarismo do virtual. Não há nenhum nacionalista que não tenha como motivação basilar o amor ao que é genuíno. O patriotismo e outros valores sólidos, a valorização da história, a integridade como ideal, a defesa de tudo o que é genuinamente português… Até em questões muito específicas o Nacionalismo expressa a sua aversão ao virtualismo, como no caso do referendo sobre a “interrupção voluntária da gravidez”. O aborto provocado faz parte da sociedade virtual em que vivemos. Pretende transformar uma gravidez real num simulacro, uma espécie de “faz-de-conta que nunca esteve grávida”. Ser nacionalista é rejeitar o mundo de faz-de-conta que o capitalismo e o comunismo nos impingiram.
A grande luta que temos pela frente é convencer pessoas que já se acostumaram a viver num mundo artificial. Quem vive num mundo da ilusão muitas vezes tem medo de regressar à realidade…
8 - Deixamos-lhe as últimas palavras…
Agradeço a oportunidade que me deram, com esta entrevista, de expressar uma parte importante do meu ponto de vista. Aproveito para convidar todos os leitores ao exercício de rever os magníficos exemplos que a antiguidade clássica nos deixou, especialmente o legado político do império romano. Vale mesmo a pena reflectir sobre a concepção de autoridade moral na governação e os valores que lhe subjazem. Brevemente colocarei online um sítio dedicado às questões éticas do exercício de governação, muitas delas baseadas em princípios romanos.

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