sexta-feira, novembro 02, 2007
Pausa para balanço
Nada obsta a que uma empresa política seja lançada com escassos recursos humanos. Não faltam exemplos históricos de movimentações gigantescas que tiveram a sua origem na iniciativa determinada de poucos.
Pode-se portanto acreditar no êxito de combates políticos que à partida dispõem de tropas reduzidas em número: cinquenta, cem, duzentos ou trezentos militantes podem chegar muito bem para os mais ambiciosos dos objectivos.
Com umas centenas de combatentes fortes e determinados pode-se chegar tão longe quanto se queira sonhar.
Porém, como é óbvio, para alcançar esses objectivos é preciso que esse núcleo inicial desenvolva a capacidade e o talento para criar empatias com sectores progressivamente mais alargados.
Se em vez de crescer em poder e influência esse pequeno número cada dia se retrai mais, aumentando as desistências e as deserções, multiplicando dissidências e desânimos, caindo em impasses, paralisação, e desagregação progressiva, então é seguro que não se está a seguir no rumo certo.
Se os sinais apontam para um cada vez maior isolamento, para uma cada vez maior distância em relação aos destinatários da mensagem política que se pretendia fazer passar, certamente que são necessárias correcções de trajectória.
Se em vez de estarmos a contar os que conquistamos e atraimos para o nosso lado nos formos deparando todos os dias com mais umas perdas, evidentemente que não estamos a ganhar.
Os nacionalistas portugueses terão atingido as metas da sua acção política quando entre eles e os portugueses em geral sejam cada vez menores as distâncias e as diferenças. Por outras palavras, quando os nacionalistas se identifiquem cada vez mais com os portugueses e estes se identifiquem cada vez mais com os nacionalistas.
Se uns e outros chegarem a uma situação de completo desconhecimento e estranheza, temos o fracasso total.
Creio que todos os que têm alguma pretensão de intervir politicamente numa perspectiva nacionalista devem reflectir sobre estas questões.
O sentimento básico do "poucos mas bons", do "só faz falta quem está", pode ser compreensível em qualquer clube juvenil. Todavia, numa empreitada em que se pretendia ser o fermento que levedasse a massa da nação inteira essa lógica representa a abdicação e a desistência de exercer qualquer papel efectivo na vida política.
Pode-se portanto acreditar no êxito de combates políticos que à partida dispõem de tropas reduzidas em número: cinquenta, cem, duzentos ou trezentos militantes podem chegar muito bem para os mais ambiciosos dos objectivos.
Com umas centenas de combatentes fortes e determinados pode-se chegar tão longe quanto se queira sonhar.
Porém, como é óbvio, para alcançar esses objectivos é preciso que esse núcleo inicial desenvolva a capacidade e o talento para criar empatias com sectores progressivamente mais alargados.
Se em vez de crescer em poder e influência esse pequeno número cada dia se retrai mais, aumentando as desistências e as deserções, multiplicando dissidências e desânimos, caindo em impasses, paralisação, e desagregação progressiva, então é seguro que não se está a seguir no rumo certo.
Se os sinais apontam para um cada vez maior isolamento, para uma cada vez maior distância em relação aos destinatários da mensagem política que se pretendia fazer passar, certamente que são necessárias correcções de trajectória.
Se em vez de estarmos a contar os que conquistamos e atraimos para o nosso lado nos formos deparando todos os dias com mais umas perdas, evidentemente que não estamos a ganhar.
Os nacionalistas portugueses terão atingido as metas da sua acção política quando entre eles e os portugueses em geral sejam cada vez menores as distâncias e as diferenças. Por outras palavras, quando os nacionalistas se identifiquem cada vez mais com os portugueses e estes se identifiquem cada vez mais com os nacionalistas.
Se uns e outros chegarem a uma situação de completo desconhecimento e estranheza, temos o fracasso total.
Creio que todos os que têm alguma pretensão de intervir politicamente numa perspectiva nacionalista devem reflectir sobre estas questões.
O sentimento básico do "poucos mas bons", do "só faz falta quem está", pode ser compreensível em qualquer clube juvenil. Todavia, numa empreitada em que se pretendia ser o fermento que levedasse a massa da nação inteira essa lógica representa a abdicação e a desistência de exercer qualquer papel efectivo na vida política.
Etiquetas: nacionalismo
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