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terça-feira, fevereiro 26, 2008

Centenário de António Lopes Ribeiro 

Este é também o ano do centenário do nascimento de António Lopes Ribeiro(1908-1995), um dos nomes maiores do cinema português, que se estreou como realizador com o documentário Uma Batida em Mal­pique (1928). Em 1929, visitou vários estúdios europeus, conhecendo S. M. Eisenstein e Dziga Vertov em Moscovo. Lançou e dirigiu as revistas Kino (1930) e Animatógrafo (séries de 1934 e 1940). Em 1940, fundou, com António Ferro e Jorge Segurado, o Círculo Eça de Queiroz. Em 1941, criou as Produções António Lopes Ribeiro — de onde saíram O Pai Tirano, O Pátio das Cantigas (1941) de seu irmão Francisco (Ribeirinho), e Aniki-Bobó (1942) de Manoel de Oliveira. Em 1944, fundou Os Comediantes de Lisboa, no Teatro da Trindade. Desde 1957, apresentou na televisão o "Museu do Cinema", constante testemunho de conhecimento e amor do cinema. Realizou as longas metragens Gado Bravo (1934), A Revolução de Maio (1937), Feitiço do Império (1940), O Pai Tirano (1941), Amor de Perdição (1943), A Vizinha do Lado (1945), Frei Luís de Sousa (1950), O Primo Basílio (1959).

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